sábado, 5 de fevereiro de 2011

CCZ local elimina 250 animais por mês em Rondonópolis/MT

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
05-Fev-2011
JOSIELI ARAÚJO
Do Diário Online/Rondonópolis

Todos os meses, cerca de 250 cães e gatos são mortos no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Rondonópolis. Em geral, são animais que foram abandonados por seus donos, sadios ou com alguma doença que poderia ser tratada. A cada dia, em média 20 cachorros são deixados no CCZ. Por mês, este número gira em torno de 400 cães que, junto com os felinos que são levados para lá, passam a ter os dias contados e o mesmo fim: a eutanásia.

Em Rondonópolis, a Lei Municipal nº 6.049, aprovada pela Câmara de Vereadores e promulgada em dezembro de 2009, restringe a realização da eutanásia; com exceção dos casos em que não há cura, para aliviar o sofrimento do animal. Ainda assim, antes tem que ser emitido laudo assinado por dois veterinários, um do CCZ e outro de uma entidade de proteção dos animais. A lei, no entanto até hoje não foi regulamentada pela prefeitura.

Enquanto a cidade não tem uma política de proteção aos animais, eles continuam sendo tratados apenas como um problema de saúde pública, devido ao fato de ser hospedeiros de doenças que podem ser transmitidas ao homem. O caso mais grave é o da leishmaniose, que pode ser passada para o ser humano por meio da picada do mosquito flebótomo (ou palha), depois que o inseto pica um animal contaminado pela doença.

Nos animais, a leishmaniose tem tratamento, mas não tem cura (o animal continua sendo hospedeiro e passando a doença). Por este motivo, nos casos em que há o diagnóstico da leishmaniose, a determinação é que o animal seja morto, por meio da eutanásia (método que não provoca dor). Em média, 20% dos animais que são abandonados no CCZ de Rondonópolis apresentam os sintomas desta doença. A maioria não apresenta.

O médico veterinário Marcelo de Oliveira, que trabalha no CCZ, revela que os animais deixados no Centro de Controle de Zoonoses são avaliados e, os que estão doentes, são mortos – independentemente de qual seja a doença, curável ou não. O CCZ informa que não tem recursos para tratar dos animais doentes e também não possui espaço suficiente para abrigar todos os cães e gatos que são abandonados no local.

Cães e gatos saudáveis que chegam ao CCZ são colocados para adoção, mas, em função do baixo índice de pessoas que adotam estes animais e da proximidade com outros animais doentes que são levados para o local, eles contraem essas doenças e, no máximo em 15 dias, também acabam sendo mortos. As exceções são os raros casos de adoções e as parcerias com entidades de amparo aos animais, que acabam ajudando a conseguir um lar para alguns destes bichos.

INCINERAÇÃO – Os animais doentes mortos no CCZ recebem o mesmo tratamento dado ao material biológico proveniente dos hospitais, conforme recomendação da Vigilância Sanitária. Em Rondonópolis, uma empresa de Goiás foi contratada para recolher e incinerar tanto resíduos hospitalares como animais que passam por eutanásia. O custo para o município para se desfazer dos animais mortos é de R$ 2,30 por quilo a ser transportado.

CCZ - Ligado à Secretaria Municipal de Saúde, o CCZ tem a função de detectar e manter sob controle as doenças entre os animais. Segundo o médico veterinário do Centro, frequentemente são elaboradas campanhas educativas, para que os donos cuidem de seus animais de estimação e os protejam de doenças. “O problema é que as pessoas não querem gastar dinheiro para tratar dos animais e os abandonam quando eles ficam doentes”, observa Marcelo.

http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=387919

Traficante é presa e multada por criar animais silvestres em Campo Grande/MS

05-Fev-2011
EVELYN SOUZA

Foto: PMA

Animais foram encontrados por Policiais Civis durante operação

Policiais Civis fecharam uma boca de fumo que funcionava na Rua Marajuara, 704, bairro Centro Oeste, na Capital e prenderam Edna Lúcia Lopes. Durante o flagra, os policiais perceberam que a autora criava quatro aves silvestres, sendo um papagaio, uma maritaca e dois periquitos em sua residência.

A Polícia Militar Ambiental foi acionada e foi constatado que a proprietária não possuía a documentação que permite a criação em cativeiro de animais da fauna silvestre.

Além de ser presa, Edna foi multada em R$ 2 mil e os animais encaminhadas para o centro de reabilitação de animais silvestres.

O fato aconteceu por volta das 20h30min de sexta-feira (04).

http://www.correiodoestado.com.br/noticias/traficante-e-presa-e-multada-por-criar-animais-silvestres_98320/


Como sobreviver num mundo de nove mil milhões

Noticias - MEIO AMBIENTE - MUNDO
05-Fev-2011
por: Nicolau Ferreira - do Ecosfera - Portugal

Em 2050 a população mundial vai atingir novo marco. Seremos nove mil milhões à procura de alimentos, água, habitação e energia. Com conflitos, migrações e o efeito das alterações climáticas para gerir. Soluções, procuram-se.

Gente, gente, gente

O contador não pára. Em Portugal a população está a envelhecer, mas olha-se para lá do país e da Europa e a ideia deixa de ser um número: tudo indica que 2011 é o ano em que chegamos aos sete mil milhões de pessoas. Um artigo no diário britânico Guardian dizia que a comemoração seria a 31 de Outubro, com o nascimento de uma criança no estado de Uttar Pradesh, um dos mais populosos da Índia, com cerca de 194 milhões de habitantes.

A escalada continuará pelo menos até 2050, quando, segundo as previsões demográficas, formos nove mil milhões. As Nações Unidas estão a fazer um levantamento extenso das populações dos países para apurar melhor os números de hoje e corrigir previsões. Mas é esta rapidez que assusta.

"Se os níveis de fertilidade e de mortalidade que temos hoje não se alterarem, a população mundial vai adicionar mil milhões de pessoas em tempos muito pequenos", disse ao PÚBLICO Hania Zlotnik, Directora da Divisão de População das Nações Unidas.

Herdámos este boom do século XX. Em cem anos a população passou dos 1,6 para os 6,1 mil milhões. "O aumento não ocorreu porque as pessoas começaram a reproduzir-se mais; em vez disso (...) deixaram finalmente de morrer como moscas", escreveu o especialista em política económica e demografia Nicholas Eberstadt num artigo na revista Foreign Affairs, onde alertava para as consequências económicas do envelhecimento das populações.

