sábado, 29 de janeiro de 2011

Golfinhos com os dias contados na Baia de Guanabara/RJ

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
29-Jan-2011

Espécie que habita a Baía de Guanabara pode sumir de lá por causa da poluição

POR JOÃO RICARDO GONÇALVES

Rio - É difícil imaginar, mas um dos pontos mais degradados ecologicamente do litoral brasileiro, a Baía de Guanabara, abriga uma população fixa de golfinhos, animais geralmente associados com águas paradisíacas. Depois de resistirem durante anos, porém, os botos-cinza podem estar com data marcada podem finalmente sumir da Baía se continuarem desaparecendo no ritmo que indica um estudo do Projeto Mamíferos Aquáticos (Maqua), da Uerj.

O projeto, que conta com o apoio da Petrobras, fotografa duas vezes por semana as nadadeiras dorsais dos golfinhos encontrados e as compara as imagens em laboratório. As nadadeiras servem como uma espécie de ‘impressão digital’ desses animais, e, através do levantamento, é possível saber que, há 10 anos, existiam cerca de 70 botos-cinza na Baía, e, agora, são pouco mais de 40.

O estudo indica que , seguindo nesse ritmo, a população pode ser extinta até 2050. Os animais têm morrido vítimas de pesca acidental e, é claro, em decorrência de problemas trazidos pela poluição que atinge a Baía. “A qualidade ambiental pode fazer com que alguns animais abandonem a área e que novos botos de outras regiões não venham. A capacidade reprodutiva de algumas fêmeas também pode estar sendo afetada pela contaminação”, explica o professor de Oceanografia Alexandre Azevedo, da Uerj.

Atualmente, dois terços dos 17 municípios que circundam a Baía não tratam seu esgoto da maneira ideal. Segundo Azevedo, a interrupção do nível de degradação da Baía nos moldes atuais seria um passo para tentar reverter a saída dos botos. “Os novos investimentos têm que atentar para o impacto que causam na região”, alerta.

O boto-cinza é a única espécie de golfinho que se alimenta e reproduz na Baía de Guanabara de forma fixa. Outras espécies frequentam a região apenas de forma esporádica.

Em Sepetiba, outras ameaças

A maior concentração do Brasil de botos-cinza também fica no estado do Rio, na Baía de Sepetiba, onde existem mais de 800 animais. Lá, o que preocupa é o aumento de atividade nos portos da região.

"A área de fundeio dos navios que utilizam novos empreendimentos acabam se sobrepondo a áreas em que ficam os animais. A poluição sonora também os incomoda”, explica o biólogo Leonardo Flach, que coordena o projeto Boto-Cinza na baía.

Enquanto isso, outros projetos também tentam recuperar o ecossistema da região. Nos primeiros dias de janeiro, a Vale soltou 2 milhões de larvas de camarão rosa na Baía de Sepetiba. A ação, realizada anualmente pela empresa desde 1996, ajuda a repovoar a região com o crustáceo.

http://odia.terra.com.br/portal/cienciaesaude/vidaemeioambiente/html/2011/1/golfinhos_com_os_dias_contados_140861.html

Animais: Como agir em situações de emergência?

29-Jan-2011

No sentido de orientar as pessoas em caso de desastres, a WSPA divulga um folheto com dicas de como agir em casos de desastres naturais. Confira aqui o folheto.

Alguns cuidados simples podem salvar a vida de muitos animais em situações de emergência. No sentido de orientar as pessoas em caso de desastres, a WSPA divulga um folheto com dicas de como agir em casos de desastres naturais, como as enchentes que assolaram a Região Serrana do Rio de Janeiro. O material começa a ser distribuído nas comunidades mais atingidas na próxima segunda-feira, dia 31 /01.

Em caso de emergência, leve sempre seus animais com você, sejam cães, gatos, aves, peixes ou qualquer outra espécie! No caso da impossibilidade de levá-los consigo a um abrigo público para pessoas, procure casas de amigos ou parentes para acolhe-los provisoriamente. Não se esqueça de identificar preventivamente seus animais com coleiras ou plaquetas, com seu nome e um telefone para contato.

 Link para download do folheto. >>

Centro de auxílio aos animais abandonados na região serrana

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
29-Jan-2011

Instituições centralizarão o armazenamento de alimentos e outros produtos para doações

O Diário de Teresópolis - Da Redação

A WSPA – Sociedade Mundial de Proteção Animal firmou parceria com a Faculdade de Medicina Veterinária da UNIFESO, em Teresópolis, para a criação de um Centro de Operações, aberto nesta quinta-feira, dia 27. O local centralizará o armazenamento de alimentos (12 toneladas de ração para cães e 1 tonelada de ração para gatos), medicamentos veterinários e outros produtos como bebedouros, comedouros, que serão distribuídos conforme a necessidade de cada local afetado.

As ações serão coordenadas pelo Dr. Sérgio Vasquez, especialista em desastres do escritório da WSPA-Costa Rica. Da equipe farão parte membros da WSPA Brasil (Dra. Rosângela Ribeiro e Caroline Chicre), além de Halem Nery, presidente da ONG afiliada Ecosul, que coordenou trabalhos nas enchentes de Santa Catarina em 2009 e participou do curso da WSPA sobre desastres em 2010. Contamos com a orientação especial também da Dra. Carla Moura, professora da UNIFESO.

Equipes de voluntários formadas por médicos veterinários e alunos do último ano do curso de Medicina Veterinária da UNIFESO, orientados por professores da Universidade, sairão diariamente para as áreas identificadas e mais necessitadas. Voluntários visitaram o bairro de Santa Rita em Teresópolis.

