sábado, 20 de fevereiro de 2010

Governo inglês gasta R$ 21 mil em ponte e túnel para ratos e lagartos

Projeto de construção de parque e estacionamento levou em conta o habitat de roedores do campo e lagartos e quer evitar que eles sejam atropelados pelos carros

A ponte é feita de arame de galinheiro e palha e ficará presa a dois postes, para que os roedores possam cruzar sem passar pela entrada do parque.


Uma subprefeitura do condado de Hampshire, no Reino Unido, está causando protestos por uma decisão no mínimo inusitada: a construção de uma ponte para ajudar os roedores a atravessarem com segurança. A autoridade local investiu 2 mil libras, o equivalente a R$ 6 mil, para a criação de uma ponte que ficará suspensa a mais de cinco metros do chão e será usada por ratos para cruzar a entrada de um novo parque. Mais: outras 5 mil libras, ou R$ 15 mil, vão para um túnel para facilitar a travessia dos lagartos.

As autoridades de Hampshire garantem que estão com a melhor das intenções na tentativa de proteger a vida animal. O parque fica ao lado de uma das estradas de maior tráfego no país e, dizem, se não forem feitas adaptações, os animais perderão seu santuário.

O parque próximo da cidade de Wiltshire já havia recebido investimentos de R$ 21 mil para melhorar o acesso de visitantes ao local. Isso inclui a construção de um estacionamento com capacidade para 864 veículos. A ponte para os roedores e o túnel para os lagartos evitaria que eles fossem atropelados ou pisoteados por visitantes distraídos.

Feita com tela de galinheiro e palha, a ponte ficará amarrada entre dois postes para que os roedores evitem a entrada do estacionamento.

Os roedores hibernam durante o inverno e acordam perto do início de abril. A esperança das autoridades inglesas é que os roedores simplesmente acordem e usem a ponte de 18 metros de comprimento “naturalmente” .

Autoridades e entidades do meio ambiente garantem que os ratos vão usar a ponte para se locomover, enquanto os lagartos terão uma passagem subterrânea

“Como fica no alto, a ponte vai parecer uma extensão das árvores”, afirmou uma porta-voz da subprefeitura sobre o projeto ao jornal britânico “The Daily Mail”. “Por instinto, eles vão usar a ponte porque eles não gostam de se movimentar pelo chão”.

O Fundo para a Proteção da Vida Animal de Hampshire contou ao jornal que esse tipo de roedor, uma espécie de rato que vive no campo, está desaparecendo do interior do Reino Unido porque cada vez mais as cidades se expandem e destroem seu habitat natural.

O túnel para os lagartos, por sua vez, será feito de unidades de concreto que ficarão sob a estrada e terão aberturas na parte superior para ventilação. A ideia é incentivar os répteis a usar a passagem com uma cerca que vai isolar outras áreas.

Os pássaros e morcegos não foram esquecidos no projeto do parque. Eles vão ganhar ninhos e casas de madeira. O espaço também receberá mais de 10 mil árvores e arbustos.

Segundo o conservacionista Mel Kendal, integrante do conselho do condado de Hampshire, as autoridades se preocuparam bastante com o meio ambiente e o impacto que a construção do estacionamento e do parque trariam à área. “Queremos que o projeto seja o mais auto sustentável possível e que realmente proteja a vida animal, que é nossa prioridade.”

http://epocanegocis.globo.com/Revista/Common/0,,EMI122845-16418,00-GOVERNO+INGLES+GASTA+R+MIL+EM+PONTE+E+TUNEL+PARA+ROEDORES+E+LAGARTOS.html

Portugal: Caçadores de Azambuja evocam tradição com batida às raposas

Perto de meia centena de pessoas, entre caçadores e batedores da Associação Desportiva de Caçadores do concelho de Azambuja - Portugal, juntaram-se no sábado para uma batida às raposas.


ImageSacrificar alguns animais para que outros possam viver. Esse foi o lema da última batida às raposas realizada no concelho de Azambuja no sábado, 13 de Fevereiro. Promovida pela Associação Desportiva de Caçadores do concelho de Azambuja (ADCA), e com o apoio da Câmara Municipal, o principal objetivo era controlar uma raça que tende a desequilibrar o ecosistema no concelho. Com esta batida os caçadores querem permitir a protecção de outras espécies, como a lebre, o coelho e a perdiz.

A batida às raposas é uma tradição no concelho e os homens das espingardas querem manter vivo um legado que já dura desde a implantação da república em Portugal. Numa batida, ao contrário de uma caçada, os caçadores são colocados em diversos pontos estratégicos ao longo do terreno, denominados “portas”, e aí se mantêm estacionários e em silêncio à espera da presa. A disposição dos homens no terreno cerca o perímetro onde as raposas estão assinaladas. A prova começa quando um grupo de batedores percorre o mato tentando assustar as raposas e forçá-las a sair das suas tocas. O final é dado com um foguete. Para a batida deste sábado os caçadores de Azambuja estavam autorizados pela Autoridade Florestal Nacional a abater um número ilimitado de animais.

“Quando consomem toda a fauna e flora começam a aproximar-se das casas das pessoas e comem galinhas e ovelhas. Para quem aqui vive somos recebidos com agrado”, explica Manuel Horácio Varanda, presidente da direcção da ADCA a O MIRANTE. A associação, fundada no final dos anos 80, tem hoje mais de 200 sócios. Na batida às raposas participaram 32 espingardas e 20 batedores, número que tem vindo a crescer ao longo das edições. Numa típica manhã fria de inverno os homens juntam-se no pavilhão do Grupo Desportivo de Azambuja, onde se situa a sede da associação. As “portas” de caça são sorteadas, realiza-se uma troca de impressões e os homens arrancam para o pequeno almoço. Ainda não são nove horas e já cabem nos estômagos várias bifanas com mostarda e imperial. Entre os caçadores antevê-se a prova. “As raposas são espertas e manhosas, cheiram os caçadores ainda antes de entrarmos no mato”, alerta um dos participantes.

De armas em riste os homens tomam as suas posições no Vale Espingardeiro, às portas da vila de Azambuja. Como se de um jogo de estratégia se tratasse, as peças são dispostas no tabuleiro de forma a não dar hipóteses ao adversário. “A segurança primeiro”, avisa constantemente Manuel Varanda. Todos os batedores levam coletes reflectores para minimizar o risco de serem confundidos com uma presa. É que ali qualquer coisa que mexa no meio do mato é um alvo.

Quando os batedores arrancam para o terreno, a prova começa. O silêncio é quebrado pelo som de bombas destinadas a afugentar os animais. “Ali! Veja uma ali!”, grita entusiasticamente Manuel Varanda, também ele caçador. O jornalista confessa não ter visto nada. “Não? Foi pena...”, lamenta.

“Hoje em dia não é só puxar o gatilho e matar. Antigamente era verdade, matava-se indiscriminadamente . Hoje existem regras ambientais apertadas, não apenas no número de exemplares caçados como até nos cartuchos. Se um agente da polícia nos encontrar com a peça de caça e não tivermos o cartucho vazio connosco sofremos uma multa de quase 500 euros. Actualmente as associações têm o dever de repovoar as espécies e ajudar os proprietários dos terrenos. Se não cuidarmos da caça é o fim da própria modalidade desportiva”, defende o nosso interlocutor. Um exemplo da crescente preocupação dos caçadores com o meio ambiente é o protocolo assinado em 2009 entre a Câmara Municipal de Azambuja e as associações de caçadores do concelho, que visa assegurar a vigilância florestal durante o verão.

Ao fim de poucos minutos ouvem-se tiros de uma das portas. Alguém avistou uma raposa. Só no final da batida se saberá se os caçadores tiveram sorte. Um foguete lançado perto da hora de almoço assinala o fim da prova. Os caçadores começam a reunir-se. “Eu via-a, passou mesmo à minha frente e eu ia a disparar quando o outro (caçador) começou a gritar e ela fugiu-me da mira!”, contava um caçador aos parceiros no final da prova. De armas guardadas nos sacos de tranporte faz-se o balanço: zero vítimas.

