sábado, 3 de abril de 2010

Cotia/SP: Rancho acolhe animais vítimas de maus-tratos

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
03-Abr-2010

Em Cotia, sítio foi transformado em abrigo para bichos que não podem voltar para a natureza

Diego Almeida
DA AGÊNCIA ANHANGUERA

ImageAraras e papagaios encontrados encaixotados como mercadoria, gavião sem pata depois de ser atingido por uma linha de pipa com cerol, uma macaca abusada sexualmente numa oficina, leões de circo com queimaduras na testa, presas serradas e garras cortadas, corujas utilizadas na prática de tiro ao alvo, galos e galinhas cegos. São animais vítima de maus-tratos que já não podem mais se reintegrar à natureza.

Em Cotia, na Grande São Paulo, a 120 quilômetros de Campinas, o casal Silvia e Marcos Pompeu decidiu dedicar a vida a esses animais. Em 1990 eles fundaram o Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos. Transformaram o sítio da família numa verdadeira arca de Noé, de 35 mil metros quadrados.

“Aqui eles tocam a terra, têm o dia e a noite, têm o sol, têm a chuva. Têm a natureza a seu favor”, diz Marcos.

Não é preciso ser doutor em saúde animal para perceber o bom tratamento aos bichos. Para se ter uma ideia, visitantes fumantes recebem um frasco para guardar as cinzas e as sobras dos cigarros consumidos durante a visita, pois tudo que traz risco aos animais não podem permanecer no Rancho.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estima que 1 milhão de animais silvestres sejam retirados todos os anos das matas brasileiras. Segundo o órgão, o tráfico de animais é o terceiro maior comércio ilegal do mundo — perde apenas para o tráfico de drogas e de armas.

“Existe a lei da oferta e procura. Por isso, o número é alto. O importante é na hora da oferta do traficante, a pessoa ser consciente para recusar e denunciar”, diz Silvia.

Histórias

O cão Xis foi atropelado, ficou agonizando na rua, em frente a um ponto de ônibus onde estavam 20 pessoas e ninguém fez nada. Uma mulher parou o carro e fez o resgate do animal ensanguentado. Ao chegar no rancho, passou pelo procedimento de emergência e tratamento. Hoje está recuperado. Apesar de não ter uma pata, os movimentos foram reabilitados. “Foram oito meses intensivos de tratamento de raio X, até por isso, batizamos o cão de Xis.” “Num outro caso, resgatamos o leão de um circo, e quando ele teve o primeiro contato com o chão, ele começou agarrar a terra, morder a terra, batia as patas na grama”, lembra a fundadora.

Problemas

O Ibama e a Polícia Ambiental não sabem o que fazer com a quantidade de animais apreendidos, principalmente os felinos. “Um leão precisa de muito espaço para ter uma qualidade de vida. E no Brasil existem poucos locais para cria-los.”

“As despesas são altas”, afirma o sargento da Polícia Ambiental de Campinas Cícero Aparecido dos Santos.

O casal garante que no Rancho dos Gnomos tem espaço para crescimento, desde que seja com apoio. Eles dependem de doações para a alimentação e para as obras. “Graças aos patrocinadores estamos construindo mais dois recintos. Um para o leão Alex e o outro para a tigresa Yamma.” Resgatados de circos, aguardam o término das obras. Cada um morará numa área com mais de 1 mil m2.

“Não temos de onde tirar dinheiro. Já vendemos propriedades, como terrenos, apartamentos, meu carro. Tudo para manutenção dos animais. Estamos num ponto em que a demanda é grande e supera a real situação”, diz Silvia.

SAIBA MAIS

Mais de 60 municípios e os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio Grande do Sul já criaram leis que proíbem a entrada de circos com animais. “A lei de maus-tratos tem punição pequena, apenas dois anos. A penalidade aumenta quando associado a um crime”, lembra Marcos Pompeu. Os interessados em ajudar podem entrar em contato pelo e-mailcontato@ ranchodosgnomos. org.br ou no site www.ranchodosgnomos .org.br.

Leoas abandonadas em Sumaré são atração

Há sete anos, circo abandonou-as com presas serradas

Em 2003, um leão e duas leoas foram abandonados pelo Circo da Romênia. Estavam extremamente debilitados e abaixo do peso, com as presas serradas, com quadro de infecção na boca, queimaduras na testa e ainda apresentavam problemas cerebrais em virtude das pancadas e do longo tempo de confinamento. Na época, a reportagem do Correio procurou o proprietário do circo Mário Stankovich, que negou ter abandonado os leões, e afirmou que pretendia doá-los para a cidade por ter interrompido suas atividades.

Hoje, sete anos depois, a reportagem reencontrou os felinos. “O Lupam morreu após 27 dias que chegou. Não resistiu ao estresse e às fortes dores. O resultado da necropsia foi crueldade extrema”, conta Marcos Pompeu.

As leoas, porém, são atração do sítio e já têm até uma companhia, o Darshã — de 13 anos, que foi trocado por carnes num frigorífico, e depois foi abandonado numa câmera fria desativada.

Batizadas de Hera e Biná, elas consomem cinco quilos de carne todos os dias e gostam do cheiro da erva-cidreira para se acalmar.

Um pouco mais adiante das leoas, está Miltão, papagaio apreendido no mesmo circo em Sumaré. Ele teve a parte superior do bico cortada. Hoje está bem, com mais peso e penugem com as cores mais vivas. Todos os bichos quando chegam têm os nomes trocados, isso de acordo com Marcos, é procedimento e serve para que os animais não resgatem a mínima lembrança do passado de crueldade. (DA/ AAN)

História do casal começou com uma cabra

No Rancho dos Gnomos tudo começou por acaso. Silvia Pompeu ganhou do marido Silvio uma cabra. Ela não tinha a mínima noção do que era cuidar de um animal daquele tipo. Foi em busca de informações, conversou com especialistas. Num certo dia, conheceram Vilma Lazarine que os convidou para o Congresso Bem-Estar Animal na América Latina. “Os três dias de congresso foram os mais longos da minha vida. Meu mundo desabou. Eu saí de lá e só chorava. Era o choro da alma. Passei por um período de depressão profunda. Percebi como éramos fúteis”, conta Silvia. “Desse dia em diante a vida ficou mais difícil. Passamos a ser seletivos, mais conscientes. Escolher amigos, onde ir, o que comer, ficou complicado”, completa o marido.

