sábado, 27 de março de 2010

Sorocaba/SP: Professor do Senai cria sistema para monitorar animais

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
27-Mar-2010
Jornal Cruzeiro do Sul

Os animais de estimação, como cães e gatos, cada vez mais têm sido tratados como pessoas da família e o mercado pet da mesma forma tem investido em produtos e serviços para tornar a vida desses bichinhos mais saudável, cheia de conforto e muitos mimos. E as estatísticas comprovam o crescente investimento dos proprietários no bem-estar dos seus companheiros caninos e felinos, principalmente.

E foi pensando em melhorar ainda mais essa relação de afeto entre as pessoas e seus animais domésticos que o professor Rodrigo de Souza Jacomini, do curso de Mecatrônica da Escola Senai Gaspar Ricardo Júnior, de Sorocaba, criou um sistema de monitoramento e controle de água e ração, via web, para os animais de estimação.

O projeto conquistou a Medalha de Bronze na etapa estadual (270 concorrentes) e a Medalha de Prata (2º lugar), na fase nacional do Inova Senai, competição de tecnologia e inovação realizada na sede do Riocentro, no Rio de Janeiro, entre os dias 10 a 13 deste mês. Foram 132 inscritos de todo o País e 40 selecionados para a final, informa o professor.

Personal Web Pet

Explica Jacomini que o seu invento - denominado Personal Web Pet - nasceu de uma idéia simples e teve como cobaia a sua própria cachorra, da raça Lhasapso, chamada Cristal. Por meio de uma câmera de vídeo, conectada à internet, é possível observar o animal enquanto ele fica sozinho em casa, dosar a quantidade de ração e de água e, ainda, iluminar o espaço onde ele se encontra.

Ressalta o professor que o sistema oferece comodidade a todas as pessoas que possuem algum tipo de animal de estimação, permitindo maior interação entre o dono e o animal em situações que se faz necessário viajar e ficar distante da residência. E acresce um benefício muito importante que é a segurança do animal e da residência, pois não é necessária a interferência de terceiros, afirma.

Assim, de um computador instalado num escritório, de um notebook ou mesmo de um celular (desde que tenha acesso à internet), é possível ao dono do animal alimentá-lo, conversar e interagir com ele, de qualquer parte do mundo e a qualquer momento.

Recursos tecnológicos

Informa o professor Jacomini que para o funcionamento do sistema é necessário um computador que suporte a placa de captura de vídeo com porta paralela; uma placa de captura de vídeo com suporte à internet; uma câmera de monitoramento colorida, uma fonte de 12 volts para a câmera de vídeo, dosagem de ração e água, um sistema de dosagem de água, um sistema de dosagem de ração, conexão com a internet banda larga com, no mínimo 1 Mbps, uma placa desenvolvida para atender o projeto com relés e conexão com a porta paralela e um software desenvolvido para atender o sistema.

Calcula Jacomini que todo o equipamento custe em torno de R$ 2 mil, mas o proprietário do animal pode instalar quantas câmeras quiser e adequar o sistema às necessidades de monitoramento dos seus bichos. Agora o professor irá patentear o seu invento.

Ele lembra que no mercado há alimentadores automáticos controlados por temporizadores (timers), cuja dosagem é feita pelo próprio alimentador. Mas ressalta que o Web Pet está capacitado para fazer a dosagem de ração e água, além de manter a iluminação do ambiente onde o animal se encontra. E todo esse controle é feito através de um software específico que tem um mecanismo de comunicação com o alimentador, via web. Além disso, o sistema possibilita o escoamento total da água e a sua renovação, enfatiza Jacomini.

O professor detalha, ainda, que para atender as necessidades do animal, no tocante à alimentação e água, basta o dono acionar o botão correspondente à cada função existente no software. Ao ser pressionado pelo mouse, irá acionar via porta paralela do PC, o relé específico, que pode ser da água, da ração ou da luz. Basta para isso a pessoa estar concectada remotamente através de um computador ou celular e abrir o sistema Personal Web Pet.

Reconhecimento

O projeto está estruturado em três áreas do conhecimento, como informática, mecânica e eletroeletrônica, com aplicações de automação residencial e industrial. Para o autor do projeto, as premiações representam o reconhecimento do trabalho e estimula os alunos do Senai a também investirem em novos conhecimentos tecnológicos.

O diretor do Senai/Sorocaba, professor Jocilei Oliveira, reforça as considerações de Jacomini e acrescenta que os prêmios conquistados pela unidade local no Inova Senai demonstram o espírito de equipe que norteia o trabalho do Senai, aliado à estrutura de equipamentos e processos de que dispõe a escola para respaldar projetos desse nível. A inovação é a razão de crescimento das empresas. O conhecimento só tem valor se pode ser compartilhado e trazer benefícios para a sociedade e provocar estímulos nos alunos para que também invistam em novos processos e novos produtos tecnológicos, afirma Oliveira.

http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia.phl?editoria=30&id=278064

Economia e meio ambiente devem caminhar juntos, diz Cousteau

Noticias - MEIO AMBIENTE - BRASIL
27-Mar-2010
Jean-Michel Cousteau, em palestra no Forum de Sustentabilidade (foto: Rafael Nobre)

Jean-Michel Cousteau, em palestra no Forum de Sustentabilidade (foto: Rafael Nobre)

Rafael Nobre, especial para o UrbanPost de Manaus

O diretor de documentários e pesquisador Jean-Michel Cousteau (filho do pesquisador Jacques Cousteau) afirmou durante debate no Forum de Sustentabilidade, em Manaus, que tudo está conectado no planeta e tudo tem alguma relação com a ciência; e que a ciência tem relação com a Amazônia. Ele pediu desculpas por não falar o “lindo idioma brasileiro” e espera poder voltar à capital da Amazônia – Manaus – muitas vezes.

