Ativistas contra o uso de amimais em laboratório promoveram, por volta das 17h40min desta sexta-feira, uma manifestação em frente ao Terminal Integrado do Centro (Ticen), na Capital.
O grupo se opõe à compra de produtos testados em animais e à prática da vivissecção — experimentação em laboratório — nas instituições de ensino da Grande Florianópolis, como a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade do Vale do Itajaí (Univali).
A idealizadora do encontro, a empresária Sabine Fontana, está há dois anos engajada na causa. Com a distribuição de panfletos e a ajuda da internet, para divulgação em sites e fóruns online, ela reuniu voluntários de organizações não-governamentais (ONGs) que trabalham em defesa dos animais.
Estavam presentes na manifestação representantes da É o bicho!, Oba Floripa, Adote um orelhudo e Sociedade Vegetariana Brasileira(SVB). Além de orientar os pedestres sobre o assunto, o grupo conseguiu assinaturas para um abaixo-assinado que será encaminhado ao Ministério Público.
O objetivo é pressionar as universidades a adotarem métodos alternativos à experimentação animal. Segundo os manifestantes, instituições norte-americanas, inglesas e alemãs já usam uma metodologia que substitui a vivissecção.
Os ativistas alegam que o método ainda usado por aqui não tem valor científico, uma vez que cada espécie é diferente — seja metabolicamente ou por outros parâmetros fisiológicos. Eles explicam que qualquer experimento realizado em um animal é obrigado a ser repetido no homem.
Fonte: Diário Catarinense
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