Promotor convoca presidente da escola de samba paulistana, que planeja levar à passarela onça parda, jaguatirica e aves
Carolina Freitas
A Promotoria de Justiça do Meio Ambiente de São Paulo abriu nesta terça-feira inquérito civil para investigar a escola de samba Tom Maior. A agremiação pretende levar para a avenida animais silvestres, como jaguatirica, onça parda e aves. Segundo disse o carnavalesco Chico Spinoza a VEJA, o objetivo é lançar um alerta pela preservação ambiental. Para ambientalistas, a agitação e o barulho no Sambódromo causam estresse aos animais, o que, pela lei, é considerado maus-tratos.
A investigação está a cargo do promotor José Ismael Lutt. Ele convocou o presidente da Tom Maior, Marko Antonio da Silva, para prestar explicações formais no dia 2 de março. O promotor tentará firmar um acordo para que a escola de samba não exiba os animais. Se não conseguir, apresentará denúncia à Justiça.
O Ministério Público passou a investigar a escola depois de receber uma representação de advogados de São Paulo. A Tom Maior informou que Marko Antonio recebeu a convocação do MP e pretende comparecer à reunião.
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