No século passado a saúde melhorou, a esperança média de vida passou de 30 para 65 anos e o progresso económico ascendeu no Ocidente. Em contrapartida, a fertilidade diminuiu muito na Europa e em países como o Japão - para níveis em que a população não está a ser reposta. O fenómeno atinge a China devido às políticas de natalidade.

Se a Ásia continua a ter os países com maior população (a China e a Índia estão em primeiro e segundo lugares com mais de mil milhões de pessoas cada), a fertilidade está agora na África subsariana. O continente, onde hoje vivem mil milhões de pessoas, vai duplicar o número até 2050.

Mas a Terra é capaz de ter tanta gente? "A História da humanidade mostra que já fomos muito poucos, mas fomos sempre capazes de gerir as pessoas que tivemos", observou ao PÚBLICO Jorge Malheiros, especialista em migrações do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa. "O número perfeito [de pessoas] tem que ver com o modelo da sociedade."

Depois de 2050, as previsões dizem que pode haver uma quebra na população mundial, ou pelo menos uma estagnação. Prevê-se que vá acontecer nos países emergentes o que aconteceu no mundo ocidental: um desenvolvimento económico acompanhado de uma diminuição de fertilidade. Até lá precisamos de espaço.

Cidades e migrações

Um relatório de Janeiro da Instituição dos Engenheiros Mecânicos intitulado População: Um Planeta, Demasiadas Pessoas?, que abordava as problemáticas deste assunto, alertava para a questão da urbanização. Metade da população mundial vive em cidades, em 2050 será 75 por cento. Se isso é evidente em metrópoles como São Paulo, Pequim ou Nova Iorque, não se pode esquecer África. Em 1950 só Alexandria e o Cairo tinham mais de um milhão de pessoas, no futuro 80 cidades do continente africano vão estar nesta situação.

"A urbanização é uma resposta ao desenvolvimento económico", afirmou a especialista das Nações Unidas Hania Zlotnik. "Os países mais urbanizados tendem a ser os que estão melhor, um exemplo importante é a China." Segundo Zlotnik, o modelo de desenvolvimento económico que a humanidade inventou passa pela urbanização e não pela manutenção das pessoas no mundo rural.

Do ponto de vista ecológico traz vantagens. "Tudo se torna mais eficiente, se as pessoas estiverem agrupadas - é mais fácil fornecer o saneamento, a água, a electricidade", afirmou ao PÚBLICO John Bongaarts, vice-presidente do Conselho Populacional em Nova Iorque, que ajudou a produzir o relatório. Por outro lado, áreas com alta concentração de pessoas permitem deixar espaço livre. Algo que "é fundamental para garantir que alguns ecossistemas sobrevivem e desempenham funções importantes", comentou ao PÚBLICO Francisco Ferreira, especialista em energia e dirigente da associação ambientalista Quercus.

Mas Boongarts advertiu para um dos maiores problemas destes grandes agrupamentos urbanos, em que as pessoa migram à procura de um estilo de vida melhor: "Muito do crescimento urbano na África subsariana está a ser feito em bairros da lata. As pessoas vivem miseravelmente, a mortalidade é alta, não há acesso a infra-estruturas, serviços, etc." Parte da solução é melhorar a habitação destes bairros, mas os governos, segundo o especialista, muitas vezes não podem suportar essa despesa.

Há a questão da alimentação, um dos maiores problemas que se avizinham: "As pessoas que estão nas cidades também comem, e muitas vezes comem mais produtos que são ecologicamente mais caros de cultivar."

África, o último campo agrícola

A proporção é conhecida, há comida para todos, mas um sétimo da população mundial está subnutrida, uma grande percentagem em África, e o outro sétimo come a mais. Em cima deste problema há o crescimento populacional e o desenvolvimento económico que muda os hábitos alimentares.

O Banco Mundial prevê que a necessidade de cereais aumente 50 por cento entre 2000 e 2050 e a necessidade de carne aumente 85 por cento durante este período. Para alimentar todos os animais do sector pecuário já em 2030, será preciso cultivar a mesma área agrícola que alimentava a população humana em 1970.

"A resposta para os países ricos é sim, eles têm que consumir menos", defendeu Hania Zlotnik. "As dietas são uma coisa fundamental que provavelmente tem que mudar, não só para salvar o planeta, mas porque sabemos que dietas muito ricas em comida animal são más para a saúde das pessoas."

Esta pressão já se fez sentir nas crises alimentares nos últimos anos, como a crise do arroz em 2008. No futuro, prevê-se um aumento no valor dos alimentos, que poderá tornar rentáveis espaços para a agricultura que até agora eram marginais, mas vai dificultar a vida às populações pobres, que gastam a maioria do seu rendimento em alimentação.

O espaço arável na maioria da Terra está preenchido. A revolução verde permitiu, através dos fertilizantes, pesticidas e das sementes, duplicar várias vezes o rendimento das colheitas, mas esse aumento tem limites.

África, contudo, ainda não teve a sua revolução verde. "O desafio é que as mudanças nas técnicas de agricultura em África sejam suficientemente céleres e possam ter em conta a rapidez com que a população está a aumentar e talvez, se tivermos sorte, possam produzir comida para o resto do mundo", explicou Zlotnik. A especialista também referiu a importância da construção de infra-estruturas, acessos, locais de armazenamento dos produtos agrícolas para diminuir a perda de estrago, que ainda é enorme nos países africanos, e, por outro lado, a abrir a possibilidade de os agricultores competirem nos mercados nacionais e internacionais. Foram estas limitações que suscitaram crises alimentares como a da Etiópia em 2003.

Maria José Roxo, geógrafa e especialista em desertificação da Universidade Nova de Lisboa, argumentou, por seu lado, que um desenvolvimento agrícola tem de ter em conta os recursos naturais. "Não se pode importar modelos, nem se pode fazer o exagero que se fez nos países desenvolvidos", observou a investigadora ao PÚBLICO. "A agricultura tem que ser muito mais adaptada às condições naturais, sustentável", defendeu.

Onde está a água?

Um dos maiores problemas que esta investigadora detecta actualmente é a degradação dos solos devido à má utilização, ao abuso excessivo de fertilizantes, que pode tornar uma terra estéril e poluir lençóis de água. "Se não tiver solos, não tenho água; quanto mais contaminação de solos tiver no planeta, menos água potável vai existir", admitiu.

