sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Tripoli solicita investigação de coreanos presos por venderem carne de cachorro

Deputado (E) durante coletiva de imprensa na tarde de ontem

Deputado (E) durante coletiva de imprensa na tarde de ontem

São Paulo (13 de novembro) - O deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP) solicitou nesta sexta-feira que o Ministério da Justiça investigue a situação jurídica de quatro cidadãos sul coreanos presos por manter um abatedouro de cães na cidade de Suzano (Grande São Paulo). Em ofício enviado ao Ministério, Tripoli questiona a permanência dos cidadãos no Brasil. Além de matar, os estrangeiros comercializavam a carne dos animais em restaurantes orientais na região central da capital, o que é ilegal.

TRABALHO ILEGAL

No documento, o parlamentar paulista solicita informações ao Departamento de Estrangeiros da pasta sobre a categoria e prazo do visto expedido aos coreanos (temporário ou permanente). Tripoli também quer saber se havia autorização do governo brasileiro para que eles exercessem alguma atividade profissional no país.

LEI TRIPOLI

Durante coletiva à imprensa, o delegado que comandou as investigações, Anderson Gianpaoli, ressaltou a importância da Lei Tripoli de Proteção Animal para punir a quadrilha. "A lei estadual 11.977 prevê que animais domésticos não podem ser criados para o consumo. Isso foi fundamental para deter os coreanos. Com base na legislação conseguimos enquadrá-los por crueldade contra animais, formação de quadrilha, crime contra o meio ambiente e crime contra o consumidor", explicou.

Na avaliação de Tripoli, que acompanhou as diligências, os crimes cometidos são "horrorosos" e representam uma ameaça para a defesa animal e saúde pública. "Encontraram 60 kg de carne canina resfriada, dois gatos mortos e equipamentos usados nos abates. É uma atrocidade sem limites", lamentou. O deputado adiantou que continuará acompanhando o inquérito policial e questionará o Ministério Público Federal sobre a possibilidade de extraditar os sul coreanos.

Fonte: Assessoria do deputado
Outras informações:
Felipe Cabral
Assessoria de Imprensa MTB 7355 - JP/DF
Gabinete do Deputado Ricardo Tripoli - PSDB/SP
Fone: (61) 3215-5241 / Fax: (61) 3215-2241
Câmara dos Deputados, Anexo IV Gabinete 241 – Brasília DF – CEP: 70900160
http://www.tripoli.com.br

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Polícia apreende 60 kg de carne de cachorro e gato vendida a restaurantes de São Paulo

Por: ANDRÉ MONTEIRO da Folha Online

A Polícia Civil de São Paulo apreendeu 60 kg de carne de cachorro e gato no matadouro clandestino descoberto na manhã desta quinta-feira no bairro Miguel Badra, na cidade de Suzano, na Grande São Paulo.

Segundo o delegado Anderson Pires Gianpaoli, da 2ª Delegacia de Saúde Pública do DPPC (Departamento de Polícia e Proteção à Cidadania), o casal preso por abater os animais recolhia sua matéria-prima das ruas havia três anos. Eles atraíam os bichos com pedaços de carne e ossos, aguardavam um período de engorda, e os matavam a machadadas.

Reprodução - Pedaço de carne de cachorro apreendida em matadouro de Suzano (Grande São Paulo)

Reprodução - Pedaço de carne de cachorro apreendida em matadouro de Suzano (Grande São Paulo)

O corpo, então, era recortado em pedaços, que ficavam armazenados em refrigeradores. A pele e os pelos dos animais, assim como pedaços da carcaça, eram queimados com maçarico. Segundo o delegado, eles faziam isso para evitar deixar vestígios do abatimento.

A carne era vendida por preços entre R$ 180 e 220 a carcaça já limpa. Eles só abatiam sob encomenda, mas a polícia afirma que eram comercializados cerca de dez animais por semana. Segundo o delegado, como a carne não tinha procedência, poderia estar contaminada.

No matadouro, os policiais encontraram três cachorros vivos, que não aguardavam o abate. Eles estavam vacinados e eram de estimação do casal.