Após o período de choque, o casal que já havia planejado morar no Exterior, e já estava com passagens compradas, cancelou tudo. Hoje, 20 anos depois, o rancho já chegou a ter mais de 1 mil animais juntos, agora tem 300, de diversas espécies. E os números não param. São 20 funcionários e centenas de voluntários. Trabalham no rancho apenas participantes do programa de Eco Voluntário. “Eles vêm de outro país e ficam duas semanas aqui no rancho. Aprendem e depois ensinam”, informa Silvia.

E para conviver com os animais, acompanhar de perto o dia a dia, a estagiária Suzana Vijaya, de 36 anos, veio de Portugal. “Vim pelo amor e carinho. E, por eles, luto com a minha vida”, conta a voluntária. Para a fundadora, existem pessoas que não gostam, mas defendem. E não precisa sentir algo especial. Apenas o respeito, diz ela. “Acima de tudo, o respeito como obrigação moral. O saber compartilhar a liberdade entre as espécies”, afirma Silvia. (DA/AAN)

http://cpopular.cosmo.com.br/mostra_noticia.asp?noticia=1681312&area=2020&authent=101BDECFCF73223239FCEDED510010

Caça à baleia na Noruega será a maior em 25 anos

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
03-Abr-2010
Afra Balazina e Andrea Vialli - O Estadao de S.Paulo

O governo da Noruega, que, ao lado do Japão, é um dos países que mais caçam baleias, autorizou os caçadores a matar este ano 1.286 animais, a maior cota dos últimos 25 anos. Ativistas contra a caça de baleias estão preparando protestos, já que as cotas fixadas pelo governo norueguês são unilaterais e desafiam a proibição global à caça comercial do animal.

"A decisão unilateral do governo da Noruega de permitir a maior caça em 25 anos desafia a lógica, assim como a opinião popular naquele país", disse Claire Bass, gerente de Mamíferos Marinhos da Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA, na sigla em inglês).
Segundo ela, o mercado para produtos derivados da carne de baleia está em declínio. "Estipular uma cota absurdamente grande não irá mudar isso."

No Japão, o polêmico programa de "caça científica", como chama o governo, pretende matar 1.280 baleias este ano, apesar de haver grandes estoques de produtos derivados de baleias, que lotam os depósitos.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100403/not_imp533000,0.php

sexta-feira, 2 de abril de 2010

São Paulo/SP: Centro de zoonoses vende placas de animais com telefone errado

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
02-Abr-2010

Identificação de bichos de moradores de São Paulo tem número que não funciona

Do R7, com Direto da Redação

O Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo está vendendo aos donos de animais de estimação uma placa de identificação com um telefone errado. O número não existe a mais de quatro anos.

As de identificação do animal, ou registro geral, são uma espécie de RG dos bichos e seu uso é obrigatório na capital paulista desde 2001.

A reportagem da Rede Record entrou no local com uma câmera escondida e constatou o problema. As placas estão com o número 6224.5500, mas atualmente, o telefone do local é o 3397.8900.

Um funcionário do local informa que, apesar do primeiro número não existir mais, quando a pessoa disca ele, a ligação automaticamente é transferida para o novo número. A reportagem fez o teste, mas a ligação não é completada quando se disca o telefone que consta nas plaquinhas.

Assista ao vídeo:

http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/centro-de-zoonoses-vende-placas-de-animais-com-telefone-errado-20100402.html

Bicho preguiça é encontrado em calçada de avenida no Guarujá/SP

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
02-Abr-2010

Fêmea de 3,5 kg estava grávida e foi devolvida à natureza após passar por exames

Do R7, com SP no Ar

Um bicho preguiça foi encontrado em uma das principais avenidas do Guarujá, no litoral paulista a 86 km de São Paulo. A fêmea de 3,5 kg, seis anos de idade foi resgatada pela Primeira Companhia de Policial Ambiental e levada para o Centro de Tratamento de Animais Silvestres, em São Vicente, a 65 km da capital paulista.

Após passar por bateria de exames, a fêmea - que está grávida - foi devolvida à natureza.

http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/bicho-preguica-e-encontrado-em-calcada-de-avenida-no-guaruja-20100402.html

Onça parda é encontrada em fazenda em Resende/RJ

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
02-Abr-2010

Animal estava assustado, diz dono.
Bombeiros fizeram o resgate.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

Uma onça parda, de aproximadamente um metro de comprimento, foi capturada nesta sexta-feira (2) em Resende, no Sul do estado do Rio. O animal foi encontrado na parte da manhã em uma fazenda do distrito de Bulhões.

O dono da fazenda disse que o animal estava muito assustado, no alto de uma árvore. A onça foi levada para o quartel dos bombeiros de Resende.

Os bombeiros informaram que ela será solta no Parque Nacional do Itatiaia.

http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL1555105-5606,00-ONCA+PARDA+E+ENCONTRADA+EM+FAZENDA+EM+RESENDE.html

PM monta barreiras para evitar Farra do Boi em Navegantes/SC

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
02-Abr-2010

Desde quarta-feira, 20 policiais militares estão espalhados em quatro barreiras montadas pela Polícia Militar para evitar a Farra do Boi em Navegantes. As estruturas foram instaladas no Bairro São Pedro, onde foram registradas duas ocorrências nas últimas semanas.

Policiais de Joinville e Navegantes ficam na região até domingo, das 15h às 3h. Desde que a operação começou, nenhuma ocorrência de farra do boi foi registrada.

No último final de semana, a Polícia Militar prendeu dois homens suspeitos de maus tratos. Conforme a PM, eles estavam em uma farra, na madrugada de sexta-feira, no Bairro São Pedro.

O boi estava solto na rua e os policiais filmaram toda a ação. A PM foi recebida com pedras e fogos de artifício. Uma das pedras atingiu a viatura. Policiais de Itajaí e Balneário Camboriú foram chamados para auxiliar na ocorrência.

http://wp.clicrbs.com.br/litoral/2010/04/02/pm-monta-barreiras-para-evitar-farra-do-boi-em-navegantes/?topo=77,2,18,,,77

Polícia usa barreiras, lanchas e câmeras para impedir farra do boi em SC

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
02-Abr-2010

Neste ano já foram registradas 167 ocorrências no estado.
Participantes usam objetos pontiagudos para perfurar e cortar os animais.

