sábado, 22 de maio de 2010

Japão diz que não abrirá mão de caça científica de baleia

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
22-Mai-2010

Acordo propõe que país receba uma quota para caçar 400 baleias ao ano na Antártida se permitir observadores a bordo

Proposta será apreciada em junho em encontro de comissão internacional; ONGs consideram limite alto, e japonoses, baixo

Alfândega Australiana
Navio japonês com os dizeres "pesquisa legal" reboca baleias minke capturadas na Antártida
Navio japonês com os dizeres "pesquisa legal" reboca baleias minke capturadas na Antártida
CLAUDIO ANGELO
EDITOR DE CIÊNCIA

O governo japonês afirmou que não pretende encerrar seu programa de caça científica de baleias, mesmo que um acordo internacional para regulamentar a captura desses animais seja fechado no mês que vem.

A declaração foi dada pela embaixada japonesa, em resposta a perguntas da Folha.

O país que mais caça baleias no mundo afirmou, no entanto, que está considerando uma proposta para incluir observadores a bordo de sua frota baleeira e realizar exames de DNA nos animais capturados.

O objetivo das medidas é garantir que não haja caça além da quota e que não sejam capturadas espécies ameaçadas, como a baleia-azul (o maior animal que já habitou a Terra), ou cujos estoques não sejam conhecidos em alguns lugares, como a jubarte (espécie que dá "braçadas" no ar quando salta).

A adoção do esquema de vigilância é um dos grandes pontos de um acordo que está sendo negociado e que pode levar à liberação da caça, com limites.

A proposta é do chileno Cristián Maquieira, presidente da CIB (Comissão Internacional da Baleia). Será debatida no fim de junho, na reunião da CIB, em Marrocos, e é foco de negociações diplomáticas intensas.

Ela prevê que a captura de baleias seja liberada por dez anos e estabelece uma quota de captura global de algumas centenas de exemplares por ano.

Um ponto polêmico é dar ao Japão uma quota de 400 baleias minke ao ano na Antártida, que se reduziria a 200 após cinco anos. Hoje, o oceano Austral é oficialmente um santuário de baleias, mas o Japão se permite caçar 900 animais ao ano ali, sob a desculpa de "pesquisa científica" relatada à CIB.

Trata-se de uma forma que o país encontrou de driblar a moratória imposta pela CIB à caça comercial em 1986, denunciada ano após ano por vários países -o Brasil, inclusive- como caça comercial disfarçada. A carne de baleia do programa "científico" abastece restaurantes e mercados no país.

O acordo proposto por Manquieira prevê a eliminação, pelos seus dez anos de vigência, de "caça à baleia determinada unilateralmente sob permissão especial, objeções e reservas".

A formulação tem três endereços certos: "permissão especial" é o caso da caça japonesa; "objeções", da caça islandesa; e "reservas", da Noruega, segundo maior caçador -que mata metade do número de baleias que o Japão mata.

"O Japão não tem tal ideia", afirmou a embaixada, questionada sobre se o país consideraria pôr fim à pesquisa letal.

Segundo o governo japonês, a caça no oceano Austral e no Pacífico Norte acontece para "atender a objetivos científicos, como remover incertezas em torno dos dados científicos em relação aos recursos baleeiros, mas não para atender à demanda por carne".

Pressão total

O Japão tem motivos para considerar a proposta de Maquieira: poucas vezes o país esteve sob pressão internacional tão forte para largar seu hábito de comer cetáceos.

A frota baleeira japonesa tem sido perseguida em águas antárticas pela ONG Sea Shepherd, que neste verão conseguiu impedir que ela cumprisse sua quota de captura. O embate levou à prisão de um ativista, que será julgado no Japão.

O governo da Austrália ameaçou neste ano adotar medidas legais contra o Japão caso o país não acabe com seu programa de caça científica.

Por fim, até Hollywood se engajou: neste ano, o Oscar de melhor documentário foi para o filme "A Enseada", de 2009, que denuncia o massacre de golfinhos no país. Para a embaixada, "o governo japonês não está em posição de dizer se ele teve ou não impacto negativo sobre a sociedade japonesa".

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe2205201001.htm


Ativistas podem ser condenados

DA REDAÇÃO

Dois ambientalistas japoneses que investigavam a indústria baleeira podem ser presos nas próximas semanas sem direito a suspensão de pena.

Segundo a ONG Greenpeace, Toru Suzuki e Junichi Saito expuseram um esquema de corrupção envolvendo membros do governo japonês e a empresa Kyodo Senpaku, que detém a frota baleeira.

Segundo o governo nipônico, os ativistas estão sendo processados porque entraram ilegalmente em instalações de uma empresa transportadora e roubaram uma caixa com carne de baleia.

O processo contra os chamados "Dois de Tóquio" foi objeto de análise do Grupo de Trabalho sobre Detenção Arbitrária da Comissão de Direitos Humanos da ONU.

O grupo concluiu que o Japão violou três artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos ao deter os ativistas, em 2008, e processá-los.

"O direito desses dois ativistas de não serem arbitrariamente privados de sua liberdade; seus direitos à liberdade de opinião e expressão (...) bem como seu direito de se engajarem em atividades pacíficas sem intimidação ou assédio não foram respeitados", afirmou o grupo.

"Nós não consideramos que a detenção e o processo contra os srs. Saito e Suzuki tenham sido arbitrárias", diz a embaixada. Segundo o governo japonês, a opinião do grupo de trabalho da ONU "não foi baseada em informações suficientes e acuradas".(CA)

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe2205201002.htm


Para latinos, proposta de acordo é deficiente

DA REDAÇÃO

Governos da América Latina reunidos na Costa Rica rejeitaram anteontem a proposta em análise na Comissão Internacional da Baleia que prevê a liberação da caça.

Segundo eles, o documento apresentado pelo presidente da comissão, Cristián Maquieira, está "muito abaixo das expectativas e precisa ser significativamente reformado".