Bom Retiro

Também foram presos nesta quinta quatro coreanos responsáveis por dois restaurantes do bairro Bom Retiro, na região central de São Paulo, onde a polícia afirma que a carne era vendida.

Nos locais foram apreendidos pedaços de carne que ainda vão passar por perícia para apontar se são de cachorros ou gatos. A polícia encontrou documentos e agendas em que consta o telefone do casal de Suzano.

Em um dos restaurantes foram apreendidos cardápios com imagens de cachorro com a legenda "quem sabe, sabe" em coreano.

Todos os envolvidos serão indiciados por maus-tratos contra animais, crime de relação de consumo e formação de quadrilha. Segundo o delegado, se condenados, a pena pelos crimes pode variar entre 2 a 10 anos.

Leonardo Wen/Folha Imagem - Fiscais da Coordenação de Vigilância Sanitária recolhem amostras de carne em restaurante coreano do Bom Retiro, no centro de SP

Leonardo Wen/Folha Imagem - Fiscais da Coordenação de Vigilância Sanitária recolhem amostras de carne em restaurante coreano do Bom Retiro, no centro de SP

"Eu poderia fazer uma comparação com a legislação da Holanda, que permite, por exemplo, o consumo de entorpecentes. O fato de um holandês vir pra cá não o possibilita de comprar entorpecentes para consumir. Se no país oriental de onde estes estrangeiros vieram isso é permitido, obviamente eles não podem, ao mando desta cultura, querer no nosso país praticar este tipo de crueldade e consumir este tipo de carne", disse o Gianpaoli.

Extradição

A polícia recebeu uma denúncia relacionada ao crime há cerca de um mês. Agentes se infiltraram na comunidade oriental do Bom Retiro até descobrirem o matadouro. "O mais importante era descobrir quem eram os promotores da matança", disse o delegado.

No fim da tarde, o deputado federal Ricardo Tripoli (PSDB-SP) enviou ofício ao ministro da Justiça, Tarso Genro, solicitando informações sobre a situação jurídica dos coreanos presos. O deputado disse que, caso estejam irregulares no país, poderá pedir formalmente a extradição.

Todos os presos, que negam envolvimento com os crimes, serão encaminhados ao CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros. Os advogados dos suspeitos não quiseram se pronunciar.

Em 1996, a polícia de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, prendeu um brasileiro e um coreano acusados de matar cães e vender a carne para três restaurantes do Brás, na região central de São Paulo. Na época, eles afirmaram que cobravam R$ 30 por animal limpo.

Coreanos eram principais clientes de restaurante fechado por vender carne de cachorro em SP

Por: Leonardo Guandeline e Marcelle Ribeiro, O Globo

SÃO PAULO - Um dos dois restaurantes interditados nesta quinta-feira no bairro do Bom Retiro, região central de São Paulo, após denúncia de venda de carne de cachorro era frequentado principalmente por pessoas da comunidade coreana de São Paulo. A Polícia Civil, com a ajuda de uma intérprete, descobriu que o cardápio, escrito em coreano, oferecia um prato à base de carne de cachorro vendido por R$ 250. O menu, inclusive, era ilustrado com uma gravura do animal.

A 2ª Delegacia de Saúde Pública do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPCC) chegou aos estabelecimentos - nas ruas Guarani, 204, e Silva Pinto, 423 - depois de receber uma denúncia. Segundo a polícia, há ligação dos restaurantes com um abatedouro onde cães eram mortos, no município de Suzano , na Grande São Paulo. Quatro pessoas foram detidas - dois proprietários de um dos restaurantes e um casal responsável pela captura e morte dos cães - e outras quatro foram levadas para a delegacia. Outros estabelecimentos da região estão sendo investigados. Os restaurantes foram interditados e multados pela Vigilância Sanitária Municipal.

Num freezer encontrado no abatedouro clandestino estavam 60 quilos de carne de cachorro preparados para envio aos restaurantes. Dois gatos inteiros, congelados, estavam armazenados, mas a polícia não sabe o destino que seria dado a eles. Segundo o delegado Anderson Pires Giampaoli, responsável pela investigação, os restaurantes compravam em média 10 cães por semana.

