sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Paul Watson e Sea Shepherd em episódio de South Park

Fonte: ANDA - por Lobo Pasolini

Paul Watson em South Park

A famosa série de animação South Park, conhecida pela ironia impiedosa que trata de temas contemporâneos da cultura popular, usou a Guerra das Baleias (Whale Wars), estrelada pelo Sea Shepherd do Capitão Paul Watson, como material de sátira em episódio exibido dias atrás. Nele os japoneses aparecem matando golfinhos e baleias em toda a parte, inclusive em parques aquáticos. Enquanto isso, um menino americano simpatizante da causa toma conta das operações do Sea Shepherd nos mares depois que Paul Watson é morto pelos japoneses com um arpão.

O mais interessante é a resolução final do episódio. Os japoneses, depois de aprisonar o menino, explicam que matam baleias e golfinhos porque foram uma baleia e um golfinho que pilotaram os aviões que jogaram as bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki. O prisoneiro americano quase diz a verdade, mas resolve a situação de outra forma: ele diz que a foto usada como evidência foi alterada e fornece uma nova foto que revela os “verdadeiros” pilotos do ataque: uma galinha e uma vaca. Assim, os japoneses começam a matar galinhas e vacas e os americanos dizem: “Agora eles são normais como nós”.

Essa conclusão ilustra bem a mentalidade do público ocidental que come animais mas que se revolta contra os japoneses e outras culturas que consomem outros tipos de animais. Porém, Paul Watson não pode ser acusado disso, já que ele é vegano e seus piratas também são, pelo menos enquanto trabalham para ele.

Watson comentou no website Ecorazzi que ele se sentiu lisonjeado. Aparecer no South Park é sinal de ter se tornado parte da cultura pop. “Eles soletraram Sea Shepherd corretamente e trouxeram a questão da matança de golfinhos e baleias para um grande público. O que eles deixaram de fora foi que nós baixamos as cotas de abate dos japoneses pela metade e com isso seus lucros. Nosso objetivo é falir essa indústria e nós estamos fazendo exatamente isso”.

O que os japoneses fazem nos mares é inadmissível. O que o Ocidente faz também nos mares e nos milhares de matadouros espalhados pelo mundo é igualmente aterrorizante. A resposta correta para essa situação de violência é o veganismo. Ao parar de contribuir para a demanda por produtos de origem animal, você contribui para enfraquecer essa indústria que lucra com a dor e a morte alheia. Revolta emocional não resolve nada. O que resolve são nossas ações e decisões.

Souh Park - Whales

- O episódio foi ao ar originalmente em 28/10/2009, mas devido a obrigações contratuais pré-esistentes voltará ao ar apenas em 28/11/2009. O link que informa essa decisão e no qual estará inserido o episódio é:http://www.southparkstudios.com/episodes/251888

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Moradores denunciam matança de 85 cães em Ubajara/CE

Fonte: Diário do Nordeste

Mesmo sem comprovação de que estavam doentes, cães foram sacrificados no município de Ubajara

Ubajara/CE - "Todos os cães e gatos encontrados soltos na rua e que forem capturados serão sacrificados. Está no Código de Postura do Município", disse o secretário de Saúde deste município, Grijalva Parente Costa, ao justificar a matança, de uma só vez, de pelo menos 85 cães, capturados porque estavam soltos pelas ruas da cidade. Os animais foram sacrificados na tarde da última sexta-feira.

Os animais, capturados por uma equipe formada por agentes do Centro de Zoonoses de Tianguá e da Secretaria de Saúde de Ubajara, não foram examinados para saber se haveria a necessidade ou não do sacrifício. Mesmo assim aqueles que não tiveram tempo de ser recolhidos pelo dono e que permaneceram no alojamento sofrerem eutanásia, com injeção letal à base de cloreto de potássio, levando à morte sem dor.

A forma como os animais eram submetidos à eutanásia, todos amontoados em um dos galpões do parque de exposição deste município, chamou a atenção dos moradores que resolveram denunciar (eles preferiram não se identificar). Os cães, segundo os denunciantes, eram sacrificados em questão de minutos para, em seguida, serem colocados na carroceria de um carro e levados até o lixão, onde foram incinerados e enterrados.

"Eles chegaram aqui no início da tarde e despejaram todos os cães nesta vala. Em seguida queimaram todos. Dava para ver, muitos não estavam doentes", disse o catador de lixo, Francisco Luiz do Nascimento, que levou a reportagem do Diário do Nordeste até o local onde os cães foram cremados. Muitos moradores do Bairro São Sebastião, periferia da cidade, se sentiram revoltados com o trabalho do pessoal da carrocinha.

"Eles só queriam pegar os animais mansinhos. Cães vadios mesmo eles não levaram nenhum", disse a dona de casa Francisca Rodrigues, que prendeu os seus dois cães dentro de casa durante a operação.

Grijalma Parente informou ainda que a ação foi motivada por reclamação que partiu da própria comunidade, que devido à falta de alojamento para esses animais, muitos vivem perambulando e mendigando comida ou arrumando briga com outros animais, se sentem ameaçada. "A captura desses animais não é uma constante, isso depende de denúncia", reforça o secretário de Saúde.

A dona de casa Rita Moreira, que teve seu cão apreendido pela equipe de capturas, se dizia indignada com ação. "Eu não estava em casa, eles pegaram o cachorro na rua e levaram para o canil. Mandei meu filho ir lá buscar, mas eles disseram que teria que pagar R$ 4. Quando meu filho voltou para pegar eles já tinham matado o animal", contou Rita.

O secretário disse ainda que, nos últimos dois anos, o município registrou quase 40 casos de calazar, mas que só três desses casos foram do tipo visceral.

ENQUETE DO JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE

Você achou correta a apreensão e sacrifício dos animais?

ANDREIA PEREIRA DE SOUSA
37 ANOS
Dona de casa
"Não concordo com o que fizeram. Eles só procuram prender os animais que têm dono, os vadios e doentes estão soltos"

MARIA CUNHA FREITAS
66 ANOS
Aposentada
"Sim, porque esses animais ficam soltos pelas ruas da cidade e podem se tornar um perigo constante para a saúde pública"

Marcilene Rodrigues da Silva
13 ANOS
Estudante
"Fiquei muito nervosa quando a carrocinha chegou para pegar os cachorros e corri para prender os meus. Não é certa a ação"

FIQUE POR DENTRO

CRIME AMBIENTAL

A presidente da União Internacional Protetora dos Animais (Uipa), no Ceará, Geuza Leitão, faz um alerta sobre os casos de sacrifícios de animais de forma irregular. Nos casos de eutanásia de cães devido ao calazar, a doença deve estar comprovada por exame, para justificar a morte dos bichos, que deve proceder sem causar sofrimento aos mesmos. Caso contrário, pode ser caracterizado como crime ambiental, previsto pela Lei Federal nº 9.605. A legislação é clara: "Artigo 32 - Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: Pena: detenção, de três meses a um ano, e multa; Parágrafo 2º - A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre a morte do animal". Já no decreto federal nº 6.514, de 22 de julho de 2008, é taxativo em seu Artigo 29: "Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: Multa de R$ 500,00 a R$ 3.000,00 por indivíduo".

MAIS INFORMAÇÕES
Secretaria de Saúde de Ubajara
Rua Luis Pereira, 514
Centro
(88) 3634.1300
WILSON GOMES
Colaborador

Clínicas veterinárias de Curitiba recebem microchips para cães

Um dos objetivos é reduzir abandono de animais domésticos, diz prefeitura.
Primeiro lote foi distribuído na quarta; cada aparelho deve custar R$ 9.

