Com manifestantes a postos, Pomerode terá mais uma puxada de cavalos neste domingo. O evento será em local diferente do ocorrido em abril, quando integrantes de ONGs e profissionais da imprensa foram agredidos por participantes da competição.
Aexigência foi feita pelo comandante da Polícia Militar de Pomerode, tenente Alexandre Alberto Kleine, que afirmou ao Ministério Público e ao Clube do Cavalo, realizador da puxada, que o Clube Germano Tiedt usado em abril não tinha a segurança necessária. O novo espaço, cujo endereço não foi informado pelos organizadores nem pelas autoridades, é de difícil acesso e longe da aglomeração urbana, garante a polícia. Os manifestantes também foram contatados pela polícia.
As ONGs de proteção dos animais afirmaram que farão um protesto pacífico. A polícia informa que fará ronda nas proximidades e barreiras na estrada de acesso. Além disso, vai fiscalizar as regras da puxada, como a presença de médicos veterinários no local, excesso de bebida alcoólica e possíveis agressões aos cavalos.
Os 10 protetores de animais e o cinegrafista de TV agredidos durante a puxada em abril estão aguardando o laudo complementar em relação a uma das vítimas que fraturou o fêmur. Procurados pela reportagem do Santa, os irmãos Miro e Ivo Just, que coordenam o Clube do Cavalo, atenderam aos telefonemas nesta sexta-feira, mas desligaram quando os repórteres se identificaram. O secretário de Turismo, Cláudio Krueger, disse que a prefeitura não pode interferir em eventos particulares.
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