Segundo vizinhos dos estabelecimentos no Bom Retiro, os clientes vinham principalmente à noite e chegavam em carros de luxo.
- O pessoal da comunidade coreana frequenta sempre o restaurante à noite. São pessoas que chegam aqui em 'carrões'. Quem trabalha na região nem imaginava que eles vinham comer carne de cachorro - diz Sandro Félix, motoboy, vizinho de um dos restaurantes.

- Trabalho há muito tempo na região e aqui tem vários restaurantes coreanos. Não sei se vendem carne de cachorro, mas o movimento é grande principalmente de gente da colônia - disse o comerciante Edson Freitas, que trabalha na região há 43 anos.

Segundo ele, o movimento em todos os restaurantes do Bom Retiro costuma ser maior à noite, quando a maior parte da lojas já fechou.

O estabelecimento que oferecia a carne de cachorro, localizado na Rua Silva Pinto tem fachada discreta, sem placas que anunciem tratar-se de um um restaurante típico. Um corredor leva às mesas. Somente quem conhece o lugar, sabe que ali são servidas refeições. Nesse estabelecimento, a Vigilância identificou carnes impróprias para consumo e coletou amostra de carne não identificada.



O outro estabelecimento, localizado na Rua Gaurani, apesar de pequeno, tem identificação na fachada, mas não teria alvará de funcionamento, segundo a polícia. O local, além de carnes impróprias para o consumo, os fiscais constataram sujeira na cozinha e na área das mesas, além de falta de roupas adequadas dos funcionários para preparo dos alimentos.

Os dois estabelecimentos, ainda de acordo com a polícia, tinham relação com o abatedouro clandestindo em Suzano. Um deles comprvava a carne do local, segundo apurou a polícia. No outro estabelecimento o telefone do abatedouro foi encontrado em uma agenda sobre o balcão.

Na tarde desta quinta-feira, agentes da Polícia Civil e da Vigilância Sanitária estiveram nos estabelecimentos e recolheram amostras da carnes para análise. Uma amostra do material será levada para o laboratório da Vigilância Sanitária municipal para análise de DNA.

Segundo Flávio Damas, técnico da Vigilância Sanitária municipal, só o exame poderá comprovar mesmo tratar-se de carne de cachorro.

- Nós já identificamos carne de peixe e bovina. Recolhemos amostras da carne que não conseguimos identificar. O próximo passo é realizar uma análise - diz Damas.

Abatedouro clandestino funcionava nos fundos de borracharia

O abatedouro funcionava nos fundos de uma borracharia e os cães eram capturados nas ruas, atraídos com ossos e carne. No quintal, eram engordados e ficavam à espera das encomendas. O abate era comandado pelo casal Roberto Moraes, de 46 anos e Roseli Nascimento, de 39 anos. Os dois foram presos na manhã desta quinta-feira no abatedouro, no bairro Miguel Badra.

Segundo a polícia, Moraes era responsável pela captura dos cães e pelo abate, feito a machadadas. A mulher dele fazia o contato com os restaurantes.

O esquema de captura de cães para consumo humano existia há três anos. Cada animal morto era vendido por R$ 180 a R$ 220. No quintal do abatedouro, a polícia encontrou um cachorro ainda vivo que seria abatido, duas mesas, ganchos, restos de animais queimados e outros equipamentos.

Os quatro presos vão responder por crime contra as relações de consumo, contra o meio ambiente e por formação de quadrilha.

- O casal alega que não via problema na prática e queria ganhar um dinheiro extra - diz o delegado.

Segundo a polícia, as partes dos cães que não conseguiam aproveitar eram incineradas no próprio local de abate.

Como os cães eram capturados nas ruas, a polícia suspeita que poderiam ter doenças transmissíveis ao ser humano.

No abatedouro foi apreendida uma agenda e a polícia investiga se outros restaurantes adquiriam a carne de cachorro. Os quatro envolvidos, se condenados, podem pegar de três a 10 anos de prisão.