Do G1, em São Paulo

Farra do boi é proibida desde 1997, mas ainda acontece em Santa Catarina (Foto: Divulgação/Polícia Militar)
Farra do boi é proibida desde 1997, mas ainda acontece em Santa Catarina (Foto: Divulgação/Polícia Militar)
Na intenção de coibir a farra do boi, que acontece com maior frequência durante a Semana Santa, órgãos e instituições de Santa Catarina organizam ações para impedir o evento.

A Polícia Militar implantou barreiras policiais nas regiões com maior índice de ocorrências. Lanchas também estão sendo usadas na tentativa de inibir grupos que transportam os animais pelo mar, em embarcações. Somente nesta semana o número de bois apreendidos foi 44 contra 57 em todo o ano passado.

Além dessas ações, câmeras com alcance de visão de até três quilômetros estão sendo usadas pela polícia neste ano para ajudar a fiscalização em locais estratégicos. Os equipamentos, instalados a uma altura de dez metros, podem gravar imagens em locais de difícil acesso. As imagens, além de serem usadas de forma preventiva, também servem como prova do crime de maus-tratos a animais, segundo a polícia.

“O número de apreensões deste ano provavelmente será maior que o do ano passado, mas não necessariamente porque as ocorrências aumentaram. A explicação para isso é que a cada ano a polícia combate mais a farra do boi. Hoje, conseguimos apreender mais envolvidos que no ano passado”, afirmou ao G1 o tenente coronel da Polícia Militar de Santa Catarina, João Schorne Amorim.

Animais apreendidos são encaminhados para o Cidasc (Divulgação/Polícia Militar)
Animais apreendidos são encaminhados para o Cidasc (Divulgação/Polícia Militar)
A farra do boi é considerada crime desde 1997. Os envolvidos podem responder por maus-tratos a animais e pegar até um ano de prisão. O maior índice de ocorrências é registrado no período de Natal, Ano Novo, carnaval e quaresma.

Em algumas cidades, até duas mil pessoas chegam a participar do evento, que normalmente acontece em regiões rurais. Os municípios que mais registram casos da farra no estado são os que possuem comunidades de cultura açoriana, eles estão localizados na região litorânea. Governador Celso Ramos, Navegantes, Itajaí e Bombinhas são alguns deles.

Segundo o chefe de Comunicação Social da Polícia Militar, Ricardo Alexandre Silva, são sempre as mesmas pessoas que participam da farra. “Temos um levantamento de todas as pessoas que se envolveram no evento ao longo dos últimos anos e por incrível que pareça são sempre as mesmas, nos mesmos municípios”, afirmou.

A polícia tem dificuldades para prender os responsáveis. “Por se tratar de regiões de mata, quando as pessoas percebem que a polícia está chegando, elas correm e se escondem. Nesses casos apreendemos somente o animal”, disse Silva.

Quando a polícia chega ao local em que o evento está acontecendo procura isolar o animal. “Não podemos usar força contra as pessoas. Isolamos o boi e tentamos, com isso, parar o evento. Quando o animal está agitado, ele pode machucar as pessoas que estão ao redor”, afirmou Amorim.

Animais apreendidos são encaminhados para o Cidasc (Divulgação/Polícia Militar)


Se para alguns moradores a farra é um ritual simbólico, para os defensores dos animais é uma prática que deveria acabar.

Para a presidente da União Internacional Protetora dos Animais (UIPA), Vanice Teixeira Orlandi, o comportamento da população contribui para que a lei não seja cumprida.

“Qualquer tipo de violência deveria ser punida. Principalmente quando essa violência é com um animal que não tem como se defender. No estado de Santa Catarina acontecem as piores práticas de crueldade com os animais. A população sabe o que acontece, mas ninguém denuncia.”

Ferimentos

Os participantes da farra costumam usar objetos pontiagudos e facas para perfurar e cortar o animal. Em alguns casos, segundo Vanice, os olhos do boi são retirados e os chifres, cortados. “A população machuca tanto o boi que em alguns casos ele sangra até morrer. As pessoas olham, mas ninguém chama a polícia”, afirmou.

Cachorros também são machucados no evento, segundo Vanice. “Normalmente crianças usam esses animais porque eles são menores e mais fáceis de ferir.”

Apreensão

Todos os bois apreendidos pela polícia são encaminhados para a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc). Se possuírem identificação, são devolvidos para o dono, mas, quando isso não acontece, o destino é o abate. A carne é incinerada pela Cidasc.

http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1552239-5598,00-POLICIA+USA+BARREIRAS+LANCHAS+E+CAMERAS+PARA+IMPEDIR+FARRA+DO+BOI+EM+SC.html

PM apreende boi utilizado em farra em Florianópolis

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
02-Abr-2010

Animal foi encontrado na estrada geral do bairro Ingleses, no Norte da Ilha

Policiais militares apreenderam um boi, supostamente utilizado por farristas, na madrugada desta sexta-feira na Praia dos Ingleses, no Norte da Ilha de Santa Catarina, em Florianópolis.

A ação foi descoberta por volta das 3h, depois que o Centro de Operações da Polícia Militar (PM) recebeu denúncias de moradores da região. O animal foi encontrado na rua Dom João Becker, a geral do bairro Ingleses.

Com a chegada da polícia, os farristas fugiram e os policiais não conseguiram identificá-los. Ninguém foi preso.

O boi foi encaminhado num caminhão-boiadeiro da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para o posto de patrulhamento da corporação na BR-101 em Biguaçu.

Lá, uma equipe da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola (Cidasc) deve recolher o animal e levá-lo para um abatedouro autorizado na região.

Balanço

Até esta sexta, pelo menos 45 bois em situação irregular foram apreendidos em Santa Catarina. Na terça-feira, 30 de março, 44 animais foram recolhidos numa fazenda em Governador Celso Ramos, na região da Capital.

Parte dos animais estava sem os brincos de identificação e, a suspeita da polícia, é de que estavam sendo preparados para a farra do boi.

http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&section=Geral&newsID=a2859979.xml

Bombeiro aposentado é condenado por atacar cão nos EUA

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
02-Abr-2010
AE-AP - Agência Estado

Ativistas de direitos dos animais gritavam "assassino" quando o subchefe dos bombeiros do Condado de Los Angeles, Glynn Johnson, de 55 anos, foi condenado a 90 dias de prisão por bater em um cão com uma pedra tão severamente que o animal teve que ser sacrificado.

