O candidato presidencial Defensor Moura afirmou hoje ter “a certeza” que levará até ao final a sua candidatura a Belém, que exprime a “movimentação da sociedade civil”.
“Tenho a certeza que vou chegar ao fim e vão-me conhecer melhor à medida que for avançando a campanha”, disse, após a entrega no Tribunal Constitucional (TC) de 9.260 assinaturas que formalizam a candidatura à Presidência da República.
Defensor Moura, que se fez transportar para o TC num “mini bus” repleto de apoiantes, antecedido por um carro de campanha com altifalantes, considerou que a formalização da candidatura “demonstra que também há vida para além dos aparelhos partidários e dos lóbis de interesses”.
“A sociedade civil quis afirmar esta intervenção independente e eu fico muito satisfeito por ser o intérprete dessa manifestação, disse.
Ladeado pelo mandatário nacional de candidatura, o bastonário da ordem dos médicos, Pedro Nunes, Defensor Moura explicou que após a recolha das assinaturas necessárias para a formalização da candidatura, a candidatura entra agora numa “segunda etapa” para “angariar os meios financeiros necessários para concretizar uma campanha digna”.
De resto, o candidato reiterou que a sua candidatura tem como mote a “luta contra a resignação”, apresentando como desígnios propostas como a “reforma administrativa, a regionalização, a luta contra os cancros da democracia que estão na base do atraso no desenvolvimento e na descredibilidade do aparelho do Estado”.
E mais um: “Um aspeto importante da minha candidatura é a luta pelos direitos dos animais, que eu próprio tive a oportunidade de interpretar”, vincou. (grifo T.A.)
Defensor Moura criticou ainda o ainda Presidente da República, Cavaco Silva, por invocar a sua experiência como mais-valia da sua candidatura.
“Essa experiência profissional não tem valido muito aos portugueses (…) se ele tem essa experiência e essa competência já o devia ter feito”, considerou.
Defensor Moura é o segundo candidato presidencial a formalizar a entrega de assinaturas junto do TC, depois do candidato do PCP, Francisco Lopes, o ter feito hoje de manhã. O número de mínimo de assinaturas exigidas para uma candidatura a Belém é 7.500.
Diário Digital / Lusa
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