Fonte: G1

Os donos de cães e gatos de Curitiba não precisam mais entrar em pânico se seus animais de estimação se perderem. A prefeitura e a Rede de Defesa e de Proteção Animal de Curitiba vão disponibilizar microchips que podem ser aplicados nos cães, gatos e animais de tração, permitindo que eles sejam encontrados com mais facilidade.

De acordo com a prefeitura, o dispositivo serve como uma espécie de carteira de identidade eletrônica.

A medida também deve evitar que donos abandonem os animais. “Queremos diminuir a irresponsabilidade dos donos de cães e gatos, que compram os animais num impulso e depois abandonam ou maltratam”, disse Marcos Traad, coordenador da Rede de Defesa e Proteção ao Animal.

Prefeitura distribuiu primeiro lote de microchips às clinicas veterinárias (Foto: Joel Rocha/SMCS)

Prefeitura distribuiu primeiro lote de microchips às clinicas veterinárias (Foto: Joel Rocha/SMCS)

De acordo com Traad, os chips são aplicados através de uma injeção na parte de trás do pescoço do animal. “É uma parte que tem mais pele, feita para aguentar agressões, então eles não sentem muita dor nessa área”, afirmou. Os donos receberão um certificado de comprovação do aparelho.

Segundo a prefeitura, os proprietários dos cães e gatos poderão procurar clínicas veterinárias parceiras para colocação do microchip. A expectativa é que, até o fim deste ano, os três mil animais que estão cadastrados no site da rede recebam o equipamento.

"A médio e longo prazo, a prefeitura terá o mapa com informações concretas sobre os animais domésticos da cidade, e estabelecer políticas mais eficazes de controle populacional", afirmou o presidente da Associação Nacional de Clínicas Veterinárias de Pequenos Animais - PR (Anclivepa), Jorge Luiz Schemiko.

O valor do microchip será de R$ 9. "Queremos popularizar a identificação eletrônica, que é um método moderno e seguro, tanto para o animal como para o proprietário", disse Marcos Traad.

A prefeitura informou que deve fazer a aplicação gratuita dos microchips nas regiões periféricas da cidade.

Distribuição

Na quarta-feira (18), a administração municipal distribuiu o primeiro lote de chips às clinicas veterinárias cadastradas na Rede de Defesa e de Proteção Animal. Vinte e nove unidades receberam 900 chips, além de leitoras óticas e aplicadores.


OPINIÃO DA PRESIDENTE DE UMA ENTIDADE DE PROTEÇÃO ANIMAL LOCAL

Infelizmente as ações que vcs tem visto na mídia sobre proteção animal em Curitiba não passam de MIDIA.

Na prática existe muita política e NENHUMA ação que possa dar resultado.

15 mil cães estão em estado de total abandono e 200 mil semidomiciliados. Não há estatísticas para gatos; a Prefeitura banca 900 castrações por ano e quem quer castrar seu animal tem que aguardar 3 anos na fila.

O Chip não passou pelas entidades de proteção animal, como podem ver ficou com clínicas particulares afiliadas a ANCLIVEPA... se quisermos chipar os animais tutelados pelas entidades teremos que pagar... Exitem abrigos aqui com mais de 3 mil cachorros...

Nasci aqui e o que fazemos de melhor é divulgar uma imagem de uma cidade que não existe. Nossos ônibus andam superlotados, estamos cheios de favelas, nossos animais são negligenciados enquanto um slogan de cidade ecologica é vendido.

Se precisarem de um bom marketeiro ou de mentiroso contratem um curitibano.

Mirian Gotin,
Presidente da PROBEM ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO E BEM ESTAR ANIMAL - Curitiba -PR

UFMG inaugura campo de concentração de animais (biotério)

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
19-Nov-2009

Diga não ao biotério da UFMG

Conforme informações do Boletim da UFMG (vejam abaixo) foi inaugurado no dia 14 de novembro um biotério (campo de reprodução e concentração de animais que serão vítimas de experimentos cruéis) da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). A UFMG será responsável pela reprodução de 110 mil seres indefesos que serão cruelmente exterminados em nome da ciência. O novo prédio do biotério da UFMG lembra muito um Campo de Concentração de Auschwitz. Os nazistas se julgavam no direito de fazer o que bem entendessem com seres indefesos: animais, judeus, ciganos, homossexuais, etc... A UFMG também se julga no direito de exterminar vidas de seres indefesos em nome da ciência. Devemos observar que a UFMG desobedece o artigo 225 da Constituição Federal que estabelece como crime as práticas submetam os animais a crueldade.

A vivissecção (experimentos em seres vivos) é uma prática abominável que está sendo repelida em todo o mundo. A Declaração Universal dos Direitos dos Animais assegura que nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor.

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Proteste já
Se você não concorda com o biotério da UFMG, ajude a protestar. Para reforçar seus argumentos vejam estes sites:

- http://www.1rnet.org/
- http://www.fbav.org.br/ (Frente Brasileira para a Abolição da Vivissecção)

Enviem mensagens de protesto para:

1) Ronaldo Tadêu Pena - Reitor - reitor@gabinete.ufmg.br reitor arroba gabinete.ufmg.br
2) Maria Elisa Souza - chefe de gabinete - chefia@gabinete.ufmg.br chefia arroba gabinete.ufmg.br
3) Carlos Alberto tavares - Pró-Reitor de Pesquisa - info@prpg.ufmg.br infor arroba prpg.ufmg.br
4) Elizabeth Ribeiro - pró-reitora de Graduação - ersc@ufmg.br ersc arroba ufmg.br
5) Professor Humberto Pereira - cetea@prpq.ufmg.br cetea prpq.ufmg.br
6) CEBIO - Centro de Pesquisa em Biotecnologia Ltda cebio@cebio.med.br cebio arroba cebio.med.br
7) Biotério da UFMG: cebio@icb.ufmg.br cebio arroba icb.ufmg.br

Fonte: http://www.midiaindependente.org:80/pt/blue/2009/11/458612.shtml


Novo biotério elevará qualidade dos estudos envolvendo animais na UFMG

Fonte: Foca Lisboa - Ana Rita Araújo

No próximo dia 13 será inaugurado o biotério de produção do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), espaço que mudará o patamar da pesquisa científica e tecnológica feita na Universidade e nas instituições a ela associadas. Vinculado ao Centro de Bioterismo (Cebio), o ambiente é destinado à produção de animais experimentais de qualidade, tarefa apontada como ?gargalo? na infraestrutura de pesquisa no Brasil e em toda a América Latina, como explica o vice-diretor do ICB, professor Sérgio Costa Oliveira, que coordenou o projeto de implantação do biotério.

Segundo ele, quando estiver funcionando em capacidade plena, o espaço de mil metros quadrados produzirá cerca de 40 mil ratos e 70 mil camundongos por ano, para atender a cerca de 80 grupos de pesquisa do ICB, além de experimentos em outras unidades acadêmicas, como as faculdades de Farmácia e de Odontologia e as escolas de Medicina e de Veterinária. ?Também é papel do Cebio atender demandas de pesquisadores da Fiocruz e de outras instituições de Minas Gerais, que constituem a Rede de Bioterismo financiada pela Fapemig?, explica a diretora do Centro, professora Ana Lúcia Brunialti Godard. Financiado pela Finep, o novo biotério recebeu apoio da Capes para a compra de equipamentos, além de recursos da Fapemig e da própria UFMG.

Em princípio, serão criados animais isogênicos, isto é, de linhagens geneticamente idênticas, como camundongos BALB/c e C57BL/6, as mais utilizadas. ?A produção de linhagens transgênicas e dos knockouts será implantada quando o biotério estiver em pleno funcionamento?, informa Sérgio Costa, que vislumbra a contribuição da UFMG para a melhoria do nível de pesquisas tecnológicas de empresas privadas, uma vez que a oferta de animais experimentais de qualidade no Brasil é muito pequena, restringindo-se praticamente a duas universidades paulistas ? Unicamp e USP ? e à Fiocruz, no Rio de Janeiro.

