Ainda consternadas, as entidades integrantes da Associação Joinvilense das Entidades Protetoras dos Animais (Ajepa) vêm mui respeitosamente declarar seu repúdio ao ato violento dos organizadores e participantes das puxadas de cavalos em Pomerode, da qual saíram gravemente feridos vários manifestantes.
O comportamento bárbaro e primitivo dos organizadores e participantes das puxadas de cavalos é moral e eticamente condenável. É inaceitável numa sociedade livre e democrática que manifestantes pacíficos tenham seus direitos à liberdade de expressão cerceados por agressores covardes.
Aos nossos legisladores e juristas que acreditam que agressões a animais são crimes de menor teor ofensivo fica o nosso alerta: agressores são agressores. Escolhem suas vítimas pela sua fraqueza. Naquele domingo, foram dóceis cavalos e frágeis mulheres. Há algum tempo, foram cães enterrados vivos.
Lamentamos a presença de crianças neste tipo de atividades que fomentam o sadismo e a crueldade. Educam indivíduos para a violência. Perpetuam a mediocridade.
Ressaltamos nossa profunda tristeza pelo sofrimento dos nossos irmãos animais que penam nas mãos dos humanos. Trazemos a público também nossos profundos sentimentos de solidariedade e apreço aos irmãos na causa pelo fim do sofrimento animal.
Pautada na ética, na moral, na não-violência, no respeito, na solidariedade, na sustentabilidade, na preservação da natureza, na união e na valorização da vida, a Ajepa apoia e promove ações que buscam melhorar as relações dos humanos entre si e destes com as demais espécies. Procura sensibilizar e educar as crianças para uma nova consciência, para um novo paradigma, para uma sociedade consolidada no respeito a todas as formas de vida.
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