Em uma corte em Riverside, cheia de ativistas, um juiz também determinou que Johnson realize 400 horas de trabalhos comunitários trabalhando com cachorros, faça cursos de controle de raiva e pague as contas de veterinário.

Johnson foi condenado em janeiro por crueldade contra os animais utilizando uma arma mortal - uma pedra de mais de 5 quilos - em um ataque, em 2008, em que bateu com a pedra repetidamente na cabeça de um pastor alemão de seis meses chamada Karley, que teve de ser sacrificada.

O bombeiro aposentado disse que usou a pedra para se livrar do ataque do cachorro mas testemunhas disseram que ele atacou o cão sem nenhuma razão. Ele pediu desculpas aos donos do cachorro mas disse que ia apelar da sentença. Jeff e Shelley Toole, os proprietários de Karley, disseram no julgamento que Johnson arruinou suas vidas e que ele deveria pegar a sentença máxima. "Se Karley tivesse feito isto para você, sua punição seria a morte", disse Jeff Toole, dirigindo-se a Johnson.

Apesar da gravidade do crime, o juiz J. Thompson Hanks disse que considerou o fato de Johnson não ter uma ficha criminal e os serviços prestados a comunidade como bombeiro ao dar a sentença mais leve.

http://www.estadao.com.br/noticias/geral,bombeiro-aposentado-e-condenado-por-atacar-cao-nos-eua,532935,0.htm

quinta-feira, 1 de abril de 2010

“Serial killer” mata 40 cães em Curitiba

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
01-Abr-2010
MARCOS XAVIER VICENTE

Na Rua Dom João VI e arredores, no Cajuru, em Curitiba, moradores e cachorros estão com papéis invertidos. Não são mais os cães que fazem guarda para garantir a segurança dos donos. São os proprietários que têm de ficar atentos para que os cães não morram. “Meu marido acorda duas vezes por noite para ver se está tudo bem com os cachorros”, conta a técnica agrícola Genilda Cancela, 47 anos, dona de três cães. Moradora da rua paralela à Dom João VI, Genilda teve um pitbull morto por envenenamento há um ano. “Encontrei o cachorro vomitando e nem deu tempo de levar ao veterinário”, recorda.

Desde 2005, aproximadamente 40 animais morreram na região com os mesmos sintomas: vômito, dificuldade de respirar, salivação excessiva, diarreia e presença de sangue na urina e nas fezes, o que indica envenenamento. É comum os moradores encontrarem nos quintais e ruas bolas de carne, linguiças e embutidos sempre recheados com uma substância preta – provavelmente o popular chumbinho, veneno para matar ratos cuja venda é proibida.

“Da última vez, ouvi um barulho no telhado e fui ver o que era. Vi minha cadela lambendo uma bola de carne congelada. Sorte que ela não comeu”, afirma o funcionário público Fernando de Freitas, 60 anos, que já havia perdido outra cadela por envenenamento.

O caso mais recente foi o do poodle da professora Helen Bozza – o terceiro cachorro dela morto por en venenamento desde 2005. “De pois que o cachorro morreu, en contrei uma bola de carne em frente de casa”, afirma. Já a dona de casa Adalgisa da Silva, 46 anos, que também teve um animal morto, teme não só por seus dois cães, mas também pelo filho, de 3 anos. “Não quero nem pensar se meu filho encontrasse uma dessas bolas de carne e pusesse na boca”, diz.

O comerciante Luiz Carlos Weber Sobrinho, 55 anos, desistiu de ter cachorros. “A gente se apega ao bicho e aí vem alguém e faz isso. É muito triste”, lamenta o comerciante, cuja cadela não resistiu ao segundo envenenamento em um ano, falecendo em novembro.

Denúncia

Apesar dos 40 cachorros mortos, apenas uma moradora fez denúncia à polícia. As vítimas têm um suspeito, mas temem retaliações. Superintendente da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, Edson Vieira enfatiza que sem a denúncia não há como a polícia investigar. Para fazer a denúncia é recomendável levar à delegacia um laudo de um veterinário constatando a intoxicação. O promotor de Justiça Sérgio Luiz Cordoni, da Promotoria do Meio Ambiente, explica que a pena para maus-tratos a animais pode chegar a um ano e quatro meses de prisão se o animal morrer.

Serviço:

Em Curitiba, denúncias de maus-tratos a animais devem ser feitas na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (Av. Erasto Gaertner, 1.261, Bacacheri). Telefone: (41) 3356-7047.

http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=988454

Volta Redonda/RJ: Prefeitura castra mil animais em um ano

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
01-Abr-2010

Volta Redonda - O CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Volta Redonda atingiu essa semana a marca de mil animais esterilizados em um ano de funcionamento do Programa Municipal de Castração de Cães e Gatos. O serviço é gratuito e está à disposição da comunidade. O objetivo da castração gratuita é incentivar a posse responsável e evitar o abandono do animal, maus-tratos, além de atuar na prevenção de zoonoses (doenças transmitidas por animais), que representam risco à saúde da população e podem ser evitadas com o controle populacional de cães e gatos.

Para ter acesso ao serviço, o proprietário do animal deve ser morador de Volta Redonda e fazer o seu agendamento pelo telefone 08000-251666 ou comparecer ao CCZ, na Avenida Paulo Erlei Alves Abrantes, 1323, ao lado do UniFOA, em Três Poços. O serviço, oferecido de segunda-feira a sexta-feira, das 8 às 17 horas, prioriza famílias de baixa renda, moradores de áreas periféricas e tem como critério a ordem de agendamento e o número de vagas disponíveis.

No dia da realização da cirurgia é necessária a apresentação dos seguintes documentos: cópias da carteira de identidade e comprovante de residência no município de Volta Redonda.

- Com a aprovação da documentação solicitada, o animal será submetido a uma consulta médica por um dos nossos veterinários para avaliação do seu estado de saúde e encaminhamento à cirurgia - informou o Coordenador do Centro de Zoonoses, o veterinário Rogério José da Silva. Segundo explicou ele, em seguida é feito o cadastro do proprietário do animal com a assinatura de um termo de responsabilidade assumindo os riscos da opção pela cirurgia e se comprometendo com a continuidade do tratamento no decorrer do pós-operatório. A cadela Belinha, sem raça definida, da proprietária Magda Nara Lima Reis, é o animal número mil beneficiado pelo Programa de Castração de Cães e Gatos. Castrada na última quinta-feira, a cadela tem dois anos e se recupera bem da cirurgia.