Animais certificados

O Cebio passará a funcionar com uma estrutura ideal para cumprir sua finalidade de produzir animais de experimentação padronizados, dentro de normas internacionais?, informa Ana Lúcia Godard. A busca pela melhoria de procedimento na produção tem por objetivo fornecer aos grupos de pesquisa animais experimentais de linhagens genéticas puras, com cargas microbiológicas específicas, que não afetem os resultados dos diferentes experimentos. Para isso, são controlados elementos como o ambiente, com filtragem e renovação periódica do ar; e são realizados monitoramento biológico e esterilização da água, do alimento e das raspas de madeira que servem de cama para as cobaias. Ao trabalhar com animais homogêneos, os pesquisadores têm menor desvio-padrão nos experimentos, o que leva à eventual redução do número de animais por grupo experimental?, completa Ana Lúcia Godard.

Atualmente, cada grupo de pesquisa produz em ambiente próprio as cobaias de que necessita, enfrentando uma série de dificuldades. Não é fácil manter uma infraestrutura física e de recursos humanos adequada para um trabalho especializado como esse?, explica o vice-diretor.
Novos funcionários recém-contratados por concurso público e os que já trabalham no Cebio deverão passar por treinamento específico para compor a equipe técnica do Biotério. Ainda este ano será oferecido curso de 45 horas-aula sobre prática de monitoramento genético das linhagens. De acordo com a diretora do Cebio, os recursos humanos adequados ao trabalho constituem um desafio a ser vencido. Não existe no Brasil formação em ciência de animais de laboratório ou bioterismo, seja em nível técnico ou superior. A própria Lei Arouca, que é recente, deixa de fora essa questão?, analisa.

Ela lembra que alguns mecanismos de funcionamento do biotério são automatizados, como o ciclo de luz, renovação do ar e controle de temperatura. ?Mas não é automático dar comida, trocar gaiola e acasalar os animais, autoclavá-los, preparar materiais, entre diversas outras tarefas. Cada momento desses requer um técnico preparado para o trabalho, com formação muito especializada?, diz a professora.

Fonte: http://www.ufmg.br/boletim/bol1675/3.shtml

Cegonha recebe perna mecânica na Alemanha

Prótese custou mil euros e foi paga por doadores.
Sem uma das pernas, ave não sobreviveria na natureza.

Da AFP

Da AFP

Em Neuböhla, na Alemanha, uma cegonha branca (Ciconia ciconia) ganhou uma perna mecânica após ser ferida. Ela não sobreviveria na natureza sem uma das pernas. A prótese custou mil euros e foi financiada por doadores. (AFP)

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Circos sem animais: Comissão de Justiça acata relatório de Tripoli

Texto foi aprovado por unanimidade pelo Colegiado

Deputado ao defender seu relatório

Deputado ao defender seu relatório

 Clique aqui e ouça a entrevista do Deputado ao Programa Trilha Animal da WSPA Trilha Animal

Brasília (17 de novembro) - A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou nesta terça-feira relatório do deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP) ao Projeto de Lei 7291/06, do Senado Federal, que acaba com o uso de animais da fauna silvestre brasileira e os exóticos na atividade circense.

DEFESA ANIMAL

Durante reunião no Colegiado, o parlamentar paulista, que acompanhou toda a tramitação da proposta, comemorou a aprovação do relatório e destacou a importância do projeto para a proteção animal. "A aprovação do nosso relatório representa uma evolução na legislação brasileira, sobretudo para a defesa animal", ressaltou. O coordenador do Grupo de Trabalho da Fauna da Frente Parlamentar Ambientalista também agradeceu aos membros da Comissão pelo apoiamento ao texto.

Ao defender o relatório, Tripoli afirmou que houve um acordo entre os membros da Comissão de Educação e Cultura, que ampliou de três para oito anos o prazo para que os circos se desfaçam dos animais ainda existentes em seu plantel.

HISTÓRICO

O texto original da proposta instituía apenas o registro obrigatório dos animais. Após passar pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Educação e Cultura da Câmara, no entanto, ganhou um substitutivo que proíbe a utilização de animais em circos no Brasil por um período de oito anos. O parecer de Tripoli na CCJ recomendou na íntegra a aprovação da determinação.

TRAMITAÇÃO

O Projeto tramita em regime de prioridade e agora será apreciada pelo Plenário da Câmara.

Fonte: Assessoria do Deputado
Outras informações:
Felipe Cabral
Assessoria de Imprensa MTB 7355 - JP/DF
Gabinete do Deputado Ricardo Tripoli - PSDB/SP
Fone: (61) 3215-5241 / Fax: (61) 3215-2241
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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Secr. da Saúde de São Paulo publica na internet manual para controle de população de cães e gatos

manual

Agência FAPESP – A Secretaria da Saúde de São Paulo publicou na internet um novo manual de recomendações para controle de população de cães e gatos no Estado.

Segundo a Secretaria, todos os 645 municípios paulistas devem seguir as recomendações do manual, que passou por uma ampla revisão, a primeira desde 2006.

No manual os municípios podem obter informações de educação para a promoção da saúde, legislação e políticas públicas, registro e identificação de cães e gatos, controle e reprodução de cães e gatos, entre outros.

Desde 2008 entrou em vigor no Estado de São Paulo a lei que proíbe a eutanásia dos animais de estimação (cães e gatos) nos serviços de controle animal dos municípios, como forma de controle populacional.

“Com a nova lei, é de extrema importância que os municípios desenvolvam ações de registro e identificação, adoção, campanhas educativas e controle reprodutivo de cães e gatos”, disse Luciana Hardt Gomes, responsável pelo programa de controle de populações de cães e gatos do Estado.

O manual segue recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Além do manual a Secretaria da Saúde implantou o Curso de Formação de Oficiais de Controle Animal (Foca).

O curso tem a finalidade de contribuir para a capacitação de médicos-veterinários, gestores dos serviços de controle de zoonoses e funcionários que realizam o manejo de cães e gatos.

“O nosso desafio é a implantação dos programas com foco na promoção da saúde e prevenção de agravos e doenças, de acordo com as normas do Sistema Único de Saúde (SUS), associadas ao bem-estar animal e à preservação do meio ambiente, refletindo na qualidade de vida da população”, disse Luciana.

O manual está disponível em www.cve.saude.sp.gov.br

Estudos mostram que porcos possuem alta cognição e aprendem rápido

Todos nós conhecemos a história do último dos Três Porquinhos, que frustrou o Lobo Mau ao construir sua casa com tijolos, em vez de usar palha ou galhos, como seus irmãos. Mas poucos sabem que, mais adiante, o porquinho aprimorou a vigilância de sua casa instalando espelhos convexos de segurança em pontos estratégicos ao longo da estrada de acesso.

Bem, e por que não? Na edição atual da publicação "Animal Behaviour", pesquisadores apresentam evidências de que porcos domésticos podem aprender rapidamente o funcionamento de espelhos e usam seu entendimento de imagens refletidas para visualizar seus arredores e encontrar alimento.

Os pesquisadores ainda não podem afirmar se os animais percebem que os olhos no espelho são deles mesmos, ou se os porcos podem se equiparar aos macacos, golfinhos e outras espécies que passaram no famoso "teste de auto-reconhecimento do espelho" - considerado um sinalizador de autoconhecimento e inteligência avançada.

Ao que eu digo, grande coisa. Por que os porcos deveriam gastar um precioso tempo de espelho inspecionando seus dentes ou ajeitando os pelos do queixo, quando poderiam estar usando o espelho como ferramenta para encontrar uma vista muito mais bela, o paraíso dos porcos que vêm numa tigela?