O Plano de Trabalho da WSPA está focado na manutenção dos animais perdidos ou abandonados com cuidados veterinários nos casos necessários e a distribuição de alimentos. Também estaremos trabalhando na orientação à população local quanto às possíveis zoonoses, que aparecem geralmente duas a três semanas após desastres naturais. Qualquer animal que necessite de mais cuidados ou intervenções cirúrgicas será encaminhado para o Centro de Operações com o apoio do Hospital Veterinário da UNIFESO.

A experiência global da WSPA em gerenciamento de desastres demonstra que, além do imediato socorro para assegurar a sobrevivência dos animais – já realizado pela rede de ONGs afiliadas na região, além da inestimável ajuda dos voluntários e moradores presentes no local no momento do desastre - é necessário planejar a continuidade das atividades para a manutenção a médio e longo prazo do bem-estar dos animais.

Mais informações sobre o funcionamento do Centro de Operações, favor entrar em contato com a UNIFESO – (21) 2743-5300 das 9 às 17h, ou com a WSPA – (21) 7109-4646.

http://odiariodeteresopolis.com.br/leitura_noticias.asp?IdNoticia=16809

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Arraias são mutiladas por pescador em Praia Grande-SP

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
28-Jan-2011
REJANE LIMA - Agência Estado

Três arraias foram mutiladas por um pescador ontem, no bairro Maracanã Mirim, na Praia Grande (SP). A Guarda Costeira Municipal foi até o local após receber a denúncia de um turista e de um guarda-vidas, que ligaram para o telefone 199 ao verem o pescador torturando e matando os animais.

A Guarda Costeira chegou ao local, mas o pescador já havia fugido, levando dois animais. Segundo os relatos, as três arraias eram jovens e uma delas foi jogada no mar, porém não foi encontrada. O pescador teria ainda descartando no mar o resto de pescado que não conseguiu vender.

Segundo o inspetor do Grupamento, Delfo de Almeida Monsalvo, o caso será investigado de acordo com a descrição da embarcação obtida junto às testemunhas. As redes de pesca inadequadas e desacordo com a legislação têm ocasionado a morte de diversos animais marinhos na Praia Grande, como arraias e tartarugas, entre eles a tartaruga pente, que corre risco de extinção.

http://www.estadao.com.br/noticias/geral,arraias-sao-mutiladas-por-pescador-em-praia-grande-sp,672415,0.htm

Portugal: Manifestações de ativistas dos direitos dos animais decorrem sábado em quatro cidades

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
28-Jan-2011
Por Lusa

Quatro cidades portuguesas recebem sábado a segunda manifestação da Associação Portuguesa dos Direitos dos Animais com o principal objetivo de alterar a lei nacional depois de ratificado o Tratado de Lisboa, explicou uma das promotoras, Paula Cruz.

As cidades de Lisboa, Porto, Coimbra e Funchal acolhem a manifestação que visa sensibilizar as autoridades portuguesas para esta questão. Uma das promotoras, Paula Cruz, recordou que o tratado europeu classifica os animais como sencientes (capazes de sentir e sofrer) enquanto o código civil português os compara “a coisas”.

A organização do protesto, em frente aos respectivos Paços de Concelho, foi feita através das redes sociais online e correios electronicos enviados para todas as associações de defesa dos animais.

Depois da pouca adesão à primeira manifestação, realizada em Dezembro, Paula Cruz está mais “otimista” para sábado e convida todos a juntarem-se com “faixas e cartazes” que identifiquem o seu movimento.

As palavras de ordem serão contra o “abate puro e simples” em canis municipais de animais “jovens e saudáveis” e contra a designação de “eutanásia”, por não se tratarem de “animais doentes ou em fim de vida”.

Porém, a promotora não deixou de elogiar mudanças que já existem nos canis de Vila Nova de Gaia, Seixal e Castelo Branco, bem como a “mudança de mentalidades na Ordem dos Veterinários”.

“Os veterinários estudaram para tratar e não para matar”, sublinhou Paula Cruz, defendendo a esterilização, a criminalização de maus tratos e a aplicação efetiva de multas a quem abandona os animais.

As manifestações estão marcadas para as 11h em Lisboa, Porto, Coimbra e Funchal.

http://www.publico.pt/Sociedade/manifestacoes-de-activistas-dos-direitos-dos-animais-decorrem-sabado-em-quatro-cidades_1477608

João Pessoa/PB: Centro de Zoonoses sacrificou 657 cães em apenas três meses

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
28-Jan-2011

Animais estavam doentes e não apresentavam chances de cura. Em outros casos, bichos são adotados

Rafael Oliveira

Um total de 657 cachorros foram sacrificados nos últimos três meses, no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), órgão público ligado diretamente à Secretaria Municipal de Saúde. Os cães tiveram que ser mortos por estarem contaminados com doenças como a leishmaniose, raiva e a leptospirose. De acordo com o chefe do Serviço de Controle e Vacinação do CCZ, veterinário Felipe Sobral, estas doenças podem ser transmitidas dos animais para o ser humano. Quando os bichos estão em com estágio avançado da doença, precisam passar pelo processo de eutanásia. "As doenças parasitárias acometem tanto filhotes quanto adultos, e merecem destaque na questão da saúde pública, pois o manejo correto e a higiene dos animais são fundamentais para a saúde humana", afirmou o veterinário. O processo é feito através de uma injeção de uma medicação veterinária, e o óbito do animal ocorre entre 1 a 2 segundos após a aplicação. "A medicação age instantaneamente, e eles não sentem dor nem qualquer tipo de maltrato", diz.