“Nós precisamos olhar a natureza como um negócio e gerenciá-la da melhor maneira possível para que a tenhamos para sempre. A economia e a ecologia não devem ter conflitos porque hoje são exatamente a mesma coisa”, afirmou o pesquisador. Segundo ele, a tomada de decisões dos governos influencia a vida das pessoas da mesma forma como as nossas pequenas decisões influenciam a vida de todos no planeta. “Todos são responsáveis uns pelos outros, todos são responsáveis pela qualidade de vida que temos no nosso planeta, tudo está conectado”, afirmou.

Cousteau e os palestrantes da manhã de hoje receberam uma muda de camu-camu, vegetação típica da Amazônica com 100% mais vitamina C que a laranja. “Infelizmente o fruto do camu-camu não é comercializado em grande escala por falta de iniciativa dos empresários”, lembrou o governador do Amazonas, Eduardo Braga (PMDB).

http://verde.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=23743397

Hora do Planeta une monumentos e pontos turísticos do Rio e do mundo

Noticias - MEIO AMBIENTE - MUNDO
27-Mar-2010

RIO - Um "apagão do bem" deixou às escuras o Aterro do Flamengo e a orla de Copacabana ao Arpoador, atingindo ainda o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar, a Igreja da Penha, o Monumento dos Pracinhas, o Jockey Club Brasileiro e outros 812 monumentos em 4 mil cidades de 120 países que participaram do movimento "A Hora do Planeta". A ação, que durou uma hora - entre 20h30 e 21h30 - , é um alerta idealizado pela rede mundial WWF sobre o aquecimento global. No Rio, sede do evento no país, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e o prefeito Eduardo Paes desligaram o interruptor simbólico das luzes do Rio.

Veja imagens da Hora do Planeta no Rio e no mundo

- Esse é um apagão do bem, que vai iluminar a consciência em relação à importância do cuidado com o meio ambiente. Um gesto que pode parecer pequeno, mas que repetido mundo afora tem um efeito muito bom para a população - disse Minc no Centro de Visitantes do Jardim Botânico, onde participou do ato com o prefeito.

Um grande telão instalado no local mostrava imagens de cidades que aderiram à inicialmente, como Paris e Lisboa. Os cariocas também abraçaram a ideia promovendo uma vigília com velas na Lagoa. Em todo o Brasil, 72 cidades de 20 estados apoiaram a causa.

Assim como Minc, Paes destacou que a adesão demonstra uma preocupação das autoridades e da sociedade com a questão ambiental. E quis dar uma prova dessa atenção: durante discurso, ele anunciou que fechará, até o fim do ano, o aterro sanitário de Gramacho, já saturado. Paes ainda antecipou uma solução ecologicamente correta: um centro de tratamento de resíduos.

- Quero antecipar que no fim do ano eu e o Minc vamos até o aterro sanitário de Gramacho, que vai ser fechado. Vamos colocar um cadeado na porta para acabar com o que é um crime ambiental, que se repete há muitos anos. As licitações de um centro para tratar o lixo do Rio já foram concluídas - garantiu o prefeito.

http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/03/27/hora-do-planeta-une-monumentos-pontos-turisticos-do-rio-do-mundo-916189281.asp

Câmara aprova código de proteção aos animais

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
27-Mar-2010

ITAJAÍ - A Câmara Municipal aprovou por unanimidade, na sessão de quinta-feira, o projeto de lei que institui o código de proteção e defesa dos direitos dos animais, de autoria do vereador Níkolas Reis. Agora, o projeto segue para sanção do prefeito. Além de condensar legislações já existentes, o código estabelece a regulamentação do transporte de tração animal, patrulha animal, além da criação e venda. A legislação diz respeito à aplicação de multas para o descumprimento.

http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,181,2853081,14382

sexta-feira, 26 de março de 2010

Ética deve pautar pesquisas científicas

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
26-Mar-2010

Legislação federal e resolução veterinária normatiza ensino e pesquisas que utilizam espécies animais

Diário do Nordeste

Fortaleza -. "Qualquer procedimento que cause dor no ser humano causará dor em outras espécies de vertebrados, tendo em vista que os animais são seres sencientes, experimentam dor, prazer, felicidade,

Os animais utilizados nos estudos não devem ser submetidos a situações que provoquem sofrimento - JOSÉ LEOMAR
Os animais utilizados nos estudos não devem ser submetidos a situações que provoquem sofrimento - JOSÉ LEOMAR
medo, frustração e ansiedade". Assim destaca o capítulo II, Artigo 2º, da Resolução 879/2008, do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), que dispõe sobre o uso de animais no ensino e na pesquisa, bem como regulamenta as Comissões de Ética no Uso de Animais (Ceua). O assunto é recente no Brasil, mas, mesmo assim, já é tema de legislação, a chamada Lei Arouca, nº 11.794/2008, sancionada posteriomente à resolução do CFMV, mas resultado de um polêmico debate nos últimos anos.

O presidente da Comissão de Ética, Bioética e Bem-Estar Animal do CFMV, Alberto Neves, diz que o Brasil estava atrasado no assunto há algumas décadas, comparativamente a países como Suécia, Canadá e Inglaterra. Mesmo com a legislação federal e resolução do Conselho pertinentes ao tema, ele estima que apenas cerca de 30% das instituições que realizam pesquisas utilizando animais têm suas Comissões de Ética constituídas. "Daí nossa grande preocupação. As espécies vertebradas são seres sencientes e não podem ser submetidas ao sofrimento", adverte.

Regulamentação

Com base na Lei Arouca, o presidente da Ceua da Universidade Estadual do Ceará (Uece), professor

Projetos de pesquisa envolvendo animais devem ser avaliados previamente
Projetos de pesquisa envolvendo animais devem ser avaliados previamente
José Mário Girão Abreu, ressalta que o uso de animais no ensino e na pesquisa é regulamentado pela referida legislação federal. Esta criou o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Consea), ao qual todas as Comissões de Ética devem estar submetidas. Todas as instituições de Ensino Superior que tenham em seu ensino ou pesquisa o uso de animais devem criar suas Ceuas. "Este prazo encerrou-se em 15 de outubro de 2009. A partir de então, as instituições que não criaram suas Comissões de Ética estão irregulares e sujeitas a sanções na referida lei", pontua.