O fato é apenas um de uma série de recentes descobertas do nascente estudo da cognição dos porcos. Outros pesquisadores descobriram que porcos são brilhantes em se lembrar onde estão escondidos os suprimentos de comida e o tamanho de cada pilha em relação ao restante. Eles mostraram que o Porco A pode, quase instantaneamente, aprender a seguir o Porco B quando este mostra sinais de saber onde a boa comida está armazenada, e que o Porco B tentará enganar o porco que o segue e colocá-lo fora do rastro, para que o Porco B possa atacar sua comida em paz.

Aprendizado - Eles descobriram que os porcos estão entre os animais mais rápidos a aprender uma nova rotina. Eles conseguem realizar inúmeros truques: pular, saudar e ficar de pé, girar e fazer sons parecidos com palavras sob um comando, desenrolar tapetes, arrebanhar ovelhas, abrir e fechar jaulas, jogar videogame com controle remoto, e muito mais. Para o bem ou para o mal, os porcos também são lentos para se esquecer. "Eles conseguem aprender algo na primeira tentativa, mas é difícil para eles desaprenderem", disse Suzanne Held, da Universidade de Bristol. "Eles podem ficar assustados uma vez e ter sérios problemas para superar aquilo".

Os pesquisadores também descobriram que não importam os novos detalhes encontrados sobre a perspicácia dos porcos, a reação pública é sempre a mesma. "As pessoas dizem, 'Ah, sim, os porcos são mesmo espertos, não é?'", disse Richard W. Byrne, professor de psicologia evolucionista da Universidade de St. Andrews. "Eu recomendaria que alguém estudasse ovelhas e bodes em vez de porcos, de forma que as pessoas ficassem adequadamente impressionadas em descobrir que seu animal é inteligente".

Com sua frustração artificial colocada de lado, ele acrescentou, "se você quer compreender a evolução da inteligência e dos comportamentos sociais, é importante trabalhar com animais como porcos, sem nenhum parentesco conosco", mas primos das baleias e dos hipopótamos.

Tão longe, e ao mesmo tempo tão perto. Na semana passada, uma equipe internacional de biólogos divulgou o primeiro rascunho da sequência do genoma do porco, o conjunto completo de instruções genéticas para fazer a raça Duroc da espécie Sus scrofus. Mesmo num olhar apressado, "o genoma do porco se compara favoravelmente ao genoma humano", disse Lawrence Schook, da Universidade de Illinois, em Urbana-Champaign, um dos líderes da equipe.

"Partes muito grandes são mantidas em pedaços completos", afirmou ele, praticamente sem alterações nos mais de 100 milhões de anos desde que os ancestrais dos humanos e dos porcos se dividiram.

Schook está particularmente ansioso para ver se os muitos paralelos fisiológicos e comportamentais entre humanos e porcos são refletidos em nossos respectivos genomas. Corações de porcos são como nossos corações, segundo ele, porcos metabolizam medicamentos como nós, seus dentes lembram os nossos, e seus hábitos podem fazer o mesmo. "Olho os porcos como um grande modelo animal representativo de doenças do estilo de vida humano", disse ele. "Porcos gostam de ficar sem fazer nada, gostam de beber, e, se tivessem a chance, eles fumariam e veriam televisão".

Domesticação - Os porcos têm vivido em currais há pelo menos oito mil anos, quando foram domesticados na Ásia e na Europa. A domesticação foi simples, pois eles gostavam muito de procurar comida em locais de lixo. "Os porcos eram difíceis de caçar, mas, se você colocasse o lixo para fora, bandos deles seriam atraídos, vindos da floresta", disse Schook. "Depois de um tempo, as pessoas perceberam que não precisavam caçá-los. Tudo que precisavam fazer era colocar uma cerca ao redor do lixo".

Os porcos eram incansáveis máquinas de compostagem. "Eles se alimentavam de nosso lixo", disse Dr. Byrne. "Tudo que produzíamos, eles transformavam numa ótima carne". A carne de porco está entre as carnes mais populares do mundo; em muitos lugares, os porcos são uma valiosa forma de moeda. "Em partes da Nova Guiné, eles são tão importantes para as vilas que chegam a ser amamentados por mulheres", contou ele.

É claro, os porcos nem sempre são tratados com tanto carinho, e os pesquisadores denunciaram fazendas de criação. "Sou alemão e adoro linguiça, mas nunca comeria carne de porco que não fosse de criação livre", disse Held.

Mesmo na domesticidade, os porcos mantiveram muito de sua esperteza. Byrne atribui a inteligência dos porcos às mesmas pressões evolucionárias que estimularam a esperteza dos primatas: a vida social e o alimento. Porcos selvagens vivem em grupos sociais de longo prazo, acompanhando uns aos outros como indivíduos, buscando melhor proteção contra predadores. Eles também realizam buscas por difíceis fontes de alimento, exigindo uma destreza no focinho não muito diferente da habilidade de um macaco.

Como já se havia visto macacos usando espelhos para localizar comida, Donald M. Broom, da Universidade de Cambridge, e colegas decidiram buscar um tipo similar do chamado reconhecimento de avaliação, em porcos. Eles começaram expondo sete porcos, com idades entre 4 e 8 semanas, a cotas de quatro horas com um espelho e gravaram suas reações.

Os porcos ficaram fascinados, apontando seus focinhos para o espelho, hesitando, vocalizando, se aproximando, caminhando para frente e cheirando a superfície, olhando sua imagem de diferentes ângulos, olhando atrás do espelho. Quando o espelho foi colocado em seu cercado um dia depois, os porcos, já experientes com vidros, o saudaram com entusiasmo.

Em seguida, os pesquisadores colocaram o espelho na área delimitada, junto a uma tigela de comida que não podia ser diretamente vista, mas cuja imagem estava refletida no espelho. Eles então compararam as reações dos porcos que tinham experiência com o espelho com aqueles sem experiência. Ao mirar a comida virtual no espelho, os porcos experientes se viraram e, numa média de 23 segundos, já haviam encontrado a comida. Os porcos sem experiência, entretanto, tomaram o reflexo como realidade e buscaram, em vão, encontrar a tigela atrás do espelho. Não há dúvidas de que os pobres porquinhos frustrados mal podiam esperar para chegar em casa, abrir uma cerveja e ligar a TV.

Fonte: Folha Online

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Tripoli solicita investigação de coreanos presos por venderem carne de cachorro

Deputado (E) durante coletiva de imprensa na tarde de ontem

Deputado (E) durante coletiva de imprensa na tarde de ontem

São Paulo (13 de novembro) - O deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP) solicitou nesta sexta-feira que o Ministério da Justiça investigue a situação jurídica de quatro cidadãos sul coreanos presos por manter um abatedouro de cães na cidade de Suzano (Grande São Paulo). Em ofício enviado ao Ministério, Tripoli questiona a permanência dos cidadãos no Brasil. Além de matar, os estrangeiros comercializavam a carne dos animais em restaurantes orientais na região central da capital, o que é ilegal.

TRABALHO ILEGAL

No documento, o parlamentar paulista solicita informações ao Departamento de Estrangeiros da pasta sobre a categoria e prazo do visto expedido aos coreanos (temporário ou permanente). Tripoli também quer saber se havia autorização do governo brasileiro para que eles exercessem alguma atividade profissional no país.

LEI TRIPOLI

Durante coletiva à imprensa, o delegado que comandou as investigações, Anderson Gianpaoli, ressaltou a importância da Lei Tripoli de Proteção Animal para punir a quadrilha. "A lei estadual 11.977 prevê que animais domésticos não podem ser criados para o consumo. Isso foi fundamental para deter os coreanos. Com base na legislação conseguimos enquadrá-los por crueldade contra animais, formação de quadrilha, crime contra o meio ambiente e crime contra o consumidor", explicou.