As cidades podem ajudar a combater a falta de água. Quando a escassez ou as oscilações entre precipitação e períodos secos são cada vez mais demarcadas, o armazenamento de águas pluviais nas casas pode combater esta falta. "Muita da água de chuva que cai não é aproveitada, por isso ainda é possível ser-se muito mais eficiente com o seu uso. É preciso armazenar esta água e aproveitá-la", explicou John Bongaarts.

Novo paradigma energético

O bom aproveitamento dos recursos pode ser a diferença entre a morte e a sobrevivência. Há alimentos que se estragam, água que não é aproveitada e energia mal gasta. De todas as questões, a da energia é a que não está tão directamente relacionada com o aumento demográfico. "Os países que estão a aumentar a população mais rapidamente não são os que estão a consumir mais. Se continuarem pobres e subdesenvolvidos, vão continuar a consumir pouca energia per capita. Não é o que se quer, mas é a realidade", adiantou Zlotnik.

Francisco Ferreira concorda - o problema é o mundo desenvolvido. Com ou sem aumento de população, o certo é que os combustíveis fósseis são finitos e estão a acelerar de dia para dia as alterações climáticas. Segundo o ambientalista, é preciso mudar o paradigma da energia.

"É preciso apostar na eficiência energética e na redução de consumo, de modo a que continue a haver energia para todos, suportando a mobilidade, electricidade", disse Francisco Ferreira. Isto é importante que aconteça nos países desenvolvidos, de modo a diminuírem o consumo per capita. Por outro lado, é preciso "disciplinar o aumento de consumo de energia dos países emergentes, de forma a não seguirem este caminho".

O ambientalista assegura que a nível tecnológico é ainda possível optimizar muito os recursos; depois é necessário passar gradualmente dos combustíveis fósseis para os combustíveis verdes. Para isso deverá melhorar-se a interconectividade entre regiões e países, de modo a fazer coincidir a produção de energia com o gasto. O relatório aponta para a aposta na energia nuclear. Francisco Ferreira acredita que se consegue "perspectivar à escala mundial um fornecimento de energia sem nuclear". Mas acrescenta que não será possível acabar com o nuclear de um dia para o outro.

Gerir um clima imprevisível

Sobre todos estes factores cai um aspecto imprevisível: as alterações climáticas. Na agricultura, um futuro em que a variabilidade do clima é ainda maior vai obrigar os agricultores a estarem preparados. Isso não será possível sem ajuda. "Os agricultores sempre tiveram que lidar com estas oscilações e no mundo desenvolvido eles fazem-no porque têm instituições que os ajudam", comentou Hania Zlotnik, acrescentando que estas instituições têm que ser "expandidas para os locais onde não existem neste momento".

As cidades também vão estar sob pressão. Fenómenos como o ciclone Katrina, que em 2005 fustigou Nova Orleães, nos Estados Unidos, ou a precipitação que devastou a serra junto do Rio de Janeiro, no Brasil, no mês passado, não vão acabar.

Parte deste problema é que as pessoas são atraídas para as zonas litorais, onde existe um risco acrescido, mas que são mais interessantes do ponto de vista social. "É preciso que as pessoas pensem sobre estes riscos e isso não é muito comum", adiantou Maria José Roxo, explicando que a resolução do problema passa pelo ordenamento do território e por uma cartografia das zonas de risco.

Mesmo que as catástrofes não aumentem, com mais densidade populacional o mais certo é haver mais mortes, considerou Zlotnik. "A forma como as pessoas e os governos funcionam é que esperam até as coisas estarem realmente más para se mexerem."

http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1478779

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Mais de 60 animais são apreendidos por maus tratos em casa no Sul da Ilha, em Florianópolis

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
04-Fev-2011

Dono da casa já havia sido notificado outras três vezes desde 2005

Após denúncias de vizinhos, a Diretoria do Bem-Estar Animal do Centro de Zoonoses de Florianópolis apreendeu entre a noite desta quinta-feira e a manhã desta sexta-feira mais de 60 animais no bairro Carianos, no Sul da Ilha, em Florianópolis. Cães, gatos, galinhas, patos, coelhos e até um esquilo da mongólia foram retirados do local por causa de maus tratos, e muitos estavam doentes.

Segundo a diretora do Bem-Estar Animal, Maria da Graça Dutra, esta é a quarta vez que o órgão faz apreensões na mesma casa. Desde 2005, mais de 100 animais já foram retirados de lá.

Maria da Graça explica que o dono da casa vive com a mulher e um filho e tem mania de colecionar animais. Os bichos estavam trancados em gaiolas, sem condições de higiene e sem alimentação e água suficientes. Ela pediu ajuda da Vigilância Sanitária do município para que a situação não se repita.

— Os órgãos competentes precisam tomar providências, a minha parte eu faço. Por muito menos, a Vigilância Sanitária fecha restaurantes e outros estabelecimentos — desabafa a diretora, que diz receber seguidas reclamações de vizinhos da casa onde os animais eram mantidos.

Alguns animais apreendidos foram distribuídos entre pessoas que se prontificaram em acolhê-los. Os coelhos foram sacrificados, pois estavam doentes. Já os gatos e um cão estão no Centro de Zoonoses, no bairro Itacorubi, e esperam por adoção.

DIÁRIO CATARINENSE

http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&section=Geral&newsID=a3198371.htm

São Bernardo do Campo/SP: Obras de reforma do Centro de Zoonoses terão R$ 800 mil

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
04-Fev-2011

São Bernardo do Campo começou a reformar o Centro de Controle de Zoonoses, com recursos da Vigilância Epidemiológica do município transferidos pelo Ministério da Saúde e da taxa de vigilância. As obras custarão R$ 800 mil e estão sendo executadas pela empresa Logic. "Embora esta intervenção inicial não se trate ainda da obra necessária, que demandaria ampliação e recursos que a administração não dispõe no momento, a prefeitura tem a intenção futuramente de promover um projeto de reforma geral da unidade", explica o secretário de saúde, Arthur Chioro.