A lei federal e a resolução 879 têm pontos convergentes quanto ao bem-estar animal. Ambas definem princípios com base no preceito dos "3 Rs", elaborado por Russel e Burch (1959); "Replace" (substituir); "Reduce" (reduzir); e "Refine" (refinar). De acordo com o que defende Alberto Neves, os pesquisadores devem observar se é possível substituir o animal por outros procedimentos, tais como cultura de células ou micro-organismos. José Mário confirma que a substituição de animais já avançou muito. "Inúmeras alternativas já são utilizadas, tais como o uso de culturas de células, de modelos matemáticos e simuladores, entre outros".

Não sendo possível substituir, os pesquisadores devem ver a possibilidade de reduzir a quantidade de animais em estudo, de 100 para 20 camundongos, por exemplo. "A redução do número de animais utilizados nos experimentos pode ser obtida de maneira bastante simples e rápida. As Comissões responsáveis pela avaliação devem exigir que os pesquisadores apresentem o cálculo de tamanho da amostra que irão utilizar no projeto. Este questionamento tem reduzido sensivelmente o número de animais utilizados, além de melhorar também o aspecto metodológico do projeto", constata José Mário.

Alberto Neves observa que, mesmo reduzindo a quantidade, os pesquisadores devem atentar para o refinamento nos manejos adotados, para chegar ao mínimo ou nenhum sofrimento. O ambiente deve dispor de área climatizada, higienização e nutrição adequadas e até brinquedos. Conforme o animal, estes atrativos podem livrá-lo de casos de ansiedade ou depressão.

José Mário afirma que o refinamento dos projetos de pesquisa possibilita um aprimoramento metodológico e ético dos mesmos. "O aspecto mais importante deste item deve ser o relacionado ao questionamento dos deveres dos pesquisadores para com os animais de experimentação. Os animais merecem ser tratados de forma que tenham criação, manutenção e manejo adequados, não tenham dor, estresse ou outros sofrimentos desnecessários, que tenham eutanásia adequada, se for o caso. Os pesquisadores devem ser capacitados para fazerem pesquisa em animais dentro desta perspectiva".

O presidente da Comissão de Ética, Bioética e Bem-Estar Animal do CFMV destaca também que as Comissões devem se pautar pelas cinco liberdades do bem-estar animal: as espécies devem estar livres de fome, sede e desnutrição; desconforto; dor e doenças; de medo e estresse; e livres para expressar o comportamento natural.

SENCIËNCIA

"As espécies vertebradas são seres senciantes e devem estar livres de sofrimento"
ALBERTO NEVES
Pres. da Comissão de Ética e Bioética do Cons. Federal de Medicina Veterinária

"Os animais merecem ser tratados de forma a não terem dor ou estresse"
José Mário Girão Abreu
Presid. da Comissão de Ética da Uece

MAIS INFORMAÇÕES
Comissão de Ética, Bioética e Bem-Estar Animal do CFMV
(81) 3268.4524; Faculdade de Veterinária da Uece, (85) 3101.9831

COMPOSIÇÃO

Sociedade civil na comissão

Fortaleza. O presidente da Comissão de Ética e Bioética do CFMV, Alberto Neves, afirma que o Conselho busca sensibilizar as instituições de pesquisa para criarem suas Comissões de Ética e que estas acompanhem, rotineiramente, os estudos em laboratório. Para tanto, a composição, especificada na Resolução 879, assegura um número mínimo de 7 membros, sendo 50% dos profissionais das áreas de ciências agrárias e/ou biomédicas, com pelo menos um médico veterinário; e 50% constituídos por representantes da sociedade civil e de profissionais das ciências exatas e humanas. É resguardado o direito de, pelo menos, um representante de associações de proteção e bem-estar animal legalmente constituídas, e um estudante de graduação ou pós-graduação, nos casos de universidades.

Para o presidente da Comissão de Ética para o Uso de Animais (Ceua), da Universidade Estadual do Ceará (Uece), José Mário Girão Abreu, a utilização de animais com objetivos científicos é necessária para o progresso dos conhecimentos humanos. Destacam-se as pesquisas nas áreas de Biologia e Medicina Humana. Porém, segundo avalia, estes procedimentos levantam questões éticas relevantes. Para tanto, ele aponta que as Comissões de Ética existem, exatamente, para realizar a avaliação adequada dos projetos de pesquisa e protocolos de aulas práticas no ensino. Ele diz que a Ceua é uma garantia de que a sociedade exerce algum controle sobre as atividades com o uso de animais em instituições de Ensino Superior.

Conforme explica, a pesquisa em animais pode ter duas finalidades: a pesquisa vista como meio ou como fim. A pesquisa como meio é aquela que utiliza modelos animais para gerar conhecimentos que sejam transponíveis ao ser humano. Já a pesquisa em animais como fim estuda os próprios animais e suas características.

VALERIA FEITOSA
Feitosa

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=757327

quinta-feira, 25 de março de 2010

Americano confessa ter estrangulado cachorro da ex-namorada por vingança

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
25-Mar-2010

Jonathan King invadiu casa e matou o yorkshire Libra com a própria coleira.
Ele confessou o crime e pode pegar até dois anos de prisão em Nova York.