Na avaliação de Tripoli, que acompanhou as diligências, os crimes cometidos são "horrorosos" e representam uma ameaça para a defesa animal e saúde pública. "Encontraram 60 kg de carne canina resfriada, dois gatos mortos e equipamentos usados nos abates. É uma atrocidade sem limites", lamentou. O deputado adiantou que continuará acompanhando o inquérito policial e questionará o Ministério Público Federal sobre a possibilidade de extraditar os sul coreanos.

Fonte: Assessoria do deputado
Outras informações:
Felipe Cabral
Assessoria de Imprensa MTB 7355 - JP/DF
Gabinete do Deputado Ricardo Tripoli - PSDB/SP
Fone: (61) 3215-5241 / Fax: (61) 3215-2241
Câmara dos Deputados, Anexo IV Gabinete 241 – Brasília DF – CEP: 70900160
http://www.tripoli.com.br

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Polícia apreende 60 kg de carne de cachorro e gato vendida a restaurantes de São Paulo

Por: ANDRÉ MONTEIRO da Folha Online

A Polícia Civil de São Paulo apreendeu 60 kg de carne de cachorro e gato no matadouro clandestino descoberto na manhã desta quinta-feira no bairro Miguel Badra, na cidade de Suzano, na Grande São Paulo.

Segundo o delegado Anderson Pires Gianpaoli, da 2ª Delegacia de Saúde Pública do DPPC (Departamento de Polícia e Proteção à Cidadania), o casal preso por abater os animais recolhia sua matéria-prima das ruas havia três anos. Eles atraíam os bichos com pedaços de carne e ossos, aguardavam um período de engorda, e os matavam a machadadas.

Reprodução - Pedaço de carne de cachorro apreendida em matadouro de Suzano (Grande São Paulo)

Reprodução - Pedaço de carne de cachorro apreendida em matadouro de Suzano (Grande São Paulo)

O corpo, então, era recortado em pedaços, que ficavam armazenados em refrigeradores. A pele e os pelos dos animais, assim como pedaços da carcaça, eram queimados com maçarico. Segundo o delegado, eles faziam isso para evitar deixar vestígios do abatimento.

A carne era vendida por preços entre R$ 180 e 220 a carcaça já limpa. Eles só abatiam sob encomenda, mas a polícia afirma que eram comercializados cerca de dez animais por semana. Segundo o delegado, como a carne não tinha procedência, poderia estar contaminada.

No matadouro, os policiais encontraram três cachorros vivos, que não aguardavam o abate. Eles estavam vacinados e eram de estimação do casal.

Bom Retiro

Também foram presos nesta quinta quatro coreanos responsáveis por dois restaurantes do bairro Bom Retiro, na região central de São Paulo, onde a polícia afirma que a carne era vendida.

Nos locais foram apreendidos pedaços de carne que ainda vão passar por perícia para apontar se são de cachorros ou gatos. A polícia encontrou documentos e agendas em que consta o telefone do casal de Suzano.

Em um dos restaurantes foram apreendidos cardápios com imagens de cachorro com a legenda "quem sabe, sabe" em coreano.

Todos os envolvidos serão indiciados por maus-tratos contra animais, crime de relação de consumo e formação de quadrilha. Segundo o delegado, se condenados, a pena pelos crimes pode variar entre 2 a 10 anos.

Leonardo Wen/Folha Imagem - Fiscais da Coordenação de Vigilância Sanitária recolhem amostras de carne em restaurante coreano do Bom Retiro, no centro de SP

Leonardo Wen/Folha Imagem - Fiscais da Coordenação de Vigilância Sanitária recolhem amostras de carne em restaurante coreano do Bom Retiro, no centro de SP

"Eu poderia fazer uma comparação com a legislação da Holanda, que permite, por exemplo, o consumo de entorpecentes. O fato de um holandês vir pra cá não o possibilita de comprar entorpecentes para consumir. Se no país oriental de onde estes estrangeiros vieram isso é permitido, obviamente eles não podem, ao mando desta cultura, querer no nosso país praticar este tipo de crueldade e consumir este tipo de carne", disse o Gianpaoli.

Extradição

A polícia recebeu uma denúncia relacionada ao crime há cerca de um mês. Agentes se infiltraram na comunidade oriental do Bom Retiro até descobrirem o matadouro. "O mais importante era descobrir quem eram os promotores da matança", disse o delegado.

No fim da tarde, o deputado federal Ricardo Tripoli (PSDB-SP) enviou ofício ao ministro da Justiça, Tarso Genro, solicitando informações sobre a situação jurídica dos coreanos presos. O deputado disse que, caso estejam irregulares no país, poderá pedir formalmente a extradição.

Todos os presos, que negam envolvimento com os crimes, serão encaminhados ao CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros. Os advogados dos suspeitos não quiseram se pronunciar.

Em 1996, a polícia de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, prendeu um brasileiro e um coreano acusados de matar cães e vender a carne para três restaurantes do Brás, na região central de São Paulo. Na época, eles afirmaram que cobravam R$ 30 por animal limpo.

Coreanos eram principais clientes de restaurante fechado por vender carne de cachorro em SP

Por: Leonardo Guandeline e Marcelle Ribeiro, O Globo

SÃO PAULO - Um dos dois restaurantes interditados nesta quinta-feira no bairro do Bom Retiro, região central de São Paulo, após denúncia de venda de carne de cachorro era frequentado principalmente por pessoas da comunidade coreana de São Paulo. A Polícia Civil, com a ajuda de uma intérprete, descobriu que o cardápio, escrito em coreano, oferecia um prato à base de carne de cachorro vendido por R$ 250. O menu, inclusive, era ilustrado com uma gravura do animal.

A 2ª Delegacia de Saúde Pública do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPCC) chegou aos estabelecimentos - nas ruas Guarani, 204, e Silva Pinto, 423 - depois de receber uma denúncia. Segundo a polícia, há ligação dos restaurantes com um abatedouro onde cães eram mortos, no município de Suzano , na Grande São Paulo. Quatro pessoas foram detidas - dois proprietários de um dos restaurantes e um casal responsável pela captura e morte dos cães - e outras quatro foram levadas para a delegacia. Outros estabelecimentos da região estão sendo investigados. Os restaurantes foram interditados e multados pela Vigilância Sanitária Municipal.

Num freezer encontrado no abatedouro clandestino estavam 60 quilos de carne de cachorro preparados para envio aos restaurantes. Dois gatos inteiros, congelados, estavam armazenados, mas a polícia não sabe o destino que seria dado a eles. Segundo o delegado Anderson Pires Giampaoli, responsável pela investigação, os restaurantes compravam em média 10 cães por semana.

Segundo vizinhos dos estabelecimentos no Bom Retiro, os clientes vinham principalmente à noite e chegavam em carros de luxo.
- O pessoal da comunidade coreana frequenta sempre o restaurante à noite. São pessoas que chegam aqui em 'carrões'. Quem trabalha na região nem imaginava que eles vinham comer carne de cachorro - diz Sandro Félix, motoboy, vizinho de um dos restaurantes.

- Trabalho há muito tempo na região e aqui tem vários restaurantes coreanos. Não sei se vendem carne de cachorro, mas o movimento é grande principalmente de gente da colônia - disse o comerciante Edson Freitas, que trabalha na região há 43 anos.

Segundo ele, o movimento em todos os restaurantes do Bom Retiro costuma ser maior à noite, quando a maior parte da lojas já fechou.

