Sérgio Teixeira - Folha da Região
Fotos: Valdivo Pereira / Folha da Região
A remoção de égua que sofreu aborto espontâneo demorou ontem cerca de 8 horas desde que o proprietário acionou a Guarda Municipal de Araçatuba
O coletor de recicláveis Marcelo Aparecido Alves, 38 anos, teve dificuldades ontem (28) para levar a sua égua até o Hospital Veterinário da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Araçatuba.
O transporte do animal, que sofreu um aborto espontâneo por volta das 2h e precisava urgentemente de acompanhamento veterinário, demorou quase 8 horas, após Alves recorrer ao poder público para conseguir um meio de transportar o bicho.
A égua passou o dia com o útero exposto, sendo amparada pelo proprietário e vizinhos de onde ele mora, na rua Judith Macharet, 1.111, nas Chácaras TV.
APOIO
Alves conta que procurou no início da manhã a Guarda Municipal para pedir apoio de um caminhão que é usado no serviço de apreensão de animais, mas foi orientado a procurar a Unesp.
Para conseguir o transporte, Alves recorreu à APA (Associação Protetora dos Animais). Fiscais da entidade foram ao local no período da tarde e acionaram a Secretaria Municipal de Segurança Pública, pasta responsável pelo serviço de recolhimento de animais de grande porte que estão soltos em via pública.
O caminhão que recolhe animais chegou às 16h. Foram necessários cinco homens para empurrar a égua até o veículo. O sofrimento do bicho comoveu moradores que observaram a cena.
ATENDIMENTO
A cirurgia da égua começou às 17h30, no hospital veterinário da universidade pública, no bairro Dona Amélia. Conforme a equipe da Unesp, o útero do animal precisaria ser retirado por completo. O procedimento cirúrgico não tinha previsão de término. Às 18h30, ainda estava em andamento. A égua corria risco de morte.
Os custos com a cirurgia deverão ser arcados pelo morador, mas ele afirma não saber como irá pagar, pois é beneficiário do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Informações extraoficiais dão conta de que o valor do procedimento foi de R$ 250.
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