Os 14 latino-americanos do chamado Grupo de Buenos Aires formam um dos blocos mais coesos nas negociações internacionais sobre baleias. Eles costumam votar em bloco por medidas conservacionistas.

O grupo se reuniu nesta semana na Costa Rica para debater sua posição em relação à proposta de acordo.

Um comunicado à imprensa divulgado na quinta-feira afirma que a proposta falha porque impõe aos países conservacionistas concessões imediatas -como admitir a caça oficial de um número grande de baleias- e ao mesmo tempo adia por dez anos decisões que poderiam significar derrotas para os baleeiros, como o banimento permanente da caça científica.

Mas a principal objeção do Grupo de Buenos Aires é o limite de captura proposto. Ele é considerado alto demais. No ano que vem, por exemplo, mais de 1.800 baleias poderiam ser oficialmente mortas no mundo inteiro caso a proposta passasse como está.

Não servem

Maquieira diz que mais de 4.000 baleias seriam salvas do arpão nos próximos dez anos caso a proposta seja aceita.

"Os números são críticos neste processo, e os da tabela 4 não servem", disse à Folha o ministro Fábio Pitaluga, negociador do Brasil na comissão. A tabela 4 é o trecho do documento de Maquieira que apresenta as quotas anuais.

Ambientalistas do mundo inteiro também têm criticado a proposta, que consideram um retrocesso. "Ela prevê a continuidade da caça no santuário [da Antártida], o que é absurdo", diz Márcia Engel, do Instituto Baleia Jubarte. (CA)

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe2205201003.htm


Frase

Ela prevê a continuidade da caça no santuário [da Antártida], o que é absurdo
MÁRCIA ENGEL
bióloga do Instituto Baleia Jubarte, sobre proposta de acordo na Comissão da Baleia

A vez do touro: toureiro é gravemente ferido em Madri

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
22-Mai-2010
Folha Online
AFP
AFP

O toureiro espanhol Julio Aparicio,41, de Sevilha, sofreu hoje uma chifrada no pescoço durante o primeiro dia de touradas em Las Ventas, em Madri, e seu estado de saúde é “muito grave”, diz o jornal espanhol “El País”.

O toureiro foi chifrado pelo primeiro touro da tarde, em uma assustadora cena acompanhada ao vivo por milhares de pessoas que assistiam à corrida da Feira de San Isidro.

Num acidente muito grave, o touro atingiu o lado direito do corpo de Aparicio, que caiu no chão e depois, num segundo golpe, o chifre entrou pelo pescoço e saiu pela boca de Aparicio, uma imagem aterradora que foi registrada por fotógrafos e cinegrafistas.

O toureiro foi levado da sala de cirurgia da praça de touros para o hospital 12 de Octubre, no sul de Madri, e seu estado é “muito grave”, segundo os médicos.

Internado no hospital Doce de Octubre, o toureiro tem feridas muito complexas causadas pelo chifre, “que vão desde a região submandibular com uma trajetória ascendente que penetra até a cavidade bucal, atravessa a língua, sobe ao céu da boca, com fratura do maxilar superior. Seu prognóstico é muito grave”, disse o médico Máximo Garcia Pedrós, cirurgião-chefe do hospital.

Mais casos

Ainda no final de abril o famoso toureiro espanhol Jose Tomas, foi ferido na virilha por uma chifrada de touro e teve uma veia e uma artéria da virilha esquerda perfuradas pelo chifre.

As imagens de TV mostram Tomas provocando o animal com sua capa, quando o touro fez uma curva rápida e pegou-o na virilha, levantando-o no ar por alguns segundos e sacudindo a cabeça com Tomas preso ao seu chifre esquerdo.

Uma vez no chão, Tomas rolou para longe do touro e ergueu as mãos para cima, como se dissesse que estava bem, mas uma grande mancha vermelha escura já estava se espalhando por seu terno dourado reluzente.

O chifre do touro Navegante, de cerca de 500 kg, penetrou dez centímetros na virilha de Tomas, atingindo uma veia e uma artéria. O toureiro perdeu muito sangue e foi levado ao hospital da cidade de Aguascalientes, onde ocorria a tourada.

Tomas tem um tipo raro de sangue, A negativo, e sangrou tanto que os organizadores do evento pediram pelos alto-falantes por doadores.

Os médicos da arena operaram Tomas, 34, imediatamente para estabilizar seu estado de saúde. O toureiro passou por outra cirurgia no hospital, que durou mais de três horas.

O jornal “El Pais” disse que o ferimento foi tão grave que os médicos da arena nem sequer tiveram tempo para anestesiá-lo.

Tomas é conhecido por um estilo ousado nas touradas, em que ele fica extremamente perto do touro.

Em 2002, no auge de sua carreira, Tomas se aposentou sem dizer os motivos. Cinco anos depois, voltou às touradas dizendo que “vida sem touradas não é vida”. Desde então, sofreu uma série de ferimentos graves nas arenas.

http://tudoglobal.com/blog/noticias-24-horas/50897/a-vez-do-touro-toureiro-e-gravemente-ferido-em-madri.html

Nota Tribuna Animal: Quer saber o que acontece comos touros nas touradas - Clique aqui

sexta-feira, 21 de maio de 2010

China: Restaurante de zoo de Pequim serve hipopótamos

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
21-Mai-2010

Um restaurante no zoo de Pequim incluiu no seu menu carne de animais exóticos. Esta é uma situação que está a causar algum desconforto, já que se pode comer no restaurante o mesmo tipo de animais que se visitam no zoo.

A proveniência da comida servida não está ainda esclarecida mas os donos do restaurante afirmam que se abastecem em quintas de animais exóticos, salientando que a venda dos produtos é legal.

O menu do restaurante está naturalmente a causar polémica. O Fundo Internacional pelo Bem do Animal considerou ser “completamente inapropriado para um zoo vender estes itens”, acrescentando que “a missão de um zoo é promover o amor pelos animais e o desejo de os proteger”.