Muitos vira-latas recolhidos nas ruas pelo Centro aguardam novos donos Foto: Alessandro Assunção/ON/D.A Press A carrocinha do Centro de Zoonoses recolheu 661 cães no período de outubro a dezembro do ano passado, sendo 164 através de solicitações da população. Os cães que não possuem doenças ou que não ofereçam qualquer risco para a saúde humana permanecem no canil do órgão, aguardando a adoção. Felipe Sobral explica que não existe um período máximo de permanência destes animais no canil municipal. "O fluxo de saída destes animais é muito rápido. A maioria deles chega a passar entre 15 e 30 dias no canil. Fornecemos toda a estrutura necessária para acolher estes cães, que passam por um processo de higienização e ficam sobre nossos cuidados até que alguém se interesse e venha adotá-los", explica Felipe Sobral. No último trimestre, 182 cachorros foram adotados por pessoas que procuraram o serviço. "O tempo máximo que um cachorro ficou sobre nossos cuidados foi de aproximadamente dois meses. Quando achamos que ele não seria adotado, apareceu um voluntário para cuidar dele", diz.

Adoção

O processo de adoção é simples e rápido. O interessado (que deve ser maior de 18 anos) vai até o canil do Centro de Controle de Zoonoses, no Jardim Cidade Universitária, e escolhe o animal. Logo depois, é preenchido um termo de compromisso, no qual o responsável se compromete a cuidar do cachorro, incluindo a questão das vacinações. "No momento, como o Ministério da Saúde suspendeu a vacina contra raiva em todo o Brasil, não estamos entregando os animais já vacinados. O responsável deverá levá-lo a uma clínica veterinária para providenciar as vacinas", ressalta Felipe Sobral. O CCZ possui o telefone 3218-9357 para quaisquer dúvidas sobre o processo de adoção, além de receber denúncias ou solicitar palestras educativas em escolas e associações comunitárias.

http://www.jornalonorte.com.br/2011/01/28/diaadia2_0.php#

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Notícias da situação pós chuvas em Santa Catarina

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
27-Jan-2011
Instituto Ambiental Ecosul

Dia 22.01.2011, uma equipe composta por representantes do Instituto Ecosul e GR3VA-Grupo de Valorização da Vida Animal de SP, circularam pela litoral e parte do Vale do Itajaí, avaliando a situação pós tragédia de 2008/2009 e levantando dados para a elaboração de uma cartilha com orientações básicas aos moradores e representantes públicos, de como proceder com os animais em caso de catástrofes.

Infelizmente, a incursão coincidiu com o inicio de mais uma enchente na região, por enquanto de proporções menores do que aquelas de 2008 e por recomendações da Polícia Rodoviária Federal e Bombeiros Voluntários de Navegantes não subimos a pé até o Alto Baú como estava planejado, nos limitando a ir até onde os veículos puderam chegar.

A equipe saiu de Florianópolis passando por Tijucas, Itapema, Balneário Camboriú, Itajaí e Navegantes e a chuva incessante já começava a causar danos e desalojar famílias em todas as localidades. A programação previa uma visita a Joinville e Jaraguá do Sul, inclusive para uma avaliação dos abrigos de animais das entidades, pois somente o Abrigo Animal de Joinville conta com aproximadamente 1.500 cães e gatos, mas uma queda de barreira na BR- 101 não permitiu.

Em Navegantes, o grupo se reuniu no QG dos Bombeiros Voluntários onde a equipe que havia estado na região serrana do RJ ajudando no socorro às vítimas havia retornado na véspera. O comandante Ricardo relatou a experiência, o quadro de horror encontrado e a participação do grupo nas operações, mostrando o registro fotográfico das ações. O Comandante ressaltou que a catástrofe da região serrana do RJ é imensamente maior em todos os sentidos do que aquela ocorrida no Vale do Itajaí em 2008.
Conjuntamente com os Bombeiros, foi feita uma avaliação da situação na região do Vale do Itajaí, as perspectivas de problemas maiores nos próximos dias e reforçada a parceria da corporação para a elaboração da cartilha das orientações às pessoas.

Na região de Ilhota, foi constatado que as águas já começavam a invadir propriedades e haviam interrompido a estrada de ligação ao Alto Baú.

No retorno, foi feita uma visita ao abrigo da Viva Bicho, com em torno de 650 cães e gatos, onde a situação era de relativa normalidade, a não ser o terreno encharcado e com pontos de alagamento. Mas os canis, gatis, escritório, ambulatório veterinário e depósito de alimentos encontrava-se a salvo.

No próximo informativo estaremos anexando fotos dos locais visitados nesta incursão.

Neste inicio de semana, as chuvas deram uma trégua em todo o estado, diminuindo a possibilidade, pelo menos momentânea de uma tragédia maior, mas a situação é de alerta máximo.

Situação de abrigos de animais e ongs:

Por enquanto, as informações que recebemos são de que os danos maiores foram nos abrigos temporários da AJAPRA-Assoc. Jaraguaense de Proteção Animal de Jaraguá do Sul, cidade bastante castigada pelas chuvas.
Certamente, outras organizações e ativistas independentes foram atingidos e encontram-se com dificuldades de manter e assistir seus animais.
Estamos aguardando informações recentes e o endereço para onde devem ser enviados donativos para a AJAPRA para que possamos divulgar.

