RIO - Um "apagão do bem" deixou às escuras o Aterro do Flamengo e a orla de Copacabana ao Arpoador, atingindo ainda o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar, a Igreja da Penha, o Monumento dos Pracinhas, o Jockey Club Brasileiro e outros 812 monumentos em 4 mil cidades de 120 países que participaram do movimento "A Hora do Planeta". A ação, que durou uma hora - entre 20h30 e 21h30 - , é um alerta idealizado pela rede mundial WWF sobre o aquecimento global. No Rio, sede do evento no país, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e o prefeito Eduardo Paes desligaram o interruptor simbólico das luzes do Rio.
Veja imagens da Hora do Planeta no Rio e no mundo
- Esse é um apagão do bem, que vai iluminar a consciência em relação à importância do cuidado com o meio ambiente. Um gesto que pode parecer pequeno, mas que repetido mundo afora tem um efeito muito bom para a população - disse Minc no Centro de Visitantes do Jardim Botânico, onde participou do ato com o prefeito.
Um grande telão instalado no local mostrava imagens de cidades que aderiram à inicialmente, como Paris e Lisboa. Os cariocas também abraçaram a ideia promovendo uma vigília com velas na Lagoa. Em todo o Brasil, 72 cidades de 20 estados apoiaram a causa.
Assim como Minc, Paes destacou que a adesão demonstra uma preocupação das autoridades e da sociedade com a questão ambiental. E quis dar uma prova dessa atenção: durante discurso, ele anunciou que fechará, até o fim do ano, o aterro sanitário de Gramacho, já saturado. Paes ainda antecipou uma solução ecologicamente correta: um centro de tratamento de resíduos.
- Quero antecipar que no fim do ano eu e o Minc vamos até o aterro sanitário de Gramacho, que vai ser fechado. Vamos colocar um cadeado na porta para acabar com o que é um crime ambiental, que se repete há muitos anos. As licitações de um centro para tratar o lixo do Rio já foram concluídas - garantiu o prefeito.
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