Um outro especialista, da Academia Chinesa de Ciências Sociais, considera que “Apesar de ser legal, não penso que seja humano. É muito inapropriado e imoral da parte deles vender tais produtos. É contra o propósito do zoo", acrescenta.

Em resposta à onda negativa de críticas, os responsáveis do restaurante afirmam estar dispostos a rever o menu, do qual consta, entre outros, hipopótamo, canguru, escorpião e pavão. Os preços praticados no restaurante vão dos 11 aos 115 euros.

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1575414

Hortolândia: Peão morre em rodeio no interior de SP

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
21-Mai-2010

Vítima foi pisoteada por touro.
Peão chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

Do G1 SP, com informações da EPTV

Um peão morreu na madrugada desta sexta-feira (21) durante um rodeio em Hortolândia, a 109 km de São Paulo. Um touro pisou no peito da vítima, que foi levada para um hospital, mas não resistiu. O peão tinha 35 anos e era de Campinas. O corpo de Agenor Carlos dos Santos será enterrado em Tupã, a 514 km da capital paulista.

Esta é a sexta edição do rodeio em Hortolândia. A organização do evento foi procurada pela reportagem, mas ninguém foi encontrado para falar sobre o assunto.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/05/peao-morre-em-rodeio-no-interior-de-sp.html

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Zimbabwe: Mugabe envia girafas para a Coreia do Norte

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
20-Mai-2010

A Coreia do Norte prepara-se para receber um grupo de animais provenientes do Parque Nacional de Hwange, no Zimbabwe. São dois de cada espécie, oferecidos ao país de Kim Jong-il pelo Presidente Robert Mugabe.

O transporte dos animais tem sido a principal preocupação de especialistas devido à longa viagem que terão de suportar. O clima norte-coreano constitui também uma ameaça à vida destes, sobretudo à de dois elefantes de 18 meses, novos de mais para uma mudança tão violenta.

Em 1980 dois rinocerontes foram enviados a Kim Il-sung, pai de Kim Jong-il, a pedido de Mugabe, então primeiro-ministro, como sinal de boas relações entre os dois países. No entanto, os animais morreram meses depois da chegada devido às diferenças climáticas, do calor africano ao frio norte-coreano.

Johnny Rodrigues, fundador da Conservation Task Force, uma organização não governamental de protecção da vida selvagem no Zimbabwe, avisou que a captura destes animais é uma prática internacionalmente reprovável, podendo ameaçar os números nas reservas naturais, que têm diminuído recentemente.

Apesar deste aviso, o director dos parques nacionais, Vitalis Chadenga, já confirmou pedidos por parte de outros países como Moçambique e Japão.

http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1573956&seccao=%C1frica

Elefanta amputada em mina se recupera com perna mecânica

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
20-Mai-2010

Mosha perdeu a pata quando tinha sete meses.
Ela é tratada em um hospital de elefantes na Tailândia.

Do G1, em São Paulo


A elefanta Mosha é alimentada em um hospital de elefantes em Lampang, na Tailândia. A instituição é mantida apenas por doações e foi criada em 1993 pela organização FAE (Friends of the Asian Elephant ou 'Amigos do Elefante Asiático'). Desde então, o hospital já tratou de 2.226 casos, de infecções nos olhos até amputações. (Foto: Bronek Kaminski/Barcroft Media/Getty Images)

Uma das grandes realizações do hospital foi implantar a perna mecânica em Mosha, uma bebê elefanta de três anos que perdeu a pata depois de pisar em uma mina terrestre quando tinha apenas sete meses. A prótese permite ao animal levar uma vida normal, e só é retirada quando ela descansa. Quando vê o cuidador se aproximar com a perna mecânica, Mosha já levanta, ansiosa para colocá-la novamente. (Foto: Bronek Kaminski/Barcroft Media/Getty Images)

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/05/elefanta-amputada-em-mina-se-recupera-com-perna-mecanica.html

Portugal: Plataforma espera que Parlamento inviabilize construção de biotério na Azambuja

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
20-Mai-2010

A Plataforma de Objecção ao Biotério espera que o Parlamento vote favoravelmente a petição contra a construção de um biotério central na Azambuja e que não passe ao lado desta discussão, criando medidas legislativas.

Contactada pela Agência Lusa, fonte da Plataforma explicou que só na quarta feira da semana passada tiveram conhecimento de que a Assembleia da República se preparava para discutir a petição e que, por isso, várias iniciativas de combate à construção do biotério ficaram adiadas.

Esperam, agora, que os partidos com assento parlamentar não passem ao lado desta discussão e aprovem medidas legislativas que criem alternativas aos testes em animais.

“Esperamos que este trabalho de um ano não caia no esquecimento e que os partidos votem favoravelmente a petição e as medidas que estamos a sugerir e que não passem ao lado deste acontecimento”, disse Mariana Crespo, da Plataforma de Objecção ao Biotério.

De acordo com Mariana Crespo, a Plataforma tem vindo a ter conversações com todos os partidos políticos e “todos parecem favoráveis” a algumas medidas propostas pela organização.

“Todos os partidos nos pareceram ser favoráveis a uma das nossas medidas, que é a criação de um Centro de Alternativas ao invés da criação do biotério na Azambuja, enquanto para o reposicionamento da lei em relação à experimentação animal só conseguimos o apoio do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista”, revelou Mónica Crespo.

Tal como explicou a representante do movimento, o Centro de Alternativas consiste num centro alternativo à experimentação animal, que se dedique à exploração de métodos alternativos ao uso de animais de laboratório.

“Cada vez mais se acredita que a experimentação em animais tem problemas e são os centros que desenvolvem tecnologias, seja através de células in-vitro, seja através de modelos computorizados ou de células estaminais para encontrar alternativas aos animais”, adiantou Mónica Crespo.