O término das obras está previsto para abril. Inaugurado há apenas cinco anos, o CCZ, responsável pela prevenção e controle de zoonoses no município, já vinha apresentando diversos problemas que comprometem toda a estrutura predial, bem como as instalações elétrica e hidráulica, e colocavam em risco os trabalhadores, animais e seus proprietários. Para a coordenadora da Divisão de Veterinária e Controle de Zoonoses, Fabiana Paniagua, as melhorias no local dizem respeito a novas instalações elétrica e hidráulica, rede de esgotos, sistema de para-raios, reparo de infiltrações e alvenaria, além de conserto do telhado e terraplenagem no piquete dos animais de grande porte, e ainda readequação das baias dos animais de grande porte e no canil. O atendimento não será interrompido durante as intervenções. Localizado em uma área total de 1.805 m², o CCZ abriga 70 animais, entre equinos, caninos e felinos.

http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=8&id_noticia=361147

Muriaé e municípios da região debatem controle da população de animais

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
04-Fev-2011

Em Muriaé/MG os cães de rua estão espalhados pela cidade

Os cães de rua se tornaram um problema para o município, não só para Muriaé, mas também para outras cidades da região. O controle da população de cães e gatos nas áreas urbanas foi o principal tema da reunião em que foi definida a composição da nova diretoria da AMERP - Associação de Municípios do Médio Rio Pomba.

O encontro contou com a presença de vários prefeitos da região – entre eles o de Muriaé, José Braz, de Laranjal, Valmir Garcia, Rosário da Limeira, Edson Curi e da veterinária muriaeense Luciana Schelb. A proposta apresentada pela médica é de que as prefeituras possam recolher os animais para que sejam castrados, vacinados contra a raiva e identificados com plaquetas de metal antes de voltarem às ruas. Segundo Luciana, a iniciativa é eficaz a médio prazo, já que evitará a procriação de cães e gatos que tenham passado pelo processo, além de imunizá-los contra a doença, que pode ser transmitida à população.

Vale lembrar que os cachorros podem ter duas crias por ano, com média de seis filhotes por vez, enquanto os felinos podem procriar até quatro vezes ao ano, com ninhadas de quatro filhotes.

Por Silvan Alves
http://www.portalclick.com.br/portalclick/2011/02/04/castracao-muriae-e-municipios-da-regiao-debatem-controle-da-populacao-de-animais/

Centro de Zoonoses alerta sobre posse responsável de animais em Votuporanga/SP

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
04-Fev-2011

A Secretaria Municipal de Saúde juntamente com o Centro de Zoonoses alerta a população sobre a “Posse Responsável”, que visa promoção da guarda responsável, cuidados médicos, castração e adoção. Estima-se que atualmente existem aproximadamente 24 mil animais na cidade.

Muitos desses transitam pelas vias públicas, aumentando a cada dia o número de animais atropelados e envolvidos em acidentes de trânsito, sem contar a própria situação de maus tratos a que são submetidos. Outro fator a ser considerado é o risco de transmissão de zoonoses como a leishmaniose, leptospirose, verminoses, raiva, dermatites entre outras.

"A posse responsável dos animais pode ser uma arma na luta contra as zoonoses. Há muitos animais sem donos pelas ruas, o que dificulta nosso trabalho", esclareceu o veterinário responsável pelo Centro Municipal de Zoonoses, Elcio Sanches Esteves Junior.

De acordo com a Declaração Universal dos Direitos dos Animais, todo animal tem direito ao respeito e proteção do homem, não devendo ser maltratado. Mas enquanto alguns donos cuidam dos seus animais de estimação, outros abandonam ou os tratam de forma inadequada, muitas vezes com maus tratos.

Por isso a sociedade precisa unir esforços para que se obtenha controle, enfatizando a necessidade de sensibilização da população sobre a Posse Responsável de Animais de Estimação:

- Antes de adquirir um animal, considere que seu tempo médio de vida é de 12 anos. Pergunte à família se todos estão de acordo, se há recursos necessários para mantê-lo e verifique quem cuidará dele nas férias ou em feriados prolongados.

- Adote animais de abrigos públicos e privados (vacinados e castrados), em vez de comprar por impulso.

- Informe-se sobre as características e necessidades da espécie escolhida (tamanho, peculiaridades, espaço físico).

- Mantenha o seu animal sempre dentro de casa, jamais solto na rua. Para os cães, passeios são fundamentais, mas apenas com coleira/guia e conduzido por quem possa contê-lo.

- Cuide da saúde física do animal. Forneça abrigo, alimento, vacinas e leve-o regularmente ao veterinário. Dê banho, escove e exercite-o.

- Zele pela saúde psicológica do animal. Dê atenção, carinho e ambiente adequado a ele.

- Eduque o animal, se necessário, por meio de adestramento, mas respeite suas características.

- Recolha e jogue os dejetos (cocô) em local apropriado.

- Identifique o animal com plaqueta e registre-o no Centro de Controle de Zoonoses ou similar.

- Evite as crias indesejadas de cães e gatos. Castre os machos e fêmeas. A castração é a única medida definitiva no controle da procriação e não tem contra-indicações.

http://www.regiaonoroeste.com/portal/materias.php?id=28828

Janet Jackson é alvo de protesto nas Filipinas

04-Fev-2011

Cantora foi criticada por aparecer em propaganda de peles de animais.
Manifestantes usavam máscaras de caveira e empunhavam cartazes.

Do G1, com informações da AP
Manifestantes com máscaras de caveira protestam nesta sexta-feira (4) em frente à casa que recebe o show da cantora Janet Jackson, em Manila, nas Filipinas. O protesto foi organizado por uma associação de defesa dos animais, que criticou a cantora por aparecer em uma propaganda de peles. (Foto: AP)

Policial tenta desmantelar a manifestação em Manila, nas Filipinas, nesta sexta-feira (4). Encapuzados e usando máscaras, membros da PETA empunhavam cartazes criticando a aparição de Janet Jackson em uma propaganda de peles de animais. (Foto: AP)

http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2011/02/janet-jackson-e-alvo-de-protestos-nas-filipinas.html

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Aquidauana/MS: MP ajuiza ação contra caçadores ilegais

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
03-Fev-2011

A Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da Comarca de Aquidauana ajuizou a ação que desencadeou a operação da Polícia Militar contra as caçadas ilegais no Pantanal. No dia 20 de janeiro, Policiais Ambientais levaram a denúncia ao Promotor de Justiça Eduardo Franco Cândia sobre a prática de caça de animais silvestres na fazenda Santa Emília.