Da AP

Foto: AP

Foto divulgada pela promotoria do condado de Westchester, em White Plains, no estado americano de Nova York, mostra o cãozinhoê yorkshire Libra. Jonathan King, de 21 anos, ex-namorado da dona de Libra, admitiu no tribunal que matou o cãozinho como vingança. Ele foi considerado culpado por crueldade agravada contra animal, pelo crime ocorrido em 6 de abril do ano passado. (Foto: AP)

Foto: AP

King (acima, em foto divulgada pela polícia) disse que matou intencionalmente Libra, na casa da ex, quando não havia ninguém no local. Ele apertou a coleira do cão até estrangular o animal, foi achado escondido sob uma secadora de roupas. King foi identificado pelo sangue encontrado nas garras do cão. A sentença sai em 19 de maio, e ele pode pegar até dois anos de prisão. (Foto: AP)

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1543719-5602,00-AMERICANO+CONFESSA+TER+ESTRANGULADO+CACHORRO+DA+EXNAMORADA+POR+VINGANCA.html

Interesses econômicos prevalecem sobre a proteção das espécies na CITES

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
25-Mar-2010
De Anne Chaon (AFP)

Gráfico com o mapamundi das principais espécies e seu estatuto no final da conferência.

Gráfico com o mapamundi das principais espécies e seu estatuto no final da conferência.

DOHA — Os interesses econômicos prevaleceram sobre a proteção das espécies ameaçadas durante a conferência da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e da Flora (CITES), em Doha, que se mostrou impotente na hora de impor uma regulamentação ao comércio internacional de espécies marinhas emblemáticas.

Pouco antes do encerramento da conferência, nesta quinta-feira, o Japão, que saiu como grande vencedor da reunião, conseguiu uma reviravolta na única decisão adotada pouco dias antes a favor da inscrição do tubarão anequim (Lamna nasus) no Anexo II da CITES, que previa o controle sobre as exportações deste peixe.

"O Japão pensa que a CITES não deveria se intrometer nas espécies comerciais, mas se engana", reagiu o secretário-geral da convenção, Willem Wijnstekers.

"A CITES serve, com muita frequência, de serviço de reanimação. Muitas vezes, quando as espécies chegam à CITES, já é tarde demais", lamentou.
Para o conselheiro científico da convenção, David Morhan, "uma das objeções apresentadas, sobretudo pelos países em desenvolvimento, é a dos impactos sócio-econômicos, que evidentemente contam, mas a longo prazo a principal preocupação econômica será a falta de peixes, se a situação perdurar".

Tampouco foi aceito incluir no Anexo II outras três espécies de tubarão - o martelo (Sphyrna lemini), o galha-branca (Carcharhinus longimanus) e o galhudo-malhado (Squalus acanthias), muito procurados pelo comércio lucrativo de suas barbatanas -, assim como os corais vermelhos e, sobretudo, o atum vermelho do Atlântico oriental e do Mediterrâneo (Thynnus thunnus).

No início da conferência, o atum chegou como convidado especial a Doha, devido aos elevados preços que o pescado alcança no mercado japonês, primeiro consumidor mundial.

Mas, durante os 12 dias da conferência, o Japão exerceu pressões nos corredores do evento, reforçado pela presença de vários representantes das companhias pesqueiras asiáticas.

"Os ministros da Pesca chegaram em massa a Doha e foram eles que ditaram as decisões. É um dia triste para a CITES", declarou Celine Sissler Bienvenu, do Fundo Internacional para o Bem-estar Animal (Ifaw).

"A CITES era um tratado que refreava o comércio em nome da proteção. Atualmente, se restringe à proteção em benefício do comércio", lamentou Sue Lieberman, diretora de políticas internacionais no Pew Environment Group.

"Finalmente, o que ficará desta conferência? Um ou dois lagartos", ironizou.

"Todos os critérios científicos para uma inscrição destas espécies estavam reunidos. A queda (das populações) destas espécies é evidente", julgou ainda o representante americano Thomas Strickland.

A CITES, que entrou em vigor em 1975, já inscreveu sob sua proteção mais de 34.000 espécies, das quais proíbe (Anexo I) ou regula (Anexo II) o comércio internacional. Tigres, elefantes, crocodilos e esturjões estão há muito tempo entre estas espécies, com menor ou maior êxito.

Em Doha, a CITES manteve a proteção máxima para os elefantes, opondo-se à Tanzânia e à Zâmbia, que reivindicavam uma flexibilização para seus paquidermes. No entanto, apesar da CITES, a caça ilegal das espécies mais cobiçadas continua florescente.

Copyright © 2010 AFP. Todos os direitos reservados

http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5hzfH8dDyVftNUqffZRMF9JSjlqXQ

Pendrive para cães guarda dados do animal

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
25-Mar-2010

Pendrive para cães guarda dados do animal

Pendrive para cães guarda dados do animal

Arquive endereço e histórico veterinário do seu cãozinho

O “Flexi PC Pet ID Tag” é um pendrive para os geeks que tem animais de estimação. O gadget tem um desenho especial para ser adaptado à coleira do bichinho, e guarda informações do animal.

O pendrive vem com um programa onde o dono pode colocar todos os dados do cão, incluindo endereço, telefone para contato e até histórico veterinário e dieta específica. Caso o bichinho se perca, quem o achar pode acessar todas as informações do animal, e cuidar dele até que seu dono venha buscá-lo.

O pendrive para os cães geek custa cerca de US$ 15,00.

http://www.pop.com.br/popnews/noticias/tecnologia/331005-PENDRIVE+PARA+CAES+GUARDA+DADOS+DO+ANIMAL+.html

quarta-feira, 24 de março de 2010

Estilista escocês faz chapéus com animais atropelados

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
24-Mar-2010

Escocês faz isso há menos de um ano e diz que processo o ajudou a lidar com ansiedade


Do R7
Foto por Reprodução / Telegraph.co.uk

Foto por Reprodução / Telegraph.co.uk
Não se engane: aquilo na cabeça dela é uma gralha morta

James Faukner é um aspirante a estilista que usa animais para desenhar seus chapéus. Esse tipo de coisa não é muito bem vista pelas entidades de defesa de animais, mas o escocês tem uma justificativa plausível – ele usa asas, plumas e pele de animais que morreram atropelados.

O sujeito é de Edimburgo, na Escócia, e vai exibir 36 de suas obras em uma exposição a ser realizada a partir de 14 de maio, na Telford College, na capital escocesa.