O estabelecimento que oferecia a carne de cachorro, localizado na Rua Silva Pinto tem fachada discreta, sem placas que anunciem tratar-se de um um restaurante típico. Um corredor leva às mesas. Somente quem conhece o lugar, sabe que ali são servidas refeições. Nesse estabelecimento, a Vigilância identificou carnes impróprias para consumo e coletou amostra de carne não identificada.



O outro estabelecimento, localizado na Rua Gaurani, apesar de pequeno, tem identificação na fachada, mas não teria alvará de funcionamento, segundo a polícia. O local, além de carnes impróprias para o consumo, os fiscais constataram sujeira na cozinha e na área das mesas, além de falta de roupas adequadas dos funcionários para preparo dos alimentos.

Os dois estabelecimentos, ainda de acordo com a polícia, tinham relação com o abatedouro clandestindo em Suzano. Um deles comprvava a carne do local, segundo apurou a polícia. No outro estabelecimento o telefone do abatedouro foi encontrado em uma agenda sobre o balcão.

Na tarde desta quinta-feira, agentes da Polícia Civil e da Vigilância Sanitária estiveram nos estabelecimentos e recolheram amostras da carnes para análise. Uma amostra do material será levada para o laboratório da Vigilância Sanitária municipal para análise de DNA.

Segundo Flávio Damas, técnico da Vigilância Sanitária municipal, só o exame poderá comprovar mesmo tratar-se de carne de cachorro.

- Nós já identificamos carne de peixe e bovina. Recolhemos amostras da carne que não conseguimos identificar. O próximo passo é realizar uma análise - diz Damas.

Abatedouro clandestino funcionava nos fundos de borracharia

O abatedouro funcionava nos fundos de uma borracharia e os cães eram capturados nas ruas, atraídos com ossos e carne. No quintal, eram engordados e ficavam à espera das encomendas. O abate era comandado pelo casal Roberto Moraes, de 46 anos e Roseli Nascimento, de 39 anos. Os dois foram presos na manhã desta quinta-feira no abatedouro, no bairro Miguel Badra.

Segundo a polícia, Moraes era responsável pela captura dos cães e pelo abate, feito a machadadas. A mulher dele fazia o contato com os restaurantes.

O esquema de captura de cães para consumo humano existia há três anos. Cada animal morto era vendido por R$ 180 a R$ 220. No quintal do abatedouro, a polícia encontrou um cachorro ainda vivo que seria abatido, duas mesas, ganchos, restos de animais queimados e outros equipamentos.

Os quatro presos vão responder por crime contra as relações de consumo, contra o meio ambiente e por formação de quadrilha.

- O casal alega que não via problema na prática e queria ganhar um dinheiro extra - diz o delegado.

Segundo a polícia, as partes dos cães que não conseguiam aproveitar eram incineradas no próprio local de abate.

Como os cães eram capturados nas ruas, a polícia suspeita que poderiam ter doenças transmissíveis ao ser humano.

No abatedouro foi apreendida uma agenda e a polícia investiga se outros restaurantes adquiriam a carne de cachorro. Os quatro envolvidos, se condenados, podem pegar de três a 10 anos de prisão.

Hábito cultural

Se no Brasil a venda e o consumo de carne de cachorro são proibidos, na Coréia do Sul, o prato é facilmente encontrado em restaurantes da capital Seul e de outras cidades. Está na cultura dos coreanos degustar essa carne, assim como fazem os vietnamitas e os chineses. Nos últimos anos, entretanto, com o aumento do fluxo de turistas que visitam o país, o governo trabalhou para esconder esse hábito. O objetivo era não chocar os visitantes. Nos Jogos Olímpicos de 1988, em Seul, por exemplo, vários restaurantes cuja especialidade era a carne de cachorro foram fechados.

Hoje, os locais que oferecem a iguaria não fazem propaganda escancarada na entrada, mas quem quer provar o prato não tem dificuldade em encontrar. Basta ter um bom guia coreano. O que também choca os menos acostumados a comer a carne de cachorro é a forma como o prato é preparado. Os chefs de cozinha coreanos costumam matar o animal por enforcamento ou espancamento, métodos considerados ideais para obter uma carne mais macia.

Coreanos são maioria no Bom Retiro

Os coreanos começaram a chegar ao bairro do Bom retiro nos anos 80. Eles compraram a maior parte do comércio local, que era administrado por imigrantes judeus, que se aposentaram ou morreram, e os filhos decidiram não levar o negócio adiante. Os judeus foram gradativamente saindo do bairro, e se mudando para Higienópolis ou Jardins.

O que antes era comércio familiar, na mão dos judeus, tornou-se uma estrutura empresarial com os coreanos. Além dos negócios, eles compraram casas e apartamentos do bairro. Atualmente, os coreanos representam cerca de 70% das 1.200 empresas do Bom Retiro, segundo dados da Câmara de Dirigentes Lojistas do bairro.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

16.000 visons libertados

16.000 visons libertados das granjas situadas em Abegondo (Corunha, Galiza) - Espanha

Enviado por: Frente de Libertação Animal

No passado dia19 de Outubro de 2009 alguns ecologistas fizemos uma rápida incursão na granja de visons da localidade de Abegondo (A Coruña) - Espanha. O objetivo daquela noite foi abrir a totalidade das gaiolas, dando uma oportunidade aos individuos alí fechados de serem livres, uma oportunidade de escapar de uma morte certa após toda uma breve vida confinados atrás de grades.

Abrir as gaiolas que mantinham presos os visons, abrir as portas da granja que separavam os individuos da libertade, esse foi o objetivo principal. Para além disso pretendeu-se a ruína do granjeiro, fazendo-o perder os lucros obtidos mediante o sange dos animais. Não ficou uma única gaiola fechada, algo impossível que não aconteça quando entras num campo de extermínio e vês como os presos te olham atrás das frestas, estando conscientes de que um só giro da mão os põe em liberdade.

Nessa mesma noite foram atacadas outras 3 granjas de visons, sendo aproximadamente 24.000 os individuos libertados nesse día. Conclusão: um ataque demolidor a um dos pilares da indústria peleteira, a um dos pilares do especismo. Outro pilar; os consumidores que criam a procura de produtos de origem animal.

Não vamos deixá-los dormir tranquilos. Pegada a pegada, golpe a golpe, até que a última gaiola seja destruída, até que todos sejamos livres.

Frente de Libertação Animal
http://www.accionvegana.org
fonte:
http://gaia.org.pt/node/15146

Cientistas buscam limite do uso de DNA humano em animais

Por: AMBIENTE- BRASIL

Pesquisadores britânicos começaram nesta terça-feira (10) a analisar como o DNA humano é usado em experimentos com animais, e a determinar quais os limites desse tipo de pesquisa polêmica.

Embora especialistas venham misturando DNA humano e animal há anos - como substituir genes animais por genes humanos, ou fazer crescer órgãos humanos em animais - pesquisadores da Academia de Ciências Médicas querem garantir que o público tenha consciência do que ocorre nos laboratórios, antes de levar os estudos adiante.

"Parece nojento, mas pode valer a pena, se for levar à cura de algo horrível", disse o especialista em células-tronco Robin Lovell-Badge, membro do grupo que está conduzindo a análise.

Em uma entrevista coletiva concedida em Londres, Lovell-Badge disse que há dois tipos básicos de experimentos: alterar genes de animais com a introdução de DNA humano ou substituir uma sequência animal específica por seu equivalente em seres humanos.

Cientistas também já tentaram cultivar órgãos humanos em animais, para produzir uma fonte de material para transplantes - como um camundongo, em cujas costas brotou uma orelha humana. "Há bons motivos para fazer isso, mas é algo que pode incomodar algumas pessoas", disse ele.

Dois anos atrás, uma controvérsia irrompeu no reino unido quando cientistas anunciaram um plano para criar embriões humanos a partir de óvulos vazios de vacas e lebres. Críticos condenaram a mistura de DNA humano e animal, mesmo com a garantia de que os embriões seriam destruídos após 14 dias.