A esterilização é realizada, segundo a lei municipal nº 4.108, em cães e gatos - machos ou fêmeas - com no mínimo oito semanas de vida. A técnica utilizada pelo Centro de Zoonoses para as fêmeas é a retirada de ovários, úteros e trompas. Para a esterilização de machos a técnica utilizada é a retirada dos testículos, ambas sob anestesia. A retirada dos pontos será na data agendada pelos profissionais do CCZ, que no decorrer da cirurgia do animal, irão orientar o proprietário sobre posse responsável e demais informações em educação e saúde.

http://www.diariodovale.com.br/noticias/4,19174.html

Sapos podem ajudar cientistas a prever terremotos e outros desastres naturais

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
01-Abr-2010

LONDRES - O sexto sentido dos animais pode ajudar cientistas a desenvolver uma forma mais segura de prever desastres naturais como terremotos e tsunamis. Diversos estudos mostram que os bichos têm uma espécie de supersentido que funciona como alerta quando um desastre é iminente. No terremoto em L'Aquila, na Itália, no ano passado, pesquisadores identificaram que os sapos sumiram do maior lago da cidade algumas horas antes do acontecimento. Os pesquisadores não sabem explicar exatamente porque isto acontece, mas defendem que os animais conseguem perceber mudanças sutis no meio ambiente, como certos sons, tremores ou variações mínimas de temperatura.

Agora cientistas da Open University, na Inglaterra, que acompanharam o sumiço dos sapos em L'Aquila, querem descobrir exatamente o que faz os sapos e outros animais, como tubarões, peixes e aves, entrarem em alerta antes de um desastre. O estudo pode ser lido na íntegra no "Journal of Zoology" deste mês.

- Nosso estudo é o primeiro a documentar o comportamento animal antes, durante e após um terremoto. As descobertas indicam que os sapos conseguem detectar variações pré-sísmicas, como a liberação de gases e outras partículas do solo - afirma a pesquisadora Rachel Grant, uma das coordenadoras da pesquisa.

Para cientistas russos que também acompanham o levantamento feito na Itália, os sapos conseguem identificar a liberação do gás radioativo rádon do solo, ou a presença de partículas diferentes na ionosfera, a mais alta camada eletromagnética da atmosfera terrestre. Seja qual for a resposta, Rachel Grant afirma que os sapos existem a 450 milhões de anos, tempo suficiente para que eles desenvolvessem um mecanismo de defensa contra estes desastres naturais.

É difícil realizar trabalhos científicos para apurar como os animais respondem a atividades sismológicas, em parte porque terremotos são raros e imprevisíveis. Alguns estudos se concentraram no comportamento de animais domésticos, mas é mais difícil avaliar a resposta de animais selvagens. Além disso, o prazo para se avaliar uma reação também pode ser muito curto. Peixes, roedores e cobras tendem a mudar de comportamento muito pouco tempo antes de um terremoto.

http://moglobo.globo.com/integra.asp?txtUrl=/ciencia/mat/2010/04/01/sapos-podem-ajudar-cientistas-prever-terremotos-outros-desastres-naturais-916227024.asp

Navegantes/SC: Farristas maltratam mais um animal

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
31-Mar-2010

Boi agredido por adultos e crianças foi encontrado na Praia Central de Navegantes e teve de ser sacrificado

NAVEGANTES - O boi aparenta cansaço. Está deitado na areia da Praia Central sob os primeiros raios de sol. Tem a perna direita fraturada e os olhos tensos. O animal foi parar na praia depois de três dias nas mãos de farristas do Bairro São Pedro. Na madrugada de sábado, foi usado em uma farra que só terminou com a chegada da Polícia Militar e a prisão de quatro pessoas por maus-tratos e apreensão de uma criança. Os farristas esconderam o boi dos policiais no fim de semana, mas segunda-feira o transportaram até a praia e o amarram a um tronco na restinga.

Ontem pela manhã, um grupo de crianças cercou o animal. Segundo o que testemunhas disseram à PM, os garotos jogaram paus e pedras no animal que, após alguns minutos, conseguiu fugir do cerco, percorreu alguns metros e caiu em um buraco na areia. Na queda, quebrou a pata direita. Ferido, rastejou até quase na beira do mar, onde permaneceu até a chegada da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc). Da praia, o animal seguiu para um abatedouro. Foi sacrificado.

Enquanto o boi era recolhido, curiosos e moradores do Bairro São Pedro faziam piada e intimidavam a equipe de reportagem, mesmo na presença da polícia.

– Eles não respeitam ninguém, não têm medo da polícia e acham normal a farra – disse o sargento da PM de Navegantes Roger Koehler.

Segundo o tenente Rafael Vicente, a PM intensificará ações de combate à farra do boi em Navegantes, principalmente no Bairro São Pedro.

– Mais de 90% das ocorrências de farra ocorrem neste bairro. As farras são organizadas pelos líderes comunitários, que fazem rifas e convidam moradores de outras localidades – explicou Vicente.

http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=988080&tit=Refugio-das-oncas-tem-muito-mais-pumas

quarta-feira, 31 de março de 2010

Paraíba: Trabalho de professor da UEPB acerca do uso primatas é divulgado pela BBC News

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
31-Mar-2010

Um trabalho recente, publicado pelo integrante do Departamento de Biologia da Universidade Estadual da Paraíba e bolsista de produtividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), professor doutor Rômulo Alves, foi destaque, na última semana, no site da BBC News - maior organização a reunir e transmitir notícias no mundo.

O trabalho intitulado, “Primates in traditional folk medicine: a world overview”, foi escrito pelo professor Rômulo, em parceria com dois doutorandos em zoologia, Wedson Souto e Raynner Barboza. Nele, a equipe procurou fazer uma revisão mundial sobre o uso de primatas na medicina tradicional. O artigo foi publicado, anteriormente, na revista internacional “Mammal Review”, periódico da UK Mammal Society, uma das mais importantes revistas da área, chamando atenção do editor de Notícias do Mundo da BBC News, Matt Walker.