Diante das infomações, o Promotor ingressou com o mandado de busca e apreensão em segredo de justiça. Já no dia 24, ao tomar ciência do êxito da operação realizada pela PMA e da liberação dos presos mediante fiança, a Promotoria de Justiça representou pela prisão preventiva dos acusados, mas o pedido foi indeferido.

O Promotor de Justiça manifestou, por meio do comunicado de flagrante, pela cassação da fiança dos indiciados Luiz Carlos de Oliveira e Givaldo dos Santos, por tratar-se de crime inafiançável e conseqüentemente manifestou pela expedição de mandado de prisão em desfavor dos acusados.

A Promotoria de Justiça de Meio Ambiente defendeu que a fiança paga por Eder Alves Pinto, Edson Antonio Furlan Possari e Ugu Furlan, não poderia ser arbitrada pelo Delegado de Policia, exigindo pela cassação das mesmas, nos moldes do art. 338, do Código Processo Penal.

No caso de o Juiz de Direito ter entendimento diferente, o Promotor sugeriu que as fianças fossem Eduardo Cândia, todos os envolvidos devem responder criminalmente e pagar pelos danos causados ao meio ambiente. (Com inforrmações do MP)

http://www.capitalnews.com.br/ver_not.php?id=206881&ed=Justi%C3%A7a&cat=Not%C3%ADcias

PMA apreende 32 aves criadas em cativeiro em Campo Grande/MS

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
03-Fev-2011

Policiais Militares Ambientais de Campo Grande receberam denúncias de que uma pessoa estaria criando animais silvestres ilegalmente no bairro Aerorrancho. Hoje pela manhã, a PMA foi ao local e apreendeu 32 aves criadas sem autorização ambiental, sendo 18 silvestres e 14 canários-belgas. No local só estava uma senhora idosa, sogra dos proprietários das aves, porém, ele foi autuado. LIVI BEZERRA DA SILVA foi autuado administrativamente e multada em R$ 18.500,00 por manter animais silvestres em cativeiro sem autorização ambiental

Na residência a PMA apreendeu 04 “pombas”, 03 “pintassilgos”, 04 “canários-da-terra”, 02 “azulões” (em extinção), 02 “papas-capim”, 02 “sangue-de boi”, 01 “pintagol” e 14 canários-belgas”, além de 27 gaiolas. Os canários-belgas foram devolvidos, pois não são silvestres.

O autuado estava viajando, mas a esposa assinou a notificação e ele responderá por crime ambiental. Se condenado, poderá pegar pena de 06 meses a 01 ano de detenção.

A PMA encaminhará os animais ao Centro de Recuperação de Animais Silvestres.

http://www.msnoticias.com.br/?p=ler&id=57387

Ibama é denunciado por maus-tratos contra animais em Pernambuco

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
03-Fev-2011

Entidade diz que instalações são precárias e procurou Ministério Público.
Superintendente do órgão admitiu superlotação de animais no Recife.

Luciana Rossetto
Do G1, em São Paulo

O Ministério Público Federal (MPF) de Pernambuco recebeu uma denúncia contra o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) por maus-tratos contra animais. A representação, que foi feita pela Associação de Defesa do Meio Ambiente de Pernambuco (Ademape) na sexta-feira (28), será encaminhada ainda nesta quinta-feira (3) para um procurador.

De acordo com o MPF, a entidade apontou supostas irregularidades que estariam ocorrendo no Ibama. As denúncias serão investigadas.

O presidente da Ademape, Manoel Tabosa, explicou ao G1 que já tentou marcar reuniões com representantes do Ibama para discutir a questão, mas não obteve retorno. Ele resolveu, então, procurar a Justiça.

“As instalações da sede do Ibama são precárias para abrigar animais silvestres. Além de estar em uma área urbana, o que não seria permitido, não tem alvará para funcionamento. Os animais são mantidos de forma irregular, há gaiolas pequenas para bichos grandes. Há também superpopulação de animais”, afirmou Tabosa.
O presidente aponta também problemas na segurança do local. “Há pouco tempo, foi feita uma reforma no prédio, mas o teto desabou. São várias irregularidades apontadas nas denúncias. E essa situação não é recente”, disse.
Tabosa reclama também que os animais permanecem muito tempo no local, não é um abrigo provisório. “Há casos de animais que morrem lá dentro porque não há um espaço adequado. Não existe outro lugar para que eles sejam encaminhados.”

Outro lado

A superintendente do Ibama em Pernambuco, Ana Paula Pontes, disse ao G1 que o órgão ainda não foi informado oficialmente sobre as denúncias nem procurado pelo MPF. Ela admite que a sede do órgão realmente está superlotada.
De acordo com Ana Paula, o Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama, que funciona no Recife, foi dimensionado para atender a demanda interna do órgão, mas agora recebe um número excessivo de animais.
“Há pouco tempo, a maioria dos municípios não tinha assumido a gestão ambiental. Com a criação das secretarias municipais de Meio Ambiente, as brigadas municipais, os bombeiros e a polícia estão atuando na fiscalização. Todas as apreensões feitas na Região Metropolitana [do Recife] são trazidas para o Ibama.”
Segundo a superintendente, até 2009, eram feitas três mil apreensões de animais silvestres por ano. Em 2010, foram realizadas nove mil. “Além do número alto de apreensões, muitos animais chegam mutilados e não podem ser devolvidos à natureza. Estamos fazendo solturas diárias de bichos que estão em condições, sendo que antigamente eram apenas duas solturas por semana.”
De acordo com Ana Paula, o Ibama estuda construir um novo centro de triagem em uma área de 4 hectares perto da BR-232, que seria cedida pela prefeitura. Além disso, o órgão tenta buscar parcerias com universidades para que os animais recebam tratamento.
Para a superintendente, outra alternativa seria que os municípios e o estado deixassem de encaminhar as apreensões ao Ibama e construíssem centros próprios para atender essa demanda.
Já sobre as denúncias de falta de alvará de funcionamento pelo Ibama estar em área urbana, segundo Ana Paula, elas não procedem.

http://g1.globo.com/brasil/noticia/2011/02/ibama-e-denunciado-por-maus-tratos-contra-animais-em-pernambuco.html

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Japão sacrifica 190 mil frangos para combater gripe aviária

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
02-Fev-2011

Hong Kong já proibiu a importação de frangos e derivados

As autoridades japonesas sacrificaram nesta quarta-feira (2) cerca de 190 mil frangos na província de Miyazaki para evitar a propagação de uma epidemia de gripe aviária. As informações são da agência local "Kyodo".

