Biólogo do Ceclimar alerta para o aumento do número de mortes do animal no litoral gaúcho
Uma tartaruga foi encontrada na tarde desta quarta-feira, próxima à guarita 101, em Rainha do Mar. Veranistas localizaram o animal e comunicaram o fato às autoridades. A prefeitura de Xangri-Lá avisou o Batalhão Ambiental, que recomendou que a tartaruga fosse deixada no local onde havia sido encontrada.O biólogo Maurício Tavares, coordenador do Centro de Reabilitação do Ceclimar, afirmou que não foi informado sobre este caso, mas que, somente hoje, foi avisado de pelo menos outros quatro aparecimentos de tartarugas nas praias de Torres, Arroio do Sal e Capão da Canoa. Segundo ele, os animais que vêm aparecendo cada vez mais nas areias gaúchas normalmente são tartarugas verdes. A espécie está de passagem pelo litoral do RS e acaba ingerindo lixo.
– A tartaruga verde nasce onívora, porém, posteriormente, passa para uma fase de alimentação exclusivamente herbívora. Quando está nesta transição, ela acaba confundido plástico com algas, disse Marcelo.
Ao ingerir lixo, o animal fica debilitado e acaba saindo do mar. A recomendação do especialista é que as pessoas avisem as autoridades, mas deixem-o onde foi encontrado.
– Não pode tentar colocar a tartaruga, ou qualquer outro animal, de volta para a água. Também não se deve tentar alimentá-lo. Apenas reportar aos órgãos ambientais que as rotinas serão cumpridas, destaca o biólogo.
Marcelo alerta ainda para o crescimento no número de aparecimento de tartarugas nas praias gaúchas. A grande maioria acaba morrendo por haver ingerido lixo.
– Abrimos todas as tartarugas que morrem e em todas encontramos plástico ou outros itens. É difícil salvar um animal que está com o sistema digestivo tomado por lixo, afirma.
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