Já no que diz respeito à segunda parte da proposta da Plataforma, Mónica Crespo já não tem tanta certeza que consiga a aprovação por parte de todos os partidos políticos com assento parlamentar.

Em questão, alterações à lei sobre a experimentação animal. “No fundo, mais do que dizerem que não concordam, alegam que não está na prioridade das suas preocupações e há partidos que estão a concertar esforços por exemplo em políticas sociais”, adiantou, acrescentando que esta posição poderá inviabilizar o resultado final da votação.

Independentemente do resultado obtido na votação Mónica Crespo disse que agora “o grande trabalho será político”. “Já temos os contactos dentro dos partidos e tudo faremos para esse trabalho político continue e alcançar o grande objectivo a que nos propusemos”, rematou.

http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=444&id=65021&idSeccao=6968&Action=noticia

Guardar cobra é 'bobagem', diz ex-presidente do Butantan

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
20-Mai-2010

Clique aqui e leia outra "pérola" do professor Isaias Raw em artigo publicado no OESP em 2007, quando o professor discorre sobre a vivissecção.

por Folha Online

O Butantan fez bem em deixar em segundo plano sua coleção biológica, disse à Folha o ex-presidente da Fundação Butantan, Isaias Raw.

Ainda muito influente no instituto, Raw afirma que a pesquisa realizada no acervo destruído pelo incêndio no sábado era de "quinta categoria". Mesmo após o desastre, ele defendeu a política de priorizar a fabricação de vacinas.

"Aquilo [o acervo] é uma bobagem medieval. Você acha que a função do Butantan é cuidar de cobra guardada em álcool ou fazer a vacina para as crianças?", disse. Para ele, "não dá para cuidar das duas coisas".

Cientistas ouvidos pela Folha reclamam que, durante a gestão da Raw, entre 1985 e 2009, a pesquisa com animais teria passado a ser vista como algo de pouca importância e recebido poucos recursos da Fundação Butantan, organização social gestora do instituto, que é do governo do Estado.

Segundo um deles, Raw teria "pegado birra" dos que trabalhavam junto ao acervo, por considerá-los improdutivos.
Foi sob Raw que o Instituto Butantan, por outro lado, tornou-se o grande fornecedor de vacinas do Ministério da Saúde.

"Se eles não receberam dinheiro é porque não mereciam. Eu recebo todo dinheiro que eu peço. A Fapesp [Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo] deu aquele prédio. Eles fizeram uma merda naquele prédio. Nem compraram o alarme para incêndio, alarme para incêndio você compra na esquina hoje."

Segundo ele, foi um erro colocar os animais em álcool. "Isso é burrice, é para pegar fogo."

De segunda

"Não quero falar mal de colega, mas [o que Raw diz] é verdade. Desde o começo é uma herpetologia [estudo de répteis e anfíbios] de segundo grau", diz Paulo Vanzolini, 86, o mais importante zoólogo brasileiro vivo. "O Butantan nunca foi vanguarda cientificamente."

"Agora, isso não tem nada a ver com o valor da coleção. A coleção era independente do valor científico dos cientistas. Ela tinha grande valor científico, tinha 80 mil bichos."

Para Raw, a Fapesp também não errou caso não tenha dado dinheiro especificamente para criar um sistema anti-incêndio.

"Se eles receberam uma banana [da Fapesp], é porque eles mereceram uma banana. Alguém tem de dizer qual é a prioridade do Brasil."

A Fapesp, na verdade, deu dinheiro ao Butantan que poderia ter sido usado num sistema anti-incêndio. Em 2007 e 2008, como mostrou ontem a Folha, o instituto recebeu quase R$ 1 milhão para a chamada reserva técnica. A verba pode ser aplicada em infraestrutura e em equipamentos de pesquisa.

Investigação

A fundação funciona como braço operacional do Instituto Butantan e tem um orçamento de cerca de R$ 300 milhões.

Raw renunciou à presidência da fundação no ano passado. O Ministério Público investigava um esquema de desvio de verbas públicas que envolvia mais de R$ 35 milhões.

Antes da renúncia, Raw já tinha sido afastado preventivamente. Não existiam, porém, evidências de que ele tivesse se beneficiado do dinheiro.

Raw continua como cientista do instituto, mas foi encontrado ontem no prédio da fundação, onde, segundo funcionários, é presença constante.

"A fundação não poderia ter dado dinheiro [para segurança do prédio incinerado]. Eu tenho de guardar o dinheiro porque a vacina começa a ser feita no ano anterior, antes que o Ministério da Saúde encomende. Quando se vota o orçamento, às vezes já em maio, ele começa a pagar. Como vou fazer vacina se não tenho dinheiro?"

Raw criticou também os descendentes de Vital Brazil, um dos fundadores do Butantan, que disseram nessa semana que o patrimônio histórico do local tinha sido jogado "à última instância" e que o instituto tinha se tornado uma mera "fábrica da vacinas".

Gambiarras elétricas

Segundo pesquisadores que preferiram não se identificar, eram constantes as reclamações com relação à estrutura física e especialmente elétrica do galpão que pegou fogo.

Um dos cientistas apontava a ferrugem tomando conta do telhado do prédio. "Isso quer dizer alguma coisa", disse. Segundo ele, "gambiarras" são comuns no instituto. "Muitos prédios provisórios acabam se tornando permanentes."

A Folha entrou brevemente no prédio que pegou fogo, interditado pela Defesa Civil.
Ali é possível ver algumas tomadas que foram "puxadas" de outras. Os fios que saíam do poste do lado de fora passavam antes por um tubo exposto, rente à parede, por metros antes de entrar no local, ficando claro que aquela instalação não fora feita com o galpão.

Segundo a direção do Instituto Butantan, o prédio tinha sido reformado recentemente e não havia nada de errado com a parte elétrica.

Bomba-relógio

Além dos problemas específicos das instalações do Butantan, coleções biológicas armazenadas de modo tradicional têm um quê de bomba-relógio.