(Fonte: Estadão Online)

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Brigitte Bardot pede à Comissão Européia o lançamento de um Dia Europeu Vegetariano

Carta Aberta ao Presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso

Dr. José Manuel Barroso
Presidente da Comissão Europeia
Rue de la Loi 200
B - 1049 Bruxelles

Novembro 2009

Sr. Presidente,

Dentro de algumas semanas terá lugar em Copenhagen a conferência do clima e gostaria de chamar a sua atenção para a necessidade de um estudo sobre a criação de gado, a indústria com maior impacto ambiental, sendo que o panorama ambiental é já de si alarmante.

Como sabe, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) declara no seu relatório “Pecuária, a maior ameaça ao meio ambiente” que a indústria pecuária emite mais CO2 que aquele produzido pela indústria dos transportes (todos os meios de transporte em conjunto).

Além disso o Banco Mundial declarou que desde 1970, 90% da desflorestação da Amazônia está relacionada com as necessidades da indústria da carne, contribuindo assim para o agravamento dos efeitos do aquecimento global, que tanto nos preocupa hoje em dia.

Deste modo, o setor é responsável por 37% de todo o metano originado por atividades humanas (que influenciam o aquecimento global 23 vezes mais que o CO2), principalmente produzido pelo sistema digestivo dos ruminantes, e 64% da amônia que contribui para a chuva ácida.

A criação intensiva também degrada os solos e põe em risco as reservas de água visto que a produção de apenas um quilo de bife necessita de 323 m² de pasto, 7 a 16 quilos de grãos ou soja, e pode ir até aos 15.500 litros de água!

Além disso, o setor pecuário tem um impacto direto no aquecimento global, na poluição dos solos e fontes de água, e constitui um verdadeiro desperdício, já que quase um terço dos cereais colhidos a nível global são usados para a produção de carne.

Se os países “desenvolvidos” reduzissem o consumo de carne, seria possível aliviar consideravelmente e a nível global, a fome, que mata perto de 6 milhões de crianças por ano.

Sr. Presidente, confrontado com estes fatos inegáveis e, de certo modo, alarmantes, é nosso dever coletivo agir a todos os níveis, incluindo a promoção de um estilo de vida vegetariano.

O lançamento de um “Dia Europeu Vegetariano” seria uma forte aposta. O já existente “Dia Mundial do Vegetarianismo” a 1 de Outubro ainda não tem infelizmente o reconhecimento europeu, e por esse motivo seria extremamente positivo promover este evento na Comunidade Europeia e reforçar a iniciativa com uma campanha de informação sobre o impacto ambiental da criação de gado.

O vegetarianismo é uma opção de cidadãos responsáveis. Recusar o consumo de carne representa ainda a melhor maneira de protestar contra a desumanização e crueldade durante a criação intensiva, o transporte e o abate de milhões de animais que são sacrificados e mortos por ano.

Sr. Presidente, agradeço-lhe que tenha em conta estas preocupações e as aborde durante a próxima conferência do clima.

Atentamente

Brigitte Bardot
Presidente
Fundação Brigitte Bardot
28 rue Vineuse
75116 Paris
List of endorsements of Brigitte Bardot's Open letter to the President of the European Commission:
'The launch of a 'European Vegetarian Day' would be a strong signal'

For interviews please contact:
Christophe Marie
Directeur Bureau Protection Animale
Fondation Brigitte Bardot
28 rue Vineuse
75116 Paris
Tél. + 33 (0)1 45 05 94 58
Fax : 33 (0)1 45 05 14 80
e-mail Christophe.Marie@fondationbrigittebardot.fr

Animais sofrem abusos e maus-tratos no trânsito

nternauta denuncia problema envolvendo carroças que circulam pelas ruas do Recife e entidades anunciam que farão blitzes educativas para combater os crimes

Por: Ana Paula Neiva // ananeiva.pe@diariosassociados.com.br

Carga em excesso, animais sem ferraduras ou arreios e, ainda por cima, mortos de sede e fome. A cena é comum nas grandes cidades mas, diante do corre-corre diário, acaba passando despercebida para a maioria. Embora os maus-tratos contra animais de tração, como são chamados os cavalos que fazem transporte de carga, sejam considerados crime, são pouco punidos. Revoltada com a exploração desses bichos nas ruas do Recife, a cidadã-repórter Santana Moura, denuncia o abuso dos carroceiros contra os cavalos. Segundo ela, os animais trabalham em horas exaustivas, doentes, cansados, machucados e sem se alimentar. A maioria sem equipamentos de proteção. "É muito triste o que os carroceiros vêm fazendo com esses animais, que passam o dia inteiro expostos ao sol, sem se alimentar e levando pancada no lombo", descreve a internauta, que flagrou a presença de animais em Brasília Teimosa e no bairro da Várzea. "Os cavalos estão feridos e magrelos", descreve.

Cavalos que puxam carroças passam o dia expostos ao sol, sem alimentação adequada e são submetidos a jornadas de trabalho exaustivas. Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press
Cavalos que puxam carroças passam o dia expostos ao sol, sem alimentação adequada e são submetidos a jornadas de trabalho exaustivas. Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press
A questão também tem incomodado as entidades de lutam pelos direitos dos animais. E elas querem transformar essa realidade. A Associação de Amigos e Defensores dos Animais e do Meio Ambiente (Adama) e a Organização Não-Governamental Veterinários Sem Fronteiras pretendem fazer, nos próximos 15 dias, blitzes educativas na cidade. "Nossa intenção não é só fiscalizar, mas queremos mostrar que maltratar animais é crime", explica Maria Padilha, presidente da Adama. Segundo ela, no sábado passado, a associação recebeu duas denúncias envolvendo animais de tração. "Uma delas dizia que o cavalo estava doente, sem condições de andar, e mesmo assim, carregava peso demais", comenta.

As blitzes educativas serão acompanhadas por veterinários, que vão examinar o estado de saúde dos animais. "Inicialmente, não faremos apreensão. O proprietário será notificado e ficará como fiel depositário, pois não temos local adequado para abrigar os cavalos", informa Maria Padilha. Pelo artigo 32 da Lei Federal 9.605 de 1998, praticar atos de abusos,maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos, nativos ou exóticos, resulta em pena de detenção de três meses a um ano, além de pagamento de multa.

Identificação - A presidente da Sociedade Ecológica e Proteção dos Animais Francisco de Assis, Solange Santos, diz que destas carroças são guiadas por crianças e adolescentes, descumprindo as normas de segurança do Código de Trânsito Brasileiro. "Também observamos que o número de animais nas ruas vem aumentando, justamente pela facilidade de se comprar um cavalo. Os mais velhos são mortos e têm a carne comercializada ilegalmente", diz. Solange não vê o problema somente como uma questão social, ela acredita que falta mesmo é vontade política. "Foi mais difícil tirar os kombeiros da rua e a prefeitura retirou", afirma.

O médico veterinário Werner Payne, da ONG Veterinários Sem Fronteiras, sugere que a retirada dos animais de tração seja feita gradativamente. "É preciso que seja realizada uma identificação dos carroceiros, como já acontece em algumas cidades do interior de São Paulo e de Minas Gerais", ressalta. O veterinário diz que seria necessário também definir que o limite máximo a ser transportado pelo cavalo não pode exceder o peso do animal e deve ter incluido o peso do veículo e do condutor.