Hábito cultural

Se no Brasil a venda e o consumo de carne de cachorro são proibidos, na Coréia do Sul, o prato é facilmente encontrado em restaurantes da capital Seul e de outras cidades. Está na cultura dos coreanos degustar essa carne, assim como fazem os vietnamitas e os chineses. Nos últimos anos, entretanto, com o aumento do fluxo de turistas que visitam o país, o governo trabalhou para esconder esse hábito. O objetivo era não chocar os visitantes. Nos Jogos Olímpicos de 1988, em Seul, por exemplo, vários restaurantes cuja especialidade era a carne de cachorro foram fechados.

Hoje, os locais que oferecem a iguaria não fazem propaganda escancarada na entrada, mas quem quer provar o prato não tem dificuldade em encontrar. Basta ter um bom guia coreano. O que também choca os menos acostumados a comer a carne de cachorro é a forma como o prato é preparado. Os chefs de cozinha coreanos costumam matar o animal por enforcamento ou espancamento, métodos considerados ideais para obter uma carne mais macia.

Coreanos são maioria no Bom Retiro

Os coreanos começaram a chegar ao bairro do Bom retiro nos anos 80. Eles compraram a maior parte do comércio local, que era administrado por imigrantes judeus, que se aposentaram ou morreram, e os filhos decidiram não levar o negócio adiante. Os judeus foram gradativamente saindo do bairro, e se mudando para Higienópolis ou Jardins.

O que antes era comércio familiar, na mão dos judeus, tornou-se uma estrutura empresarial com os coreanos. Além dos negócios, eles compraram casas e apartamentos do bairro. Atualmente, os coreanos representam cerca de 70% das 1.200 empresas do Bom Retiro, segundo dados da Câmara de Dirigentes Lojistas do bairro.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

16.000 visons libertados

16.000 visons libertados das granjas situadas em Abegondo (Corunha, Galiza) - Espanha

Enviado por: Frente de Libertação Animal

No passado dia19 de Outubro de 2009 alguns ecologistas fizemos uma rápida incursão na granja de visons da localidade de Abegondo (A Coruña) - Espanha. O objetivo daquela noite foi abrir a totalidade das gaiolas, dando uma oportunidade aos individuos alí fechados de serem livres, uma oportunidade de escapar de uma morte certa após toda uma breve vida confinados atrás de grades.

Abrir as gaiolas que mantinham presos os visons, abrir as portas da granja que separavam os individuos da libertade, esse foi o objetivo principal. Para além disso pretendeu-se a ruína do granjeiro, fazendo-o perder os lucros obtidos mediante o sange dos animais. Não ficou uma única gaiola fechada, algo impossível que não aconteça quando entras num campo de extermínio e vês como os presos te olham atrás das frestas, estando conscientes de que um só giro da mão os põe em liberdade.

Nessa mesma noite foram atacadas outras 3 granjas de visons, sendo aproximadamente 24.000 os individuos libertados nesse día. Conclusão: um ataque demolidor a um dos pilares da indústria peleteira, a um dos pilares do especismo. Outro pilar; os consumidores que criam a procura de produtos de origem animal.

Não vamos deixá-los dormir tranquilos. Pegada a pegada, golpe a golpe, até que a última gaiola seja destruída, até que todos sejamos livres.

Frente de Libertação Animal
http://www.accionvegana.org
fonte:
http://gaia.org.pt/node/15146

Cientistas buscam limite do uso de DNA humano em animais

Por: AMBIENTE- BRASIL

Pesquisadores britânicos começaram nesta terça-feira (10) a analisar como o DNA humano é usado em experimentos com animais, e a determinar quais os limites desse tipo de pesquisa polêmica.

Embora especialistas venham misturando DNA humano e animal há anos - como substituir genes animais por genes humanos, ou fazer crescer órgãos humanos em animais - pesquisadores da Academia de Ciências Médicas querem garantir que o público tenha consciência do que ocorre nos laboratórios, antes de levar os estudos adiante.