Isso porque ela combinam com frequência animais em álcool e outros bichos, como insetos ou aranhas, cuja carapaça externa seca foi preservado. A mistura é muito inflamável.

Para Paulo Vanzolini, da USP, decano dos especialistas em répteis do Brasil, "as precauções são conhecidas: examinar frequentemente a parte elétrica e ter os extintores em boas condições."

"Os primeiros minutos nesse tipo de fogo são capitais, é sempre muito difícil de controlar", afirma Hussam Zaher, diretor do Museu de Zoologia da USP.

A maneira mais segura de lidar com o problema é transferir as coleções biológicas para prédios só para elas, sem janelas, equipados com um sistema que emite gás carbônico quando acontece um incêndio.

Sem oxigênio no ar, o fogo deixa de ser alimentado e é debelado. Agora, o Butantan quer fazer um prédio com vários "módulos", em que um foco de incêndio não conseguiria se espalhar por todo o acervo.

Segundo Francisco Franco, curador da coleção destruída, foi possível ontem tirar cerca de 40% do acervo queimado de dentro do prédio. Ele diz que existe material em todos os estados de conservação, mas que ficou positivamente surpreso ao ver muitos animais inteiros.

O escoramento do prédio, que ameaça desabar, deveria ter sido feito ontem, mas foi adiado para hoje. Depois disso, será possível retirar o resto da coleção. O trabalho deve levar mais dois dias, estima Franco. Só depois será possível saber o tamanho do estrago.

http://www.primeiraedicao.com.br/?pag=brasil_mundo&cod=8120

Filhotes de cães e gatos são apreendidos em comércio ilegal em São Paulo

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
20-Mai-2010

Cerca de 27 filhotes de cães e gatos de diversas raças foram apreendidos durante fiscalização de comércio ilegal de animais. Os animais estavam sendo vendidos em gaiolas e dentro de veículos estacionados na Praça Dr. Agostinho Betarello, na região da Lapa/Pinheiros, na capital paulista. De acordo com o Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo (CCZ), não havia comprovação de documentação de origem dos animais, nem identificação por meio de microchip e os filhotes não eram castrados. Os infratores foram autuados pelas Subprefeituras da Lapa e de Pinheiros, e os animais foram recolhidos ao CCZ.

A guarda dos filhotes pode ser reavida no prazo de três dias úteis, apenas se for apresentada comprovação de local legalmente licenciado para a manutenção e comercialização dos animais, além da apresentação dos documentos exigidos no artigo 19 da Lei 14.483/07, que regulamenta essa questão no município de São Paulo. É preciso ainda pagar uma taxa de R$ 500,00 (quinhentos reais) por animal. Caso os cães e gatos não sejam reavidos, eles serão esterilizados, vacinados, tratados contra endo e ectoparasitas, microchipados e colocados para adoção.

http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2010/05/20/filhotes-de-caes-gatos-sao-apreendidos-em-comercio-ilegal-em-sao-paulo-916638955.asp

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Chimpanzés escravos: "amor ao dinheiro?"

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
19-Mai-2010

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Na primeira foto desta matéria uma senhora, a “dona do Jimmy”, ensaia um selinho no chimpanzé para consumo da imprensa, como demonstração do “amor” que sente por ele. Porém, é um amor estranho. Jimmy vive trancafiado em uma gaiola de zoológico anos a fio, isolado e a senhora cobra R$ 5,00 do público que deseja vê-lo. Nestes anos, Jimmy já rendeu mais de 1 milhão de reais em arrecadação para esta senhora, além de verbas oficiais cedidas para manutenção do zoológico. E Jimmy o que ganhou? Nada.

Na segunda foto, vemos Catarina, sobre uma plataforma de um circo, sem capacete, para jogar-se de uma altura de 10 a 15 metros, em um número arriscado que era atração para o público. Catarina trabalhou 30 anos para uma família dona de um circo, ia à festas infantis, fazia propaganda de produtos e trabalhava no circo. O que ela ganhou? Nada.

Na próxima foto, vemos Hulk, chimpanzé cego (agora com sua visão recuperada parcialmente no Santuário) que trabalhou 30 anos em circos. Quando se tornou adulto, teve seus olhos queimados com água quente, para prolongar o seu uso publicitário. Atuou em novela, propaganda comercial e andava por todo Brasil em exposições itinerantes de animais, onde cada foto tirada com ele era vendida por R$ 20,00. Gerou milhões para “seus donos”. Hulk, o que ganhou? Nada.

Na foto seguinte, vemos Yuri, chimpanzé que trabalhou mais de 15 anos em circo. Ele trabalhava no Globo da Morte, fantasiado de motoqueiro, junto com outros humanos, andavam em alta velocidade e muito barulho. Morava em uma pequena gaiola, que deixou seqüelas em sua coluna, hoje anda “encurvado”. Os donos de Yuri ganharam muitos milhões com as apresentações dele. Yuri, o que ganhou? Nada.

Catarina e Hulk vivem juntos, sem ter que trabalhar mais e são livres da escravidão no Santuário do GAP em Sorocaba. Yuri já vive integrado com duas fêmeas e um bebê, a quem trata como filho, no Santuário do Paraná. Ele não precisa mais estourar seus ouvidos com o ronco dos motores das motos, nem correr mais riscos. Hoje é livre da escravidão.

Jimmy ainda não. Continua sendo explorado, cobrando-se R$ 5,00 para vê-lo engaiolado e solitário. Sua vida está nas mãos da Justiça brasileira. Um Hábeas Corpus pede que seja tirado da escravidão, para que possa viver com seus iguais. Rezemos por ele!