A exposição é a conclusão do curso de moda e vai trazer obras de todos os outros aspirantes a estilistas que se formam na mesma turma que Faulkner.

Para compor suas obras, o cara usou pele de raposa, penas de pega-rabuda, pombo, corvos e plumas de faisões, marrecos e pavões.

- Tudo começou quando uma amiga minha quis comprar um chapéu para o casamento dela. Sem pensar, eu disse a ela que faria um e, logo depois entrei em pânico. Um dia, porém, eu estava andando pela estrada e vi uma pega-rabuda agonizando. Eu sabia que o vestido da minha amiga ia ser preto e branco, então achei que poderia funcionar. Peguei a ave usando um saco plástico e, depois, usei as penas da cauda para fazer o chapéu. Parece terrível, mas eu cortei as asas do pássaro com um machado.

Quando ele trouxe o chapéu, a noiva ficou maravilhada. Pelo menos até saber de onde ele vinha.

- Quando contei a ela que o chapéu havia sido feito com um animal atropelado, ela ficou muito chocada e disse que imaginou vermes caindo de sua cabeça, mas acabou virando uma atração do casamento. A noiva até fez menção ao chapéu durante seus votos, o que pareceu meio maluco.

Faulkner diz que, apesar de parecer um trabalho tétrico, a atividade fez com que ele aprendesse a lidar melhor com a ansiedade e a depressão.

- Essencialmente, eu me sinto como se estivesse tornando algo muito triste em outra coisa, bem mais estilosa.

Por enquanto, Faulkner, que já tinha formação em História da Arte, só faz os chapéus para amigos e para pessoas que lhe são recomendadas, mas, dependendo do sucesso que sua exposição tiver, pode abrir sua própria loja e seguir carreira com os chapéus atropelados.

http://noticias.r7.com/esquisitices/noticias/estilista-faz-chapeus-com-animais-atropelados-20100324.html

Santo André/SP: Cocô de cachorro pode render multa

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
24-Mar-2010
Bruna Gonçalves
Tiago Dantas

Projeto de lei propõe multa de R$ 237 para donos de cachorros que não recolhem as fezes dos seus animais de estimação da calçada. O texto foi aprovado em primeira votação na sessão de quinta-feira da Câmara dos Vereadores de Santo André e deve passar por segunda votação ainda nesta semana, de acordo com o autor da proposta, José Ricardo (PSB).

"Pedimos para o cidadão que vai passear com seu cachorro que leve um saco plástico para recolher o dejeto do seu animal e jogar no lixo", diz o vereador. "Às vezes você vai a um compromisso e é tão desagradável quando, no caminho, você pisa no dejeto e fica aquele odor, seja em casa, no carro ou em qualquer outro lugar que você vá", completa o parlamentar.

"Já pisei várias vezes em fezes andando distraído pelas ruas. É algo desagradável. Espero que com essa lei tenha fiscalização para que seja cumprida", afirma o metalúrgico Carlos Eduardo Rocha, 36, da Vila Alto Santo André.

Para o aposentado Jorge César, 60, do Parque Marajoara, a iniciativa deve beneficiar as pessoas que fazem caminhadas na rua. " Falo como dono de um cão que vou respeitar a lei. Se todos fizerem, as pessoas não vão precisam ficar de olho no chão", completa.

A cozinheira Lucinéia Aparecida da Cruz, 42, de Mauá, aprova a ideia e gostaria que chegasse em sua cidade. "Trabalho em Santo André e achei muito interessante. Espero que Mauá veja esse exemplo e siga. Assim não vamos mais ter de desviar na rua", diz.

O cheiro ruim e a sujeira não são os únicos incômodos relacionados ao cocô de cachorro deixado na calçada. As fezes podem estar infectadas com parasitas intestinais que, no homem, provocam a doença de pele conhecida como bicho geográfico. Como a larva não consegue chegar ao intestino do homem, ela caminha sob a pele formando desenhos avermelhados. "Falo como médico quando digo que o risco de transmissão de doença existe", diz o autor do projeto.

REGULAMENTAÇÃO - Antes de entrar em vigor, o texto precisa ser aprovado em mais uma votação na Câmara dos Vereadores. Depois disso, o prefeito Aidan Ravin (PTB) terá 30 dias para regulamentar a lei. Neste período, será definido como e por quem será feita a fiscalização das calçadas da cidade. Quem for flagrado deixando cocô de cachorro na rua , será multado em R$ 237. "Creio que não precisaremos aplicar a multa porque a população de Santo André é bem educada", opina José Ricardo.

São Caetano proíbe dejetos de animais na rua desde 2008

Os donos de cachorros de São Caetano são obrigados a recolher as fezes que seus animais de estimação fazem nas calçadas da cidade desde 2008, quando foi publicado o decreto número 9688.

A Prefeitura informou que, para incentivar a adesão à lei, instalou cerca de 30 lixeiras para depósito de dejetos de animais. Os recipientes são verdes e possuem sacos plásticos para que o criador do animal possa recolher as fezes.

Os sacos ficam na base da lixeira, num cesto fechado com roldana (igual aos de supermercado). As lixeiras foram espalhadas por toda a cidade, levando em conta os locais onde há maior circulação de animais.

"A Prefeitura implantou as lixeiras com o objetivo de conscientizar a população e evitar que dejetos deixados pelos animais fiquem em vias públicas, praças e parques, contribuindo assim com a limpeza da cidade", informou a administração municipal por meio de nota.

