Associated Press
Centenas de monges budistas sul-coreanos ofereceram preces nesta quarta-feira para 1,98 milhão de vacas, porcos e outros animais sacrificados para tentar conter a pior epidemia de febre aftosa no país.
Os budistas enfrentaram temperaturas abaixo de zero para realizar o ritual no Templo Jogye, sede da Ordem Jogye, maior seita budista da Coreia do Sul.
Alguns monges ajoelharam na grama, diante de fotos de animais, e ofereceram crisântemos --um tradicional símbolo de luto no país. Eles ajoelharam ainda diante de duas estátuas douradas de Buda e queimaram incensos pelos animais.
A Coreia do Sul ordenou o sacrifício cabeças de gado, entre vacas, porcos e cabras em 4.155 fazendas desde que detectou o primeiro surto, em 29 de novembro. A doença se estendeu para cinco províncias do país.
A Coreia do Sul sofreu uma epidemia de febre aftosa há dez anos. A doença voltou a ser registrada no ano de 2002 e no início de 2010, antes do surto de novembro.
Calcula-se que a febre aftosa possa causar danos na pecuária sul-coreana de ao menos 1,5 trilhão de wons (1 bilhão de euros), segundo a agência do país Yonhap.
A luta contra a febre aftosa na Coreia do Sul coincide com o surgimento de 26 casos de gripe aviária no leste e sudoeste do país, lugares em que, desde dezembro, foram sacrificados 3,57 milhões de frangos e patos, indicou a agência sul-coreana.
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