Carla Guedes
Para a médica veterinária Marilda Fonseca de Oliveira, gerente de Controle de Zoonoses da Secretaria da Saúde, a criação sadia de animais domésticos tem de obedecer às cinco liberdades: ele estar livre de fome e sede; livre de dor, ferimentos e doenças; livre de medo e estresse; livre de desconforto e livre para expressar o comportamento natural.
Segundo ela, geralmente, quem abriga muitos animais, sem espaço e condição adequados, não consegue respeitar o bem-estar animal. “Não há como oferecer tratamento veterinário e alimentação adequados. O animal é recriminado até ao latir para não incomodar os vizinhos. Muitas vezes, são mantidos dentro de casa, com janelas fechadas, tornando o ambiente insalubre. Nenhum animal pode estar bem em uma situação dessas”.
Quando o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) visita as residências onde pessoas mantêm 20 e até 60 animais, a orientação é que limpe bem a casa e que consiga espaço adequado para a criação. O CCZ não pode entrar na casa e recolher os bichos. A retirada é feita somente com ordem judicial. “Essas pessoas não atuam de forma saudável”, considera Marilda. “Elas precisam saber até onde vão as ações de proteção que dão frutos positivos”.
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