Dr. Pedro A Ynterian
Presidente, Projeto GAP Internacional

http://www.greatapeproject.org/pt-BR/noticias/Show/3006,chimpanzes-escravos-amor-ao-dinheiro

Touro "bravo" clonado pode não ir às touradas na Espanha

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
19-Mai-2010

Cientistas apresentam o 1º clone de touro do tipo "bravo" criado no país

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Cientistas espanhóis afirmam terem clonado um touro de luta pela primeira vez no país. Vicente Torrent, especialista em genética veterinária, afirma que o filhote chamado de Got é a cópia exata de um touro "bravo", do tipo que enfrenta as touradas do país.

O animal nasceu na terça-feira e foi apresentado nesta quarta-feira com cerca de 24 kg. O cientista afirma que a equipe espera que Got exiba a mesma ferocidade que seu original genético, Vasito, um touro considerado valioso e que, após passar a maior parte da vida fertilizando vacas, morreu "de velhice" neste ano.

Torrent diz que o trabalho demorou três anos até ser concluído e ele e sua equipe ser esforçaram para conseguir preservar o que chamam de genes "valiosos" do touro.

Segundo o El País, o primeiro touro bravo clonado foi Alcalde, em 2008, mas o processo foi realizado nos Estados Unidos e o animal nunca chegou à Espanha.

Os criadores afirmam que Got não deverá ser levado a touradas, e sim ser utilizado para fertilizar vacas. Eles acreditam que não faria sentido gastar tanto dinheiro para clonar um animal e correr o risco dele ser morto por um toureiro.

Além disso, a cabanha que pagou a empreitada, e dona de Vasito, afirma que a questão genética é só uma parte para determinar se um animal será bravo, ou seja, apto às touradas. O ambiente seria responsável por entre 50% e 70% do processo.

Com informações da AP e do El País.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4439127-EI8145,00-Touro+bravo+clonado+pode+nao+ir+as+touradas+na+Espanha.html#tarticle

Países latino-americanos buscam acordo sobre caça a baleias

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
19-Mai-2010
AFP

Treze países latino-americanos buscavam nesta quarta-feira um consenso para levar à Comissão Baleeira Internacional (CBI), sob pressões de entidades ecologistas que exigem seu apoio nos esforços australianos para proibir totalmente a caça desses animais.

O encontro do chamado Grupo de Buenos Aires, iniciado na terça-feira na Costa Rica com conversas entre cientistas e representantes dos 13 países, contou nesta quarta-feira com a presença do presidente da CBI, o chileno Cristián Marquieira, para analisar uma proposta da Comissão que pretende reduzir a caça às baleias, mas que foi questionada por grupos conservadores.

"Não faço parte do Grupo, tenho uma reunião com eles de algunas horas, respondo a perguntas, faço declarações, ouço. O que mais me interessa é escutar o que têm para dizer e depois vou embora", disse Marquieira à AFP.

Nesta reunião, 25 entidades ecologistas expressaram que "veem com profunda preocupação o rumo tomado pelo processo de negociação" na CBI, porque sua proposta envolveria levantar a moratória da caça de baleias vigente desde 1986.

A CBI realizará em junho em Agadir, Marrocos, sua 62ª conferência anual em meio de uma ácida disputa com os japoneses, partidários da caça de baleias com fins científicos, e os autralianos e latino-americanos, que querem proibir totalmente a captura desses mamíferos.

No Marrocos, a CBI deve decidir sobre a proposta apresentada pela Comissão em abril, mas a iniciativa é criticada porque faz concessões a Japão, Noruega e Islândia, únicos países que caçam baleias.

Em 1986, a CBI impôs uma moratória por tempo indeterminado à caça comercial de baleias. Entretanto, autoriza cotas de caça com fins científicos.

A CBI autoriza também a caça pelos povos inuit (esquimós).

A Comissão, fundada em 1946, está paralisada pelas disputas entre os países caçadores, que julgam exageradas as ameaças que pesam sobre esses animais, e os protetores, que exigem que a moratória seja mantida.

O encontro do Grupo de Buenos Aires e países observadores conta com a presença de delegados da Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Chile, Equador, El Salvador, Honduras, México, Panamá, Peru, República Dominicana e Uruguai.

http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4439533-EI8140,00-Paises+latinoamericanos+buscam+acordo+sobre+caca+a+baleias.html

Canoas/RS: Canil municipal solicita que levem o mascote para castração

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
19-Mai-2010

Quem adotou um bichinho no Canil Municipal de Canoas está sendo convocado a levar o animal novamente ao Centro de Zoonoses para a castração, gratuitamente.

O mutirão de castrações está dentro do programa de posse consciente no município, uma vez que Canoas tem um grande número de animais abandonados e registra anualmente pelo menos 1.800 casos de pessoas que são mordidas por cães que estão na rua.

Agentes do Centro estão ligando para os proprietários, que também podem levar o animal voluntariamente, não esquecendo de apresentar um documento de identidade com foto para autorizar o procedimento.

O veterinário responsável pelo canil, Jean Pierre Maillard, afirma que a ação deve minimizar os números que lamentavelmente indicam um grau de abandono significante no município. “Recebemos pelo menos dez animais por semana, em um canil que está completamente lotado. Se conseguirmos castrar todos estes animais, já evitaremos mais abandono”. É imprescindível, no entanto, que o animal tenha sido adotado no próprio canil. “Por isso estamos pedindo documento aos donos, pois temos todos os processos de adoção protocolados”.

http://www.jornalcorreiodenoticias.com.br/noticia.asp?id=3038

Rio Preto/SP: Silvana salva cães do corredor da morte

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
19-Mai-2010

Ela abandonou tudo para se dedicar a cachorros que não tinham chances nas ruas; já conseguiu que mil fossem adotados


Nany Fadil
Agência BOM DIA

Há seis anos Silvana Carvalho dedica seu tempo para salvar a vida de cães de rua de Rio Preto.

Apaixonada por animais, não conseguia passar por um que estivesse nas ruas e não ajuda-lo. “Não dá para ver um cão com fome, frio ou doente e deixar de dar uma nova oportunidade a ele.”

