A meliponicultura antes de ser uma ameaça é uma garantia de proteção às abelhas nativas. Atualmente, em qualquer lugar do Brasil, é bastante dificil encontrar meliponas (as abelhas sociais de maior porte), mesmo nos resquícios de matas que ainda sobram, aqui ou ali. Existem é claro alguns lugares privilegiados, que não chegaram a ser muito afetados pela destruição provocada pela cobiça humana, mas esses lugares são exceção à regra, além disso poucos dentre estes são protegidos por RPPNs, como a formada pelo Instituto Rã-Bugio, do Germano. Achamos a preocupação do Germano com a ecologia e com a preservação é super elogiável e nisso ele tem o apoio irrestrito dos meliponicultores, mas não podemos concordar quando ele afirma que a Meliponicultura ameaça as abelhas nativas, ao contrário, a grande pretensão da meliponicultura é proteger e multiplicar as abelhas nativas, para que elas possam a voltar a nos oferecer o seu principal serviço, que é a polinização das plantas de nossa flora. Nós temos a mesma ogeriza do Germano por aqueles que derrubam árvores apenas para colher mel ou mesmo para retirar uma colônia sem ferrão da natureza. Também somos contra aos desmatamentos ilegais e mesmo aos legais que não levarem em conta a necessidade de preservação da totalidade da fauna e do que for possível da flora afetada. É claro que nós, como meliponicultores, estamos mais envolvidos com as abelhas nativas, mas através delas chegamos a necessidade da proteção das matas e florestas como um todo. Na maioria dos casos não basta conservar, pois praticamente já não tem mais o que conservar, é preciso refazer: reflorestar, reintroduzir espécies que já desapareceram, nem a flora, nem a fauna, escaparam da cobiça humana. Mas como refazer? Não basta plantar, é preciso dar as plantas condições de se reproduzir e aí entram os polinizadores e entre eles as abelhas nativas. Mas onde vamos arranjar abelhas nativas para ajudar a recuperar essa áreas degradadas? Não pode ser retirando-as das poucas áreas aonde elas ainda sobrevivem. É preciso que exista uma forma de buscar essas abelhas em outros lugares e aí estarão os meliponicultores, ajudando com suas abelhas na recuperação de áreas. A multiplicação de abelhas não ocorre da mesma forma que muitos insetos, moscas por exemplo de uma meia dúzia, em poucos meses chega-se a milhões. Mas abelhas sociais são diferentes, cada colônia é como se fosse um único animal e irá se reproduzir por divisão uma ou duas vezes por ano. No nordeste e norte é possivel fazer até três divisões, ou mais, a cada ano, mas no sul o normal é uma só. Dessa forma se não existirem os meliponicultores para fazê-lo, as abelhas de nossos resquícios de mata estarão por conta própria, correndo o risco maior de serem colhidas por um meleiro qualquer, que além de retirar seu mel, vai acabar destruindo qualquer colônias descoberta. Em: http://www.ame-rio.org/2011/07/criacao-de-abelhas-silvestres.html foi publicado um artigo da equipe editorial do Grupo ABENA, nele são focados alguns outros aspectos, esquecidos pelo Germano e que mostram que a Meliponicultura não ameaça as abelhas nativas, a Meliponicultura protege-as.
Tive contato com a criação de abelhas nativas por algum tempo e infelizmente o que vi foi exatamente o oposto da imagem que eu tinha da atividade antes de conhecê-la.
Apesar do discurso que se pode ver em todos os sites e blogs que tratam do assunto, a atividade carrega um peso ambiental muito grande.
Qualquer enxame encontrado na natureza será retirado, podendo muitas vezes perecer nesse processo, o que sempre ocorre com as árvores em que estiverem instalados.
Outros problemas são a criação de abelhas fora de seu habitat original e a perseguição e morte de quaisquer animais que são vistos como inimigos pelos meliponicultores, como a abelha limão, lagartos, iraras, quatis, tatus etc.
Mais do que uma divulgadora e produtora de notícias e artigos, somos antes de tudo uma Organização Não Governamental que trabalha em várias frentes pela proteção e defesa dos animais, sejam eles domésticos, silvestres, de produção ou exóticos, participando e promovendo manifestações, trabalhando politicamente, organizando eventos, encaminhando castrações a custo reduzido de animais domésticos, organizando adoções e concretizando parcerias com outras entidades e protetores independentes.