A gripe aviária é uma doença infecciosa das aves cujo vírus causador, chamado H5N1, é altamente contagioso. A doença causou a morte de mais de 200 pessoas por contato direto com animais infectados desde sua aparição, em 2003.

Miyazaki, onde foram registrados sete dos dez focos de gripe aviária no Japão, é a região mais afetada pela doença, que também foi detectada em diversas fazendas das províncias de Aichi, Shimane e Kagoshima. O último foco foi confirmado na terça-feira (1º) em uma fazenda de Miyazaki, o que obrigou as autoridades a proibir o transporte de frangos e ovos em um raio de 10 km.

Desde 22 de janeiro, quando a gripe aviária foi detectada em Miyazaki, mais de 500 mil frangos foram sacrificados e seis das dez fábricas de processamento de carne na província foram fechadas temporariamente. O vírus também foi encontrado em aves selvagens como cegonhas e gansos nas províncias de Hokkaido, Tottori e Fukushima.

Por causa disso, as autoridades japonesas acreditam que foram esses animais que trouxeram ao Japão o H5N1 (vírus causador da doença), importado de lugares como a Sibéria (Rússia), China e Mongólia. Após a descoberta dos focos de gripe aviária no Japão, Hong Kong proibiu a importação de frangos e produtos derivados do país.

http://noticias.r7.com/saude/noticias/japao-sacrifica-190-mil-frangos-para-combater-gripe-aviaria-20110202.html

Brigitte Bardot denuncia troca da imagem de vaca por uma sua

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
02-Fev-2011

Brigitte Bardot entrou com um processo contra os responsáveis pela manipulação de sua imagem em um cartaz

A defensora dos animais e atriz francesa Brigitte Bardot entrou com um processo contra os responsáveis pela manipulação de sua imagem em um cartaz no qual aparece seu rosto no lugar onde previamente havia uma vaca.

Na publicidade se vê o retrato de Bardot - cujo processo foi divulgado nesta quarta-feira (2) pelo jornal Le Parisien - no lugar que era ocupado por uma vaca em um dos cartazes que a atriz lançou contra os sacrifícios dos animais em 4 de janeiro deste ano.

Junto a seu rosto se mantém o texto original de sua própria campanha: "este animal vai ser degolado sem sedação e em meio a grandes sofrimentos. Isso é o sacrifício ritual".
Os advogados de Bardot informaram à imprensa francesa que sua cliente considera a troca de imagens "uma ameaça de morte". O cartaz manipulado e o retrato gigante da vaca substituído pelo da atriz circulam pela internet e podem ser vistos entre outros lugares no site Islam en France.

Os promotores da contracampanha denunciam o ataque midiático promovido por várias associações lideradas pela Fundação Brigitte Bardot contra o sacrifício ritual e defendem a ideia de que, mais do que promover o bem-estar animal, seu objetivo é "estigmatizar certa categoria de consumidores". Concretamente os muçulmanos, que seguem as normas "halal" e os de crenças judias que se regem pelas regras "kosher".

Apesar dos argumentos apontados por Bardot, a sedação está longe de ser uma técnica perfeita que garanta a ausência de sofrimento dos animais sacrificados.

O grupo lembra que Brigitte Bardot é conhecida por seus múltiplos "escorregões midiáticos racistas" e convida as pessoas a "reagir contra a nova tentativa de pressionar os franceses a se enfrentarem entre si", o que, segundo o movimento, é o objetivo da campanha da atriz.
Mais de 2 mil cartazes distribuídos por todo o território francês denunciam as consequências de uma exceção da legislação europeia estipulada em 1993 para muçulmanos e judeus que permite o sacrifício de animais sem sedação.

Bardot e as sete associações que a apoiam nesta ação denunciam ainda o fato de que milhões de franceses comem sem saber a carne de animais sacrificados segundo as normas halal e kosher.

http://noticias.terra.com.br/noticias/0,,OI4925944-EI188,00-Brigitte+Bardot+denuncia+troca+da+imagem+de+vaca+por+uma+sua+em+cartaz.html

Uberaba/MG: Começa a coleta de provas sobre comercialização de animais

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
02-Fev-2011

A Sociedade Uberabense de Proteção aos Animais (Supra) e seus voluntários alertam para a forma com que animais são mantidos nos pet shops. A ONG começa a coleta de provas para formalização de denúncias aos órgãos competentes, sobre os maus tratos praticados por estes estabelecimentos ao exporem filhotes à venda.
De acordo com a presidente da Supra, Denise de Stefani Max, pessoas que por algum motivo preferiram não se identificar e outras simpatizantes aos atos de proteção animal estão buscando provas, com o objetivo de acabar com as práticas que causam sofrimento aos animais, como passar dias confinados nas gaiolas, sem ter água fresca e ração, expostos ao frio ou calor excessivo, sem espaço adequado para movimentação e, até, sendo submetidos ao uso de soníferos que podem mascarar alguns problemas de saúde. “Situações como essas são consideradas crime de crueldade, conforme a Lei de Proteção Animal de nº 9.605/98”.
Segundo informações do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), cirurgias consideradas desnecessárias ou que possam impedir a capacidade de expressão do comportamento natural da espécie, sendo permitidas apenas as intervenções que atendam as indicações clínicas, ficam proibidas. “Portanto, é expressamente proibido cortar orelhas, unhas e rabos, ou mesmo, retirar as cordas vocais de animais. Os veterinários que não cumprirem as determinações do CFMV estão sujeitos a processo no Conselho de Ética e multa”, ressalta Denise.

Adoção de animais - Denise lembra a todos que só existe comércio onde existe oferta. “Nosso trabalho consiste em conscientizar a população para que não compre animais e sim procure a adoção como meio de aquisição de um pet de estimação. Animais não são objetos para ficarem expostos em vitrines impróprias. São seres indefesos que merecem respeito e proteção. Os filhotes à venda, muitas vezes são originários de cruzamentos sem pedigree, ao contrário do que garantem os comerciantes e raramente sabemos as condições em que foram gerados”.
Denise revela ainda, que há ainda muitas situações que mostram animais sendo fruto de mais crueldade, em que suas matrizes são mantidas apenas com o intuito de reprodução para a venda e quando perdem a saúde ou envelhecem são simplesmente descartadas, abandonadas à própria sorte ou sacrificadas.