"Parece nojento, mas pode valer a pena, se for levar à cura de algo horrível", disse o especialista em células-tronco Robin Lovell-Badge, membro do grupo que está conduzindo a análise.

Em uma entrevista coletiva concedida em Londres, Lovell-Badge disse que há dois tipos básicos de experimentos: alterar genes de animais com a introdução de DNA humano ou substituir uma sequência animal específica por seu equivalente em seres humanos.

Cientistas também já tentaram cultivar órgãos humanos em animais, para produzir uma fonte de material para transplantes - como um camundongo, em cujas costas brotou uma orelha humana. "Há bons motivos para fazer isso, mas é algo que pode incomodar algumas pessoas", disse ele.

Dois anos atrás, uma controvérsia irrompeu no reino unido quando cientistas anunciaram um plano para criar embriões humanos a partir de óvulos vazios de vacas e lebres. Críticos condenaram a mistura de DNA humano e animal, mesmo com a garantia de que os embriões seriam destruídos após 14 dias.

(Fonte: Estadão Online)

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Brigitte Bardot pede à Comissão Européia o lançamento de um Dia Europeu Vegetariano

Carta Aberta ao Presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso

Dr. José Manuel Barroso
Presidente da Comissão Europeia
Rue de la Loi 200
B - 1049 Bruxelles

Novembro 2009

Sr. Presidente,

Dentro de algumas semanas terá lugar em Copenhagen a conferência do clima e gostaria de chamar a sua atenção para a necessidade de um estudo sobre a criação de gado, a indústria com maior impacto ambiental, sendo que o panorama ambiental é já de si alarmante.

Como sabe, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) declara no seu relatório “Pecuária, a maior ameaça ao meio ambiente” que a indústria pecuária emite mais CO2 que aquele produzido pela indústria dos transportes (todos os meios de transporte em conjunto).

Além disso o Banco Mundial declarou que desde 1970, 90% da desflorestação da Amazônia está relacionada com as necessidades da indústria da carne, contribuindo assim para o agravamento dos efeitos do aquecimento global, que tanto nos preocupa hoje em dia.

Deste modo, o setor é responsável por 37% de todo o metano originado por atividades humanas (que influenciam o aquecimento global 23 vezes mais que o CO2), principalmente produzido pelo sistema digestivo dos ruminantes, e 64% da amônia que contribui para a chuva ácida.

A criação intensiva também degrada os solos e põe em risco as reservas de água visto que a produção de apenas um quilo de bife necessita de 323 m² de pasto, 7 a 16 quilos de grãos ou soja, e pode ir até aos 15.500 litros de água!

Além disso, o setor pecuário tem um impacto direto no aquecimento global, na poluição dos solos e fontes de água, e constitui um verdadeiro desperdício, já que quase um terço dos cereais colhidos a nível global são usados para a produção de carne.

Se os países “desenvolvidos” reduzissem o consumo de carne, seria possível aliviar consideravelmente e a nível global, a fome, que mata perto de 6 milhões de crianças por ano.

Sr. Presidente, confrontado com estes fatos inegáveis e, de certo modo, alarmantes, é nosso dever coletivo agir a todos os níveis, incluindo a promoção de um estilo de vida vegetariano.

O lançamento de um “Dia Europeu Vegetariano” seria uma forte aposta. O já existente “Dia Mundial do Vegetarianismo” a 1 de Outubro ainda não tem infelizmente o reconhecimento europeu, e por esse motivo seria extremamente positivo promover este evento na Comunidade Europeia e reforçar a iniciativa com uma campanha de informação sobre o impacto ambiental da criação de gado.

O vegetarianismo é uma opção de cidadãos responsáveis. Recusar o consumo de carne representa ainda a melhor maneira de protestar contra a desumanização e crueldade durante a criação intensiva, o transporte e o abate de milhões de animais que são sacrificados e mortos por ano.

Sr. Presidente, agradeço-lhe que tenha em conta estas preocupações e as aborde durante a próxima conferência do clima.