A RESA não tem hoje recursos e estrutura para centralização de donativos, transporte e perspectiva de doadores e arrecadação do nível daquelas obtidas na mobilização de 2008/2009, mas sua coordenação está atenta e pronta para auxiliar a todos com a experiência adquirida anteriormente para minimizar o impacto das intempéries na vida de animais humanos e não humanos.

Recomendações e sugestões:

Que os ativistas e entidades se organizem a partir de suas próprias regiões para socorro aos animais, o que facilita a agiliza o recebimento e distribuição da ajuda.

Que todas as arrecadações até então obtidas no estado ou que venham a ser, destinadas á outras regiões do Brasil sejam direcionadas às entidades locais comprovadamente socorrendo ou com animais em dificuldades.

Da mesma forma com donativos para seres humanos.

Que as entidades comprovadamente socorrendo ou com animais em dificuldades, enviem seus dados para divulgação de arrecadação de donativos. Eventualmente, a RESA poderá solicitar a uma organização ou ativista parceiro da região, uma avaliação e parecer sobre e real situação antes de divulgar os dados recebidos.

Halem Guerra Nery
Coordenador da RESA-Rede Catarinense de Solidariedade aos Animais
Instituto Ambiental Ecosul

GAP Espanha pede às autoridades para proibirem a entrada do treinador Steve Martin no país

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
27-Jan-2011

A emissora de TV Antena 3 da Espanha contratou um treinador de animais e primatas, o norte-americano Steve Martin, para participar de um programa de prêmios nesse país.

Segundo o Projeto GAP da Espanha, Steve Martin tem um longo histórico de maus tratos aos animais que treina, e que tortura para usá-los, incluindo grandes primatas. Não tem sentido um país, onde seu Congresso aprovou em 2008 uma resolução solicitando que fosse aprovada uma lei que protegesse os grandes símios, fazer burla desta decisão majoritária e permitir que seja usado um grande primata num espetáculo que denigre a imagem dos mesmos e dos próprios espanhóis.

O Projeto GAP oficializou ao Governo Espanhol que não permita a entrada de Steve Martin e de um chimpanzé nesse espetáculo lamentável da TV Antena 3, que apesar dos apelos de dezenas de organizações de defesa dos animais, se nega a cancelar o programa.

Escreva este texto em espanhol à emissora e executivos da mesma, com seu protesto:

Antena 3 televisión
Teléfono: 916232722
Presidencia (Sr. José Manuel Lara) : gabinete.presidente@antena3tv.es
Sra. Maria Gavina: maria.gavina@antena3tv.es
Sr. Bernd Reichart (Director de Canales Digitales) - Teléfono : 916 234 754
Productora Phileas Productions
Sr. Sergio Sancho: sergio@phileasproductions.com
Teléfono: 916 368 282 - 916 305 786
www.phileasproductions.com
Hill Valley (productora)
Sr. Enrique Pérez Vergara (Flipy) flipy@hillvalley.es
Sra. Sara Moreno (Directora de producción): smoreno@hillvalley.es
Teléfono: 915 210 249

TEXTO A MANDAR

Apreciados señores,

Enterado/a de que ustedes tienen previsto el rodaje y la emisión de un concurso televisivo en el que pretenden utilizar un ejemplar de chimpancé, les quiero expresar mi absoluto rechazo.

Diversas entidades de protección animal, les han informado extensamente de la problemática del uso de animales salvajes en rodajes publicitarios, que a causa del uso y el duro entrenamiento basado en el maltrato y las condiciones de vida en las que suelen mantenerse en cautividad, les provocan trastornos tanto físicos como psíquicos.

El entrenador que pretenden contratar y que traería al animal desde EEUU, el Sr. Steve Martin, tiene un largo historial de denuncias del Departamento de Agricultura de los EEUU por malas condiciones de alojamiento de los animales, por falta de ofrecerles atención veterinaria y alimentación apropiados. Asimismo, este entrenador ha sido denunciado por maltratar violentamente a animales usados en rodajes y por deshacerse de los animales que ya no le sirven, comerciando con ellos a través de publicaciones de dudosa reputación o dejándolos en pseudo-santuarios donde viven en condiciones precarias.

Considerando que el ambiente artificial de un plató de televisión con focos, ruidos y personas, y que el hecho de que los animales se vean forzados a llevar a cabo comportamientos impropios de su especie les estresa y angustia, les ruego reconsideren su idea de utilizar un chimpancé y busquen alternativas más éticas, respetuosas y educativas. Los grandes simios están en grave peligro de extinción. La destrucción de su hábitat les hacen muy vulnerables y en menos de 15 años habrán desaparecido. Esto no es forma de dar publicidad a especies en peligro de extinción y máxime cuando pertenecen a nuestra propia familia de los hominidos y tienen unos derechos fundamentales que deben ser respetados.

El Congreso de los Diputados aprobó el 25 de junio del 2008, una Proposición No de Ley en la que se defendía precisamente los derechos de los grandes simios y la no utilización en espectáculos públicos o el maltrato, por lo que debe de respetar esta decisión del pueblo español.

Le agradeceré que por todo lo expuesto en este escrito, me comunique su decisión final que espero sea la de no utilizar al chimpancé en el concurso que están preparando.