Feira - Para os interessados em adotar um animal, existe um número incontável deles disponível para adoção. A próxima Feira de Adoção será no dia 06 de fevereiro, a partir das 10h, na avenida Leopoldino de Oliveira, 2.044. Outras informações pelo telefone (034) 3316-4445.

Renata Vendramini

http://www.jornaldeuberaba.com.br/?MENU=CadernoA&SUBMENU=Cidade&CODIGO=41391

Lipton acaba com os testes em animais

02-Fev-2011

A Unilever, empresa que detém a conhecida marca de chás Lipton, anunciou o fim da investigação baseada em testes feitos em animais.
A decisão tomada pela marca resultou da pressão exercida pela PETA, a conhecida organização de defesa dos direitos dos animais pela qual vários artistas de renome já deram a cara.

Depois de 40 mil membros da associação enviarem os seus pedidos à Lipton e de várias reuniões com responsáveis da PETA e de outras organizações de defesa dos animais da Grã-Bretanha, Índia e Alemanha, a marca decidiu optar por uma nova política vocacionada para a sustentabilidade e atenção ao meio ambiente.

No comunicado colocado no seu site pode ler-se que «tendo efeito imediato, a Unilever não utilizará mais animais para testar os seus chás e bebidas derivadas».

Junta-se, assim, a outras companhias de expressão mundial nesta decisão de se tornar «livre da crueldade» - expressão utilizada pelas associações de defesa dos direitos dos animais para classificar empresas que utilizam outras formas de investigação que não os testes em animais.

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=10682

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Unilever anuncia fim de testes em animais

A empresa Unilever anunciou esta semana que a marca de chás Lipton vai acabar com a realização de testes em animais, após a pressão exercida pela PETA, uma conhecida organização de defesa dos direitos dos animais.

Segundo a PETA, a conhecida marca terá estado envolvida numa série de investigações em animais que incluíam a injeção de bactérias no seu organismo, de forma a avaliar se o chá teria determinadas propriedades benéficas à saúde.

A associação congratulou-se, por isso, com a decisão da Unilever, tendo confirmado, num comunicado disponível no respetivo site, que "tendo efeito imediato, a Unilever não utilizará mais animais para testar os seus chás e bebidas derivadas".

http://www.boasnoticias.pt/index.aspx?p=MenuDetail&MenuId=5325&ParentId=31


Piracicaba/SP: 8 gatos foram mortos no Cemitério

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
02-Fev-2011

Membros da SPPA (Sociedade Piracicabana de Proteção aos Animais) e cuidadores de animais denunciaram ontem, 1º de fevereiro, o extermínio de gatos dentro do Cemitério da Saudade, na Vila Independência.

Segundo as denúncias, ao menos 18 animais foram mortos a pauladas durante o mês de janeiro. Os requintes de crueldade usados no extermínio dos felinos surpreendeu até mesmo a voluntária Angela Regina da Silva.

Acostumada a atender chamadas de maus tratos a animais, ela admitiu que nesse caso, a crueldade é ainda maior.

Ontem à tarde ela foi até o cemitério buscar informações junto aos funcionários. Como não encontrou os trabalhadores, Angela disse que voltará hoje ao local e não descarta a possibilidade de registrar um Boletim de Ocorrência denunciando os maus-tratos contra os animais.

De acordo com a pensionista Sueli Lovadini, cerca de 250 gatos do Cemitério da Saudade são tratados por ela e outros cuidadores que diariamente levam ração e trocam a água dos bichanos.

Sueli disse que faz esse trabalho desde 1992. Segundo ela, há três anos aconteceu outra onda de mortes de gatos no cemitério. Na ocasião os animais eram mortos por envenenamento.

Outra cuidadora que pediu para não ter o nome divulgado, contou que há dias em que ela encontra até três animais mortos. Ela chegou a guardar os corpos de três filhotes mortos para que sejam periciados caso a polícia decida investigar o caso.

A cuidadora disse que um cachorro é mantido dentro do cemitério para afugentar os gatos, medida essa que ela desaprova.

José Roberto Silva

http://www.jpjornal.com.br/capa/default.asp?acao=viewnot&idnot=138357&cat=114

Local onde tartaruga marinha pôs ovos em Boa Viagem terá segurança reforçada

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
02-Fev-2011

Ninhada deve nascer no final de março; preocupação é com os picos das marés

Da Redação do pe360graus.com

Foto: Reprodução TV Globo
Foto: Reprodução TV Globo
Numa reunião de emergência nesta quarta-feira (2), ambientalistas, autoridades e pesquisadores decidiram reforçar a proteção ao redor do ninho que uma
tartaruga marinha fez na praia de Boa Viagem. A proteção será feita até o nascimento dos filhotes, esperado para o final de março.

O secretário de Meio Ambiente, Roberto Arrais, e a professora da UFRPE e especialista em tartarugas, Rosilda Barreto Santos, participaram da reunião com a Brigada Ambiental, da Emlurb, que está em contato contínuo com representantes do Projeto Tamar e do Ibama (Rio Grande do Norte). Na ocasião foi definido que, mesmo correndo os riscos naturais, os ovos ficarão no local exato da desova.

Os especialistas estranharam quando viram que o ninho fica numa área atingida pela água nos picos das marés. Faltaram poucos metros para que a tartaruga conseguisse botar os ovos num local mais seguro, na vegetação. A preocupação agora é evitar que as marés altas removam os ovos.

“A desova foi realizada em um local atípico, exatamente na linha da água; normalmente ela é realizada no local de vegetação. O fato é que os ovos até podem ser molhados, mas, se forem deslocados, o risco de o animal morrer é muito grande”, explicou o secretário Roberto Arrais.

Já foram colocados no local sacos de areia para formar uma barreira contra a água e evitar que os curiosos se aproximem ou toquem nos ovos.

Ao observar a localização, a professora Risolda Barreto Santos alertou para a necessidade de mais uma medida. “É preciso colocar um toldo para proteger do sol, pois com muito calor nascem mais fêmeas, mas os machos estão em extinção”, explicou a especialista. A proteção também já foi providenciada.