Atentamente

Brigitte Bardot
Presidente
Fundação Brigitte Bardot
28 rue Vineuse
75116 Paris
List of endorsements of Brigitte Bardot's Open letter to the President of the European Commission:
'The launch of a 'European Vegetarian Day' would be a strong signal'

For interviews please contact:
Christophe Marie
Directeur Bureau Protection Animale
Fondation Brigitte Bardot
28 rue Vineuse
75116 Paris
Tél. + 33 (0)1 45 05 94 58
Fax : 33 (0)1 45 05 14 80
e-mail Christophe.Marie@fondationbrigittebardot.fr

Animais sofrem abusos e maus-tratos no trânsito

nternauta denuncia problema envolvendo carroças que circulam pelas ruas do Recife e entidades anunciam que farão blitzes educativas para combater os crimes

Por: Ana Paula Neiva // ananeiva.pe@diariosassociados.com.br

Carga em excesso, animais sem ferraduras ou arreios e, ainda por cima, mortos de sede e fome. A cena é comum nas grandes cidades mas, diante do corre-corre diário, acaba passando despercebida para a maioria. Embora os maus-tratos contra animais de tração, como são chamados os cavalos que fazem transporte de carga, sejam considerados crime, são pouco punidos. Revoltada com a exploração desses bichos nas ruas do Recife, a cidadã-repórter Santana Moura, denuncia o abuso dos carroceiros contra os cavalos. Segundo ela, os animais trabalham em horas exaustivas, doentes, cansados, machucados e sem se alimentar. A maioria sem equipamentos de proteção. "É muito triste o que os carroceiros vêm fazendo com esses animais, que passam o dia inteiro expostos ao sol, sem se alimentar e levando pancada no lombo", descreve a internauta, que flagrou a presença de animais em Brasília Teimosa e no bairro da Várzea. "Os cavalos estão feridos e magrelos", descreve.

Cavalos que puxam carroças passam o dia expostos ao sol, sem alimentação adequada e são submetidos a jornadas de trabalho exaustivas. Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press
Cavalos que puxam carroças passam o dia expostos ao sol, sem alimentação adequada e são submetidos a jornadas de trabalho exaustivas. Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press
A questão também tem incomodado as entidades de lutam pelos direitos dos animais. E elas querem transformar essa realidade. A Associação de Amigos e Defensores dos Animais e do Meio Ambiente (Adama) e a Organização Não-Governamental Veterinários Sem Fronteiras pretendem fazer, nos próximos 15 dias, blitzes educativas na cidade. "Nossa intenção não é só fiscalizar, mas queremos mostrar que maltratar animais é crime", explica Maria Padilha, presidente da Adama. Segundo ela, no sábado passado, a associação recebeu duas denúncias envolvendo animais de tração. "Uma delas dizia que o cavalo estava doente, sem condições de andar, e mesmo assim, carregava peso demais", comenta.

As blitzes educativas serão acompanhadas por veterinários, que vão examinar o estado de saúde dos animais. "Inicialmente, não faremos apreensão. O proprietário será notificado e ficará como fiel depositário, pois não temos local adequado para abrigar os cavalos", informa Maria Padilha. Pelo artigo 32 da Lei Federal 9.605 de 1998, praticar atos de abusos,maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos, nativos ou exóticos, resulta em pena de detenção de três meses a um ano, além de pagamento de multa.

Identificação - A presidente da Sociedade Ecológica e Proteção dos Animais Francisco de Assis, Solange Santos, diz que destas carroças são guiadas por crianças e adolescentes, descumprindo as normas de segurança do Código de Trânsito Brasileiro. "Também observamos que o número de animais nas ruas vem aumentando, justamente pela facilidade de se comprar um cavalo. Os mais velhos são mortos e têm a carne comercializada ilegalmente", diz. Solange não vê o problema somente como uma questão social, ela acredita que falta mesmo é vontade política. "Foi mais difícil tirar os kombeiros da rua e a prefeitura retirou", afirma.

