Aylons Hazzud
Robogator parece o nome de um filme de terror de última qualidade, e isto é quase verdade se você for um rato de laboratório. O cinematográfico nome foi dado por pesquisadores da Universidade de Washington a um robô de Lego projetado especificamente para assustar ratos, afim de compreender melhor o mecanismo de medo nos animais e, possivelmente, em seres humanos.
Geralmente as pesquisas associados a medo em animais usam de mecanismos análogos “criados por Pavlov”, nos quais o um sinal como uma sineta ou uma luz é emitido antes de um choque aplicado diversas vezes. Depois de repetida algumas vezes, o animal associa a luz ou sineta ao choque, e “se assusta” com a simples presença do sinal. Este método indireto, porém, tem diversas limitações que o Robogator tenta contornar usando uma abordagem mais realista.
O robô foi criado a partir de um kit Mindstorms da Lego e emula uma ameaça familiar a ratos com sua mandíbula cheia de dentes projetados. O rato é então solto em uma gaiola em que há um “ninho” seguro e um alimento que é colocado em distãncias diferentes a cada vez. Naturalmente a presença do assustador robô faz as cobaias buscarem menos o alimento, até que suas amídalas (as que ficam no cérebro, não as da garganta) sejam lesionadas. Neste caso, os ratos perdem o medo e se arriscam muito mais em busca do alimento. Ao hiperestimular as amídalas, o contrário acontece e os ratos praticamente não saem em busca de alimento.
O resultado da pesquisa está longe de ser revolucionário, pois já é sabido há muito tempo que as amídalas exercem um importante papel na sensação de medo em humanos e animais.
Nota T.A. - Além da pesquisa não trazer qualquer novidade, ou seja é um experimento que maltrata animais e que se repete sem qualquer "interesse cientifico".
Além do mais, o que você faria se estivesse com muita fome e toda vez que tentasse alcançar um prato de comida jogassem uma escavadeira sobre você? Chamam isso de ciência.....
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