Nesta reunião também foi feita a revelação de que a tartaruga que botou uma centena de ovos na praia mais movimentada do Recife não é uma tartaruga verde, como se pensou inicialmente.

A cabeçuda (Caretta caretta), como todas as tartarugas marinhas, está ameaçada de extinção. Ela chegou às 13h30 da tarde da última sexta-feira (28) e não se incomodou com o movimento. Cavou o ninho, botou os ovos e voltou para o mar.

Veja o vídeo

http://pe360graus.globo.com/noticias/cidades/meio-ambiente/2011/02/02/NWS,528523,4,77,NOTICIAS,766-LOCAL-ONDE-TARTARUGA-MARINHA-OVOS-BOA-VIAGEM-TERA-SEGURANCA-REFORCADA.aspx

Saiba mais

Ambientalista monta acampamento para defender ovos de tartaruga em Boa Viagem/PE

Americana/SP: Mutirão vai microchipar animais de grande porte

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
02-Fev-2011
Diego Juliani

A partir do início da próxima semana o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Americana realizará um mutirão para microchipar todos os animais de grande porte do município. De acordo com um comunicado enviado pelo órgão, a expectativa é identificar cerca de 300 bovinos e eqüinos em duas semanas de trabalho.
Uma equipe composta por funcionários do CCZ e da ONG (Organização Não Governamental) Cruz Verde do Brasil, parceria na ação, vai percorrer as propriedades que possuem esse tipo de animal para fazer o trabalho. "Nossa idéia é microchipar todos. É um serviço gratuito que visa incentivar a posse responsável e diminuir o abandono dos animais, principalmente em rodovias, o que acaba causando muito acidentes", afirma o coordenador do CCZ, Fernando Vicente Ferreira.

Em Americana a identificação eletrônica de cães, gatos e eqüinos é obrigatória, conforme Lei Municipal número 4.547/2007. A multa para o proprietário que não o fizer é de R$ 836,77. A ação é destinada somente a moradores locais de baixa renda, os demais proprietários (que não se encaixam nos requisitos de isenção) devem microchipar seus animais nas clínicas veterinárias conveniadas. No ano passado, 5.447 cães gatos e eqüinos passaram pelo cadastro em Americana.

http://www.oliberalnet.com.br/cadernos/cidades_ver.asp?c=3C849A53142

Pesquisa indica que qualidade de vida dos animais é baixa em SP

02-Fev-2011

ual é a opinião dos moradores de São Paulo sobre o tratamento dado aos animais da cidade? Uma nova pesquisa, feita pelo Ibope em parceria com a Rede Nossa São Paulo, ajuda a desvendar tal questão e mostra que os pets passam por dificuldades na capital.

Chamada de Irbem (Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município), a pesquisa aborda diversos temas: o bem-estar, a confiança da população nas instituições, a satisfação com os serviços públicos, a administração municipal e a percepção sobre a segurança na cidade. E em meio a estes temas, toda uma seção da pesquisa trata dos cães e gatos paulistanos.

Segundo a Rede Nossa São Paulo, que conta com a participação da sociedade civil, de ONGs e de movimentos populares, a ideia de incluir os pets na pesquisa veio de ambientalistas ligados à proteção dos animais. As questões foram inicialmente feitas para as crianças e adolescentes que participaram da pesquisa em 2009, e o resultado foi tão interessante que repetiram as perguntas em 2010 também para os adultos.

Na pesquisa recém divulgada, vemos que os moradores da região abrangida pela subprefeitura da Freguesia, Brasilândia e Perus atribuíram a pior nota para o tratamento dado aos animais. A média foi de 4 pontos (em uma escala de 0 a 10), enquanto em locais como Butantã e Lapa e Pinheiros o tratamento dado aos pets recebeu nota 5,6. A média total da cidade foi de 4,8. No que diz respeito à satisfação da população com as políticas e campanhas para evitar o abandono de cães e gatos, a nota média atribuída à cidade foi de 4,9, chegando a 5,7 na zona oeste e 4,6 no centro e na zona sul. (veja mais dados na tabela abaixo)

As diferenças entre as regiões são significativas. Embora a renda não indique que um dono trata bem ou mal o seu pet, áreas periféricas da cidade parecem ter mais problemas com a população de animais domésticos. Segundo Marco Ciampi, ambientalista e presidente da ONG Arca Brasil, em áreas menos verticalizadas existem mais animais que passeiam desacompanhados pela rua, podendo gerar problemas como crias indesejadas. “Deveria haver uma campanha maior para a posse responsável do animal, com ênfase na cultura do registro”, afirma Marco.

Se todos os pets fossem registrados em um sistema único de cadastro, a Prefeitura conseguiria realizar melhores medidas de planejamento, além de responsabilizar os donos pelos seus animais e eventuais perdas ou maus tratos. Segundo Marco, atualmente a Prefeitura não consegue exercer tal planejamento e controle de forma ampla, pois conta com apenas um órgão (o Centro de Controle de Zoonoses – CCZ), situado na Zona Norte da cidade. “É preciso descentralizar o órgão, e criar unidades em mais regiões”, afirma.

Outra questão importante – e deixada de lado pela pesquisa – é a saúde dos animais. Senti falta de dados sobre a oferta e a qualidade dos serviços públicos para a castração e vacinação dos pets. E você, o que acha da qualidade de vida dos bichos de São Paulo?

http://colunas.epocasp.globo.com/farejadorbichos/2011/02/02/pesquisa-indica-que-qualidade-de-vida-dos-animais-e-baixa-em-sp/

Manifesto contra uso de peles no SPFW

02-Fev-2011
O Move Institute – ONG que realiza ações relacionadas à proteção animal por meio da arte e da cultura – fez uma intervenção no último dia do SPFW contra o uso de pele de animais em editorias e eventos de moda no Brasil. Dentro do prédio da Bienal, ativistas colaram cartazes em uma das paredes cedidas pela organização do evento. Do lado de fora, os artistas plásticos Nick Alive, Luciano Drehmer e Ronah Carraro produziram painéis ao vivo. Além disso, o grupo recolhe assinaturas para um abaixo-assinado que será entregue a editores de grandes revistas, para que não usem peles nas imagens de moda produzidas em desfiles e ensaios.

Luciana Florence (texto) e Vinícius Cardoso (fotos)

http://colunas.criativa.globo.com/temporadademoda/2011/02/02/escolha-do-dia-manifesto-contra-uso-de-peles/