Por Lusa
Quatro cidades portuguesas recebem sábado a segunda manifestação da Associação Portuguesa dos Direitos dos Animais com o principal objetivo de alterar a lei nacional depois de ratificado o Tratado de Lisboa, explicou uma das promotoras, Paula Cruz.
As cidades de Lisboa, Porto, Coimbra e Funchal acolhem a manifestação que visa sensibilizar as autoridades portuguesas para esta questão. Uma das promotoras, Paula Cruz, recordou que o tratado europeu classifica os animais como sencientes (capazes de sentir e sofrer) enquanto o código civil português os compara “a coisas”.
A organização do protesto, em frente aos respectivos Paços de Concelho, foi feita através das redes sociais online e correios electronicos enviados para todas as associações de defesa dos animais.
Depois da pouca adesão à primeira manifestação, realizada em Dezembro, Paula Cruz está mais “otimista” para sábado e convida todos a juntarem-se com “faixas e cartazes” que identifiquem o seu movimento.
As palavras de ordem serão contra o “abate puro e simples” em canis municipais de animais “jovens e saudáveis” e contra a designação de “eutanásia”, por não se tratarem de “animais doentes ou em fim de vida”.
Porém, a promotora não deixou de elogiar mudanças que já existem nos canis de Vila Nova de Gaia, Seixal e Castelo Branco, bem como a “mudança de mentalidades na Ordem dos Veterinários”.
“Os veterinários estudaram para tratar e não para matar”, sublinhou Paula Cruz, defendendo a esterilização, a criminalização de maus tratos e a aplicação efetiva de multas a quem abandona os animais.
As manifestações estão marcadas para as 11h em Lisboa, Porto, Coimbra e Funchal.
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