“Enfim, tivémos azar. Eu sou caçador há 30 anos e ando nisto mais pelo convivio com os amigos, pelos almoços e porque gosto de dar uns tiros. Quando não venho à caça vou ao tiro aos pratos. Também é bom para descomprimir dos problemas do dia-a-dia”, conta Ouro Bronze, caçador. Um almoço de convívio selou o dia.

http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=431&id=62221&idSeccao=6699&Action=noticia

Dalai Lama contra touradas na Catalunha, uma "prática cruel"

De Elsa Resende (LUSA)

Barcelona, 19 fev (Lusa) - O Dalai Lama considera que as touradas são uma "prática cruel", numa carta dirigida ao parlamento regional catalão, em que pede aos deputados para que apoiem uma iniciativa popular visando a proibição das corridas na Catalunha (Espanha).

"Penso que é mais do que evidente que as corridas de touros são uma prática cruel que inflige em público uma dor atroz a animais inocentes", declarou o chefe espiritual dos tibetanos, na carta endereçada aos deputados catalães, por intermédio de uma associação de defesa dos animais.

"Lanço um apelo ao parlamento da Catalunha para que vote a favor da reforma do artigo 6.2 da lei de proteção dos animais da Catalunha e para que seja abolida definitivamente a exceção que permite as corridas", acrescentou o Prémio Nobel da Paz 1989.

© 2010 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

http://www.google.com/hostednews/epa/article/ALeqM5iYSjyKdm29Nty548mXUCZFa9cFkQ

Governo inglês gasta R$ 21 mil em ponte e túnel para ratos e lagartos

Projeto de construção de parque e estacionamento levou em conta o habitat de roedores do campo e lagartos e quer evitar que eles sejam atropelados pelos carros

A ponte é feita de arame de galinheiro e palha e ficará presa a dois postes, para que os roedores possam cruzar sem passar pela entrada do parque.


Uma subprefeitura do condado de Hampshire, no Reino Unido, está causando protestos por uma decisão no mínimo inusitada: a construção de uma ponte para ajudar os roedores a atravessarem com segurança. A autoridade local investiu 2 mil libras, o equivalente a R$ 6 mil, para a criação de uma ponte que ficará suspensa a mais de cinco metros do chão e será usada por ratos para cruzar a entrada de um novo parque. Mais: outras 5 mil libras, ou R$ 15 mil, vão para um túnel para facilitar a travessia dos lagartos.

As autoridades de Hampshire garantem que estão com a melhor das intenções na tentativa de proteger a vida animal. O parque fica ao lado de uma das estradas de maior tráfego no país e, dizem, se não forem feitas adaptações, os animais perderão seu santuário.

O parque próximo da cidade de Wiltshire já havia recebido investimentos de R$ 21 mil para melhorar o acesso de visitantes ao local. Isso inclui a construção de um estacionamento com capacidade para 864 veículos. A ponte para os roedores e o túnel para os lagartos evitaria que eles fossem atropelados ou pisoteados por visitantes distraídos.

Feita com tela de galinheiro e palha, a ponte ficará amarrada entre dois postes para que os roedores evitem a entrada do estacionamento.

Os roedores hibernam durante o inverno e acordam perto do início de abril. A esperança das autoridades inglesas é que os roedores simplesmente acordem e usem a ponte de 18 metros de comprimento “naturalmente” .

Autoridades e entidades do meio ambiente garantem que os ratos vão usar a ponte para se locomover, enquanto os lagartos terão uma passagem subterrânea

“Como fica no alto, a ponte vai parecer uma extensão das árvores”, afirmou uma porta-voz da subprefeitura sobre o projeto ao jornal britânico “The Daily Mail”. “Por instinto, eles vão usar a ponte porque eles não gostam de se movimentar pelo chão”.

O Fundo para a Proteção da Vida Animal de Hampshire contou ao jornal que esse tipo de roedor, uma espécie de rato que vive no campo, está desaparecendo do interior do Reino Unido porque cada vez mais as cidades se expandem e destroem seu habitat natural.

O túnel para os lagartos, por sua vez, será feito de unidades de concreto que ficarão sob a estrada e terão aberturas na parte superior para ventilação. A ideia é incentivar os répteis a usar a passagem com uma cerca que vai isolar outras áreas.

Os pássaros e morcegos não foram esquecidos no projeto do parque. Eles vão ganhar ninhos e casas de madeira. O espaço também receberá mais de 10 mil árvores e arbustos.

Segundo o conservacionista Mel Kendal, integrante do conselho do condado de Hampshire, as autoridades se preocuparam bastante com o meio ambiente e o impacto que a construção do estacionamento e do parque trariam à área. “Queremos que o projeto seja o mais auto sustentável possível e que realmente proteja a vida animal, que é nossa prioridade.”

http://epocanegocis.globo.com/Revista/Common/0,,EMI122845-16418,00-GOVERNO+INGLES+GASTA+R+MIL+EM+PONTE+E+TUNEL+PARA+ROEDORES+E+LAGARTOS.html

Metade das espécies de primatas em vias de extinção

O langur-de-cabeça-dourada é a espécie mais ameaçada


Quase metade das espécies de primatas em todo o mundo está em risco de extinção, é a conclusão de um estudo levado a cabo pelo Jardim Zoológico de Bristol.
A destruição das florestas tropicais, o comércio ilegal de animais e a caça para a venda de carne estão na base do desaparecimento maciço dos primatas, noticia a BBC.

De acordo com a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN (União Internacional para a Natureza), um total de 48 por cento das 634 espécies de primatas estão em vias extinção. Agora, uma pesquisa científica identifica as 25 espécies mais vulneráveis.

Em «Primatas em Perigo: Os 25 Primatas Mais Ameaçados, 2008-2010», uma equipa de 85 especialistas de todo o mundo elencou os animais que correm maior risco de extinção, considerando necessária a adopção de medidas urgentes para a conservação dos primatas.

Ásia é onde há mais espécies em risco

O top dos continentes com mais espécies em perigo de extinção é liderado pela Ásia, com cerca de 11, seguida pela África, com seis, e pela América Central e do Sul, com três espécies em vias de extinção.

Nas espécies em risco no continente africano, destaca-se o caso dos primatas de Madagáscar, onde cinco das seis espécies em perigo, habita na ilha.

De todos os primatas em risco, o langur-de-cabeç a-dourada é o que merece mais atenção por parte dos especialistas. Apenas restam 60 a 70 primatas da espécie, que só podem ser encontrados numa ilha na costa nordeste do Vietname.

http://diario.iol.pt/ambiente/extincao-primatas-macacos-tvi24-animais/1140260-4070.html

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Frigorífico é acusado de matar 285 aves com cola em Rondônia

Agentes do Ibama e da Polícia Rodoviária Federal apreenderam 285 andorinhas em um frigorífico no município de Pimenta Bueno (RO), após receberem denúncia anônima de que diversos animais deste tipo estariam sendo mortos nas dependências da empresa, de acordo com informações divulgadas pelo órgão ambiental.

Ao chegarem no local, no domingo (7), os fiscais encontraram 184 aves mortas e outras 101 ainda vivas, porém agonizantes, por terem entrado em contato com uma cola aplicada ao telhado e à tubulação externa do frigorífico. Todas acabaram morrendo. Algumas das aves mortas tinham anilhas, o que indica que tinham sua rota migratória monitorada.

Pela morte dos animais silvestres, o frigorífico foi multado em R$ 142,5 mil. O Globo Amazônia entrou em contato com a matriz da empresa acusada, que informou estar averiguando o que aconteceu na unidade de Pimenta Bueno para então posicionar-se publicamente.

Fonte : GLOBO AMAZÔNIA

Autor : GLOBO AMAZÔNIA: http://www.ariquemesonline.com.br/textos.asp?codigo=11640

Espanha: TVE transmite desenhos animados com conteúdo anti-touradas

por Tiago Guerreiro da Silva

“As corridas de touros não são justas, obrigam o touro a lutar mesmo que não o queira fazer. Ele nem quer fazer mal ao toureiro…” Estas palavras, que parecem retiradas de uma manifestação anti-touradas, fazem parte de um capítulo de uns novos desenhos-animados espanhóis que estão a ser transmitidos na espanhola TVE.

“Vipo, las aventuras del perro volador” passa aos domingos, no horário infantil, e dirige-se a crianças entre os 3 e os 5 anos. No capítulo supracitado ridiculariza- se durante mais de 10 minutos a figura do toureiro e humaniza-se o animal.

A série animada já provocou críticas e elogios extremistas em Espanha, país onde a tourada é uma tradição fortemente enraizada.

http://www.ionlinept/conteudo/47554-tve-transmite-desenhos-animados-com-conteudo-anti-touradas

EUA: Zebra foge de circo e invade rodovia na hora do rush em Atlanta

Animal galopou entre os carros, assustando motoristas. Polícia usou carros para bloquear o caminho e capturar o bicho.