Nombre:
Localidad:

Fonte: Projeto GAP

Cães estão sendo torturados e mortos em Diadema, ABCD paulista

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
27-Jan-2011

Policia suspeita que dependentes químicos estejam exterminando os animais

Do R7, com SP no Ar

Ao menos 10 cães foram mortos nas últimas duas semanas no bairro de Eldorado em Diadema, região do grande ABC paulista.

Um pitbull foi encontrado vivo com o corpo todo queimado por cigarro, três dentes quebrados e marcas de pancadas na cabeça na beira de uma estrada local. Uma clínica veterinária da região sul de São Paulo está cuidando do cão.

A policia militar suspeita que uma dupla de dependentes químicos esteja torturando e matando os animais, que são abandonados constantemente na região. A hipótese de que um grupo de extermínio queira acabar com os cães de rua também não é descartada.

O caso está sendo investigado. Violência contra animais é crime previsto por lei, com pena de três meses a um ano de detenção e multa.

Veja o vídeo:

http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/caes-estao-sendo-torturados-e-mortosem-diadema-abcd-paulista-20110127.html

Rio Grande do Sul:Cavalo abandonado é sacrificado em Xangri-lá

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
27-Jan-2011

Situação do animal mobilizou veranistas e moradores nesta manhã

João Vitor Santos, de Xangri-lá

Moradores e veranistas tentaram dar um pouco de conforto ao animal - João Vitor Santos / clicRBS
Moradores e veranistas tentaram dar um pouco de conforto ao animal - João Vitor Santos / clicRBS
Um cavalo abandonado numa ruela de Xangri-lá, no Litoral Norte, foi sacrificado na tarde desta quinta-feira. Durante a manhã, veranistas e moradores fizeram uma verdadeira força-tarefa para tentar salvar o animal, que agonizava no local desde de quarta-feira.

O dentista Saulo Dulubio Rodrigues da Silva e os vizinhos chegaram a buscar água e até um guarda-sol para trazer um pouco de conforto ao bicho. Pouco antes do meio-dia, o veterinário Marcelo Lopes, responsável pela Vigilância Sanitária do município, chegou ao local. Ele examinou a égua e aplicou medicações. Apesar disso, constatou que não havia mais o que fazer:

_ Apliquei soro, e o animal até melhorou um pouco. Tomou a água e comeu milho trazidos pelos moradores. Mas já estava em choque, muito debilitado. Tivemos que sacrificar para não causar ainda mais sofrimento.

Silva não gostou do desfecho da história. No entanto, tentava se conformar:

_É triste. Imagina um animal desses trabalhar a vida toda e, depois, ser abandonado.

Segundo Lopes, muitas pessoas usam cavalos para o trabalho na cidade. Quando o animal fica velho e não tem mais como carregar peso, é abandonado. A prefeitura lançou um programa piloto para identificar os cerca de 100 equinos que existem no município através de um chip.

_O problema é que muitos proprietários não aceitam. Conseguimos implantar somente na metade dos animais _ diz o veterinário.

Lopes ressalta que, sempre que for visto qualquer animal abandonado na cidade, a Vigilância Sanitária deve ser acionada pelo telefone (51) 3689-2736.

RÁDIO GAÚCHA

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Geral&newsID=a3189426.xml

'Ano do Coelho' pode colocar animais em risco, alerta Peta

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
27-Jan-2011

Protesto da Peta contra o Ano do Coelho. Foto: AFP
Protesto da Peta contra o Ano do Coelho. Foto: AFP
BANGCOC - Para muito asiáticos, o 'Ano do Coelho', que começa no próximo dia 3, marca um período de sorte e calma . Mas, com a chegada do novo ano, cientistas e ativistas do Peta (People for the Ethical Treatment of Animals), temem que a mania por coelhos possa causar um sério desequilíbrio ambiental. O principal medo é que as pessoas comprem os animais, incluindo os de espécies raras e ameaçadas, e os abandonem assim que o ano terminar.

Entenda o significado do 'Ano do Coelho'
- Os asiáticos acreditam que alimentar um coelho em seu ano pode trazer mais sorte, amor e tudo mais. As pessoas estão enlouquecidas querendo comprar coelhos, principalmente os menores e mais raros - afirma o empresário Piyalak Sariya, dono de uma fazenda de coelhos na Tailândia.

Com medo do aumento do abandono em templos e parques, a Peta, organização sem fins lucrativos que defende os direitos dos animais, armou um protesto na China. Ashley Fruno, representante da Ong no país, alerta que a maioria das pessoas não faz ideia que esses bichos precisam de muito mais cuidados que cães ou gatos.

- Eles não podem ficar o tempo todo em gaiolas. Os coelhos ficam doentes, precisam de cuidados especiais e dão muito trabalho. Eles vivem em média 12 anos e precisam de espaço para passear. Como são frágeis, costumam ter doenças degenerativas e câncer.

Ashley afirma que a Peta quer evitar que aconteça com os coelhos o mesmo que aconteceu com os dálmatas, após os filmes da Disney, e o peixe palhaço, com o lançamento do desenho 'Procurando Nemo'.

A preocupação da Ong é tanta que ela recrutou a atriz chinesa Gong Li para convencer a população que amuletos como os pés ou os olhos do coelho são cafonas. Segundo a organização, a procura crescente por coelhos aumenta a criação dos animais em condições precárias.

O 'Ano do Coelho' também deixou a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) em alerta. De acordo com dados da instituição, um em cada quatro espécies de coelho está ameaçada por causa da ação do homem no meio ambiente.