No começo, levava para a casa. Depois arrumou um abrigo pequeno e atualmente alugou uma chácara onde abriga cerca de 200 cães entre filhotes e adultos.

Nesses anos, conseguiu abrigar, cuidar e encaminhar cerca de mil deles para adoção. Por seu trabalho e dedicação, Silvana é a personagem hoje do Dê bom exemplo.

Conta que semanas atrás, a dona da clínica veterinária CMV foi à chácara e pegou 12 cães. Por conta própria, fez cartazes e divulgação até que todos fossem adotados.

Doações

Sem repasses oficiais, ela conta com a ajuda da comunidade para manter seu trabalho. Gasta, em média, R$ 5 mil por mês com aluguel, energia, alimentação, vacinação, castração e duas funcionárias.

“Eles só deixam o abrigo sadios, vacinados e castrados.”

Só com ração são cerca de R$ 3 mil por mês. “Meu sonho de consumo não é uma calça ou uma joia. É ração.”

Além de dar amor, atenção e cuidados, Silvana promove eventos com fundos revertidos para o abrigo.

Há alguns meses, o dono de um barzinho de Rio Preto concordou em reverter o couver artístico para ela.

O músico Zeca Barreto, filho de Silvana, se apresentou e, no lugar de receber em dinheiro, o couver foi em ração. “Faço tudo que for possível pelos meus animais.”

Patas

A Patas é a única associação de proteção aos animais de Rio Preto que oferece abrigo. As demais ONGs são contra essa iniciativa. Defendem castração em massa e a posse responsável.

Ela diz que também defende essas medidas como forma de por fim ao problema de animais de rua. “Só não tenho coração para deixar que morram nas ruas.”

Adoção

Eles não têm roupinhas para o frio, caminhas enfeitadas ou adereços que os deixem ainda mais graciosos, mas nos olhos o que se vê é um carinho e uma carência sem igual.

Os cães que estão para adoção na Patas são, na maioria esmagadora, sem raça definida. Estão lá em busca de um lar, de uma mão que lhes dê um afago para que eles retribuam com sua gratidão, que é incomensurável.

Castração

O Centro de Controle de Zoonoses de Rio Preto implantou programa de castração gratuita para famílias pobres. De janeiro a maio foram 894 cães e gatos castrados.

O interessado deve ligar no Centro de Zoonoses para agendar o procedimento.

http://www.redebomdia.com.br/Noticias/DiaaDia/20448/Silvana+salva+caes+do+corredor+da+morte

Donos tatuam cães para evitar que sejam roubados no Peru

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
19-Mai-2010
BBC

Donos de cães na capital do Peru, Lima, estão tatuando suas mascotes numa tentativa de conter uma onda de roubos e sequestros de seus bichos de estimação.

A tatuagem permanente, com o número da carteira de identidade do dono, é feita atrás de uma das orelhas do cachorro.

As tatuagens servem para identificar o animal facilmente caso ele seja roubado ou desapareça por alguma outra razão.

"Já tatuamos cerca de 50 cachorros. Nessa região estão registrados mais de 2 mil. Recentemente temos visto muitos roubos e sequestros de cães e muitos donos têm que pagar o resgate dos animais," diz a veterinária Erika Gogin.

O serviço está sendo oferecido gratuitamente.

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/05/19/donos-tatuam-caes-para-evitar-que-sejam-roubados-no-peru-916624786.asp

terça-feira, 18 de maio de 2010

ONG paulista vai à Justiça para tirar chimpanzé do Zoo de Niterói

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
18-Mai-2010

Jimmy, de 26 anos, seria levado para um santuário em Sorocaba.
Pessoal do Zoonit está indignado com pretensão do reclamante.

Liana Leite
Do G1 RJ

Uma briga envolvendo um chimpanzé foi parar no Tribunal de Justiça do Rio. A guarda de Jimmy, que vive há 15 anos no Zoológico de Niterói (ZooNit), na Região Metropolitana do Rio, está sendo reclamada pela ONG Grupo de Apoio aos Primatas (GAP), de Sorocaba, no interior paulista.

Para indignação dos servidores do Zoo, o presidente do grupo, Pedro Ynterian, acusa a instituição de explorar o bicho e mantê-lo em confinamento, o que, segundo alega o reclamante, seria equivalente ao trabalho escravo imposto aos negros no passado.
Ynterian entrou com um pedido de habeas corpus para que o chimpanzé seja transferido para o santuário em Sorocaba, onde viveriam 50 primatas.

Jimmy é conhecido, pois já participou de comerciais e de programas de TV. Antes, passara 10 anos num circo até ser levado para o Zoonit. Atualmente, vive sozinho em uma jaula de 120 metros quadrados.

Segundo o Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), o pedido de habeas corpus será analisado pelo desembargador José Muiños Piñeros Filho, da 2ª Câmara Criminal. Não há data prevista para o julgamento do mérito, já que o desembargador está viajando.

Animal pode ficar deprimido

De acordo com a presidente do zoo de Niterói, Giselda Candiotto, o animal é bem tratado, já está humanizado e ficaria deprimido com a transferência. “Ainda não recebemos notificação, mas estamos preparados para impedir que Jimmy, que já tem 26 anos, seja retirado daqui e sofra com isso”, afirmou Giselda. Um chimpanzé pode viver cerca de 70 anos.

Já o dono do santuário alega que o animal é explorado comercialmente pelo zoológico. “O chimpanzé não pode ficar sozinho, ele precisa conviver com outros da sua espécie. No nosso santuário ele terá essa convivência e não ficará exposto a visitação do homem”, disse.

Ynterian explica que Jimmy já está estéril e não poderia cruzar com uma fêmea, mas garante que o convívio com outros da mesma espécie fará com que ele tenha uma vida mais saudável. “Nossa experiência mostra que os animais que vêm de zoos são os mais deprimidos”, declarou.