Do G1, em São Paulo

Uma zebra que fugiu de um circo invadiu uma rodovia no Centro de Atlanta, nos Estados Unidos, bem na hora do rush, assustando os motoristas que estavam na estrada. A polícia foi chamada e, numa operação cuidadosa, perseguiu o animal que galopava entre os carros.

Os policias tiveram que interditar parte da pista para escoltar o bicho, uma cena bastante estranha. A zebra só foi capturada depois que os carros da polícia foram usados para bloquear o caminho.

O animal foi levado para um caminhão, que o levou de volta para o circo.


vejam o vídeo em:

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1496585-5602,00-ZEBRA+FOGE+DE+CIRCO+E+INVADE+RODOVIA+NA+HORA+DO+RUSH+EM+ATLANTA.html

FAO quer taxa ambiental na pecuária

A pecuária deveria ser taxada para reduzir os estragos ao ambiente causados pela produção de carnes. Polêmica, a proposta da Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) afeta grandes exportadores de carnes como o Brasil e pode ser considerada o "contrapeso" do cenário de crescimento contínuo da demanda internacional sinalizado em amplo estudo divulgado na quinta-feira.

A agência da ONU estima que a produção mundial de carnes dobrará até 2050 para atender a uma demanda que cresce de maneira vertiginosa. E alerta que a elevação constante da produção animal "se traduzirá em enormes pressões sobre a saúde dos ecossistemas, a biodiversidade, os recursos em terras e florestas e na qualidade da água, além de contribuir de maneira significativa para o aquecimento do planeta".

Nesse cenário, a FAO sugere que os governos adotem medidas para reduzir o custo ambiental da expansão da pecuária, e uma dessa medidas poderia ser a imposição de "taxas ou direito de utilização de recursos naturais" pelos pecuaristas, para levá-los a "internalizar os custos dos estragos ambientais causados pela produção animal". Segundo a agência, impor taxações é necessário sobretudo porque "os preços atuais das terras, da água e dos alimentos usados na produção dos rebanhos frequentemente não refletem o verdadeiro valor desses recursos, o que provoca seu excesso de consumo".

A FAO sugere, também, políticas que favoreçam o consumo de carnes suína ou de frango em vez de carne bovina - isso porque são necessárias menos calorias vegetais para produzir uma caloria animal. A FAO, na prática, incorpora uma posição de vários países desenvolvidos nos ultimos tempos, que visa a frear a produção de carne bovina. A instituição igualmente defende que os governos estimulem os pecuaristas a melhorarem a alimentação dos rebanhos para reduzir as emissões de metano. Isso poderia ser feito, por exemplo, com mais aditivos.

Para a FAO, todo o custo "externo" deve ser incorporado nas políticas pecuárias "para levar em conta o custo integral da poluição e outros aspectos ambientais negativos". Com isso, acredita o braço da ONU, os produtores serão impelidos "a fazer escolhas de gestões menos custosas para o meio ambiente e para a sociedade como um todo". Por sua vez, os pecuaristas que protegem o ambiente devem ser indenizados através de "benefício imediato" - como ajuda para melhorar a quantidade e qualidade da água, por exemplo.

A FAO procura mostrar que o custo ambiental é enorme: a pecuária é responsável por 18% das emissões totais de gases de efeito estufa, mais do que o setor de transportes. Na América Latina e no Sudeste da Ásia, os bovinos são responsáveis por 85% das emissões do setor, pelo metano.

Segundo o relatório, a pecuária, que contribui com 40% do valor total da produção agropecuária global e assegura a subsistência de um bilhão de pessoas, é a atividade que mais se utiliza dos recursos do planeta e ocupa 80% da superfície agrícola total. O setor é responsável por 8% do consumo mundial de água.

Outro desafio é a saúde pública, já que 75% das novas doenças que afetaram os serem humanos nos últimos dez anos são causadas por patologias provenientes de animais ou de produtos de origem animal. Além disso, em muitos países em desenvolvimento explorações intensivas situam-se perto de centros urbanos para baratear o transporte.

Se a proposta de taxação avançar junto aos governos, o impacto sobre o Brasil será evidente. O país é o maior exportador mundial de carne bovina, e é brasileira a maior empresa de proteínas do mundo, a JBS.

A própria FAO projeta que a produção do campo brasileiro (grãos e pecuária), que a agência estima já ter crescido 50% desde 2000, poderá ter novo salto de 50% nos próximos dez anos, o que também alimenta a demanda para atenuar questões ambientais e de saúde.

A melhora de renda, sobretudo em países emergentes, o crescimento demográfico e a urbanização são os principais fatores para a crescente demanda global por produtos à base de carnes. E continuarão a sê-lo, ampliando mudanças no consumo, conforme o relatório divulgado. Em 2005, um chinês comia 59,5 quilos de carnes por ano - eram 13,7 em 1980. No mesmo período, o país asiático multiplicou seu consumo de lácteos por dez. Também a demanda brasileira por produtos animais registrou forte incremento: o consumo per capita de carne quase dobrou, e o de leite aumentou 40%.

Globalmente, o consumo de carnes passou para 41,2 quilos por pessoa em 2005, ante 30 quilos em 1980. Apesar de campanhas apontando o consumo de carnes como um fator de obesidade e de doenças cardiovasculares, a FAO diz, por outro lado, que os produtos animais são "excelente fonte de proteína de alta qualidade".

Para atender ao aumento da demanda, a produção global de carnes terá de dobrar até 2050, de 228 milhões de toneladas para 463 milhões. O número de bovinos passará de 1,5 bilhão para 2,6 bilhões, e o de caprinos e ovinos, de 1,7 bilhão para 2,7 bilhões de cabeças.

Em 2007, os países em desenvolvimento superaram as nações desenvolvidas na produção de carnes e ovos e eliminaram seu atraso na produção de leite. O aumento da produção reflete, em grande, parte a alta do consumo. A China e o Brasil têm os crescimentos mais importante, sobretudo para carnes. Entre 1980 e 2007, a China multiplicou sua produção por seis e hoje responde por 50% do total produzido nos países em desenvolvimento e por 31% da produção mundial. O Brasil multiplicou sua produção por quatro e tem mais de 11% da produção de carnes dos países em desenvolvimento e 7% da global.

O relatório da FAO corrobora o domínio do Brasil nas exportações mundiais de carnes. Em dez anos, o país multiplicou as exportações de frango por cinco, as de carne bovina por oito e as de carne suína, por dez. A FAO diz que o país explorou progressivamente os custos mais baixos de grãos para alimentação animal para desenvolver sua pecuária industrial. Terras abundantes e mais infraestrutura em Mato Grosso e no Cerrado reforçam a projeção de que o país continuará avançando.

http://www.porkworld.com.br/default.php?acao=documento&cod=8952

The Cove - Holocausto de animais

Indicados ao Oscar de melhor documentário, filmes denunciam males da indústria de alimentos americana


Divulgação

A mergulhadora Mandy Rae Cruickshank nada com golfinhos

FERNANDA EZABELLA
ENVIADA ESPECIAL A LOS ANGELES - FOLHA UOL

Louie Psihoyos, fotógrafo americano de 52 anos, passou 15 horas escondido numa floresta à beira do abismo, de frente para uma enseada no interior do Japão, camuflado, de rosto pintado e todo de preto.
Treze meses depois, Psihoyos continua de preto, mas sem maquiagem e à beira da piscina de um hotel de Los Angeles.

É que agora Psihoyos é um premiado diretor de cinema e um dos favoritos a ganhar o Oscar de melhor documentário por "The Cove" (algo como enseada ou esconderijo, em inglês). E foi nesse lugar que ele gastou 15 horas para registrar um dos piores pesadelos para qualquer ativista ambiental.

Em Taiji, pequena cidade repleta de homenagens a golfinhos, a água cristaliana do mar vira um banho de sangue todas as manhãs num certo período do ano, quando os animais são abatidos após serem encurralados na tal enseada.

"A razão principal disso é dinheiro", diz Psihoyos. "Carne de golfinho é tóxica. Podem dizer que é uma tradição, ainda que minha mãe seja mais velha que isso. Mas a tradição está envenenando pessoas!"

