Ding Liguo, deputado chinês à Assembléia Popular Nacional, pediu hoje a proibição do comércio de barbatanas de tubarão, utilizadas para preparar sopas, prato considerado símbolo de saúde e prestígio em regiões da Ásia.
Durante uma mesa redonda da atual sessão parlamentar, indicou que as campanhas publicitárias contra seu consumo têm um impacto limitado e só uma medida legislativa pode deter o sacrifício do animal, com populações ameaçadas.
Explicou que esse tipo de comércio, além de gerar enormes ganhos, anima à pesca excessiva e à prática da remoção das barbatanas de tubarão, consistente em cortar as barbatanas e atirar o tubarão ainda vivo nas águas, o que ocasiona uma morte lenta e cruel.
Umas 30 espécies estão perto da extinção, disse Ding, citado por jornais, ao precisar que a China, incluídos Taiwan e Hong Kong, figuram entre os principais mercados desse produto.
Segundo jornais especializados, a cada ano os tubarões atacam de 50 a 70 pessoas e matam de cinco a 15, enquanto, de 20 a 100 milhões destes animais morrem anualmente pelas causas explicadas.
Contrário à crença popular, a maioria não são violentos para o homem e sim ágeis predadores por natureza de peixes, focas, tartarugas, aves, caranguejos e grande variedade de criaturas marinhas.
Cientistas asseguram que com muita freqüência nos encontros com humanos, os chamados donos do mar mais bem se afastam, enquanto a agressão do homem para eles se considera uma das mais implacável.
aab / mv / tjv
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