AE-AP - Agência Estado
Ativistas de direitos dos animais gritavam "assassino" quando o subchefe dos bombeiros do Condado de Los Angeles, Glynn Johnson, de 55 anos, foi condenado a 90 dias de prisão por bater em um cão com uma pedra tão severamente que o animal teve que ser sacrificado.
Em uma corte em Riverside, cheia de ativistas, um juiz também determinou que Johnson realize 400 horas de trabalhos comunitários trabalhando com cachorros, faça cursos de controle de raiva e pague as contas de veterinário.
Johnson foi condenado em janeiro por crueldade contra os animais utilizando uma arma mortal - uma pedra de mais de 5 quilos - em um ataque, em 2008, em que bateu com a pedra repetidamente na cabeça de um pastor alemão de seis meses chamada Karley, que teve de ser sacrificada.
O bombeiro aposentado disse que usou a pedra para se livrar do ataque do cachorro mas testemunhas disseram que ele atacou o cão sem nenhuma razão. Ele pediu desculpas aos donos do cachorro mas disse que ia apelar da sentença. Jeff e Shelley Toole, os proprietários de Karley, disseram no julgamento que Johnson arruinou suas vidas e que ele deveria pegar a sentença máxima. "Se Karley tivesse feito isto para você, sua punição seria a morte", disse Jeff Toole, dirigindo-se a Johnson.
Apesar da gravidade do crime, o juiz J. Thompson Hanks disse que considerou o fato de Johnson não ter uma ficha criminal e os serviços prestados a comunidade como bombeiro ao dar a sentença mais leve.
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