O documentário -que não tem distribuição no Brasil, mas foi lançado em DVD nos EUA- vai além da matança dos simpáticos mamíferos. Após treinadores de parques aquáticos do mundo inteiro comprarem golfinhos por US$ 150 mil, os restantes são mortos e vendidos como carne nobre de baleia ou distribuídos em lanches escolares, embora a prática tenha sido interrompida graças ao documentário.

Golfinhos, assim como peixes de grandes proporções, absorvem a poluição humana dos oceanos e retêm até 5.000 vezes mais mercúrio do que o permitido em comidas.

Para filmar o estrago, o diretor gastou mais da metade do orçamento de US$ 4 milhões em equipamentos, como 14 câmeras, entre elas uma subaquática e outras cinco escondidas entre pedras falsas, todas instaladas por seis pessoas em incursões noturnas à enseada.

"Não queria fazer parte do filme, não queria ser um Morgan Spurlock [diretor de "Super Size Me - A Dieta do Palhaço] ou Michael Moore", diz Psihoyos. "Mas vi que era um jeito de contar a história de forma mais pessoal e interessante."

No centro do filme também está Ric O'Barry, um ativista que luta há 35 anos pela libertação dos golfinhos. Uma certa culpa impulsiona seu trabalho, já que foi ele quem capturou e treinou, nos anos 60, os cinco golfinhos que estrelavam o seriado "Flipper", responsável por criar a indústria multimilionária dos parques aquáticos.

No começo do filme, ele aparece de máscara para não ser reconhecido pelos caçadores de golfinhos. "Íamos ao spa do hotel e lá estavam agentes da polícia nos seguindo, de robe", conta Psihoyos. "Até a Yakuza. Você via às vezes esses caras de ternos brilhantes, com carros enormes, como gângsteres. Todo mundo ficou paranoico."

Enquanto espera pelo Oscar, Psihoyos começou a rodar um filme, com ajuda de agentes federais dos EUA. "A diferença com os astros de cinema é que "The Cove" não é sobre nós. É sobre dar uma voz ao oceano. Esses prêmios amplificam a voz", diz. "Sinto que estou no negócio de salvar o mundo, e não no de fazer cinema."

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1902201008.htm

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Polícia Ambiental solta 6,5 mil tartarugas em Pelotas

Animais são fruto do criatório clandestino desbaratado em janeiro, em Rio Grande

por: Guilherme Mazui | guilherme.mazui@zerohora.com.br


A Polícia Ambiental e o Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) realizaram na manhã de hoje a soltura de 6,5 mil tartarugas da espécie tigre d’água.

Os animais nasceram dos ovos apreendidos em um criatório ilegal em Rio Grande, no dia 8 de janeiro. Há três semanas eclodiram os primeiros ovos. As tartarugas foram levadas para o núcleo da Ufpel, onde foram monitoradas até a soltura.

Os répteis liberados hoje têm de 10 a 15 dias e medem de cinco e sete centímetros de comprimento. Os animais foram liberados em banhados, às margens do Canal São Gonçalo, em Pelotas. Entre os milhares de répteis soltos, um exemplar albino chamou a atenção.

Esta foi a primeira leva de solturas. Dos 50 mil ovos apreendidos em Rio Grande, 12 mil ainda não eclodiram. A Companhia Ambiental de Pelotas mantém o policiamento no criatório, à espera do nascimento das novas tartarugas, que deve ir até março.

ZERO HORA
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Geral&newsID=a2813355.xml

Corumbá/MS: Caçador de veado e jacaré é preso com 150kg de carne

Em abordagem a um Toyota Bandeirantes, com placas de Corumbá, a Polícia Ambiental descobriu 150 quilos de carne de animais silvestres, abatidos no Pantanal.

No veículo, foram encontrados 45 quilos de carne de veado campeiro, 6 quilos de carne de jacaré e 5 porcos monteiro.

Também foram apreendidos 1 revólver calibre 38, dois do calibre 22, uma carabina calibre 22 com capacidade para 15 tiros e munições, além de 7 facas apropriadas para caça.

Nestor José de Souza, de 53 anos, recebeu multa no valor de R$ 4.5 mil, por matar animais silvestres e também foi preso por porte ilegal de armas de fogo.

À Polícia, Nestor contou que junto com um amigo, identificado como Martinho da Rosa Moraes, de 48 anos, caçava na região da Nhecolândia, a 100 quilômetros de Corumbá.

O segundo envolvido ainda não foi localizado, mas também será indiciado e multado.

http://www.aquidauananews.com/index.php?action=news_view&news_id=159458

Corumbá/MS: Pedreiro é preso com armas e redes

Foi no Rio São Simão

O pedreiro Valdeci Pereira, 42 anos, foi flagrado durante a tarde de segunda, 15, no Córrego Barra de São Simão, na zona rural de Manhuaçu, com duas armas (tipo trabuco) usadas em armadilhas de caça de animais silvestres.

A equipe do Grupamento de Polícia Militar de Meio Ambiente de Manhuaçu fazia patrulhamento e notou uma motocicleta estacionada em meio a um matagal, próximo a uma área conhecida pela caça e pesca predatória. Os militares fizeram campana no local até que Valdeci Pereira saiu e foi pegar a moto.

Ele tinha duas armas (trabuco) e ainda três redes de espera colocadas no leito do rio São Simão.
Valdeci foi apresentado na Delegacia de Policia Civil de Manhuaçu com os materiais apreendidos.

Carlos Henrique Cruz

http://www.portalcaparao.com.br/lernoticia/5092/pedreiro-e-preso-com-armas-e-redes

Corumbá/MS: PMA prende pescadores e caçadores na Estrada-Parque

Policiais Militares Ambientais de Corumbá (MS), em fiscalização na região da Estrada-Parque, próximo ao Porto da Manga, no Pantanal, prenderam ontem (17) à noite, 2 pescadores com 92 kg de pescado, residentes naquele município, que foram surpreendidos em um veículo S-10 de Corumbá. Na carroceria, os policiais encontraram 80 Kg de pescado da espécie cachara (filetados); 12 Kg de pescado da espécie pacu com as medidas: 40,0 cm; 41,0 cm; 42,0 cm e dois de 43,0cm - tamanhos inferiores ao permitido pela legislação vigente, que é de 45,0 cm. O material e o veículo foram apreendidos.

Os pescadores receberam voz de prisão e foram conduzidos, juntamente com o material apreendido, à Delegacia de Polícia Civil de Corumbá, onde foram autuados em flagrante por crime ambiental. Se condenados, os autuados poderão pegar pena de 1 a 3 anos de detenção. Além disso, cada autuado recebeu multa administrativa no valor de R$ 2.840,00.

A mesma equipe abordou um veículo Toyota Bandeirantes, de Corumbá e apreendeu 3 unidades de animais silvestres abatidos (veado campeiro), totalizando 45 Kg de carne 6 Kg de carne de jacaré; 5 unidades de animais abatidos (porco monteiro), totalizando 150 Kg de carne; 25 Kg de lingüiça, além de 1 revólver calibre 38; 02 revólveres calibre 22; 01 carabina calibre 22 com capacidade para 15 tiros; 30 munições calibre 38 intactas; 39 munições calibre 22 intactas; 07 facas apropriadas para caça.

As armas, o veículo e produtos de caça apreendidos e pertenciam a um homem residente em Corumbá, que praticara a caça ilegal e que vinha com destino a cidade de Corumbá. Ele foi autuado e recebeu multa no valor de R$ 4.500,00, por matar animais silvestres e também preso por porte ilegal de armas de fogo.

O infrator também foi conduzido, juntamente com o material de caça e armas, para a Delegacia de Polícia Civil da cidade de Corumbá, onde foi autuado em flagrante pelo crime de caça e porte ilegal de arma. O envolvido nos ilícitos informou que efetuou a caça, juntamente com um parceiro, residente em Corumbá e abateram os animais silvestres, no pantanal da região da Nhecolândia, a 100 Km distante de Corumbá. Este também responderá pelo crime e receberá multa, assim que seja localizado.

Fonte: PMA

Fonte: Notícias MS
http://www.portalms.com.br/noticias/PMA-prende-pescadores-e-cacadores-na-EstradaParque-/Mato-Grosso-do-Sul/Policial/959574023.html

Britânico “The Guardian” assesta armas contra carne brasileira

Em matéria ilustrada com foto de poedeiras criadas em gaiola de uma granja brasileira (reprodução abaixo), o jornal britânico The Guardian afirma ter feito pesquisa na qual constatou que um quarto da carne comercializada no Reino Unido vem de produtores que não estão obrigados a obedecer às normas internas de bem-estar animal. Entre eles estão fornecedores do Brasil.