Em relatório divulgado no início do ano, a IUCN pediu que a população se conscientize sobre os maus tratos em coelhos. Além de serem um dos alvos preferidos dos caçadores, os coelhos em cativeiro costumam morrer de forma dolorosa, geralmente com choques ou por enforcamento, para preservar a integridade do pelo.

- A queda no número de algumas espécies de coelho está sendo dramática. Em algumas regiões, como no nordeste da China, os animais praticamente não existem mais - afirma Andrew Smith, diretor da IUCN.

http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2011/01/27/ano-do-coelho-pode-colocar-animais-em-risco-alerta-peta-923615716.asp

Campo Grande/MS: Homem é detido por caçar animais silvestres no Córrego Lagoa na Capital

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
27-Jan-2011
Fonte: MS Record

Em buscas nas imediações do Córrego Lagoa, pela margem esquerda foi localizada também, uma armadilha artesanal com um animal silvestre da espécie Teiú no interior que, havia sido capturado recentemente.


A Polícia Militar Ambiental (PMA) deteu na tarde desta quarta-feira (27), um homem que praticava caça de animal silvestre no córrego lagoa, localizado no bairro Lagoa Park em Campo Grande.

Segundo consta no boletim de ocorrência, depois de uma denúncia anônima, a PMA foi até o local, onde constatou que, Adauto Freixeira da Silva, estava praticando caça de animal silvestre da espécie paca com uso de armadilha, na margem esquerda do Córrego Lagoa, perto de sua residência.

Também foi constatado que o mesmo possuía em cativeiro quatro exemplares de pássaro silvestre, da espécie Canário da Terra e um exemplar de pássaro silvestre da espécie Coleira do Brejo, todos sem a devida autorização para criação de Passeriformes.

Em buscas nas imediações do Córrego Lagoa, pela margem esquerda foi localizada também, uma armadilha artesanal com um animal silvestre da espécie Teiú no interior que, havia sido capturado recentemente.

Segundo populares, Adauto se deslocava de sua residência de duas a três vezes por dia para verificar se a armadilha havia capturado algum animal.

As espécies foram encaminhadas para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras).

Diante dos fatos, o autor foi conduzido para delegacia de Polícia Civil (PC), para serem tomadas as providências cabíveis, bem como lavrada autuação administrativa conforme legislação ambiental vigente.

http://www.portalms.com.br/noticias/detalhe.asp?cod=959602253

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

PASA denuncia na Europa tráfico de primatas

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
26-Jan-2011

Foto: PASA
Foto: PASA
O diretor executivo da PASA, Doug Cress, fará duas apresentações na Europa, onde denunciará novas rotas de tráfico de primatas desde alguns países da África para Europa, Ásia e o mundo Árabe.

No dia 26 de janeiro, Doug fará sua apresentação na Universidade de Velp na Holanda e no dia 28, no evento que se celebra no tradicional Zoológico de Chester, na Inglaterra.

Também nesta viagem, ele falará com santuários e organizações interessadas em impedir que os primatas continuem sendo contrabandeados para fora da África, o que está acontecendo em cifras alarmantes e recentes. Doug declarou, ao anunciar sua viagem nos Estados Unidos: “Grandes primatas e macacos estão deixando a África a uma velocidade alarmante como resultado do tráfico de animais. É importante divulgar esta mensagem para todos os cantos do mundo a fim de impedí-lo”.

Recentemente uma nova rota de tráfico de chimpanzés foi detectada a partir da Guiné para os zoológicos chineses, através de traficantes de animais de países Árabes. Segundo a PASA a grande maioria dos primatas e macacos que residem em seus 20 santuários, em 12 países africanos, que alcançam 3.500 indivíduos, procedem de confiscos em mãos de traficantes de animais quase que exclusivamente.

Dr. Pedro A. Ynterian
Presidente, Projeto GAP Internacional

http://www.projetogap.org.br/pt-BR/noticias/Show/3507,pasa-denuncia-na-europa-trafico-de-primatas

CNN mostra drama de chimpanzés dos Estados Unidos

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
26-Jan-2011

No dia 14 de janeiro passado, em cobertura nacional nos Estados Unidos e mundialmente, a CNN deu a conhecer o drama dos 186 chimpanzés que estão nas instalações de Alamogordo e prestes a serem transferidos para o centro de torturas chamado Southwest National Primate Research Center, quando eles já estavam aposentados.

Milhões de norte-americanos e pessoas de outras nacionalidades conheceram a falta de ética e frieza do Instituto Nacional de Saúde Norte-americano (NIH) que atua como dono destes primatas, que um dia os arrancou de seus lares na África, os reproduziu também em cativeiro e retirou os bebês de suas mães para submetê-los a torturas invasivas.

Agora a sociedade sabe que as experiências com chimpanzés foram inúteis e foi um desperdício de milhões de dólares dos contribuintes americanos, já que nenhum remédio ou vacina saiu dessas pesquisas que tivesse utilidade para o ser humano.

Porém, a vitória definitiva, como bem fala a organização NEAVS e o Projeto R&R, é a aprovação da Ata do GAP (Great Apes Protection Act) no Congresso Norte-americano, que já conta com o respaldo de dezenas de congressistas tanto para os primatas de Alamogordo, assim como para centenas de outros nas mãos cruéis do NIH, e assim tenham sua aposentadoria garantida e permanente.

Devemos enviar nossas mensagens de apoio e respaldo a iniciativa da apresentadora Jane Velez-Mitchell, da CNN, que divulgou a matéria, sendo uma aliada desta luta.