Na Capital, a lei municipal 13.313, de 18 de maio de 2001 prevê multa de R$ 10 para quem deixar cocô de cachorro na rua. "O condutor de um animal fica obrigado a recolher os dejetos fecais eliminados pelo mesmo em vias e logradouros públicos", diz o artigo 16 da lei. O texto também obriga o proprietário a vacinar seu bicho de estimação e a conduzi-lo com coleira e guia. TD

Donos de cães são favoráveis à proposta

Os donos de cachorros de Santo André aprovam o projeto de lei em votação na Câmara Municipal. Para a aposentada Mariza Dileta Magliano, 63, da Vila Alzira, a iniciativa teria que partir do próprio dono. "Cada um tinha que ter consciência. As duas vezes que saio ao dia com o Baby (um poodle) levo uma bolsa com uma sacolinha e papel para recolher as fezes", explicou Mariza. Ela contou que na frente da sua residência sempre tem dejetos. "Se eu levo sacolinha é justamente para não causar incomodo nas residências vizinhas. Até se for no matinho eu recolho."

O aposentado Jorge José César, 60, do Parque Marajoara, garante que seu cão, um beagle não faz necessidades na rua. "Nem levo sacolinha. Ele é acostumado a fazer em casa. Mas aprovo a lei", disse.

http://www.dgabc.com.br/News/5801104/coco-de-cachorro-pode-render-multa.aspx

Venda de marfim continua proibida

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
24-Mar-2010

BBC

O órgão das Nações Unidas que trata do comércio de vida animal rejeitou pedidos da Tanzânia e da Zâmbia para vender marfim.

Uma votação esta semana no encontro na reunião da Convenção Internacional sobre o Comércio de Espécies Ameaçadas (CITES, na sigla em inglês) em Doha, no Catar, negou autorização para uma única venda de estoques governamentais.

Um relatório preparado pelo órgão encarregado de monitorar o comércio ilegal da fauna, Traffic, divulgado pouco antes da conferência manifestou preocupação de que organizações criminosas estariam se envolvendo na caça de elefantes na Tanzânia e no contrabando do marfim.

O documento também disse que quase a metade do marfim dos estoques do governo têm origem desconhecida.

Grupos de preservação dos animais disseram que a autorização excepcional do comércio garante a contínua existência de um mercado para o marfim.

A última venda autorizada - em Botsuana, Namíbia, África do Sul e Zimbábue - ocorreu em 2008.

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/03/24/venda-de-marfim-continua-proibida-916156954.asp

Merial e WSPA realizam segunda edição da campanha “Cinomose Aqui Não!”

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
24-Mar-2010

Campanha Cinomose Aqui Não! - Merial e WSPA Brasil

Campanha Cinomose Aqui Não! - Merial e WSPA Brasil
© Merial

O sucesso da parceria entre a WSPA e a Merial Saúde Animal continuará beneficiando milhares de animais de companhia em 2010. Pelo segundo ano consecutivo elas se unem na campanha "Cinomose Aqui Não!".

A Merial irá doar à WSPA Brasil 5% do total das doses vendidas nos meses de abril e maio da vacina Recombitek® que serão encaminhadas para ONGs afiliadas à organização. Dessa forma, as pessoas que vacinarem seus cães irão ajudar animais que nem mesmo possuem um dono.

O que os dados revelam sobre a cinomose

Dados da indústria veterinária mostram que enquanto a doença está praticamente erradicada em países desenvolvidos, no Brasil apenas um em cada cinco cães é vacinado, ou seja, apenas 20% da população canina.

Segundo a pesquisa Radar PET 2009, encomendada pela Comissão de Animais de Companhia do SINDAN (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal), 38% das famílias que não possuem animais de estimação não querem adquirir um novo mascote por já terem perdido algum anteriormente.

– A dor causada pela morte dos animais não foi superada. Essa fatalidade, grande parte das vezes, é ocasionada pela cinomose que afeta principalmente animais jovens na fase das primeiras vacinas - afirma Luiz Luccas, Diretor de Operações para Animais de Companhia da Merial e presidente da Comac.

A importância da conscientização

A prevenção da cinomose por meio da vacinação é a melhor forma de combatê-la. Para Leonardo Brandão é importante conscientizar as pessoas de que essa doença grave pode ser prevenida:

– Se os proprietários seguirem corretamente o programa de vacinação, que consiste em três doses em filhotes e revacinação anual, estarão prevenindo transtornos maiores que vão desde o sofrimento até a morte do animal.

Você pode ajudar

Cinomose Aqui Não!” é uma campanha da Merial, que em 2009 doou à WSPA 5% das doses de vacinas contra cinomose (Recombitek® para filhotes e cães adultos) vendidas nos meses de abril e maio em todo o Brasil. A WSPA, por sua vez, distribuiu essas doses entre suas ONGs afiliadas no país que trabalham com cães e contam com médico veterinário.

Em 2010 a campanha seguirá o mesmo rumo e você pode ajudar. Leve seu cão para ser vacinado e estimule amigos e familiares a fazer o mesmo. Quanto mais pessoas vacinarem seus animais de estimação, mais doses serão doadas à WSPA e, assim, mais cães necessitados receberão ajuda!

Divulgue a campanha!

Para divulgar a campanha "Cinomose Aqui Não!", faça o download dos folhetos, cartazes, botão para blog, protetor de tela e buddy icon que podem ser encontrados logo abaixo.

Saiba mais informações sobre a campanha e sobre como prevenir a cinomose. >>

Crato/CE: Carroceiros descumprem lei

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
24-Mar-2010

A cena comum de carroças no trânsito configura em crime previsto em lei. Porém, a fiscalização é ineficaz

NAS RUAS DO CRATO é comum ver carroças trafegando irregularmente no trânsito, atrapalhando o tráfego e provocando maus-tratos aos animais de tração. A fiscalização é ineficaz

ELIZÂNGELA SANTOS


Juazeiro do Norte -. As medidas de proteção aos animais estabelecidas na lei 4.645, de 1934, período do governo de Getúlio Vargas, mesmo quase 77 anos depois, continuam atuais. Os açoites, pesos em demasia, horas extenuantes, fome e sede, idade além da condição de trabalho, além de percorrem distâncias além de 10 quilômetros, como está na lei. É essa a realidade dos animais de tração, que estão nas ruas das cidades do Cariri.