Os resultados do trabalho mostraram que pelo menos 101 espécies de primatas são usadas na medicina tradicional em todo mundo. Dentre as espécies registradas, o professor verificou que a maioria está ameaçada de extinção, evidenciando a importância de compreender tais usos dentro do contexto da conservação de primatas.

“Deve-se ressaltar que, embora muitas das espécies medicinais estejam ameaçadas e o uso seja um fator adicional de pressão sobre essas espécies, pode-se perceber que o impacto dessa prática deve ser considerado junto com outros fatores, a exemplo da degradação de habitat e captura desses animais para outros fins que não medicinais, causas evidentes do declínio populacional de algumas espécies”, esclareceu Rômulo Alves.

A matéria, em inglês, pode ser conferida no portal da BBC:

http://news.bbc.co.uk/earth/hi/earth_news/newsid_8589000/8589551.stm.

Já o artigo, publicado na revista Mammal Review, pode ser conferido no endereço eletrônico

http://www3.interscience.wiley.com/journal/118520793/home?CRETRY=1&SRETRY=0.

http://www.clickpb.com.br/artigo.php?id=20100331104237&cat=educacao&keys=trabalho-professor-uepb-acerca-uso-primatas-divulgado-pela-bbc-news

São Joaquim/SC: Crimes ambientais e multas milionárias

31-Mar-2010

Fotos: Alvarélio Kurossu, Wagner Urbano e Dionata Costa/São Joaquim Online

Dois flagrantes de crime ambiental no mesmo dia e na mesma cidade. Na terça-feira, a Polícia Militar e a Polícia Ambiental fizeram a apreensão de uma carga irregular de pinhão e de sete pássaros silvestres em São Joaquim.

Quatro pessoas foram responsabilizadas, serão multadas e processadas judicialmente.

O primeiro flagrante ocorreu por volta da meia-noite, no Centro da cidade. Ao abordar um caminhão com placas de Santo Amaro da Imperatriz, a Polícia Militar descobriu que o veículo estava carregado com dezenas de sacas de pinhão.

A Polícia Ambiental foi acionada, e contabilizou 5,5 toneladas da semente.

A legislação brasileira permite a colheita e a venda do pinhão somente a partir de 15 de abril, a fim de evitar que seja retirado das araucárias antes do amadurecimento, o que pode derrubar o valor comercial da semente e impedir a perpetuação da espécie.

O vendedor do pinhão apreendido é dono de uma feira no Centro de São Joaquim. Já o comprador é de Santo Amaro da Imperatriz.
Os dois responderão a processos por crime ambiental, que prevê pena de seis meses a um ano de detenção, e deverão pagar multas que podem chegar a R$ 300 por quilo, num total de R$ 1,65 milhão para cada infrator. O pinhão será doado a entidades beneficentes de São Joaquim.

Já no início da tarde, no Bairro Raia, também em São Joaquim, a Polícia Ambiental apreendeu, em duas casas, sete pássaros silvestres, dentre os quais, um papagaio-do-peito-roxo, que está ameaçado de extinção.

Os animais estavam presos em gaiolas e em más condições de higiene. Alguns poderão voltar para a natureza, mas é certo que pelo menos o papagaio-do-peito-roxo, que está bastante estressado, deverá ser encaminhado ao Centro de Tratamento e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras), em Florianópolis.

Os proprietários das casas onde os pássaros foram apreendidos também responderão por crime ambiental e deverão pagar multas de R$ 500 por animal.

Pablo Gomes, São Joaquim
http://wp.clicrbs.com.br/diariodaserra/2010/03/31/crimes-ambientais-e-multas-milionarias/?topo=77,2,18,,,77

Blumenau/SC: Cachorros são vítimas de envenenamento

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
31-Mar-2010

Desde sexta-feira, quatro animais morreram na Ponta Aguda. Donos conseguiram salvar outros três cães

BLUMENAU - Em frente ao número 408 da Rua Pedro Francisco Cordeiro, Bairro Ponta Aguda, está o corpo do vira-lata Tobi, de três anos, envenenado domingo. O proprietário do animal, o chapeiro Valdinei Sebastião Soares, 38 anos, decidiu expô-lo como forma de protesto às sucessivas mortes por envenenamento que estão ocorrendo na rua. De acordo com Soares, Tobi é o quarto animal da vizinhança a ser morto desde sexta-feira.

– Deve ser alguém que não gosta de animais. Os vizinhos estão preocupados com a matança e não sabem mais o que fazer – indigna-se.

Outros três cães envenanados na vizinhança foram salvos pelos donos. Um desses animais pertence à auxiliar de cozinha Enedina Oliveira dos Santos. O vira-lata Salsicha foi envenenado sábado, mas foi tratado com leite e remédios caseiros para expelir o veneno.

– Todos estão amarrando os bichos nas coleiras ou mantendo em casa porque não querem que amanheçam mortos – conta Enedina.

A suspeita dos moradores é de que alguém esteja oferecendo alimentos com veneno de rato ou estricnina, vendidos em agropecuárias e supermercados. O diretor de Vigilância em Saúde, Marcelo Schaefer, diz que ainda não foi informado dos envenenamentos. Mas adianta que o órgão combate a matança pela repressão aos locais que comercializam venenos.

– O problema é que só podemos notificar o comércio se ele for pego em flagrante. Na maioria das vezes, quando chegamos ao comércio, o veneno está escondido – lamenta.

CRISTIAN WEISS

http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,186,2857016,14400

Avó britânica multada por vender um peixinho dourado para menor de idade

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
31-Mar-2010
AFP

LONDRES, Reino Unido — Uma avó britânica foi multada por ter vendido um peixinho dourado a uma criança, o que despertou críticas no país sobre o zelo exagerado na aplicação das leis de proteção aos animais.

Joan Higgins, 66 anos e dona de um petshop, foi multada em mil libras (1.500 dólares) por ter vendido o peixinho para um menor de 16 anos, e seu neto de 47 anos, Mark também foi condenado a prestar serviços comunitários.

Os dois foram condenados depois que um conselho local usou um menino de 14 anos para comprar um peixinho dourado numa operação-armadilha elaborada depois de informes que o petshop havia vendido um gerbo para um adolescente com problemas de aprendizagem.