O médico veterinário Werner Payne, da ONG Veterinários Sem Fronteiras, sugere que a retirada dos animais de tração seja feita gradativamente. "É preciso que seja realizada uma identificação dos carroceiros, como já acontece em algumas cidades do interior de São Paulo e de Minas Gerais", ressalta. O veterinário diz que seria necessário também definir que o limite máximo a ser transportado pelo cavalo não pode exceder o peso do animal e deve ter incluido o peso do veículo e do condutor.

Não há legislação em Pernambuco e no Recife que regulamente o transporte por tração animal. No entanto, a questão vem sendo discutida na Câmara dos Vereadores desde 2001. A casa chegou a aprovar um projeto de lei do vereador Daniel Coelho, que acabou sendo vetado pela Prefeitura, sob alegação de que a Câmara não podia ter iniciativa nessa área. A proposta apresentada pelo vereador previa a redução gradativa do número de veículos de tração animal, com finalidade de melhorar as condições de trabalho para quem utiliza o meio como fonte de renda. O projeto estabelecia ainda o prazo de oito anos para a proibição das carroças no Recife e proibia a condução dos veículos por menores de 18 anos e o uso de chicotes ou qualquer instrumento que causasse dor ao animal.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Polícia prende jovem que enrolou gata em fita adesiva nos EUA

Felino foi encontrado na semana passada em praça na Filadélfia.
James Davis, de 19, foi preso acusado de crueldade contra animais.

James Davis, de 19 anos, foi detido no domingo acusado de crueldade contra animais. (Foto: AP)
James Davis, de 19 anos, foi detido no domingo acusado de crueldade contra animais. (Foto: AP)


O norte-americano James Davis, de 19 anos, foi preso por policiais neste domingo (27) na Filadélfia, nos Estados Unidos, acusado de crueldade contra animais por ter enrolado fita adesiva em uma gata. O felino foi encontrado na última terça-feira (22.10.2009) enrolado com fita adesiva, das patas ao pescoço, em uma praça na Filadélfia. Levado à sociedade protetora dos animais do estado da Pensilvânia, o animal teve a fita retirada do pelo e passa bem. Na ocasião, panfletos tinham sido distribuídos na região onde a gata foi encontrada, e uma recompensa de US$ 1 mil (cerca de R$ 1,8 mil) havia sido oferecida.




Gata foi encontrada coberta de fita, das patas ao pescoço. (Foto: Divulgação/Pennsylvania Society for the Prevention of Cruelty to Animals)

Gata foi encontrada coberta de fita, das patas ao pescoço. (Foto: Divulgação/Pennsylvania Society for the Prevention of Cruelty to Animals)
Fonte: G1

HACHIKO - A História de um cachorro

RICHARD GERE PROTAGONIZA O REMAKE HACHIKO: A DOG’S STORY

Hachiko_monogatari

As inúmeras fãs de Richard Gere vão gostar de saber…em dezembro chegará por aqui o filme Hachiko: A Dog’s Story, que é um filme baseado em uma história real sobre um cão japonês Hachikō. Na verdade é mais um remake, dessa vez de um filme japonês, de 1987, Hachiko monogatari (veja abaixo o trailer das duas versões) .

O drama, que tem direção de Lasse Hallström, é baseado em fatos reais e conta a história sobre o relacionamento entre um cão da raça Akita e seu dono. Após vários anos de convivência, o cão chamado Hachiko permaneceu por toda uma década esperando seu dono voltar, quando na verdade ele havia morrido. O ator Richard Gere será no filme um professor universitário que levará o cachorro para casa, desenvolvendo, a partir de então, um forte laço afetivo com o cão, que encontra abandonado numa estação de trem.

Hachiko, muito popular no Japão, é celebrado todos os anos como símbolo da fidelidade e tem até uma estátua em sua homenagem numa praça em Tóquio.

Alguém duvida que o filme será um enorme sucesso? Não só por ser estrelado por Gere, mas pela história real e emocionante envolvendo um cãozinho. O longa também tem no elenco Joan Allen.

Confira abaixo o trailer de Hachiko: A Dog’s Story, que tem previsão de chegar por aqui em 25 de dezembro de 2009.

Hachiko monogatari

http://www.youtube.com/watch?v=1FhEh3DxJOY - LEGENDADO