O abate “por engano” de dois guarás pelo biólogo Louri Klemann Júnior na APA de Guaratuba, revelado pela Gazeta do Povo neste domingo (27), expõe a “licença para matar” animais silvestres.
Moradores da área rural de GuaratubaDe acordo com a reportagem de Vanessa Prateano, Klemann tinha autorização do IAP (Instituto Ambiental do Paraná) e do Ibama (pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para fazer a “coleta” de duas aves, o tapicuru-de-cara-pelada e caraúna-de-cara-branca e abateu os guarás por engano.
A encomenda foi feita Museu de História Natural Capão da Imbuia, em Curitiba, onde se encontram os dois guarás abatidos.
O incidente, que poderá ser considerado crime ecológico ocorreu no dia 15 de maio e só agora foi revelado pelo jornal, citando fontes do Departamento Municipal do Meio Ambiente.
O jornal diz que a prefeitura de Guaratuba vai requisitar os dois animais mortos. Citando o o biólogo Márcio Nascimento, do Departamento de Meio Ambiente, como fonte, a Gazeta especula que a morte dos guarás poderá afugentar a Associação de Avanços Ambientais de Hyogo, no Japão, que vai iniciar um projeto para estudar o guará em parceria com a prefeitura. O projeto pretende ser a base do repovoamento da ave a partir da recuperação das fontes de alimentação da espécie.
A ave símbolo da cidade de Guaratuba e de Guaraqueçaba se encontra desparecida a mais de um século. De uns anos para cá voltou a ser avistada, conforme diversos relatos. Leia: Guará de volta à sua terra
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