Theo morreu pouco depois de seu treinador ser ferido mortalmente durante uma patrulha na província de Helmand.
Cinzas do cão voltarão à Grã-Bretanha com o corpo de Tasker
Um cão farejador que morreu servindo o Exército britânico no Afeganistão terá seus restos "repatriados" para a Grã-Bretanha junto com o corpo do seu "parceiro", um cabo que também foi morto durante um tiroteio no conflito afegão.
Theo, um springer spaniel de 22 meses, trabalhava identificando explosivos para as tropas britânicas e era considerado tão eficiente que teve suas funções estendidas durante a guerra.
Ele trabalhava sob a responsabilidade do cabo escocês Liam Tasker, do vilarejo de Kirkcaldy, próximo de Edimburgo.
O cabo de 26 anos foi morto na terça-feira durante uma troca de tiros com o Talebã quando patrulhava uma área na província de Helmand, uma das mais problemáticas do país. Theo morreu de um ataque cardíaco pouco depois.
O governo britânico informou que os restos do animal serão transportadas de volta para a Grã-Bretanha junto com o corpo do soldado ao lado de quem morreu trabalhando.
Um porta-voz do Ministério da Defesa disse que, tecnicamente, cães que morrem durante sua função no Exército não são repatriados, "mas ambos retornarão para o Reino Unido no mesmo dia e no mesmo avião".
O animal havia sido elogiado recentemente pelo Ministério por ter descoberto 14 vezes bombas e armas escondidas em apenas cinco meses - um recorde para um cão farejador.
Animal foi elogiado pelo seu treinador por trabalho competente
"Ele nunca se cansa. Mal pode esperar para sair e não para por nada", disse Tasker sobre o seu parceiro canino no mês passado.
O cabo foi o 358º militar britânico a morrer no conflito do Afeganistão desde o início da guerra, em 2001.
Seis cães foram mortos durante missões britânicas no Iraque e Afeganistão desde 2001.
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