A principal acusação é que os donos do petshop venderam um animal para uma pessoa sem idade suficiente para cuidar dele. Mark Higgins chamou a medida punitiva de hipocrisia.

A história ganhou espaço nos jornais britânicos. O Daily Express denunciou a "farsa" do sistema legal britânico.

Copyright © 2010 AFP.

http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5gGQ2n_LXAkra8Hzq3fB1eFDzac3g

Palmas/TO: Tamanduás são vitória contra a extinção

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
31-Mar-2010

Espécie está na lista dos animais que podem desaparecer nos próximos anos. Mãe a filha serão recolocados no Norte do Estado

Vítimas das rodovias que recortam seu habitat natural, duas tamanduás bandeiras - mãe e filha- sobrevivem à devastação ambiental causado pelo homem. Pequena e frágil, Pepê caça com dificuldades a terra onde deveria dar os seus primeiros passos. A mãe, Leninha, aguarda pacientemente o retorno à mata.

Na lista dos animais que correm o risco de extinção, o tamanduá bandeira é um bicho singular encontrado no Cerrado brasileiro e em outras regiões da América do Sul e Central. Seu bico comprido povoa a imaginação de crianças e adultos: desengonçado no andar, ele se alimente apenas de formigas, larvas e cupins. Porém, chega a comer 30 mil insetos por dia.

As tamanduás foram resgatadas no dia 13 de janeiro depois de serem atropeladas na BR 153, em Paraíso do Tocantins. Pepê, recém-nascida, não sofreu nenhuma lesão. Mas sua mãe, que a carregava nas costas (os tamanduás filhotes ficam mais de um ano nessa dependência), ficou impossibilitada de andar. “Ela teve uma fratura no ísquio [osso da pélvis] e uma no fêmur. Tínhamos que tentar manter a mãe sadia para que o filhote sobrevivesse”, lembra a veterinária Lucilândia Maria Bezerra, especialista em clínica de animais silvestres, proprietária da Arca dos Bichos, articulista do jornal O GIRASSOL e professora no curso de Biologia do Centro Universitário Luterano de Palmas – Ulbra.

Lucilândia conta que as tamanduás foram levadas para a clínica pelo Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins). “Eles deixaram aqui porque eu atendo animais silvestres. Mas o caso dela era grave e eu não sou cirurgiã, faço apenas a clínica”, conta a veterinária.

Num quartinho improvisado, separados dos animais domésticos, ela organizou a estadia da família. “Começamos uma batalha para tentar recuperar a mãe. Aqui no Tocantins não tem nenhum especialista nessa área. O Naturatins não deu nenhum retorno mesmo eu explicando a situação. Eles simplesmente largaram aqui”, recorda.

Durante dois meses, a tamanduá mãe suportou as dores das fraturas. Somente no dia 14 de março passou pelas cirurgias que a deixaria com condições de criar a filha no seu habitat natural. “Através dos meus alunos consegui as passagens para que o veterinário Wilson Ilávio, de Goiânia, viesse ao Tocantins realizar a cirurgia. Fiz vários pedidos ao Naturatins, mas eles não demonstraram nenhum interesse em recuperar a tamanduá”, desabafa Lucilândia.

As passagens foram doadas pelo deputado estadual Marcello Lelis (PV). Só assim o Wilson conseguiu realizar a operação. “Ele veio ao Estado porque se comoveu com a história dos tamanduás. Fez a cirurgia num domingo e voltou no mesmo dia, sem cobrar nada”, completa a veterinária.

Para manter a mãe e a filha na Arca dos Bichos, a veterinária diz gastar cerca de R$ 200 semanais. “A mãe não tem leite e a neném precisa se alimentar. Fizemos uma dieta com proteína vegetal associada à aveia, cenoura e beterraba. Batemos tudo no liquidificador com ração para cachorro”, explica a veterinária, que reclama não ter recebido nenhum apoio do Naturatins.

Segundo o biólogo do Naturatins Marlon Rodrigues, que levou os animais para a clínica, a veterinária “vai ser reembolsada pelos gastos que teve com os animais”. “Ela vai receber por isso, precisamos só aguardar um processo administrativo para paga-lá”, disse.

Pepê é a abreviatura de Esperança, nome dado pelos funcionários da clínica. “Torcemos para que esses animais consigam sobreviver”, espera Lucilânda.

De volta para casa

O retorno dos tamanduás para o seu habitat natural está marcado para está semana. O local escolhido pelo Naturatins é a área de reserva legal da fazenda Água Fria, próxima a Guaraí, Norte do Estado. Mãe e filha ficarão sob responsabilidade do Instituto Ecos do Cerrado, que trabalha com o remanejamento de animais silvestres em parceria com proprietários rurais.

“Destinamos os animais para os mantenedouros de fauna que são associados ao instituto. Uma parceria com o curso de veterinária da UFT mantém o local”, conta Marlan.

O presidente do Instituto Ecos do Cerrado, Roberto Rinaldi, explica como acontecerá a recolocação dos animais. “Eles vão ficar numa área de mais de 4 mil hectares de reserva legal de uma fazenda que é parceira nossa. Um veterinário do Ibama ou do Naturatins fará o acompanhamento e decidirá a soltura das tamanduás. Temos também voluntários na fazenda que vão ficar por conta da alimentação” , detalha Rinald, que é italiano e está no Tocantins há cinco anos.

Segundo Rinaldi, o instituto possui uma área de 45 mil hectares destinada para a recolocação de animais recuperados. “São fazendeiros que colocam a sua área verde á disposição do projeto. É uma forma de mostrar aos proprietários que essa área também pode ser rentável”, completa.

O instituto planeja fazer um levantamento dos animais que vivem nessas áreas. “Temos um pesquisador da Universidade Real da Inglaterra que virá ao Brasil conhecer a situação e fazer o mapeamento. O que sabemos é que aqui existem muitas espécies que precisam ser levantadas”, finaliza.

O Naturatins, órgão responsável pela fiscalização e preservação de animais silvestres, não possui nenhum programa de preservação dos tamanduás-bandeira, animal que corre sério risco de entrar em extinção. De acordo com biólogo Marlan Rodrigues, também não há no órgão nenhuma pesquisa que mapeie a situação dos tamanduás. Eles também não souberam informar a quantidade média de tamanduás que vivem no Estado. “Infelizmente não temos nenhum estudo sobre os tamanduás”, diz Marlan.