A fiscalização parece fechar os olhos para um tipo de transporte de carga, que mesmo tendo diminuído em relação há alguns anos, ainda é bastante comum nas ruas das cidades interioranas. No Crato, um dos pontos mais conhecidos está na Rua Tristão Gonçalves, mais conhecida como a Rua da Vala. É lá que dezenas de carroceiros atuam, para ganhar. Mas há outros postos espalhados pela cidade, além dos que ficam trabalhando de forma ambulante.

Para o presidente do Instituto Brasileiro do Direito à Vida dos Animais e Meio Ambiente (Ibdvama), Francisco Pereira da Silva, no Crato, a fiscalização em relação aos animais de tração vem acontecendo. Ele afirma que o animal deve carregar até o dobro do seu peso, mas não diz o parâmetro para essa condição. "Para o animal de 200 quilos, pode levar até 400", diz. Isso, de acordo com o porte e as condições de saúde. Outro fator está relacionado à idade. Até 10 anos é o período ideal de trabalho. O que na prática, quase nenhum carroceiro segue, já que a média dita por alguns é de 25 a 30 anos. Procuram justificar pela hora de trabalho e o peso que o velho animal pode carregar. Muitas vezes o cansaço dos animais recebe o reforço do chicote, para que a atividade chegue a algum rendimento.

Preta é um nome carinhoso dado por Antônio Firmino a sua burra. Ela tem 18 anos, é magra, aparência cansada. Pode chegar a 30 anos, segundo o seu dono. Trabalha diariamente, mais no Centro da cidade. Dificilmente é deslocada pelo seu dono para bairros distantes. Segundo ele, o peso para o animal carregar é controlado. Pode chegar a uns 180 quilos. Firmino pode fazer de cinco a nenhum frete por dia. Ganhar R$ 40,00 ou nada. O dinheiro alimenta a família. É uma atividade que serve de sustento também para seu João Milton da Silva, que há cerca de 20 anos sobrevive da atividade de carroceiro. Ele diz que há pessoas que não têm a consciência de que maltratar o animal desde cedo desgasta para o trabalho, diminuindo a potência do animal. Confessa que há muito maltrato, mas procurar cuidar da melhor maneira do seu. "O animal zelado pode durar até 25 anos", diz.

Entre Crato e Barbalha é comum ver animais de tração viajarem cerca de 25km com 600 quilos, cerca de 10 sacas de arroz. A maioria dos carroceiros não se dá conta do problema de maus-tratos aos animais. É o senso comum e a experiência dos próprios carroceiros que dita a forma como devem explorar os seus animais. Desconhecem totalmente a lei. Inclusive, no Crato, a lei municipal de 1994, com base na legislação de proteção aos animais de 1934, diz que é crime passível de multa "toda e qualquer ação violenta contra os animais que implique em crueldade, especialmente com ausência de alimentação mínima necessária, excesso de peso, carga, tortura, e uso de animais feridos".

E é essa realidade que a Associação de Proteção à Vida (Aprov) pretende atuar. No fim deste ano, segundo a presidente da entidade, Anna Christina Farias, será iniciado um projeto voltado para os animais de tração. A ideia é sensibilizar os carroceiros em relação aos maus-tratos, mostrando o teor da legislação, que em alguns pontos prevê detenção de 3 meses a um ano e pagamento de multa. "É muito comum o abandono dos animais doentes, feridos, extenuado do trabalho", diz ela. Não se tem ainda um levantamento de quantos carroceiros atuam no município.

Proteção

"Vamos fazer um levantamento das condições dos animais de tração no Crato"
Anna Christina Farias
Presidente da Aprov

"Realizamos a fiscalização para que não haja exageros com os animais de tração"
Francisco Pereira da Silva
Presidente do Ibdvama

MAIS INFORMAÇÕES
Aprov: www.souprotetor.blogspot.com; contato.aprov@gmail.com
(88) 8845.3542
Ibdvama: (88) 9908.7896

ELIZÂNGELA SANTOS
Repórter

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=756106

Peixe-boi foi encontrado nadando sozinho na encosta do rio Solimões

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
24-Mar-2010

O filhote é um macho, pesa 13 quilos, mede 95,5 centímetros e tem aproximadamente um mês de vida. O exemplar foi encontrado por ribeirinhos da comunidade do Rio Sara, distante 20 minutos por via fluvial de Coari, município do interior do Amazonas, longe 363 quilômetros de barco da capital amazonense.

Segundo o fiscal de meio ambiente de Coari, Wagner Moreira, o peixe-boi foi encontrado nadando sozinho na encosta do rio Solimões.

"Os moradores encontraram o animal, colocaram-no em uma piscina e ligaram para a Secretaria. Fomos buscá-lo e trouxemos o animal para ser tratado no Inpa".

O animal chegou ao Laboratório de Mamíferos Aquáticos - LMA do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - Inpa/MCT, às 17h30 de ontem, 22. O filhote, ainda sem nome, foi submetido, pela equipe Amiga do Peixe-boi, a exames físicos e médicos de rotina e depois amamentado.

"O filhote é recém-nascido, porque ainda nem trocou de pele, está saudável e se adaptando bem", comenta a bióloga e coordenadora do núcleo de Educação Ambiental da Associação Amigos do Peixe-boi - Ampa/LMA, Gália Mattos.

O peixe-boi foi colocado em um tanque junto com outro filhote para facilitar sua adaptação à vida em cativeiro, como explica o veterinário da Ampa/LMA, Anselmo D'Affonseca.

"Antigamente, colocávamos os animais, que eram trazidos para o Laboratório, isolados; porque tínhamos receio que esse animal contaminasse os demais com uma possível infecção. Mas, percebemos, nos últimos cinco anos, que os filhotes estavam morrendo por conta do estresses. Então, optamos por colocá-los junto com outros exemplares para reduzir o estresses e ajudar na adaptação à vida em cativeiro", conta.