De acordo com o jornal, as más condições em que os animais são mantidos abrangem alta densidade em galpões de frangos e de perus, gaiolas de parição onde porcas são mantidas o ano inteiro e “castração física sem anestesia de javalis”. Não é o que ocorre no Reino Unido, onde os padrões de bem-estar animal são relativamente elevados comparativamente ao resto do mundo, “aqui inclusa a União Europeia”.

Mas embora o criador britânico atenda obrigatoriamente a esses padrões, não existe qualquer restrição na importação de carnes de países que não atendem aos mesmos requisitos e nos quais os custos são geralmente menores – diz o jornal. Daí um crescente clamor (de consumidores e de organizações de produtores) pela melhor identificação (rotulagem) dos produtos, para que haja uniformização dos procedimentos, “pelo menos na União Européia”.

Conforme o The Guardian, 25% da carne avícola consumida no Reino Unido vem de sete países europeus e do Brasil. Esses oito países “permitem a criação de frangos em alta densidade e não obrigam os criadores a manterem em boas condições a cama dos aviários”.

A propósito da densidade, o jornal cita que a legislação britânica a limita a 38 kg por metro quadrado (cerca de 15 aves com 2,5 kg), enquanto no restante da União Européia é permitido até um terço a mais (50 quilos ou 20 aves). Da mesma forma, o Reino Unido é mais exigente nas normas de acesso a comedouros e bebedouros, bem como na utilização de material de cama que seja confortável para as aves.

Clique aqui para acessar a íntegra da matéria, em inglês, divulgada no site do The Guardian. Aparentemente, sua preocupação é o bem-estar animal, mas o que está realmente em jogo é a proteção de mercado. Em cuja defesa poderá ser requerido (dos fornecedores externos) o atendimento das mesmas normas internas.

A propósito: aqui mencionamos apenas as carnes avícolas. Mas o The Guardian também fala da carne bovina fornecida pelo Brasil, “onde é permitida a marcação a fogo, a descorna e a castração sem anestesia”.

http://avisite.com.br/noticias/noticias.asp?codnoticia=10809

Criado 1º Banco de Alimentos para animais em NY

A crise financeira afetou todos os bancos de alimentos em todo o país, incluindo aqueles que atendem animais de estimação. As entidades filantrópicas sediadas em New York presenciaram mudanças dramáticas como resultado da recessão. O Hospital Veterinário do Condado de Orange (OCVH) e a entidade Pets Alive, conhecida nacional mente pelo programa GiveADog.com, criaram o banco de alimentos Pet Chow Pantry que visa ajudar animais de estimação famintos que são muitas vezes abandonados por seus donos.

“Está se tornando muito comum. Uma história atrás da outra, a escolha de quem é alimentado: o dono ou o animal de estimação”, disse o Dr. Alan Shanker da OCVH. “No final do dia, os animais oferecem conforto aos seus donos e isso é extremamente importante quando uma família está estressada em virtude da economia”.

“Queremos ajudar aqueles que foram afetados de forma negativa pela economia ao permitir-lhes uma preocupação a menos, alimentar o membro não humano de sua família”, acrescentou Matt DeAngelis, diretor executivo da organização Pets Alive.

Mais informações podem ser obtidas através do site: www.PetChowPantry.org

fonte: http://www.brazilianvoice.com/bv_noticias/bv_comunidade/39854-Criado-Banco-Alimentos-para-animais.html

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Turistas paulistas são flagrados com arma para caçar no Pantanal

por: Jacqueline Lopes com assessoria da PMA

Policiais militares ambientais de Corumbá juntamente com equipes de Coxim e de Campo Grande prenderam ontem um turista de Cordeirópolis (SP) pela suspeita de estar caçando no Pantanal. A prisão foi realizada, quando os policiais faziam fiscalização na região do Distrito de Albuquerque, localizada a 50 quilômetros de Corumbá e abordou o condutor da caminhonete S-10 de placas EER-1373, de Cordeirópolis (SP). Três pessoas estavam no veículo e com elas foi encontrada arma para caçar.

Pelo local onde estavam próximo a uma grande lagoa, onde os animais costumam beber água, e também pelo tipo de armamento os policiais suspeitam de que os turistas iriam praticar a caça na região.

Segundo a versão policial, diante do nervosismo dos ocupantes, foi feita uma vistoria no veículo. Escondidos na carroceria cobertos por uma roupa camuflada de uso militar estavam uma espingarda calibre 22, marca Remington; sete munições calibre 22 intactas e uma faca com bainha de couro.

Segundo o suspeito Delcides Barros Lima, 39, a arma foi emprestada de um senhor de nome Ademar, que conforme o testemunho dele para a polícia, residiria no Distrito de Albuquerque.

A arma e as munições foram apreendidas e foram encaminhadas, juntamente com os suspeitos à delegacia de polícia civil de Corumbá. Somente Delcides foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma. A pena para este crime é de um a três anos de detenção. Pelo Código Penal, o suspeito responde o processo em liberdade e se condenado terá que prestar serviços públicos.

http://www.midiamax.com/view.php?mat_id=707477

Ribeirão Preto/SP: Cachorro é achado morto em clínica de animais

O alerta veio do cheiro forte, que incomodava os vizinhos desde a noite de sexta-feira

A Fiscalização Geral e a Vigilância Sanitária deverão realizar hoje, a partir das 14h, uma inspeção em uma clínica veterinária, localizada nos Campos Elíseos, na Zona Norte, onde ontem foi encontrado um cachorro morto, de porte grande. Os vizinhos chamaram o Corpo de Bombeiros durante a manhã de ontem por causa do cheiro forte, exalado desde a noite de sexta-feira.

De acordo com Oswaldo Donizete Braga, chefe da Fiscalização, o proprietário do local não foi localizado por telefone e os bombeiros tiveram que arrombar um portão para entrar na clínica. O corpo do animal já estava em avançado estado de decomposição, do lado de fora do prédio.

"Os gatos estavam todos em cima do muro, com medo do cachorro", afirmou Braga. Segundo ele, este era o único animal que havia dentro do estabelecimento.

Na clínica trabalham ao menos quatro profissionais. O animal foi retirado pelo Controle de Vetores e levado para a Divisão de Zoonoses. De lá, o corpo será encaminhado para Jardinópolis ainda hoje, para ser enterrado.

De acordo com a dona de casa Vera Lúcia Cassareto, 51 anos, é a primeira vez que os vizinhos sentem o odor forte vindo de dentro da clínica. "Nunca tivemos problema com a clínica, mas o cheiro estava insuportável", afirmou a vizinha da Clínica. Ela acredita que o cachorro morto deveria ser de estimação dos responsáveis.

Procurados ontem, por telefones fixo e celular, nenhum responsável foi localizado pela reportagem.

http://www.gazetaderibeirao.com.br/conteudo/mostra_noticia.asp?noticia=1674742&area=92020&authent=6170FCE8F27120D8C9F77362C899D3

Joinville/SC: Após enterro de cães procuradoria propõe curso

A repercussão das denúncias contra os servidores que enterraram dois cães vivos na Secretaria Regional do bairro Costa e Silva, em Joinville, pode resultar em um curso de capacitação para os funcionários de todas as regionais. Seriam aulas de legislação ambiental com orientações sobre a forma correta de lidar com animais – vivos ou mortos.

A ideia partiu da Procuradoria do Município, que levou a sugestão à Secretaria de Gestão de Pessoas. “São funcionários que têm contato direto com as situações nas ruas. Muitos não sabem como agir nos casos em que há animais envolvidos”, justifica o secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Eduardo Dalbosco.

Na opinião do secretário, a iniciativa seria uma forma de minimizar os problemas enquanto a cidade não ganha um Centro de Controle de Zoonoses ou uma coordenadoria de bem-estar animal. Ainda não há prazo para que Joinville conte com alguma das instalações. Segundo Dalbosco, o plano pode ser colocado em prática dentro de pouco tempo, se for aceito.

