A divulgação de uma série de fotografias de animais mortos no Knowsley Safari Park, em Merseyside, na Inglaterra, está chocando o mundo. A denúncia foi feita por Penny Boyd, que era a fotógrafa oficial do zoo. Segundo ela, que viveu por 10 anos no parque, os tratadores dos animais estariam provocando a morte de alguns deles, com o uso de armas de fogo — os funcionários do parque têm porte de arma, mas estariam usando-as sem necessidade.
“Uma manhã ouvi o som de tiros e logo vi um antílope que eu conhecia há anos sendo morto”, afirmou Penny ao jornal The Sun. Essa foi apenas uma das situações vivenciadas pela fotógrafa no zoo que a levaram a relatar o problema às autoridades locais. As imagens entregues por Penny às autoridades incluem também babuínos e cervos assassinados, cujas carcaças teriam sido deixadas apodrecendo juntamente com lixo comum.
Em resposta à denúncia, os mantenedores do zoo defendem que os animais mostrados nas fotos morreram de causas naturais, em lutas entre eles ou foram sacrificados por estarem machucados. “Em um parque com quase 800 animais, a morte de alguns deles é inevitável”, afirma David Ross, gerente-geral do zoo.
A polícia local foi chamada e, numa investigação inicial, não encontrou indícios de procedimentos ilegais. Apesar disso, recomendou a construção de um recinto apropriado para o descarte de carcaças de animais e a criação de um relatório diário sobre o uso de armas.
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