Esse é o quinto filhote de peixe-boi apreendido pela Secretaria de Coari e encaminhado ao LMA, desses, três, foi esse ano. "Só em 2009, nove filhotes foram trazidos pro Laboratório. Esse número foi recorde. Acreditamos que esse crescimento se deva a dois fatores. A primeira possibilidade é que as pessoas podem estar mais conscientes sobre a preservação do peixe-boi e aí estão trazendo os animais aqui pra nós. A segunda hipótese é o aumento da caça, uma vez que as mães são capturadas, o número de filhotes órfãos aumenta", ressalta o pesquisador da Ampa/LMA, Diogo Souza.

Com o novo filhote, os tanques de peixe-boi do LMA abrigam 44 animais. O peixe-boi tem sido alvo de estudos por mais de 35 anos, pelo Inpa, e há quase 10, com a criação da ONG, é protegido pelos Amigos do Peixe-boi da Amazônia.


Editoria: Vininha F.Carvalho - diretora da Del Valle Editoria
Editora do Portal Animalivre... www.animalivre.com.br
http://www.clickaventura.com.br/conteudo/leitura.asp?codmat=21283

Gorilas são ameaçados por traficantes e milícias na bacia do Congo

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
24-Mar-2010
De Anne Chaon (AFP)

ImageDOHA — O gorila da bacia do Congo, espécie vítima de traficantes de animais e milícias, vive em um habitat que se reduz implacavelmente, ao ponto em que poderá desaparecer de regiões inteiras em um prazo de 10 a 15 anos.

Em um relatório intitulado "A Última Batalha do Gorila", apresentado nesta quarta-feira em Doha, onde se celebra a conferência da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e da Flora Silvestres (CITES), especialistas da ONU pediram ajuda à Interpol e à Monuc, Missão de paz das Nações Unidas na República Democrática do Congo (RDC).

A conferência da CITES, que encerra seus trabalhos na quinta-feira, se preocupou particularmente com o aumento da caça ilegal e do tráfico de espécies, no qual se destaca o envolvimento do crime organizado.

Os gorilas são caçados por causa de sua carne e como troféus de caça, mas sobretudo são vítimas colaterais dos traficantes e das milícias que atuam na RDC, afirma Christian Nellerman, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).

A região onde os gorilas vivem se estende da Nigéria ao Camarões, do Gabão aos dois Congos e à região dos Grandes Lagos (Ruanda, Burundi, Uganda).

"Em estudo feito em 2002, estimou-se que apenas um terço do território dos gorilas subsistiria em 2030. Mas as coisas vão muito além" e "no ritmo atual, só restará dez por cento", destacou Nellerman.

O funcionário culpou a "extração ilegal de recursos naturais, minerais e madeira, sobretudo no leste da RDC, onde certas empresas exportam de duas a dez vezes mais que o autorizado por suas concessões oficiais".

"As milícias que operam no leste da RDC são os atores principais deste contrabando, cujos produtos são vendidos a empresas de Europa e Ásia", acrescentou. Este tráfico, que Nellerman estimou em 700 milhões de dólares anuais, reduz gradativamente o habitat natural do gorila e ameaça sua sobrevivência.

Ian Redmond, consultor do Programa sobre a Sobrevivência dos Grandes Símios (Grasp), dirigido pelo Pnuma e pela Unesco, considerou que "todas as espécies de gorilas estão ameaçadas, com exceção do gorila da montanha" (que vive entre Ruanda, RDC e Uganda).

"O tráfico de carne é uma das causas (...), mas ele só representa de um a dois por cento do mercado", destacou, explicando que os filhotes de gorila são encomendados por colecionadores do mundo inteiro e que a espécie é vítima colateral dos caçadores ilegais de rinocerontes e elefantes, cujo alvo são os chifres e o marfim.

Finalmente, as espécies tão próximas ao homem também ficam expostas a epidemias, com a febre hemorrágica Ebola.

A soma de ameaças levou o Pnuma a pedir o apoio da Interpol "para que nos ajude a investigar e processar na Justiça as empresas cúmplices destes delitos", disse Nellerman.

http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5itAxoBF00ekNH80Yjn21Qi-g8xOQ

terça-feira, 23 de março de 2010

Defensores dos animais protestam contra programa de Tyson na TV

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
23-Mar-2010

Do UOL Esporte
Em São Paulo

Mike Tyson, carrega livros sobre pombos em foto datada de 2004
Mike Tyson, carrega livros sobre pombos em foto datada de 2004
O ex-pugilista Mike Tyson está envolvido em uma nova polêmica, desta vez bem longe das lutas e ringues. O norte-americano ganhou um reality show de TV, mas caiu nas críticas dos defensores dos animais, que devem tentar impedir o programa de ir ao ar.

Na última semana foi anunciada a criação do programa “Taking on Tyson”, que mostrará o ex-campeão dos pesos pesados criando pombos e colocando-os para competir.

A Peta, uma das maiores entidades de defesa dos animais, é contra este tipo de uso dos pombos, alegando maus tratos. “Este esporte é cruel. Os pássaros acabam machucados ou ficam tão exaustos que terminam impossibilitados de voar”, afirmou Jeffrey Kerr, segundo a imprensa norte-americana.

Kerr ainda lembrou que as corridas de pombos muitas vezes são ligadas a apostas.

Representantes do Animal Planet, canal que transmitirá o reality show de Mike Tyson, defenderam o programa: “Nunca houve planos para fomentar apostas na corrida de pombos. Os pássaros serão respeitados por seus donos, incluindo o Sr. Tyson”.

O objetivo do programa é mostrar todas as etapas de preparação dos pombos até que Tyson coloque seus pássaros para a disputa contra “profissionais”.

O ex-pugilista tem um histórico de longa data com este tipo de animais, sempre afirmando ser um amante de pombos. Em seu documentário “Tyson”, ele afirma que sua primeira briga se deu justamente em uma confusão relacionada às aves que criava.

http://esporte.uol.com.br/lutas/boxe/ultimas-noticias/2010/03/23/defensores-dos-animais-protestam-contra-programa-de-tyson-na-tv.jhtm