O episódio de crueldade na regional do Costa e Silva veio a público em 3 de fevereiro e levou um gerente da secretaria a ser exonerado. Outro servidor envolvido no caso responde a um processo administrativo disciplinar aberto pela Prefeitura. Os dois devem ser indiciados em inquérito da Polícia Civil.

http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2811857.xml&template=4187.dwt&edition=14130&section=885

Preguiças morrem após maus-tratos

Mãe e filhote, entregues ao museu Emílio Goeldi, não resistiram


fonte: Dennis Barbosa/ Globo Amazônia

Se a vida humana, por inúmeras vezes, é entendida como sem valor, que dirá a dos animais. Foi assim com a mãe e um filhote de bicho-preguiça, mal-alimentados e machucados, que estavam sendo vendidos em feira de Belém, a R$ 50. Uma jovem assistiu à cena, comprou os bichos e os entregou ao Museu Paraense Emílio Goeldi. Apesar de todo esforço dos veterinários, os dois morreram em menos de dois meses.

E a razão é simples, explica a bióloga Tatiana Figueiredo, que também as atendeu: as preguiças são animais muito sensíveis e adaptados a viver pendurados em árvores. Ou seja, quando saem de seu habitat, já correm imediato risco de morte, por não encontrarem comida adequada e também por não serem imunes às doenças a que ficam expostas.

Neste caso, quem morreu primeiro foi a mãe, por conta de seus ferimentos e de seu estado debilitado. Em seguida foi o filhote. Como ainda estava em fase de amamentação, ele também não resistiu, mesmo com a alimentação ministrada pelos funcionários do museu.

http://eptv.globo.com/emissoras/emissoras_interna.aspx?288501

182 pássaros apreendidos em Goiás

Crime foi descoberto após denúncia cadastrada em ouvidoria

Um Garibaldi, 157 canários da terra, 2 patativas azuis, 3 coleirinhas baianas, 2 coleiras do brejo, 1 galo de campina, 1 tico-tico, 5 pintassilgos, 1 gurricho, 4 coleirinhas, 2 periquitos do reino e 3 bigodinhos. Este foi o saldo da apreensão feita pelo escritório regional do Ibama em Catalão, Goiás. Com apoio do 18º batalhão da Polícia Militar do Estado, os fiscais chegaram à casa de João Batista de Lima, após denúncia cadastrada no Sistema Linha Verde de Ouvidoria, por tráfico de animais silvestres.

Crime ambiental constatado, os 182 pássaros foram apreendidos e levados para uma quarentena, até que seja decidida a destinação deles. Quanto a Lima, foi lavrado um auto de infração por ele ter em cativeiro espécimes da fauna silvestre sem autorização da autoridade ambiental competente.

http://eptv.globo.com/emissoras/emissoras_interna.aspx?288493

Tanzânia e Zâmbia acusadas de laxismo na proteção de elefantes

Nairobi - Um novo relatório incriminador da Organização Não Governamental (ONG) Animal Rights Africa (ARA) acusa a Tanzânia e a Zâmbia de demonstrar laxismo na protecção dos elefantes, comprometendo a sobreviência desta espécie animal no continente.

A Tanzânia e a Zâmbia vão pedir a autorização de dispor dos seus stocks de marfim durante a 15ª Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies Ameaçadas (CITES) que se realizará em Março próximo em Doha, no Qatar.

Este relatório, divulgado hoje, terça-feira, pela ARA, um lobby internacional para a defesa dos animais, indica que a caça furtiva dos elefantes pratica-se com frequência na maior reserva animal da Tanzânia, Selous, fronteiriça do sul de Moçambique.

"Atualmente, a Tanzânia está no centro do massacre internacional para o marfim", indica o relatório que evoca a possibilidade dum debate acalorado antes e durante a conferência de Doha de 13 a 25 de Março próximo.

A Tanzânia e a Zâmbia prepararam propostas para a passagem das suas populações de elefantes do Anexo I para o Anexo II da lista das espécies ameaçadas de desaparecimento, no quadro da qual um comércio limitado de algumas espécies é autorizado no quadro dos regulamentos da CITES.

O Anexo I é um catálogo das espécies designadas como ameaçadas de extinção, cujo comércio está proibido, ao passo que no Anexo II, um comércio limitado é autorizado em circunstâncias particulares.

Estas duas áreas de repartição dos elefantes vão ser autorizadas a trocar entre si aproximadamente 120 toneladas de marfim por ano (comparado a 113 toneladas atualmente) , além de se dedicar ao comércio de diversas espécies de animais vivos.

O relatório sublinha que o "nível actual da caça furtiva para o tráfico do marfim já é devastador e está a aniquilar as populações de elefantes em África.

A ARA receia que, se as novas propostas da Tanzânia e da Zâmbia forem aceites, venha agravar o massacre dos paquidermes.

"As vendas de marfim vão encorajar a caça furtiva e qualquer autorização dum comércio, mesmo com vendas intermitentes, vai contribuir para dissimular o tráfico e a má governação tanto nos países compradores como nos vendedores", alerta o relatório.

Os países que apoiam a Tanzânia e a Zâmbia são os do bloco comercial da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), dos quais a Namíbia e a África do Sul que já apoiam as propostas de vender o marfim ao Japão e à China.

Seis países africanos, designadamente o "Gana, o Quénia, a Libéria, o Mali, a Serra Leoa e a República do Congo", propuseram um novo acordo a fim de que não haja propostas de comércio de marfim durante 20 anos de nenhum país africano.

http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/africa/2010/1/7/Tanzania-Zambia-acusadas-laxismo-proteccao-elefantes,a41d14cd-c38e-4a1f-8d49-ab4d589ebcc7.html

TV italiana suspende chefe que ensinou a cozinhar gato

A «receita» provocou uma onda de protestos dos grupos de defesa dos animais, que enviaram cartas e emails à RAI

O famoso chefe de cozinha italiano, Beppe Bigazzi, foi suspenso do seu programa culinário - «La Prova del Cuoco» (O desafio do cozinheiro) - depois de ter «ensinado» o público a preparar carne de gato.

Segundo a imprensa europeia, Beppe Bigazzi afirmou, durante o programa, que a carne de gato era uma iguaria «mais saborosa que a de outros animais», e que para ficar «macia» tem de ser preparada três dias antes e só depois deve ser cozida numa caçarola.

O polêmico comentário foi ao ar no dia dez de fevereiro. Na ocasião, o chef indicou aos espectadores uma sopa com a carne de gato, típica da região de Valdarno, na Toscana. Bigazzi, de 77 anos, disse que, quando acompanhada por um molho espesso, a carne do felino seria mais saborosa a de galinha ou coelho.

A recomendação do chef gerou uma onda de protestos de ativistas de defesa de animais. O presidente da Agência Nacional de Proteção ao Animal da Itália (ENPA, em italiano), Carla Rocchi, chegou a dizer, no site da entidade, que os comentários de Bigazzi representam uma "instigação aos maus-tratos de animais, o que é um crime".

A apresentadora do programa, Elisa Isoardi, confirmou o afastamento do chef, por tempo indeterminado. Em entrevista à agência Ansa, Bigazzi disse que "tudo foi um mal-entendido".

http://portalimprensa.uol.com.br/portal/ultimas_noticias/2010/02/17/imprensa33785.shtml

EUA: Polícia de Massachusetts tem seu primeiro caso de “rinha de canários”

Este seria o segundo caso no país. Na primeira batida, realizada em Connecticut, 19 brasileiros foram presos.


A polícia de Ashland, Massachusetts, realizou na noite do domingo (14) aquele que é provavelmente o segundo caso de apreensão de pássaros de rinha no país. No basement de uma casa foram encontradas dezenas de pássaros. Tal como no caso de Shelton, Connecticut, os animais eram usados para rinhas.

De acordo com a rede de televisão NECN, foram encontradas várias gaiolas no local. Algumas serviam para transportar os animais e outras para treinar os animais para as rinhas. “Eles estão sem condições sanitárias, não há alimento apropriado ou água para eles neste momento, muitos pássaros estão em condições lastimáveis”, declarou Alan Borgal, membro da Liga de Resgate de Animais de Boston.

Segundo Borgal, os veterinários precisarão examinar os cerca de 40 pássaros encontrados. “Os suspeitos afiavam os bicos dos machos e eles brigavam até a morte”, declarou o chefe de polícia de Ashland, Scott Rohmer.

A atividade aparentemente não levantou suspeitas. Pelo menos assim disseram os inquilinos da casa. Um deles declarou à rede de TV que ele é “simplesmente um imigrante brasileiro pagando os impostos nos Estados Unidos”. A sobrinha do homem disse que não acredita nas acusações.
Enquanto colocava uma criança no carro, a brasileira afirmou que não sabia de rinhas de pássaros. “Não, nunca”, disse ela, quando questionada se já havia visto a atividade no local.

