quinta-feira, 3 de março de 2011

Aracaju/SE: Maus tratos a animais à venda no mercado serão investigados pela polícia

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
03-Mar-2011

Uma inspeção foi realizada nesta quarta-feira, 3, nas lojas do mercado central e segundo o delegado já se pode constatar algumas irregularidades

Laudo do Ibama sobre situação dos animais será entregue em oito dias
Laudo do Ibama sobre situação dos animais será entregue em oito dias
O acondicionamento de animais no Mercado Municipal de Aracaju é tema de investigação de polícia. Após receber inúmeras reclamações, inclusive de turistas, o delegado da Delegacia de Proteção ao Consumidor e Meio Ambiente (Deprocoma), Paulo Márcio Ferreira, solicitou apoio ao Ibama para que seja produzido um laudo atestando as condições em que os bichos são comercializados.

Uma inspeção foi realizada nesta quarta-feira, 3, e segundo o delegado já se pode constatar algumas irregularidades. O laudo do Ibama fica pronto em oito dias.

”Nós recebemos denúncias de que o comércio de animais no mercado é bastante irregular e contempla maus tratos aos animais. Recebemos inclusive e-mails de turistas que estiveram visitando nossa cidade. Eu fui até o local e comprovei, mas não sou técnico e requisitei ao Ibama que me ajudasse com o fornecimento de técnicos para ir ao local assim como eles fizeram em outras épocas”, informa.

Segundo o delegado do meio ambiente os cães são os animais mais expostos. “Fomos até lá ontem, inspecionamos e o Ibama produzirá um laudo dentro de oito dias. A princípio não temos dúvida dos maus tratos, como a exposição dos animais ao sol e a superlotação. A situação mais difícil é a dos cães que ficam em gaiolas e ficam lá durante o tempo em que durar o período de venda. Eles ficam sem uma superfície plana, com os pés nas grades. No caso do Antônio Franco, o agravante é que existe um bar que oferece shows musicais e os animais ficam submetidos ao stress”, relata.

Já pelo lado dos comerciantes foi dito ao delegado de polícia que existe uma médica veterinária para aplicar vacina nos animais e que ela visitava regularmente as lojas especializadas. “Já ouvi os comerciantes, vou ouvir a veterinária e o representante da administração dos mercados. Vou instaurar um procedimento e um dos comerciantes que tinha 22 cães se comprometeu a tomar medidas que resolvam a situação desses animais”, finaliza.

Por Bruno Antunes

http://www.infonet.com.br/noticias/ler.asp?id=110501&titulo=cidade

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