Assista ao vídeo (em inglês):


Dr. Pedro A. Ynterian
Presidente, Projeto GAP Internacional

http://www.projetogap.org.br/pt-BR/noticias/Show/3505,a-vitoria-total-e-a-aprovacao-do-gap-act

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Defesa Civil doa 300 quilos de ração animal para Jundiaí e Atibaia

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
25-Jan-2011

Os alimentos serão para os animais abandonados após as chuvas nos municípios

As cidades de Atibaia e Jundiaí receberão a doação de 300 quilos de ração animal da Defesa Civil de Campinas. Os donativos serão encaminhados para os animais abandonados após as chuvas nos municípios.

Atibaia irá receber 200 quilos e Jundiaí 100. A Defesa Civil decidiu doar a ração, após constatar excesso na quantidade arrecadada para os animais afetados no bairro Piracambaia, no distrito de Barão Geraldo.

http://eptv.globo.com/campinas/noticias/NOT,1,1,332877,Defesa+Civil+doa+300+quilos+de+racao+animal+para+Jundiai+e+Atibaia+.aspx

domingo, 23 de janeiro de 2011

Região Serrana RJ: Em São José do Rio Preto, abrigo de animais está sem água e luz

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
23-Jan-2011

RIO - A Secretaria Estadual do Ambiente, através da Superintendência de Educação Ambiental, e a Comissão Especial de Defesa e Proteção Animal da Alerj estiveram anteontem na Região Serrana para verificar as condições dos animais no Ciep de Itaipava e foram também ao município de São José do Vale do Rio Preto, para conhecer o local onde animais resgatados nas enchentes estão sendo abrigados. Segundo a veterinária Andrea Lambert, que integra a comissão da Alerj, lá eles verificaram que cerca de 30 cães estão abrigados em situação precária, num galpão ao lado de um campo de futebol

_ O local não tem água, nem luz e a porta foi arrombada. Com isso, os animais correm risco de escapar. A veterinária que está no local conta que está muito difícil o trabalho de resgate dos animais. Eles precisam de ajuda _ conta Andrea.

Na próxima sexta-feira, uma nova visita ao local está programada. O grupo pretende levar medicamentos, gaiolas e guias. Eles pedem ajuda de voluntários, doações de produtos de limpeza e de uso veterinário e que alguém possar trazer um veículo com tração 4X 4. Quem quiser ajudar entre em contato com Andrea Lambert pelo e-mail: andrealambertvet@gmail.com ou pelo telefone: 9632-8115.

http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/01/23/em-sao-jose-do-rio-preto-abrigo-de-animais-esta-sem-agua-luz-923587978.asp

A insensatez das brigas de galo (titulo T.A.)

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
23-Jan-2011

Adeptos da prática insistem em dizer que não há lei que proíba os embates

A proteção animal precisa ficar atenta e se mobilizar, os galistas estão se movimentando (nota T.A.)

Maurício Gonçalves/Gazeta de Alagoas

Crime ou cultura? Esporte ou maldade? Aposta ou tradição? Além da rinha, as polêmicas cercam as brigas de galo. Lá dentro, as aves atacam. Cá fora, os homens debatem. Os adeptos da prática milenar, chamados de galistas, estão reduzidos a uma minoria. São enquadrados na lei de contravenção penal por jogo de azar e na lei de crimes ambientais por maus-tratos aos animais. Só não baixam a crista.

“Não existe lei que proíba o combate de galos no Brasil”, destacam seus defensores. Uma decisão recente da Justiça autorizou o embate galináceo em rinhas paraibanas e fortaleceu a causa. O esporte (como é tratado por alguns) também é liberado em outros Estados, como Pernambuco e Mato Grosso. Na maior parte dos recantos onde é proibido, lutas acontecem às escondidas e autoridades fazem vista grossa.

Aqui em Alagoas, não. A repressão é constante. Há pouco mais de um ano, cerca de 200 policiais rodoviários federais atuaram na maior apreensão de galos combatentes do Estado. Foi um tiro de misericórdia para galistas e criadores: 381 animais foram recolhidos e mais de 120 pessoas detidas. A partir daí, uma série de impasses implodiu os objetivos dos mandados de busca e apreensão e expôs a fragilidade da legislação sobre o tema.

Galistas devem iniciar “guerra” a favor da descriminalização

Discriminados e perseguidos, os galistas tentam se organizar para iniciar uma “guerra” judicial pela descriminalização da “atividade cultural” em Alagoas. Eles estudam a legislação, debatem argumentos e querem criar a Associação de Galos Combatentes do Estado para sair do anonimato. A entidade deve ter uma representatividade legal para substituir o extinto Galo Clube de Alagoas e a antiga Associação de Criadores de Raça Pura.

Estima-se que haja mais de 500 galistas em Maceió e cerca de 1.500 a 2 mil em todo o Estado. Isso sem contar os meninos ou criadores amadores que têm um ou dois galos no quintal de casa e colocam para brigar no meio da rua. Segundo os representantes da categoria profissional, nenhuma rinha está funcionando desde a operação policial de novembro de 2009. Muitos desistiram da criação ou reduziram bastante o número de galos.

Criadores explicam como se dá o combate

Após quatro dias de insistentes contatos, um dos galistas não só decidiu se identificar como abriu as portas de uma rinha improvisada para a nossa reportagem. O funcionário público Bartolomeu Alves acompanhava e promovia brigas de galo desde criança. Outros adeptos mostraram suas criações, deixaram-se até fotografar, mas não quiseram dizer o nome.