Segundo Lucilândia é comum encontrar tamanduás nas rodovias do estado, principalmente á noite, quando o risco de acidentes (ver coluna Pensar Verde) é maior.

Animais correm riscos nas estradas

Leninha e Pepê são personagens de uma tragédia diária. O desmatamento do Cerrado em favor da criação de gado, plantação de soja e cana de açúcar, destrói o meio natural desses animais. Empurrados pelo “crescimento econômico” em detrimento da preservação dos ecossistemas, restam a esses animais a fome das proximidades urbanas ou o risco das estradas.

O atropelamento de animais é um dos principais problemas causados pela construção de rodovias. O projeto Fauna Atropelada, do Naturatins, registra o número de animais atropelados na TO -010, que liga Palmas a Lageado. “Em dois meses fizemos cinco visitas e encontramos 19 animais atropelados”, detalham Marlon. Segundo o biólogo a proximidade da rodovia da Área de Preservação Ambiental de Lajeado modifica os hábitos dos animais, alterando os padrões de movimentação.

O Naturatins explica que p trabalho consiste em ações para complementar o conhecimento da fauna da área de influência da APA/Lajeado e do PEL, e, principalmente, identificar e quantificar as espécies acidentadas encontradas ao longo da rodovia. “Por enquanto estamos apenas identificando, para depois apresentar as soluções”, diz Marlon. Pássaros, cobras, tamanduás, macacos e raposas são os mais encontrados. Quem encontrar algum animal silvestre acidentado nas rodovias do Estado, deve ligar para o telefone da Linha Verde - 0800 63 1155 – para que o Naturatins faça o resgate e a recolocação do animal. Outros telefones úteis: CIPAMA (Companhia Independente da Polícia Militar Ambiental) – (63) 3218-2731 e Linha Verde do IBAMA – 0800 618080 .

Curiosidades

Um tamanduá normalmente mede 1,20 metro de comprimento. A longa cauda pode ter quase o mesmo tamanho do corpo: de 60 a 90 centímetros. Eles vivem nas florestas e no cerrado e são muito comuns no Brasil (tamanduá-açu, tamanduá-grande, tamanduá-cavalo, jurumim, tamanduá-mirim, tamanduá-de-colete, papa-formiga). (Por Leilane Marinho)

http://www.ogirassol.com.br/pagina.php?editoria=Geral&idnoticia=13866

Blumenau/SC: Cachorros são vítimas de envenenamento

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
31-Mar-2010

Desde sexta-feira, quatro animais morreram na Ponta Aguda. Donos conseguiram salvar outros três cães

BLUMENAU - Em frente ao número 408 da Rua Pedro Francisco Cordeiro, Bairro Ponta Aguda, está o corpo do vira-lata Tobi, de três anos, envenenado domingo. O proprietário do animal, o chapeiro Valdinei Sebastião Soares, 38 anos, decidiu expô-lo como forma de protesto às sucessivas mortes por envenenamento que estão ocorrendo na rua. De acordo com Soares, Tobi é o quarto animal da vizinhança a ser morto desde sexta-feira.

– Deve ser alguém que não gosta de animais. Os vizinhos estão preocupados com a matança e não sabem mais o que fazer – indigna-se.

Outros três cães envenanados na vizinhança foram salvos pelos donos. Um desses animais pertence à auxiliar de cozinha Enedina Oliveira dos Santos. O vira-lata Salsicha foi envenenado sábado, mas foi tratado com leite e remédios caseiros para expelir o veneno.

– Todos estão amarrando os bichos nas coleiras ou mantendo em casa porque não querem que amanheçam mortos – conta Enedina.

A suspeita dos moradores é de que alguém esteja oferecendo alimentos com veneno de rato ou estricnina, vendidos em agropecuárias e supermercados. O diretor de Vigilância em Saúde, Marcelo Schaefer, diz que ainda não foi informado dos envenenamentos. Mas adianta que o órgão combate a matança pela repressão aos locais que comercializam venenos.

– O problema é que só podemos notificar o comércio se ele for pego em flagrante. Na maioria das vezes, quando chegamos ao comércio, o veneno está escondido – lamenta.

CRISTIAN WEISS

http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,186,2857016,14400

terça-feira, 30 de março de 2010

Câmara de Vereadores de Porto Alegre aprova uso de fraldas em cavalos

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
30-Mar-2010

Lei ainda precisa ser sancionada pela prefeitura

Cristiano Dalcin | Porto Alegre (RS)


A Câmara de Vereadores de Porto Alegre (RS) aprovou uma lei que obriga a utilização de bolsas coletoras de fezes nos animais que circulam pelo centro da cidade. A multa para quem não utilizar o acessório pode chegar a quase R$ 250,00. A medida pegou de surpresa os carroceiros. Pelo menos quatro mil circulam pela capital gaúcha todos os dias. A maioria busca material para reciclagem.

A lei só não vale para eventos tradicionais, como o Sete de Setembro e a Semana Farroupilha, quando acontecem desfiles de cavalos pela cidade. Nestes casos, os organizadores ficam responsáveis pela limpeza das ruas.

O autor do projeto, vereador Adeli Sell (PT), acha que a iniciativa vai virar rotina, como aconteceu com os donos de cachorros que aprenderam a recolher as fezes dos animais de estimação.

– A questão da bolsa coletora é muito simples, é um equipamento simples, pode ser feita até com um saco de linhagem, não tem custo praticamente e nós não vamos ter mais os cocôs de cachorro e de cavalos rolando pela cidade. Então é uma preocupação com a limpeza, com a urbanidade. Nós estamos numa cidade. Alguém me disse “mas isso machuca o cavalo”. Eu não vi isso em lugar nenhum do mundo. Só se for em Porto Alegre, porque em Roma todo mundo vai, vai no Coliseu, tira foto com o cavalo com a bolsa coletora. E não é isso que eu estou querendo, é algo muito simples que preserva a limpeza da cidade.

A lei aprovada pelos vereadores ainda precisa da sanção do prefeito de Porto Alegre para ser colocada em prática. Só então os moradores da cidade vão ter a chance de conviver com os cavalos usando o inusitado acessório.


http://www.clicrbs.com.br/canalrural/jsp/default.jspx?uf=2&id=2856663&action=noticias