Os vizinhos tampouco sabiam de algo, mas viram muitos carros entrando e saindo do estacionamento da casa. Acompanhado do cachorro, Doug Scotland declarou. “Não é bom, não é certo. Tenho um animal e acho que não é justo com os animais”, disse ele.

Cheryl Rudolph, do Controle de Animais, mostrou em que condições os pássaros eram tratados. “É neste compartimento direito superior que as fêmeas vão. Há dois compartimentos, em cada lado tem um macho. Ambos começam a cantar um para o outro, e à medida que cantam, vão ficando alegres. Quando estão no seu auge, abrem a gaiola e saem para lutar”, explicou ela.

Sem prisões até o momento

Rohmer acredita que este seja o segundo caso de apreensão de pássaros treinados para lutar. O primeiro deles aconteceu em julho último, quando 19 brasileiros foram presos numa casa em Shelton. O chefe de polícia acredita que o caso de Ashland seja o primeiro no estado de Massachusetts.

De acordo com a polícia de Ashland, nenhuma prisão foi efetuada até o momento. Mas acusações de crueldade com animais e aposta ilegal serão feitas para os envolvidos.

A casa em Shelton onde foram encontrados os canários pertence a Jurames Goulart. No dia 29 de dezembro último ele foi condenado a 18 meses de liberdade condicional. Caso viole a sentença, Jurames pode pegar 6 meses de prisão. Acusado de crueldade com animais e de aposta ilegal, o brasileiro teria se trancado em um quarto quando a polícia chegou.

Na batida do dia 26 de julho a polícia prendeu cerca de 150 pássaros. À medida que as pessoas iam chegando ao local, faziam as apostas. Cada gaiola encontrada continha dois canários, devidamente preparados para a hora da briga. O esquema foi descoberto a partir de uma denúncia. “Os animais perdiam os olhos ou ficavam com outros ferimentos durante as brigas”, afirmou o promotor John Kerwin.

Segundo Maria Goulart, esposa de Jurames, há cerca de 4 anos que a casa deles era o palco das brigas. De acordo com a mulher, os pássaros ganhavam medicamentos para ficarem hiperativos, além de alimentos com alto teor de proteína, para ganhar energia. Dois brasileiros foram deportados em função da batida. A maioria dos acusados foi enquadrada num programa de reabilitação acelerada. Se realizarem os serviços comunitários com sucesso, completando assim o programa, poderão ter as acusações diminuídas.

Da redação do ComunidadeNews.com

http://www.comunidadenews.com/local/policia-de-massachusetts-tem-seu-primeiro-caso-de-rinha-de-canarios-5847

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Joinville/SC: Cães estavam vivos, diz delegada

Ana Claudia Pires, delegada responsável pela investigação do caso, assistiu ontem às imagens do circuito interno da Secretaria Reginal do Costa e Silva

A peça-chave na investigação dos cães enterrados vivos por empregados da Secretaria Regional do bairro Costa e Silva, em Joinville, derrubou qualquer dúvida sobre a crueldade cometida contra os animais. A delegada Ana Cláudia Pires assistiu ontem às imagens do circuito interno da secretaria, registradas na semana passada, e confirmou as acusações.

“O vídeo mostra exatamente aquilo que as testemunhas denunciaram. Os cães estavam perfeitamente saudáveis momentos antes de serem enterrados”, destaca a delegada. Ela diz que um trecho das imagens mostra os dois cães sendo levados por um funcionário da secretaria do bairro até o terreno nos fundos da repartição.

Outra sequência, segundo Ana Cláudia, registra o momento em que o maquinista retira a patrola do depósito e manobra em direção ao local onde os animais foram enterrados, 15 minutos depois. “Está tudo muito claro. Essas provas mostram que os dois funcionários investigados mentiram descaradamente no depoimento.”

Na quinta-feira passada, o maquinista suspeito de enterrar os bichos e o gerente que o autorizou foram ouvidos na Central de Polícia. Eles repetiram a versão de que os animais haviam sido envenenados e já estavam mortos. Quando as denúncias se tornaram públicas, na semana passada, o gerente foi exonerado pela Prefeitura.

Uma cópia das imagens será incluída no inquérito. O laudo veterinário que comprova a morte dos cães por asfixia também foi anexado ao documento. O exame aponta lesões nos pulmões e obstrução nas narinas dos cachorros.

Além das provas, a polícia tomou depoimentos de quatro funcionários do Pronto Atendimento (PA) Norte, que denunciaram a crueldade. Antes de encerrar a investigação, a delegada Ana Cláudia ainda pretende ouvir mais uma testemunha do PA.

“Já está comprovado que ocorreu um ato descabido naquela secretaria, mas esse novo depoimento pode trazer mais detalhes à investigação”, observa.

ROELTON MACIEL/JOINVILLE


PRÓXIMOS PASSOS

O inquérito deve ser concluído nos próximos dias. Antes de encerrá-lo, a delegada Ana Cláudia Pires pretende ouvir mais uma testemunha. Depois, todas as provas serão encaminhadas ao Ministério Público Estadual, que pode oferecer denúncia contra os indiciados. O processo administrativo disciplinar, instaurado pela Prefeitura, deve se desenrolar a passos mais lentos. A apuração tem prazo de dois meses para terminar, e a data pode ser prorrogada. A Secretaria de Gestão de Pessoas quer ter acesso ao inquérito.

http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2808401.xml&template=4187.dwt&edition=14106&section=885

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Homem é flagrado fazendo sexo com jumenta

A Polícia prendeu em flagrante na madrugada deste domingo (14) Francisco Marcos da Silva, de 20 anos, acusado de fazer sexo com uma jumenta no quintal da casa de sua vizinha. O caso aconteceu no conjunto Mutirão, na cidade de Sousa, no Sertão paraibano.

A mulher, ao perceber o barulho, acionou os vigilantes que trabalham na região. Ao chegar no local, os vigias flagraram o jovem totalmente despido e fazendo sexo com o animal.

Os vigilantes fizeram a detenção de Francisco até a chegada da Polícia, que conduziu o acusado até a Delegacia para as medidas necessárias ao caso de zoofilia.

http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/index.asp?vEditoria=&vCod=80254

Um dos maiores açougues do mundo e promotora de um cruél biocídio

Eram 5 bois por dia

Alexandre Rodrigues

Cinco cabeças de gado por dia. Essa era, em 1953, a capacidade de abate do negócio de José Batista Sobrinho, o Zé Mineiro, no interior de Goiás.

Com a fama de seu açougue, virou fornecedor. Vinte anos depois, comprava rivais e já chamava seu frigorífico de Friboi quando abatia 500 animais por dia.

Desde o princípio, o negócio do JBS Friboi é crescer. Em 2002, a manutenção da multiplicação já contava 5,8 mil abates diários, mas só recentemente a empresa achou um motor capaz de fazê-la gigante. Turbinado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o grupo que ganhou as iniciais do fundador abate hoje em torno de 80 mil cabeças por dia.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100215/not_imp511467,0.php

Onda de calor faz sumir protetor solar para cães no Rio

Alarmados com a onda de calor de níveis africanos, os donos de cachorros e gatos correram às pet shops em busca de protetor solar para os bichos. A procura surpreendeu os proprietários das lojas especializadas que sofrem para repor o produto nas prateleiras.

Nas lojas há fila de espera para o cosmético. Marcos André, proprietário de uma pet shop no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, conta que diariamente dezenas de pessoas vão à loja em busca do protetor.

- As pessoas estão se conscientizando que é importante prevenir os cães e gatos das irradiações solares - explica o empresário.

O produto é vendido em média por R$ 30 e é indicado para as áreas como focinho, orelhas, abdômen, principalmente para animais de pouco pelo, de pele clara ou despigmentada.

http://www.panoramaregional.com.br/genews/index.php?conteudo=plantao_view&pla_cod=1292

Membros do Greenpeace são julgados por suposto roubo de carne de baleia

Tóquio, 15 fev (EFE).- Dois ativistas japoneses da organização ecologista Greenpeace se declararam hoje inocentes no início do julgamento ao qual são submetidos em Aomori (nordeste do Japão) por roubo de carne de baleia.