Bartolomeu afirma que desistiu da atividade e se desfez de cerca de 60 galos após a operação policial de 2009. Mas nos guiou até a criação de um amigo, num local que eles pedem para ser mantido em sigilo, mostrou como se dá a preparação física das aves para a luta e realizou um “traquejo”, uma espécie de treinamento entre dois galos.

O local tem uma rinha abandonada, cercada por espuma de colchão, no meio do chiqueiro (lugar onde os galos ficam presos à noite). Foi lá que os adversários traquejaram. “Como é um bicho muito quente, que se movimenta muito, temos que molhá-lo bem (antes da luta ou do treino) para ele ficar tranquilo por uns quinze minutos. Demora mais a cansar”, diz Bartolomeu.

Rinha está fechada há seis anos

No ringue, os lutadores não querem saber se é treino ou para valer. Asas musculosas transformam os saltos em pequenos vôos. Na descida, as patas se antecipam, miram o peito ou a cabeça do adversário. O sangue quente ferve nos olhos vermelhos, sempre fixos no outro ocupante do tambor. Pernas firmes no chão evitam a queda. Contragolpe com o bico, recuada estratégica e “clinch”, os galos engancham os pescoços, como boxeadores cansados.

É um embate cheio de estratégias. “No início, eles se estudam e ficam se unindo para se poupar. Depois de uns dois ou três minutos, em média, a briga começa para valer”, explica Bartolomeu. Após mais de dez minutos de demonstração para registro fotográfico, o criador pediu para recolher os animais. “Já estão cansados”.

Bem antes da fase de traquejos, os cuidados com alimentação, prevenção de doenças e preparação física são fundamentais para formar um galo campeão. Segundo Bartolomeu, um bom galo de briga já chegou a custar R$ 4 mil, R$ 5 mil, caracterizando um negócio lucrativo. Tanto que algumas pessoas se dedicam apenas a criar os animais, fazer cruzamentos genéticos para tirar uma boa raça e vendê-los. “Mas isso foi antes dessa apreensão grande, hoje o mercado está desvalorizado”, lamenta Bartolomeu.

“São cenas de terror”, diz inspetor

No torneio, as lutas são definidas de acordo com o peso e a altura. Os galos têm em média de 3 kg a 3,5 kg, mas a diferença máxima entre dois competidores não pode ser mais do que 50 gramas.

O prazo máximo de cada combate é 45 minutos, divididos em dois tempos. Em regra geral, o primeiro tempo é de vinte minutos e o segundo, de 25 minutos. No picadeiro principal, aconteciam os primeiros combates. As lutas que se esticavam, iam para a disputa do segundo turno nos tambores menores.

“O nocaute é mais difícil, acontece quando o galo fica arreado, como se estivesse com o joelho no chão. Aí o juiz segura o outro e conta o tempo de 25 segundos para ele se reerguer”, explica a fonte da Gazeta.

Decisão judicial é criticada

O veterinário do Centro de Triagem de Animais do Ibama, Marius Bellucido, contesta o argumento dos galistas de que as aves lutam por instinto puro, e não porque foram treinadas e preparadas em cruzamentos de raças. “Você pode ter certeza absoluta que no habitat natural, por exemplo, na China, se o animal briga com outro pelo território ou pelas fêmeas não há maus-tratos. Mas se o homem usa um cativeiro, aplica métodos para deixá-lo mais feroz, medicamentos para aumentar a performance e o leva para brigar é completamente diferente”, afirma Marius.

Para o veterinário, não se deve levar em conta o argumento de que se trata de uma prática de tradição. “Vale lembrar que a escravidão já foi um comércio legalizado no Brasil. Em outros tempos, a luta de gladiadores era uma tradição permitida, mas a sociedade evolui. Não é mais tolerável que se coloque dois animais para lutar, existem leis que claramente consideram isto maus-tratos e coíbem esta prática”.

Marius Bellucido acompanhou a apreensão dos 381 galos. Segundo ele, “trinta ou quarenta” aves foram levadas para o órgão federal, e não 17, como contaram os galistas. “Estes animais são abatidos e descartados, parte deles serviu para alimentação de outros animais, a maioria foi doada para o sistema carcerário”.

Magistrada diz ter acompanhado criações de animais de perto

Para a juíza da 5ª Vara da Fazenda Pública da Paraíba, Maria de Fátima Ramalho, as autoridades que coíbem a prática estão desinformadas sobre o assunto. “Eu tive o cuidado de acompanhar as criações, presenciei in loco. Trata-se de um prática cultural milenar, que em outros países é regulamentada por lei, mas no Brasil não tem uma legislação própria. Muitas vezes, os animais apreendidos são até sacrificados, então me parece que o mau-trato maior é a morte”.

O mandado de segurança com pedido de liminar solicitado pela Associação de Criadores e Expositores de Raças Combatentes proibiu os órgãos fiscalizadores da Paraíba de coibir as rinhas, aplicar multas e deter os criadores. Logo no início da sentença, a juíza declara:

“Ao contrário do que dizem os ‘ambientalistas’, o galismo está disseminado em todo o mundo (...), o esporte não visa mutilar, ferir ou maltratar os denominados ‘galos de briga’, mas tão somente fazer aflorar no animal suas características genéticas inerentes à luta territorial, raça e tudo mais. É assim com as vaquejadas, cavalgadas e rodeios, estes últimos, movimentam milhões e milhões de reais, a exemplo do tão famoso e conhecido Rodeio de Barretos”.

Fonte: http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=222373