Produtos:
http://www.tribunaanimalshop.org.br/
E-mail:
info@tribunaanimal.org.br
Website:
http://www.tribunaanimal.org.br
http://www.tribunaanimal.com.br
http://www.tribunaanimal.org
http://www.tribunaanimal.com
http://www.animaltribune.org
A meliponicultura antes de ser uma ameaça é uma garantia de proteção às abelhas nativas. Atualmente, em qualquer lugar do Brasil, é bastante dificil encontrar meliponas (as abelhas sociais de maior porte), mesmo nos resquícios de matas que ainda sobram, aqui ou ali. Existem é claro alguns lugares privilegiados, que não chegaram a ser muito afetados pela destruição provocada pela cobiça humana, mas esses lugares são exceção à regra, além disso poucos dentre estes são protegidos por RPPNs, como a formada pelo Instituto Rã-Bugio, do Germano. Achamos a preocupação do Germano com a ecologia e com a preservação é super elogiável e nisso ele tem o apoio irrestrito dos meliponicultores, mas não podemos concordar quando ele afirma que a Meliponicultura ameaça as abelhas nativas, ao contrário, a grande pretensão da meliponicultura é proteger e multiplicar as abelhas nativas, para que elas possam a voltar a nos oferecer o seu principal serviço, que é a polinização das plantas de nossa flora. Nós temos a mesma ogeriza do Germano por aqueles que derrubam árvores apenas para colher mel ou mesmo para retirar uma colônia sem ferrão da natureza. Também somos contra aos desmatamentos ilegais e mesmo aos legais que não levarem em conta a necessidade de preservação da totalidade da fauna e do que for possível da flora afetada. É claro que nós, como meliponicultores, estamos mais envolvidos com as abelhas nativas, mas através delas chegamos a necessidade da proteção das matas e florestas como um todo.
ResponderExcluirNa maioria dos casos não basta conservar, pois praticamente já não tem mais o que conservar, é preciso refazer: reflorestar, reintroduzir espécies que já desapareceram, nem a flora, nem a fauna, escaparam da cobiça humana. Mas como refazer? Não basta plantar, é preciso dar as plantas condições de se reproduzir e aí entram os polinizadores e entre eles as abelhas nativas. Mas onde vamos arranjar abelhas nativas para ajudar a recuperar essa áreas degradadas? Não pode ser retirando-as das poucas áreas aonde elas ainda sobrevivem. É preciso que exista uma forma de buscar essas abelhas em outros lugares e aí estarão os meliponicultores, ajudando com suas abelhas na recuperação de áreas.
A multiplicação de abelhas não ocorre da mesma forma que muitos insetos, moscas por exemplo de uma meia dúzia, em poucos meses chega-se a milhões. Mas abelhas sociais são diferentes, cada colônia é como se fosse um único animal e irá se reproduzir por divisão uma ou duas vezes por ano. No nordeste e norte é possivel fazer até três divisões, ou mais, a cada ano, mas no sul o normal é uma só.
Dessa forma se não existirem os meliponicultores para fazê-lo, as abelhas de nossos resquícios de mata estarão por conta própria, correndo o risco maior de serem colhidas por um meleiro qualquer, que além de retirar seu mel, vai acabar destruindo qualquer colônias descoberta.
Em: http://www.ame-rio.org/2011/07/criacao-de-abelhas-silvestres.html foi publicado um artigo da equipe editorial do Grupo ABENA, nele são focados alguns outros aspectos, esquecidos pelo Germano e que mostram que a Meliponicultura não ameaça as abelhas nativas, a Meliponicultura protege-as.
Atenciosamente,
José Halley Winckler
Rio de Janeiro
Tive contato com a criação de abelhas nativas por algum tempo e infelizmente o que vi foi exatamente o oposto da imagem que eu tinha da atividade antes de conhecê-la.
ResponderExcluirApesar do discurso que se pode ver em todos os sites e blogs que tratam do assunto, a atividade carrega um peso ambiental muito grande.
Qualquer enxame encontrado na natureza será retirado, podendo muitas vezes perecer nesse processo, o que sempre ocorre com as árvores em que estiverem instalados.
Outros problemas são a criação de abelhas fora de seu habitat original e a perseguição e morte de quaisquer animais que são vistos como inimigos pelos meliponicultores, como a abelha limão, lagartos, iraras, quatis, tatus etc.
Um exemplo:
http://www.meliponariocolinas.bugs3.com/14-04-2013.html