O fato ocorreu em abril de 2008, quando Junichi Sato, coordenador do Greenpeace Japão, e Toru Suzuki se apoderaram de uma caixa com 23 quilos de carne do animal, caçado pelo baleeiro Nissin Maru, com a intenção de demonstrar sua venda ilegal.

A carne, que foi avaliada em 59 mil ienes (US$ 660), estava em um armazém da companhia transportadora Seino Transportation em Aomori e, segundo os fiscais, ia ser enviada à tripulação do Nissin Maru "como presente".

O Greenpeace pretendia demonstrar que essa carne de baleia, que teoricamente é caçada pelos navios japoneses com objetivos científicos, é muitas vezes utilizada para o consumo.

Durante a primeira audiência de seu julgamento em Aomori, Sato se declarou inocente das acusações de roubo.

"Foi uma tentativa de fazer pública a venda ilegal de carne de baleia. A carne não foi obtida para consumo privado nem para a revenda", indicou Sato, de 33 anos.

Sato e Suzuki garantem que atuaram dessa forma com o objetivo de acusar 12 tripulantes do baleeiro Nissin Maru de contrabando de carne de baleia, após a campanha de caça dos animais no Oceano Antártico, patrocinada pelo Governo japonês.

O Greenpeace assegura que "Os dois de Tóquio", como chama seus ativistas, foram mantidos sob custódia policial durante 23 dias após serem detidos e critica a possibilidade de ser condenados até a 10 anos de prisão.

 Saiba mais sobre este assunto

WWF lança campanha global para salvar tigres

Katmandu, 15 fev (EFE).- Com o início do Ano do Tigre na China, a organização ambiental WWF lançou em Katmandu uma campanha global para dobrar o número de tigres em liberdade para o próximo Ano do Tigre, em 2022.

O número de tigres selvagens no planeta chega atualmente a 3,2 mil, frente aos 7,7 mil do início da década de 1990, segundo a WWF, que apresentou sua campanha para salvar o felino por antonomásia no continente.

O diretor da WWF no Nepal, Anil Chitrakar, assegurou no ato de lançamento da campanha que "o Nepal é um lugar de passagem do tráfico ilegal de partes do tigre" que vêm da Índia e são comprados na China.

Entre 60 e 65 tigres são caçados furtivamente todo ano na Índia, país com a maior população de tigres selvagens, cerca de 1,5 mil, segundo dados de Diwarkar Chapagain, analista da WWF.

Esses felinos podem ser encontrados em liberdade basicamente em 13 países: Índia, Nepal, China, Rússia, Camboja, Laos, Bangladesh, Vietnã, Malásia, Butão, Tailândia, Mianmar e Indonésia.

O grupo ecologista constatou que um país sozinho não pode lutar contra a caça furtiva de tigres e pediu ao Governo nepalês que fechamento acordos com a Índia e a China para frear o tráfico ilegal.

Na China existe a crença de que partes do tigre como os ossos têm propriedades medicinais e servem para curar o reumatismo, a dor de cabeça ou inclusive podem atuar como afrodisíacos.

"Comprovou-se cientificamente que isto não é verdade", sustentou Chitrakar.

Embora um tigre morto possa ser vendido por até US$ 35 mil, os caçadores furtivos às vezes recebem apenas US$ 200, segundo a WWF.

"O motivo principal pelo qual os caçadores furtivos matam tigres é a pobreza", lembrou durante o ato o advogado Prasanna Yonzon.

Além da caça furtiva, a perda do habitat é outro dos grandes fatores que contribuíram para a queda na população de tigres selvagens.

Segundo a WWF, desde 1998, o último Ano do Tigre, os animais foram privados de 40% de seu habitat natural.

"Os tigres vêm ao nosso povo e matam cabras", lamentou Buddha Tamang, um aldeão de 14 anos que vive no sul do Nepal.

"Quando os tigres não conseguem comida, atacam as pessoas", continuou o adolescente, no evento que serviu para que defensores dos animais trocassem impressões.

Outros três jovens do sul de Nepal compartilharam suas experiências. Eles se viram cara a cara com um tigre, sinal de que o conflito animal-homem aumenta quando os felinos perdem seu território.

No Nepal, há 121 filhotes de tigre, segundo o censo oficial elaborado em 2009.

Os esforços globais para salvar o tigre se intensificaram nos últimos meses, especialmente pelo interesse pessoal do primeiro-ministro russo, Vladimir Putin.

Em setembro ocorrerá na Rússia uma cúpula internacional para recuperar a cada vez mais exígua população de tigres selvagens na Ásia.

Os conservacionistas avaliam a China como um dos países-chave para que o esforço global tenha resultados.

A China proibiu o comércio com partes do tigre em 1993, mas ele continua. No gigante asiático, há cerca de 6 mil felinos em cativeiro, algo que, somado às brechas legais, pode contribuir para o comércio ilegal de suas partes, segundo os analistas.

"Isto põe ainda mais em perigo os tigres selvagens, porque uma provisão sustentada de partes de tigres cativos pode alimentar a demanda de partes dos tigres selvagens", denunciou a WWF.

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1491461-5602,00-WWF+LANCA+CAMPANHA+GLOBAL+PARA+SALVAR+TIGRES.html

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Ameaçado por ativistas, patinador diz que teve medo de ser agredido

O patinador Johnny Weir havia planejado usar trajes com pele de animais e ficar hospedado em um hotel em Vancouver durante a disputa da Olimpíada de Inverno. Contudo, teve que mudar de ideia. Isso porque o americano recebeu ameaças de ativistas contrários ao uso de peles e passou a temer por sua segurança.

A polêmica começou nas seletivas americanas para os Jogos de Inverno, quando, durante a competição, Weir usou um traje com pele de raposa branca nos ombros. Após ficar em terceiro lugar e garantir uma vaga na Olimpíada, o atleta afirmou que pretendia voltar a vestir a roupa em Vancouver.

Segundo Weir, ele recebeu cartas com ameaças de ativistas e passou a temer por sua segurança. Por este motivo, desistiu da ideia de se hospedar em um hotel em Vancouver, preferindo ficar na Vila Olímpica.

Weir afirmou que seria um alvo fácil para os ativistas por gostar de usar peles e por disputar uma Olimpíada. Apesar de estar assustado, o patinador americano negou que tenha desistido de vestir o traje polêmico em Vancouver devido às ameaças recebidas.

Sem o polêmico traje com pele de animais, Johnny Weir, que recentemente afirmou ser fã da cantora Lady Gaga, entra em ação nos Jogos de Vancouver na próxima terça-feira.

http://esportes.terra.com.br/vancouver2010/noticias/0,,OI4264910-EI14373,00-Ameacado+por+ativistas+patinador+diz+que+teve+medo+de+ser+agredido.html

Patinador muda uniforme após ameaças de ativistas contra uso de pele animal

Johny Weir foi aconselhado a não se hospedar em hoteis em Vancouver

Das agências de notíciasVancouver, Canadá

Após usar um uniforme com pele de raposa no Campeonato Nacional dos Estados Unidos, o patinador Johny Weir começou a receber ameaças de grupos ativistas contra abusos de animais. Com o tempo, a situação fugiu do controle, com cartas e telefonemas. Assim, o americano decidiu trocar sua roupa para a apresentação nos Jogos de Vancouver.

Johny Weir abriu mão da pele no uniforme para a disputa dos Jogos Olímpicos de Inverno
Johny Weir abriu mão da pele no uniforme para a disputa dos Jogos Olímpicos de Inverno


- É algo muito assustador. Sou apenas um patinador, não um grande político que usa essas coisas o tempo todo. Mas sou uma escolha fácil para eles porque gosto de pele. É bom para esses ativistas jogar a causa deles em cima de um atleta que vai disputar as Olimpíadas – afirmou o patinador.

O medo das ameaças fez até mesmo Weir evitar hoteis e se hospedar em tempo integral na Vila Olímpica de Vancouver para a disputa dos Jogos.

- Senti-me muito ameaçado. Não estou permitido a contar como tudo aconteceu, mas eu e meu agente recebemos cartas, faxes e e-mails, alguém descobriu o número do meu telefone. Todas essas pessoas loucas por pele. Por conselhos dos seguranças, ficar no hotel seria muito difícil. Não quero me machucar – disse.

http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Olimpiadas/0,,MUL1491035-17698,00-PATINADOR+MUDA+UNIFORME+APOS+AMEACAS+DE+ATIVISTAS+CONTRA+USO+DE+PELE+ANIMAL.html