Carlos Alberto Teixeira
RIO - Até o início da tarde deste sábado, a Comlurb removeu 35,6 toneladas de peixes mortos da Lagoa Rodrigo de Freitas. O trabalho, iniciado na manhã de sexta-feira, vai prosseguir até a tarde. A coleta continuou durante a madrugada. Segundo o biólogo Mario Moscatelli, que está no local, a quantidade pode ser ainda maior, já que os peixes continuam morrendo. Corvinas, sardinhas e tilápias estão sendo recolhidos. Os garis encontraram um robalo de oito quilos entre os peixes mortos. O problema começou na manhã de sexta-feira .
(Veja imagens da retirada dos peixes da Lagoa em fotos e vídeo )
Até o início da noite de sexta, foram retiradas 12,5 toneladas. De acordo com a secretária estadual do Meio Ambiente, Marilene Ramos, a mortandade pode ter sido causada pela mudança brusca de temperatura e pela proliferação de uma alga , cuja espécie ainda não foi definida.
Marilene Ramos também descartou a ligação entre a poluição na Praia do Leblon, que foi invadida por esgoto no início desta semana, e o problema ocorrido na Lagoa. Segundo Fátima Soares, gerente de qualidade de água da secretaria de Meio Ambiente, na segunda-feira, o nível da alga que pode ter causado a mortandade estava em 400 mil e que, nesta sexta-feira, subiu para 1,8 milhão.
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