Fêmea ia fazer companhia

A presidente do zoo de Niterói já tentou levar uma fêmea para cruzar com o chimpanzé, mas desistiu da ideia quando soube que teria que pagar R$ 30 mil por Maria. “Temos uma política contrária a compra e venda de animais”, explicou.
“Também fazemos um trabalho de reintegrar diversos animais à natureza, mas, no caso do Jimmy, isso seria prejudicial, já que ele já está muito habituado a conviver com o homem. Essa ONG quer levá-lo a um campo de concentração, onde ele não vai ter carinho e com certeza ficará deprimido”, concluiu. Gisela promete se empenhar até o fim para manter o bicho em Niterói.

O presidente da ONG informa que é a segunda vez que empenha numa batalha judicial pela guarda de chimpanzé. Na primeira vez, há três anos, em Salvador, Bahia, ele teria obtido uma vitória judicial, mas, no momento de recolher o animal, ele já estava morto. Segundo Pedro Ynterian, era uma fêmea.

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2010/05/ong-paulista-vai-justica-para-tirar-chimpanze-do-zoo-de-niteroi.html

Porto Velho/RO: Justiça impõe série de medidas restritivas ao evento “Cavalgada”

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
18-Mai-2010

Caminhões, utilitários e até ambulâncias do sistema público estão proibidos. ASPRO ainda tem que pagar multa e contratar seguranças

Da reportagem do Tudorondonia – Desde que iniciou, a “cavalgada”, evento promovido pela Associação dos Produtores Rurais de Porto Velho – ASPRO – vem causando polêmica. Nos primeiros anos, apesar dos transtornos era uma “opção a mais” para a cidade e o evento foi crescendo de forma descontrolada.

Nos últimos anos chegava a assustar a imagem de carretas com as carrocerias cheias de jovens consumindo grandes quantidades de bebidas alcoólicas e até fazendo churrasco em churrasqueiras improvisadas nas carrocerias. Outras cobertas com lonas, ofereciam Djs e “ambientes vips” para quem comprasse camisetas das chamadas comitivas.

No asfalto quente, cavalos sedentos sofriam com esporas de cavaleiros bêbados, muitas vezes transportando até três pessoas. Os animais concluíam o percurso em pouco mais de 6 horas e chegavam ao parque de Exposições em estado lastimável. Além disso, o poder público disponibilizava um grande efetivo de policiais militares e ambulâncias para atender as ocorrências.

Esse era o cenário em 2008. Em 2009 a cavalgada foi realizada sob uma “guerra de liminares” entre o Ministério Público – MP - e a ASPRO e neste ano, para evitar isso, o MP pediu a Justiça que fosse proibida a participação de caminhões, carretas, pick-ups, camionetes, ônibus e utilitários em geral no evento, além da delimitação física do evento (determinar uma área), e outras medidas que não causem transtornos a população nem maus tratos aos animais usados no evento.

O juiz titular da 1ª Vara da Fazenda Pública, Alexandre Miguel, em sentença publicada ontem (17), acatou em parte o pedido do MP e em decisão de 15 páginas, amparada no Código Brasleiro de Trânsito e legislações estadual e municipal, determinou que a prefeitura proíba a participação de veículos utilitários, pick-ups., ônibus, carretas, camionetes e utilitários em geral na cavalgada; não ceder ambulâncias do sistema público de saúde, sob pena de pagamento de multa de R$ 15 mil por ambulância; não permitir que a concentração seja no pátio da Estrada de Ferro Madeira Mamoré ou qualquer outro patrimônio histórico, além de ficar responsável pela delimitação física do evento. O magistrado também determinou que a ASPRO sinalize, com 48 horas de antecedência, todo o percurso da cavalgada com indicação de caminhos alternativos a serem indicados pela prefeitura; disponibilizar banheiros químicos pelo trajeto e providenciar formas de dar água aos animais; contratar ambulâncias e seguranças particulares, sendo que as ambulâncias devem seguir o padrão tipo “C”, usadas em resgate, com pessoal devidamente qualificado, e determinou ainda o pagamento, pela ASPRO de multa a título de “compensação ambiental” no valor de R$ 20 mil a serem pagos ao Fundo Municipal de Meio Ambiente.

A ASPRO tem 15 dias para recorrer da decisão.

CLIQUE AQUI PARA LER A SENTENÇA NA ÍNTEGRA

http://www.tudorondonia.com/ler.php?id=15748

Pássaros apreendidos em Joinville/SC

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
18-Mai-2010

Operação do Ibama de Santa Catarina recupera 150 aves

fonte: Ibama/SC

A variedade de espécies era grande, desde os cardeais vermelhos, pixoxós e bicudos, ameaçados de extinção, à coleirinhas (papa-capim), sabiás, tiés-sangue, entre outros. Ao todo, os fiscais do Ibama apreenderam 150 pássaros em Joinville (SC). Foram lavrados dois autos de infração e as multas chegaram a R$ 131,5 mil.

Um dos infratores era um criador devidamente habilitado no Sistema de Cadastro de Criadores de Passeriformes (o Sispass do Ibama) e o outro, mantinha cerca de 30 pássaros de rinha (canários). Ambos foram autuados em flagrante por cometerem crimes ambientais.

Segundo Jorge Gotardo Waterkemper, agente ambiental federal, eles mantinham em cativeiro aves da fauna silvestre sem cadastro no Sispass. Há seis meses os criminosos vinham sendo monitorados pelo Ibama.

Além de perder a licença para criar pássaros, os dois vão responder, na Justiça Federal, pelos crimes cometidos. De acordo com a lei federal 9.605/98, praticar qualquer ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres ou domésticos (nativos ou exóticos) pode resultar em pena de detenção de três meses a um ano, além de pagamento de multa.

Se ocorrer morte do animal, a pena é aumentada de um sexto a um terço do tempo de prisão. Neste caso, os pássaros apreendidos foram levados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Rio Vermelho, em Florianópolis.

http://eptv.globo.com/emissoras/emissoras_interna.aspx?299075