Não há legislação em Pernambuco e no Recife que regulamente o transporte por tração animal. No entanto, a questão vem sendo discutida na Câmara dos Vereadores desde 2001. A casa chegou a aprovar um projeto de lei do vereador Daniel Coelho, que acabou sendo vetado pela Prefeitura, sob alegação de que a Câmara não podia ter iniciativa nessa área. A proposta apresentada pelo vereador previa a redução gradativa do número de veículos de tração animal, com finalidade de melhorar as condições de trabalho para quem utiliza o meio como fonte de renda. O projeto estabelecia ainda o prazo de oito anos para a proibição das carroças no Recife e proibia a condução dos veículos por menores de 18 anos e o uso de chicotes ou qualquer instrumento que causasse dor ao animal.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Polícia prende jovem que enrolou gata em fita adesiva nos EUA

Felino foi encontrado na semana passada em praça na Filadélfia.
James Davis, de 19, foi preso acusado de crueldade contra animais.

James Davis, de 19 anos, foi detido no domingo acusado de crueldade contra animais. (Foto: AP)
James Davis, de 19 anos, foi detido no domingo acusado de crueldade contra animais. (Foto: AP)


O norte-americano James Davis, de 19 anos, foi preso por policiais neste domingo (27) na Filadélfia, nos Estados Unidos, acusado de crueldade contra animais por ter enrolado fita adesiva em uma gata. O felino foi encontrado na última terça-feira (22.10.2009) enrolado com fita adesiva, das patas ao pescoço, em uma praça na Filadélfia. Levado à sociedade protetora dos animais do estado da Pensilvânia, o animal teve a fita retirada do pelo e passa bem. Na ocasião, panfletos tinham sido distribuídos na região onde a gata foi encontrada, e uma recompensa de US$ 1 mil (cerca de R$ 1,8 mil) havia sido oferecida.




Gata foi encontrada coberta de fita, das patas ao pescoço. (Foto: Divulgação/Pennsylvania Society for the Prevention of Cruelty to Animals)

Gata foi encontrada coberta de fita, das patas ao pescoço. (Foto: Divulgação/Pennsylvania Society for the Prevention of Cruelty to Animals)
Fonte: G1

HACHIKO - A História de um cachorro

RICHARD GERE PROTAGONIZA O REMAKE HACHIKO: A DOG’S STORY

Hachiko_monogatari

As inúmeras fãs de Richard Gere vão gostar de saber…em dezembro chegará por aqui o filme Hachiko: A Dog’s Story, que é um filme baseado em uma história real sobre um cão japonês Hachikō. Na verdade é mais um remake, dessa vez de um filme japonês, de 1987, Hachiko monogatari (veja abaixo o trailer das duas versões) .

O drama, que tem direção de Lasse Hallström, é baseado em fatos reais e conta a história sobre o relacionamento entre um cão da raça Akita e seu dono. Após vários anos de convivência, o cão chamado Hachiko permaneceu por toda uma década esperando seu dono voltar, quando na verdade ele havia morrido. O ator Richard Gere será no filme um professor universitário que levará o cachorro para casa, desenvolvendo, a partir de então, um forte laço afetivo com o cão, que encontra abandonado numa estação de trem.

Hachiko, muito popular no Japão, é celebrado todos os anos como símbolo da fidelidade e tem até uma estátua em sua homenagem numa praça em Tóquio.

Alguém duvida que o filme será um enorme sucesso? Não só por ser estrelado por Gere, mas pela história real e emocionante envolvendo um cãozinho. O longa também tem no elenco Joan Allen.

Confira abaixo o trailer de Hachiko: A Dog’s Story, que tem previsão de chegar por aqui em 25 de dezembro de 2009.

Hachiko monogatari

http://www.youtube.com/watch?v=1FhEh3DxJOY - LEGENDADO

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A história de Mambo, o cãozinho que comoveu a França, Zinedine Zidane e Alain Delon

Enviado por: Gatos & Amigos - Porto Alegre

foto de Mambo ferido e dolorido (EMMEVI)
foto de Mambo ferido e dolorido (EMMEVI)
Mambo foi queimado vivo em uma rua , por dois jovens que atearam fogo nele porque queriam se divertir. Mas Mambo não só sobreviveu, como se tornou símbolo da luta contra a crueldade contra os animais na França.

A história aconteceu no mês de agosto, na madrugada do dia 11, quando dois rapazes encontraram o cão abandonado, perambulando pelas ruas. Enquanto um segurava o cão o outro pulverizava a gasolina em todo o seu corpo, “por diversão”, conforme admitiram mais tarde. O animal, se contorcendo e se esfregando no chão, conseguiu escapar e fugiu para longe, com queimaduras de terceiro grau em todo o corpo.

No julgamento, Mambo chegou nos braços de sua nova dona.
No julgamento, Mambo chegou nos braços de sua nova dona.
Segundo o procurador, ele não estava no tribunal "para despertar a emoção", mas porque "esse era o seu lugar como uma vítima". Essa talvez seja a primeira vez que um cão se equivale a uma pessoa em um julgamento, apesar que, para as leis francesas, os animais ainda são considerados "bens móveis” .O rapaz de 22 anos já foi julgado e condenado a um ano de prisão,dos quais, seis meses em liberdade condicional e também uma multa de 6 mil euros(Quase R$18.000,00) sob a acusação de ter cometido o delito de crueldade e barbárie contra os animais.O outro, por ser menor de idade será julgado em dezembro pelo tribunal de Menores.

Patronos - Mambo, aliás, também pode se vangloriar do fãs que estão ajudando em seu tratamento caríssimo Entre eles, Zinedine Zidane e o jornalista Michel Drucker. O ator Alain Delon,enviou o seu veterinário para ajudar.

"Mambo foi vítima duas vezes, abandono e crueldade - disse Virginie Saint-Jean Pocq -Protetora. “ Com sua vontade de viver e de dizer não a morte infame que os rapazes tinham decidido pra ele, acabou se tornando a nova bandeira para a defesa dos direitos dos animais”.

Mambo em recuperação
Mambo em recuperação

Esta é uma vitória, sem precedentes para os grupos de direitos dos animais e os muitos cidadãos franceses que haviam lutado para apoiar sua causa.

Fonte:http://www.corriere.it/animali/09_settembre_16/mambo_cane_bruciato_vivo_abd48bb2-a2b9-11de-a7b6-00144f02aabc.shtml

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Sacrifício de vacas na África incita boicote à Copa de 2010

Joanesburgo (África do Sul) - A ideia de líderes tradicionais sul-africanos de realizar sacrifícios de vacas para benzer estádios que receberão jogos na Copa do Mundo de 2010 está desencadeando protestos no país. Pessoas contrárias ao ritual criaram um abaixo-assinado na Internet para incitar boicote às partidas da competição.

"É necessário que uma vaca seja sacrificada para cada estádio. Assim, estaremos convidando nossos ancestrais africanos a estarem com a gente ao longo do evento futebolístico", disse o presidente da Fundação Real Makhonya, Zolani Mkiva, em entrevista ao jornal sul-africano Cape Argus.

O projeto já teria sido encaminhado ao Comitê Organizador, que ainda não se pronunciou a respeito da possibilidade da cerimônia. Ao todo, 10 estádios receberão jogos: Green Point, Durban, Ellis Park, Soccer City, Free State, Port Elizabeth, Mbombela, Peter Mokaba, Royal Bafokeng e Loftus Versfeld.

Os abaixo-assinados online se tornaram uma forma prática de manifestar conceitos e pensamentos pela Internet. As pessoas que aderem aos protestos deixam sua assinatura armazenada sem nenhum custo.

Fonte: http://www.gazetaesportiva.net:80/nota/2009/11/03/607524.html


Nota: Tribuna Animal

O abaixo-assinado contra os sacrifícios pode ser acessado no link abaixo:

http://www.thepetitionsite.com/1/Stop-2010-World-Cup-Animal-Sacrifice


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 Líderes sul-africanos sacrificarão animais em estádios da Copa